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Epístolas Gerais - 1

Introdução às Epístolas Gerais

Epístola: significa uma carta de qualquer espécie. Originalmente eram apenas uma forma de
comunicação escrita entre pessoas distantes entre si (quer de caráter pessoal e particular, quer
oficial). A epístola tornou-se uma forma importante de comunicação escrita cristã. Dos vinte sete
livros do NT vinte um são cartas.

Evangelhos
Atos
Epístolas de Paulo
Epístolas aos Hebreus
Epístolas gerais
Apocalipse

Cinco das epístolas são “católicas”, isto é, gerais ou universais, porque são dirigidas à igreja
universal. São cartas encíclicas, ou seja, não são endereçadas a igrejas ou pessoas individuais,
mas escritas coletivamente a todas as igrejas.

Tiago
1º Pedro
2º Pedro
1º João
2º João*
3º João*
Judas

*2ª e 3ª João foram consideradas como anexas a 1ª João e foram agrupadas juntamente com ela.
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Epístola de Tiago

A epístola de Tiago pertence à classificação de literatura bíblica denominada “literatura de


sabedoria”, a exemplo dos livros de Jó, Provérbios e Eclesiastes.

Características:

• Menos doutrinário e mais prático;


• Estudo oportuno para os dias de hoje;
• Traz os problemas da vida cotidiana;
• Traz aspectos e problemas sociais e as tarefas da religião dentro do contexto social;
• Um tom autoritário que condiz com a posição de primazia do autor.

AUTOR
O autor se identifica como “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo” (1:1).

Qual Tiago?

• Tiago, filho de Zebedeu (irmão de João) Mc. 1:19, 3:17 – At.12:1-2;


• Tiago, filho de Alfeu Mc. 3:18; 15:40 (o menor) Mt.27:56;
• Tiago, pai de Judas Lc. 6:16, At. 1:13;
• Tiago, irmão do Senhor Jesus Cristo. Gl 1:19; Mc.6:3 Mt13:55.

DATA
A carta foi escrita entre 44 d. C. (o começo da perseguição que se difundiu na diáspora) e 62 d.
C. (o ano da morte de Tiago).

O conteúdo da carta parece indicar uma forma primitiva de organização cristã na igreja e não
faz nenhuma menção da controvérsia levada ao Concilio de Jerusalém (At. 15), o que nos leva a
pensar que a carta tenha sido escrita antes de 49 d. C.

LEITORES
“às dozes tribos que se encontram na Dispersão...”.

Dispersão: (em grego, diáspora) pode denotar ou os judeus espalhados pelo mundo não judaico
(Jo. 7:35; 1Pe 1:1), ou aos lugares nos quais passaram eles a residir.

Doze tribos: usada pelos judeus como um sinônimo para expressar a unidade do povo escolhido
de Deus (Mt. 19:28; At. 26:7). Tiago usa para identificar cristãos judeus e excluir os gentios.
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PROPÓSITO
É o livro mais prático do Novo Testamento. O autor traz conselhos práticos e encoraja aqueles
que estavam sendo oprimidos.

Demonstrar que a fé no Senhor Jesus deve ser aplicada a todas as experiências e relações dos
discípulos cristãos. O que Tiago visa é fé em ação, daí sua ênfase marcante sobre o lugar das
obras na vida cristã. Parece que os judeus cristãos aos quais ele se dirige estavam em risco de
considerar sem importância esta manifestação pratica da fé.

ESTRUTURA E CONTEÚDO
Lugar em que foi escrita: Jerusalém.

I- Introdução – 1:1
II- Fé e provações – 1:2-27
III- Fé e sociabilidade – 2:1-13
IV- Fé e obras – 2:14-26
V- Fé e o domínio da língua – 3:1-12
VI- Fé e sabedoria – 3:13-18
VII- Fé e contendas – 4:1-17
VIII- Riquezas corrompidas – 5:1-6
IX- Recomenda-se paciência – 5:7-12
X- Fé e oração – 5:13-20
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EPÍSTOLAS DE PEDRO
I Pedro

AUTOR
O autor claramente se identifica na saudação (1:1) como "Pedro, apóstolo de Jesus Cristo", e
afirma (tanto direta como indiretamente) ter sido uma testemunha dos sofrimentos de Jesus
(1:8; 2:23, 24; 5:1).

O corpo da carta revela muitos ecos e reminiscências dos ensinos de Jesus:

I Pe. 2:12 Mt. 5:16;


I Pe. 2:13-17 Mt. 17:24-27
I Pe. 2:21 Mt. 10:38
I Pe. 3:14, 4:13 Mt. 5:10-12

Uma comparação de 1ª Pedro com os discursos de Pedro em Atos demonstra semelhanças de


pensamento e fraseologia:

I Ped. 1:10 e ss. At. 3:18,24


I Ped. 1:17 At. 10:34
I Ped. 1:20 e s., 3:21 At. 2:23 e s., 32 e s., 36;
I Ped. 4:14,16 At. 3:6,16, 4:10,12, 5:41, 10:31

As evidências externas em favor da genuinidade de I Pedro são tão antigas e tão fortes como as
de qualquer outro livro do Novo Testamento.

DATA
Pedro escreveu esta carta antes de sua morte (65-68 d.C).

A referência à "Babilônia", em I Pedro 5:13, é de importância para estabelecer tanto o local


quanto a data de escrita.

PROPÓSITO
Esta é essencialmente a epístola da esperança: esperança viva, fundada na ressurreição de Jesus
Cristo dentre os mortos. É portadora da certeza de uma herança gloriosa, descrita como
incorruptível, incontaminada e imarcescível.
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Pedro coloca estes pensamentos, acerca da viva esperança e da herança gloriosa, no princípio
de sua carta, para encorajar seus companheiros de fé com as consolações do evangelho, a fim
de que permaneçam firmes no dia da prova de fogo, suportando pacientemente seus
sofrimentos e triunfando sobre as perseguições, aflições e tentações.

ESTRUTURA E CONTEÚDO
Palavra-chave: Esperança

Lugar onde foi escrita: Roma

I. Saudação – 1:1-2
II. A grande Salvação – 1:3-12
III. As implicações da Salvação – 1:13-3:12
IV. Sofrimento: o disciplinamento do crente – 3:13-5:11
V. Conclusão – 5:12-14

II Pedro
AUTOR
Examinando as evidências internas de autoria encontramos:

• Em 1:1, o autor se denomina “Simão Pedro, servo e apostolo de Jesus Cristo”;


• Em 3:1, afirma que escreveu uma epístola àqueles a quem se está dirigindo agora;
• Em 1:16-18, declara que viu Jesus Cristo no monte da transfiguração;
• Mostra conhecer as epístolas de Paulo em 3:15 ss;
• Das citações que faz das Escrituras do Velho Testamento, deduzimos que se trata de um
Judeu;
• Já é velho e espera em breve morrer 1:13 ss;
• Conhece bem a condição espiritual dos seus leitores (1:4,12; 3:14,17) e tem intimidade
com eles, chamando-os de amados (3:1, 8,14,17).

DATA
Em 1:14 podemos ver que a epístola foi escrita não muito antes do martírio desse apostolo; a
data, pois, seria mais ou menos 66 ou 67 d. C. Não há certeza sobre o lugar de origem de 2 Pedro.
Roma é uma sugestão razoável, visto que Pedro se encontrava lá quando escreveu 1 Pedro. Além
disso, a tradição diz que ele foi martirizado nesta cidade sob o imperador Nero.
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PROPÓSITO
Está claro, a partir dos capítulos 2 e 3, que o propósito de 2 Pedro foi o de advertir os leitores
contra a heresia ocasionada pelos falsos mestres (gnosticismo).

As palavras para conhecer e conhecimento ocorrem dezesseis vezes nesta curta epístola, seis
das quais se referem ao conhecimento de Cristo (1:2, 3,8; 2:9,20; 3:18). Esse conhecimento está
espiritualmente baseado numa experiência crescente com Cristo (3:18) e não é meramente
acadêmico. Esse é o conhecimento verdadeiro — conhecimento salvífico (1:3). Os aspectos
positivos da fonte e evidências desse conhecimento salvífico são o tema do primeiro capítulo.

ESTRUTURA E CONTEÚDO
Palavra-chave: Conhecimento.
Lugar onde foi escrita: Roma.
I. Saudação (1:1-2)
II. Conhecimento salvador (1:3-21)
III. O conhecimento falso (2:1-22)
IV. Proclamar a vinda do senhor jesus cristo (3:1-18)

COMPARAÇÃO COM A EPÍSTOLA DE JUDAS


Muito de II Pedro (2:1-3:3) é impressionantemente semelhante a Judas 3-18. Muitas das mesmas
palavras, expressões e ideias ocorrem em paralelo nas duas epístolas:

2 Pedro Judas
2:1-3 4
2:5 5
2:4,6 6,7
2:10,11 8,9
2:15,16 11,12
2:17 12,13
2:18 16
3:2 17
3:3 18

RELAÇAO ENTRE JUDAS E 2 PEDRO


Teorias:
1) II Pedro utilizou Judas;
2) Judas utilizou II Pedro;
3) Uma fonte comum;
4) Conclusão.
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Epístola de Judas

AUTOR
O autor se identifica como “Judas, servo de Jesus Cristo”. O nome Judas era muito comum entre
os judeus do século I, e pelo menos oito pessoas são mencionadas com este nome no Novo
Testamento, por isso é impossível identificar o autor com base exclusiva em seu nome.

A melhor pista para sabermos a sua identidade é a descrição “irmão de Tiago”. O único Tiago
conhecido na igreja primitiva a ponto de poder ser mencionado desta maneira incondicional é
Tiago, o destacado líder da igreja (At. 12:17; 15:13), autor da epístola que tem o seu nome e
meio-irmão de Jesus (Mt.13:55; Mc. 6:3; Gl.1:19) que, assim como os seus outros irmãos, não
creu em Jesus senão após a sua ressurreição (Mc.3:21,31; Jo. 7:5; At. 1:14,15).

DATA
Um fator determinante na datação desta carta é sua relação com 2 Pedro. Se, como nós
concluímos, Pedro escreveu 2 Pedro, e se Pedro utilizou esta epístola (o que não foi
determinado), então esta Epístola de Judas teria sido escrita antes ou por volta da época de 2
Pedro (65-68 d.C).

Contudo, se Judas fez uso de 2 Pedro (o que é mais provável), a data poderia ser qualquer ocasião
após II Pedro e antes da morte de Judas. Como não há nenhuma tradição acerca da morte de
Judas, a data é indeterminada.

Talvez o melhor que se pode dizer acerca da data é que ela foi escrita por volta de 70 d.C.

A UTILIZAÇÃO DE LIVROS APÓCRIFOS


De todos os livros do Novo Testamento, Judas e o único que cita livros apócrifos. Ha uma citação
direta do livro de Enoque (v. 14 e 15) e da Assunção de Moises (v.9).

A inclusão de tais citações no Canon inspirado, como ilustração ou como um apelo a sabedoria
popular não significa que os documentos apócrifos ou extrabíblicos em si fossem inspirados,
nem que tudo o que está contido neles é aprovado pela Bíblia. É o uso da citação especifica que
é inspirado, e não a fonte dessa citação.

Não há nenhuma implicação de que Judas atribuiu autoridade a esses livros. Tampouco ele os
chama de Escritura, Profetas ou Pais.
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PROPÓSITO
A partir de Judas 3 está claro que o autor começou a escrever sobre um tema diferente, mas
uma situação perigosa despertou sua atenção e fez com que ele se voltasse para uma questão
mais urgente, na defesa da fé. O propósito foi inteiramente prático: advertir contra a heresia,
que surgira de repente e impressionar os leitores com a seriedade desta ameaça.

Há muito pouca teologia e Judas considerou sua carta uma exortação (v.3). Seu propósito não
foi tanto condenar, mas advertir. A natureza da heresia e as características dos falsos mestres já
foram apresentadas acima, na seção sobre 2 Pedro.

ESTRUTURA E CONTEÚDO
Saudação (v. 1,2)
Introdução (v. 3,4)
I — O dever (v. 3)
II — O perigo (v.4)
Denúncia dos falsos mestres (v.5-16)
I — A destruição dos falsos mestres (V: 5-7)
II — A denúncia dos falsos mestres (v. 8-11)
III — A descrição dos falsos mestres (v. 12-16)
Exortação (v. 17-23)
I — Advertência apostólica (v. 17-19)
II — O dever pessoal (v. 20,21)
III — O dever de uns para com os outros (v. 22,23)
Doxologia (v. 24,25)
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EPÍSTOLAS DE JOÃO

Cinco livros do Novo Testamento são atribuídos ao apostolo João: O Evangelho de João, o
Apocalipse e as três chamadas epístolas de João. Estes cinco livros, conhecidos como a literatura
Joanina, contém os três tipos de literatura encontrada no Novo Testamento: histórica, epistolar
e apocalíptica. As três epístolas estão incluídas no grupo de escritos neotestamentários
denominados Epístolas Gerais. Essa classificação pode ter sido útil para separar e identificar os
vários livros do Canon, mas as três epístolas, na realidade, não incidem na categoria de gerais
ou universais (católicas). A primeira não tem a característica costumeira de uma carta
(identificação introdutória do autor e receptores, encerramento com despedida) e a segunda e
a terceira são breves, pessoais e dirigidas a leitores específicos. As três epístolas são fortemente
reminiscentes do Evangelho de João e, como este, nunca cessaram de fazer arder os corações
dos cristãos com o tema central do amor. Como o quarto Evangelho, elas são de estrutura
simples, mas de pensamento profundo. A teologia e o pensamento dessas epístolas tornam-nas
importantes no estudo do Novo Testamento e mostram as ameaças de heresia e do abuso de
autoridade, como o fazem poucos outros livros do Novo Testamento.

AS RELAÇÕES DOS ESCRITOS JOANINOS

• Relação Entre as Três Epístolas;


• Relações com o quarto evangelho.

AUTOR
Apóstolo João, o "discípulo a quem Jesus amava", filho de Zebedeu e irmão de Tiago, escreveu
o Evangelho atribuído ao seu nome. O testemunho dos escritores patrísticos e a evidência
proveniente do próprio livro, todos contribuem para essa identificação. Portanto, é afirmado,
neste capítulo, que o apóstolo João, autor do quarto Evangelho, é igualmente o autor das
epístolas joaninas.

DATA
É geralmente presumido, e razoavelmente, que as epístolas joaninas foram escritas depois do
Evangelho. As relações entre as epístolas não são claras e definidas o bastante para se
determinar conclusivamente a ordem de sua composição. Portanto, conclui-se que estas
epístolas de João foram escritas entre 70-90 d.C., e talvez a década de 80-90 seria mais provável.
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Primeira Epístola de João

PROPÓSITO
O propósito de I João é, claramente, advertir os leitores acerca do perigo, para a fé cristã, das
atividades e ensinos de homens heréticos (4:1-5).

O autor escreve para mostrar como alguém pode saber que está na verdade: a verdadeira

teologia é que Jesus é o Filho de Deus (3:23; 5:5,10,13) e que Cristo verdadeiramente veio em
carne (4:2); a ética prática para o crente é guardar os mandamentos de Deus (1:5,6; 2:23;3:5,9);
e a verdadeira comunhão é demonstrada pelo amor prático (4:7-21).

João resume a epístola inteira dizendo: "Estas coisas vos escrevo, a vos que credes no nome do
Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna" (5:13). Ele escreve a cristãos, para
certificá-los de que sua comunhão uns com os outros e com Deus é segura por causa de sua
aceitação de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

ESTRUTURA E CONTEÚDO
I- Prólogo – 1:1-4
II- As condições da comunhão com Deus – 1:5-2:6
III- Amores Rivais – 2:7-17
IV- O Cristão e o anticristo – 2:18-28
V- Filhos de Deus – 2:29-3:3
VI- Filhos de Deus e filhos do diabo – 3:4-10
VII- O amor fraternal e teste decisivo de justiça – 3:11-24
VIII- O espírito da verdade e o espírito do erro – 4:1-6
IX- O amor de Deus – 4:7-21
X- Amor, fé e vitória – 5:1-5
XI- Testemunhas da divindade de Jesus Cristo 5:6-12
XII- Conclusão – 5:13-21
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Segunda Epístola de João

PROPÓSITO
A ocasião para a escrita de II João é advertir a igreja acerca da vinda dos falsos mestres e sua
heresia de gnosticismo e seu programa de "conhecimento avançado" (v. 7-9). Não se pode
estender nenhuma boas-vindas a tais enganadores (v. 10,11). O escritor planeja ir até eles tão
rapidamente quanto possível, para esclarecer a verdade, a fim de que sua alegria seja completa
no conhecimento que eles têm de Jesus Cristo (v.12). O propósito é precaver a igreja da presença
desses "anticristos" (v.7).

ESTRUTURA E CONTEÚDO
I. Saudação (1-4)
II. Cumprir o mandamento já dado (5-6)
III. Conservar a fé já possuída (7-8)
IV. Não receber mestres falsos (9-11)
V. Saudação final (12,13)

Terceira Epístola de João

III João é uma carta no sentido básico da palavra. Ela foi escrita a uma pessoa específica, numa
situação específica. Sua extensão é a de uma carta normal da época e requereria apenas uma
folha de papiro. A estrutura é simples e facilmente discernível. O autor se identifica como "o
ancião” e o receptor como Gaio. O escritor afirma seu amor por Gaio, e ora para que o bem-
estar material e físico de Gaio combine com sua prosperidade espiritual. João se regozija porque
recebeu notícia de Gaio como andando na verdade (v.2-4). Gaio é, então, solicitado a ser
hospitaleiro para com aqueles que foram enviados da parte do autor e a ajudá-los em seu
trabalho e em seu caminho (v.5-8). Segue-se a crítica a Diótrefes (v. 9-11). O autor declara a raiz
do problema de Diótrefes como sendo que ele "gosta de ter entre eles a primazia". Essa
característica de personalidade se manifesta na arrogância e ambição. Essa atitude não condiz
com o espírito total do cristianismo e particularmente o espírito de hospitalidade. João escreve
que logo irá os visitar para expor a insensatez de Diótrefes (v.10) como não sendo proveniente
de Deus (v.11). Em contraste com Diótrefes, está o testemunho consistente da verdade, e pela
verdade, de Demétrio (v. 12).
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A epístola encerra expressando a necessidade de escrever mais, mas como o autor planeja
chegar em breve, poder-se-ia conversar face a face (v. 13,14). Há uma saudação normal de
encerramento e saudações de amigos não identificados.

ESTRUTURA E CONTEÚDO
I. Saudação (1)
II. Oração para saúde e a alegria da fidelidade (2-4)
III. Louvor pela ajuda aos missionários (5-8)
IV. A condenação da inospitalidade e preeminência
V. Presunçosa de Diotrefes (9,10)
VI. Louvor pelo exemplo de Demétrio (11,12)
VII. Saudação final (13,14)
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Epístola de Hebreus

CARACTERÍSTICAS

• Cheio de conceitos Judaicos e ligações com o Antigo Testamento;


• Foco em mostrar o Jesus como superior ao Judaísmo;
• Livro de encorajamento a Cristãos novos na fé.

AUTOR
“Mas, com toda honestidade, quem escreveu a epístola só Deus sabe.” Orígenes

Possibilidades:
• Apóstolo Paulo;
• Apolo;
• Barnabé;
• Lucas.

Não sabemos quem escreveu a carta. Quase com toda certeza os primeiros leitores sabiam. O
autor era um Judeu Helenista que se tornou cristão, e pelo vocabulário e estilo grego excelentes,
recebeu uma boa educação.

DATA
A carta foi escrita entre 60 e 70 d. C.

O escritor faz muitas menções a prática ritualística judaica, mas não fala sobre a queda do templo
de Jerusalém (70d.C), o que nos leva a pensar que foi pouco antes de 70 d.C.

LEITORES
O livro é escrito para cristãos a fim de levá-los a manterem-se firmes em sua confissão.

PROPÓSITO
É um livro com muitas referências ao Antigo Testamento. A ideia do escritor, desde o início, é
apontar para Cristo como sendo o sacrifício perfeito (1:1,2).
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Muitos cristãos oriundos do Judaísmo se converteram. O escritor tenta animar cristãos que pela
perseguição e por ter uma raiz judaica, estavam esfriando e tendo dificuldades em lidar com
Jesus acima do Judaísmo.

ESTRUTURA E CONTEÚDO
Lugar em que foi escrita: Roma.

XI- Cristo é superior aos anjos – 1:1–2:18


XII- Cristo é superior a Moisés – 3:1–4:13
XIII- Cristo é superior a Arão – 4:14–7:28
XIV- Cristo é superior ao ministério sacerdotal – 8:1–10:18
XV- Chamado a perseverar na fé 10:19 – 12:29
XVI- Conclusão 13:1-25

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