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Anthony Diego²
Luana Dias da Cunha³
José Manuel Nogueira Bazán³
Cícero Newton Lemos Felício Agostinho³
Maurício Silva Demétrio³
Claudio Vanucci Silva de Freitas³
1 DESCRIÇÃO DO CASO
A UBS José Curtis Bezerra recebeu uma paciente de 63 anos,
diagnosticada com hipertensão e obesidade. Sua visita foi motivada por dor
espontânea no elemento 26, que apresentava cárie extensa; posteriormente
recebendo o diagnóstico de pulpite irreversível. Após anamnese, foi anotado que
a senhora tomava um anti-hipertensivo antagonista dos receptores da
angiotensina, não tomando no dia do atendimento. A pressão também não foi
aferida no dia. O tratamento escolhido foi a exodontia do dente em questão,
utilizando, como solução anestésica, a mepivacaína 3% com vasoconstritor. O
cálculo do CD permitiu que 11 tubetes pudessem ser utilizados na paciente. No
trans cirúrgico, durante o rotacionamento do elemento dental, houve fratura da
raiz palatina, com dor relatada pela paciente. Em seguida, o doutor aplicou mais
anestesia, e a paciente apresentou visão turva, tontura e acabou desmaiando na
cadeira odontológica, ainda durante a cirurgia.
2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO
2.1 Descrição das possíveis decisões
Primeiramente, pode-se dizer que o cirurgião dentista do caso
cometeu o primeiro erro ao não aferir a pressão da paciente, já que havia sido
informado que ela apesentava hipertensão, e utilizar medicamentos para o
controle dela; o que deveria ser levado em consideração desde antes da cirurgia,
já que o efeito poderia interferir durante o procedimento.
Outrossim, o responsável pelo caso utilizou, como anestésico, a
mepivacaína com vasoconstritor. Tal anestésico tem efeito vasodilatador
reduzido, em comparação com os demais sais, sendo necessário a associação
de ambos apenas para controle sistêmico da paciente, podendo ser utilizado
outro anestésico associado a um vasoconstritor. Isso mostra a falta de