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20-63
políticos desempenham -
papéis necessária para
administrativo público, c o m capacidade
Um aparato resultam
infomacionais e implementar as decisões que
fornecer inpus deliberação a (ver
central para possibilitar
é u m elemento
desse processo,
Lambém Heller, 2001;
Evans, 1995, 1996).2
uma das mais importantes
conscqüências das
De modo contrário,
é "suspender" as barreiras quanto à transparência
instituições deliberativas
final do aparato estatal. Dada a extensão que a ques-
e à responsabilidade
essa é uma
assume no Sul, como problema intratável,
tão da comupção
deliberativo.2
questão particularmente valiosa do processo
Os cfeitos de instituigões deliberativas na eficiência da administração
pública são obviamente relacionacdos ao seu inmpacto no fornecimento de
bens coletivos. Os processo deliberativos dão aos cidadãos acesso a um
27 Essesenperimentcs lambém conioburana prupusicãooinilade Hischman (1961, p 65-311de que us próprcs etercicias
envolidusna participaçu pibica podem a r em si mesmua satisulúns
28Nstems de Fungerihtinopreks, p 25), cada um dus Ca-us analisudous "arela o pokr e s truss do esado
eliterak eà ptiipo prprria
29 Assim cun ajuuam lkJar oma umpçä, s instituigücs deliberativAS prkenm canalizar Cunlsts de maneira a evitar
a
na corrupção e na
violência também devem ajudar. Ob-
prazo. Reduções
deliberativas produzem muitas das característi-
jetivamente, as instituições
"bom clima de investimento". A ques-
cas comumente associadas com o
31 A análise comparaliva ue Culdfrark t2001) de casus inais uw nenas bern sucedidus e deliteraxlu en nvel inunicpal
tarbem sugere quelidenesde partiks 1so assuciadus cum odeenwuhinento deliberabvw podern estar entre seus uponentes
mais implacáveis e eficientes.
3Heller t19, p. 234-35) observa que, em 1997, uma das pgrar:des revistas de negócios cla lndia classificou Kerala entre os
melhores 15% de wdks os estads indiaros ein enias de
"vntee oto nnedkdes otjetnas de ntisestntura iiae sonial. nãu
cde-obre, po1emo. e icenthos liscas. Na nessna pesquisa, a avallação subjetiva de imvestikres potericiab classlikou» Kerala
ente os ültimos 155%.
Ssxiok gias. Prsto Alegre, ano 5. p" . jaun/jun 20ni, p. 20-61
Institucional
Além da Monocultura
do desenvolvimento deliberativo é apenas
Explorar as possibilidades
se tirar vantagem
das novas idéias teóricas
de
uma parcela do esforço geral decorrer dos últimos 25
desenvohvimento no
invadiram a teoria do
que desenvolvimento,
especialmente se lida conjunta-
teoria do se
anos. A nova
fornece boas razões para
institucionalismo do Norte,
novo
mente com o
Sncinlogias, Ptn Alegre, ano 5, n 9, janvjun 200 t.p 20-61
um papel
acreditar que instituições básicas de governança desempenham
mais imaginat
essencial no fomento ao desenvolvimento. Scm propostas
das instituições fundamcntais de
vas para a melhoria de qualidade
da
governança, o provavelmente continuar . O enfoque
desapontamento
da proposta cdo desenvolvimen
capacidade de Sen impele-nos na direção desenvolvimento
de
to deliberativo. Aexpansão analítica dos objetivos deliberativas tan-
torna as instituições
próprios do enfoque da capacidade como desenvolvimentistas
o retorno a
modelos mais simples seja uma tentação
para que um problema mais
institucionais muito simpliticadas são
Estrategias "monocultura
do papel do investimento. A
provável do que a negligência possibilidades de resolver problcmas
instilucional" não lem apenas poucas
tornar os emprésti-
também tem possibilidades de
locais de governança;
menos eficazes.
Mesmo as IFls admitiram que tentar im-
m o s financeiros
preocupar sem se com.o senti-
planejamentos importados
por modelos de
"propriedade" local é quixotesco. lIncorporaro processo de emprés-
dode
timo institucional em uma matriz global
de desenvolvimento deliberativo
deve levar a um sistema de empréstimo mais cuidadosamente selecionado
ea menor desperdicio de recursos en1 transferências fracassadas. Privilegi-
ar o desenvolvimento de capacidades locais para realizar escolhas torna a
relação entre escolhas locais e planejamentos globais mais complexa, mas
Seiale gas. Pta1n Alegre. and 5. n". janjun 20196, p 2n-G3
também realiza
ganhos de um crescente sentido de
melhor
exploração do conhecimcnto local c melhor"propriedade local",
ções locais existentes. ajuste com institui-
O
desenvolvimento deliberativo é apenas uma
da monocultura institucional, mas é uma maneira de se ir aléim
Casos maneira promissora. Nossos
empíricos reforçam outros dois
argumentos
estratégias deliberativas são intrinsecamente teóricos ao
sugerirem que as
que delas
participam satisfatórias para os cidadãos
oferta de bens enquanto melhoranm a
coletivos. Dados seus outros governança e aunmentam a
deliberativo deveria ser beneficios, o desenvolvimento
não considerado uma alternativa
produzisse crescimento de renda real atraente contanto
que
esperado a partir das estratégias significativamente
convencionais. pior do que o
crescimento de renda real Como os níveis médios
de
o esperados
desenvolvimento deliberativo será no Sul
diminuem, hipótese de que a
so das
possibilidades de
planejamento. Embora exame cuidado- o
se domínio,
empréslimo de idéias
scja uma boa
bem como em outros,
desenvolvimento
o sugestão nes-
alguma chance de êxito quando emerge da deliberativo só tem
Os argumentos dinâmica de politicas locais.
aqui expostos podem facilitar a
consideração local das es-
tratégias deliberativas em duas maneiras. Primeiro, os
ressados em adotar o desenvolvimento deliberativo agentes locais inte-
sibilidades de serem perturbados pelas asserções empodemas menos pos
ter
que teorias econô-
micas do desenvolvimento eniatizam as
conseqüências
antidesenvolvimentistas das instituiçöes deliberativas quando,
de fato, o
oposto é a verdade. Segundo, quando o "sistema do desenvolvimento"
cinlogas, PM-no Alegre, ana 5, n*, jan/jun 2013t, p 20-63
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