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Belém
2008
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Sabrina Campos Costa
Belém
2008
C837p Costa, Sabrina Campos
O Planejamento do uso turístico de sítios
arqueológicos: o patrimônio arqueológico de Santana e
Tartarugueiro, Ponta de Pedras, Marajó (PA) / Sabrina
Campos Costa._ Belém, 2008.
58 f.
Conceito: _______________________
Banca Examinadora:
____________________________________ - Orientadora
Professor
____________________________________
Professor
____________________________________
Professor
RESUMO
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras et. al. Guia básico de educação patrimonial.
Brasília: IPHAN; Rio de Janeiro: Museu Imperial, 1999.
______. et al. Coisa nossa: material de apoio à ação educativa patrimonial. Belém:
MPEG, 2007.
MORAIS, José Luiz de. A arqueologia e o turismo. In: FUNARI, Pedro Paulo,
PINSKY, Jaime (Org.). Turismo e patrimônio cultural. 4. ed. São Paulo: Contexto,
2003. (Coleção Turismo Contexto).
MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. Arte da terra: resgate da cultura material e
iconográfica do Pará. Belém: MPEG; SEBRAE, 1999.
______. O Brasil antes dos brasileiros: a pré-história de nosso país. 2. ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.
SCHAAN, Denise Pahl. Múltiplas vozes, memórias e historias: Por uma gestão
compartilhada do patrimônio arqueológico na Amazônia. Revista do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional – Patrimônio arqueológico: o desafio da
preservação, Brasília: IPHAN, n. 33, p. 109-135, 2007.
SILVA, Regina Coeli Pinheiro da. Os desafios da proteção legal: uma arqueologia da
lei 3.924/61. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Patrimônio
arqueológico: o desafio da preservação, Brasília: IPHAN, n. 33, p. 59-73, 2007.
SYMANSKI, Luís Cláudio Pereira; SOUZA, Marcos André Torres de. O registro
arqueológico dos grupos escravos: questões de visibilidade e preservação. Revista
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Patrimônio arqueológico: o desafio
da preservação, Brasília: IPHAN, n. 33, p. 215-243, 2007.
e o município de Muaná.
E Funari continua:
A distância entre a ocupação de um sítio arqueológico por algum povo, a
dificuldade mesma de se encontrar vestígios de uma ocupação, a
consistência (‘dureza da terra’) de um determinado estrato arqueológico, o
tamanho dos artefatos encontrados, seu peso, espessura, textura,
capacidade, facilidade no transporte (pela presença de alças e pés, por
exemplo) são todos dados importantes a serem registrados (op. cit., p. 55).
Que é o IPHAN?
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é um órgão
público do Governo Federal responsável pela proteção e gestão do patrimônio no
Brasil. Se encontramos um vestígio arqueológico, ou soubermos da existência de
alguém que estiver guardando material arqueológico em casa ou estiver roubando
e vendendo tais vestígios é ao IPHAN que se devemos avisar.
Envie uma carta para o endereço Av. Governador José Malcher, 563, Nazaré,
CEP 66035-100, Belém- Pará
Ligue nos telefones (091) 3224-1825/ 3224-0699.
Ou mande uma mensagem pela internet no e-mail 2sr@iphan.gov.br.
Para maiores informações, existe o site www.iphan.gov.br.
1. O papel de cada um
5. Zoneamento
6. Capacitação
Para as comunidades gerenciarem o desenvolvimento do turismo, devem
fazer cursos de capacitação para aprender:
- como atribuir preços e vender serviços e produtos aos turistas;
- como avaliar se seu trabalho está lhe dando retorno financeiro justo;
- uma língua estrangeira;
- como criar roteiro do que ver e distribuir o tempo de visita de acordo com as
atividades que vai propor ao turista;
-manipular alimentos;
- como prestar um atendimento de qualidade;
- como administrar um negócio.
a) Acesso e visitação
Para que o patrimônio arqueológico seja protegido e seja garantida a
segurança da visita, estruturas podem ser construídas de forma integrada com a
natureza, sem destruir nem danificar os vestígios arqueológicos. Podem ser feitas
pontes, passarelas, cordões de isolamento, trilhas, com a finalidade de se acessar e
visualizar os vestígios arqueológicos.
Por estar inserido na paisagem, a visita aos vestígios arqueológicos pode
adotar duas estratégias: destacar o que se quer mostrar, retirando todo elemento
que dificulte a visualização do atrativo, ou então destacar a integração na natureza
do que se quer mostrar, retirando apenas o excesso de poluição visual.
Por exemplo: O tacho de ferro foi retirado de dentro da água, podendo ver
visto ao lado da igreja atualmente. Mas a
caldeira de ferro continua na água. Ela pode
continuar nesse local ou pode ser tirada
para melhor visualização dos turistas.
A calha pode ser protegida com uma
passarela construída ao seu lado, para
evitar que as pessoas pisem nas ruínas,
soltando as pedras. A passarela pode
formar uma trilha, que pode e deve usar
placas explicativas sobre como a calha era
usada e incluir informações sobre a
vegetação do seu entorno.
Próximo à calha, há uma construção
em meio da mata, que pode permanecer assim ou ter retirada a vegetação que a
encobre. Estas decisões dependem da comunidade e de como desejam trabalhar o
turismo.
A regra é simples: não se deve tirar nada para guardar em casa, nem vender,
pichar, riscar, ou praticar qualquer ação que danifique ou destrua o sítio
arqueológico, como acender fogo, revirar a terra onde se encontram os objetos,
deixar exposto ao desgaste pelo sol e chuva – especialmente objetos em ferro (que
enferruja), e cerâmica pintada (que desbota).
Vale lembrar que as trilhas e os atrativos turísticos podem ter placas de
sinalização turística com informações de direção e explicações sobre o que é visto e
que a visita pode ser restrita ao turista que estiver acompanhado de um monitor
(guia) da comunidade. O acesso ao atrativo pode se pago, para fins de manutenção.
c) Hospedagem
Podem ser planejados quartos nas casas dos moradores para receber os
turistas. Não é necessário investir em algo caro, o turista deseja apenas o conforto
de uma cama ou rede e um bom banho, privacidade, limpeza e segurança dos seus
pertences. Deste modo, o turista convive com uma família e pode aprender melhor
sobre a vida na ilha de Santana.
No Brasil, não existe ainda um local onde o turismo arqueológico esteja sendo
totalmente positivo. Os desafios são grandes e os impactos difíceis de ser
minimizados. Ainda assim, alguns projetos estão caminhando por erros e acertos,
nos dando exemplos de boas iniciativas, como:
- Chapada do Araripe, em Nova Olinda, Ceará;
- Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Beirada, em Saquarema, Rio de
Janeiro;
- Parque Nacional Serra da Capivara, que abrange os municípios de S.
Raimundo Nonato, São João do Piauí, Canto do Buriti e Coronel José Dias, no Piauí.
9. Vamos falar do que é Legal
O grupo que vai gerenciar a atividade turística tem de pensar bem nos
resultados que pretende conseguir com o turismo e criar formas de avaliar o seu
desenvolvimento.
Perguntas como:
- Quantas pessoas estão envolvidas com o turismo nas comunidades?
- Estas pessoas conseguem uma renda justa que cobre os custos que têm
atendendo aos turistas?
- Que impactos os turistas estão trazendo para as comunidades?
- Os impactos positivos do turismo são maiores que os negativos?
- O turismo está sendo mecanismo de educação e preservação do patrimônio
cultural/arqueológico?
- As estruturas que foram construídas para o turismo servem também às
comunidades?
- As comunidades estão conseguindo controlar o número de pessoas que
visitam os as comunidades e os sítios arqueológicos (capacidade de carga)?
- Os turistas estão satisfeitos com os produtos e serviços oferecidos?
- Os turistas voltam a visitar a Ilha de Santana?
- Como as comunidades podem melhorar o turismo na Ilha de Santana?
- Quem são os turistas que as comunidades estão recebendo? De onde vêm?
Vêm em grupos ou sozinhos? Vêm através de uma agência de turismo ou por conta
própria?
- Quanto os turistas gastam nas comunidades? Quanto tempo ficam?
- As comunidades estão satisfeitas com o modo com que o turismo está
acontecendo?
Respondendo perguntas como estas, pode-se fazer uma avaliação do
desenvolvimento do turismo e refletir as melhorias necessárias, e a solução dos
problemas encontrados. Órgãos públicos como o IPHAN, PARATUR, SECULT,
SEBRAE podem ajudar o município nesta etapa. Universidades também podem
ajudar na pesquisa e produção de avaliações sobre a atividade turística em Santana
e Tartarugueiro.
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