No prefácio, o autor Carlo Ginzburg critica historiadores da época por se interessarem mais pela classe dominante do que pela classe subalterna. O livro conta a história de Domenico Scandella, um moleiro italiano respeitado na comunidade que foi queimado pela Inquisição por questionar os dogmas da Igreja Católica influenciado pela Reforma Protestante. Scandella era um camponês alfabetizado, o que o tornava uma exceção entre os membros da classe subalterna.
No prefácio, o autor Carlo Ginzburg critica historiadores da época por se interessarem mais pela classe dominante do que pela classe subalterna. O livro conta a história de Domenico Scandella, um moleiro italiano respeitado na comunidade que foi queimado pela Inquisição por questionar os dogmas da Igreja Católica influenciado pela Reforma Protestante. Scandella era um camponês alfabetizado, o que o tornava uma exceção entre os membros da classe subalterna.
No prefácio, o autor Carlo Ginzburg critica historiadores da época por se interessarem mais pela classe dominante do que pela classe subalterna. O livro conta a história de Domenico Scandella, um moleiro italiano respeitado na comunidade que foi queimado pela Inquisição por questionar os dogmas da Igreja Católica influenciado pela Reforma Protestante. Scandella era um camponês alfabetizado, o que o tornava uma exceção entre os membros da classe subalterna.
GINZBURG,Carlo.Prefácio à edição Italiana.In:O QUEIJO E OS
VERMES: O cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo; Companhia das letras,2006,p.11-26.
No Prefácio à edição italiana do livro O QUEIJO E OS VERMES o autor
Carlo Ginzburg apresenta uma crítica aos Historiadores daquele momento que sentiam muito mais interesse em falar sobre uma Classe Dominante do que em uma Classe Subalterna. Neste livro conta-se o caso do Moleiro Italiano – Domenico Scandella, conhecido por Menocchio, um camponês respeitado na comunidade de sua época queimado por uma inquisição conhecida por Ordem de Santo Ofício, depois de questionar os dogmas e sacramentos da igreja católica influenciada pela Reforma Protestante.Com essa prévia pode –se ver a permanência da dessemelhança cultural daquela sociedade civilizada que costumava-se denominar cultura da Classe Subalterna ou cultura popular. O Moleiro Friulano protagonista deste livro era um camponês bem autoditado e alfabetizado com conhecimentos, o que lhe tornava uma exceção entre os membros de uma classe subalternizada à classe dominante. Passou muitos anos de sua vida no anonimato, posteriormente ele foi capturado, e foi levado a julgamento sendo assim condenado por ordem de Santo Ofício pois representava uma certa ameaça a Igreja, fazia sérios confrontos e tinha desvio nas normas de conduta perante a Classe Dominante.