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AVA UNIVIRTUS – UNINTER

NOME: MIRELLY CAROLINA SOUZA DE MOURA

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

2023
SUMÁRIO:

INTRODUÇÃO............................................... 3

CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA
EMPRESA...................................................4

CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÕES DA ÁREA DE


ESTÁGIO.................................7

CAPÍTULO 3– DESCRIÇÃO DAS TAREFAS


REALIZADAS.......................................8

CAPÍTULO 4– EXPOSIÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS


ADQUIRIDAS...........................11

CONCLUSÃO: PROCESSO PARA SUGESTÕES DE


MELHORIAS.......................................................12

BIBLIOGRÁFICAS....................................................13
INTRODUÇÃO
Os objetos em metal mais antigos conhecidos até agora datam de
10.000 anos A.C. Eram pequenos enfeites feitos de cobre nativo e
batidos no formato desejado. No período de 5.000 a 3.000 A.C.
apareceram os primeiros trabalhos com cobre fundido, sendo os
moldes feitos de pedra lascada. Na sequencia inicia-se a Era do
Bronze. O processo de fundição de ferro tem lugar na china em 600
A.C., sendo que o processo de fundição em aço é bem mais
recente, em 1740, atribuído a Benjamin Huntsman da Inglaterra.
Apesar do processo de fundição ser tão antigo, novas tecnologias
continua a surgir e são indispensáveis para manter a empresa de
fundição competitiva e produzindo com qualidade. A BR
MATOZINHOS FUNDIÇÕES LTDA, empresa situada em
Matozinhos/MG convive com essas mudanças desde sua fundação
em 1952, tendo que se adaptar aos novos mercados conforme a
demanda de produção e exigência dos clientes. Atualmente, um de
seus maiores desafios para garantir sua permanência no mercado é
a redução do número de peças refugadas.

CAPÍTULO 1 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA


A empresa BR Matozinhos Fundições Ltda foi fundada em 1952
pelo grupo alemão Thyssen cujo nome era também o da fábrica,
passando posteriormente a ser chamada Thyssenkrup. A empresa
era composta de duas fundições, uma localizada em
Matozinhos/MG e a matriz localizada em Barra do Piraí/RJ. Em
2006, a empresa foi vendida para o Grupo Brasil e passou, então, a
utilizar o nome BR Metals hoje com o nome de BR Matozinhos. O
Grupo Brasil era composto de várias empresas de diferentes
segmentos, como forjaria usinagem, injeção e a própria fundição.
Em 2012, as empresas se separaram e foi criado um novo grupo
com as duas fundições e uma forjaria chamada Sifco. Desse ponto
em diante o grupo passou a adotar o nome de Sifco Matozinhos
Participações SA. A usina de Matozinhos, responsável pela
produção de peças grandes, possui área de 225.000 m2 e
capacidade de produção mensal de 2.000 toneladas. Sua produção
está dividida entre os segmentos de agricultura, mineração, energia
eólica, bases de máquinas entre outros. A maior parte de sua
produção é destinada à produção de ferro fundido nodular e o
restante de ferro fundido cinzento. Possuem ferramentas de
desenvolvimento do processo de fundição, como softwares de
simulação e projetos, ensaios químicos, mecânicos,
mecanográficos, de sanidade e dimensionais. Possui ainda setor de
usinagem e pintura de peças eólicas sendo estas expedidas para o
cliente prontas para a montagem final. Nos últimos anos, a BR
Matozinhos tem realizado investimentos em suas instalações com o
objetivo de viabilizar a produção de peças cada vez maiores, já que
hoje existe um enorme incentivo governamental. Foram realizados
investimentos nos setores de moldação, e pintura para atendimento
da demanda.

Figura 1 - BR Matozinhos Fundições (Planta Matozinhos)

A Planta de Matozinhos conta hoje com um quadro de


aproximadamente 600 funcionários com uma produção mensal de
1500 ton. em ferro fundido cinzento e nodular. Possui três cadinhos
com capacidade para 13 ton. cada, produzindo peças de 500 kg até
30.000 Kg. Os principais produtos fabricados pela empresa hoje são
para os seguimentos automotivo, naval, industrial e máquinas
(Blocos de Motor para Navios e Locomotivas, Cubos de Rodas,
Carcaças de Diferencial e de Eixos, Estampos, Bases, Colunas,
Produtos eólicos, Rotores) dentre outros.

Figura 2 – Algumas peças fabricadas para torre de geração de


energia eólica e caminhões fora de estradas.

CAPITULO 2 - CARACTERIZAÇÕES DA ÁREA ONDE


OCORREU O ESTÁGIO
2.1 ALMOXARIFADO
Unidade administrativa responsável pelo controle e pela
movimentação dos bens de consumo, que são registrados de
acordo com as normas vigentes. Cabe ao responsável pelo
Almoxarifado: Examinar, conferir e receber o material adquirido de
acordo com as Notas de Empenho, podendo, quando for o caso,
solicitar o exame dos setores técnicos requisitantes ou
especializados. Conferir os documentos de entrada de material, e
liberar as Notas Fiscais para pagamento. Atender às requisições de
materiais dos departamentos e seus setores. Controlar e manter os
registros de entrada e saída dos materiais sob guarda. Realizar o
balanço mensal para elaboração de Relatórios de Movimento de
Almoxarifado – RMAs, fornecendo dados para a contabilidade.
Organizar o almoxarifado de forma a garantir o armazenamento
adequado, e a segurança dos materiais em estoque. Fazer
ocorrência de mercadorias entregues em desacordo com o
empenho. Realizar o inventário anual. Acompanhar a comissão
nomeada por realizar o inventário anual e para tomada de contas,
no final do exercício. Executar outras atividades inerentes à área de
competência.

CAPÍTULO 3 - DESCRIÇÃO DAS TAREFAS


REALIZADAS
A área de trabalho é a do Almoxarifado, onde realizo minhas
atividades conforme solicitado por meu coordenador. No dia a dia
tenho que seguir procedimentos padronizados e ações de controle
interno que possibilitem alcançar a eficiência desejada no
desenvolvimento dos serviços prestados pelo almoxarifado
mediante orientação, informações e técnicas modernas que
enriquecem e atualizam a gestão com condições de
operacionalidade. Recebimento e Aceitação do Material: Na entrega
de material tenho que conferir a vista dos documentos que
rotineiramente o acompanha: Nota fiscal Fatura, Nota Fiscal de
Consignação, Amostras, Guia de Remessa ou de Transferência, ou
outros documentos afins. Na conferência do material tenho que
observar cuidadosamente os seguintes elementos que deverão
constar necessariamente do documento de entrega, dados
cadastrais do fornecedor e da unidade requisitante, especificação
do material, peso, quantidade, preço unitário e total, impostos,
prazo de entrega, condições de pagamento. Quando o material
precisar de inspeção ou análise qualitativa, recebo o material
condicionalmente até que possa ser atestada a sua qualidade. Esta
condição deverá ser indicada no documento de entrega que
acompanha o material e prontamente solicitado, ao responsável
técnico, essa inspeção ou exame. A 1ª via do documento de
entrega deve ficar retida até o pronunciamento final do referido
técnico quando então poderá ser ou não atestado o recebimento.
Se houver alguma divergência quanto aos padrões de qualidade
exigidos, falta ou ainda verificado defeito de material, devo
providenciar junto ao fornecedor a regularização da entrega ou
efetuar a devolução do material, comunicando o fato imediatamente
ao setor responsável pela aquisição para os devidos fins. Nisso,
tenho que fazer a ocorrência junto ao meu supervisor. Mensalmente
tenho que passar a contabilidade o “Relatório de Movimento do
Almoxarifado” referente o material de consumo. Se não ocorrer a
divergência de material, depois de conferido quantidade nota fiscal
com físico, sigo o procedimento de armazenagem e dou entrada no
sistema com a nota fiscal para gerar saldo. Materiais recebidos em
consignação via almoxarifado, devem ser conferidos e mantidos em
local separados, claramente identificados.

ESTOCAGEM:
Tenho que zelar pela organização necessária que possibilite a
movimentação de material bem como a utilização do equipamento
preciso, de forma ordenada e segura. A arrumação do material deve
ser projetada levando em consideração aspectos a seguir; deve ser
evitado o contato direto do material como piso, utilizamos para isso,
acessórios de proteção (estrados de madeira), material de mesma
classe deve ficar em local contíguo, de modo a facilitar sua
movimentação, inspeção e rápida realização de inventário, material
pesado e de grande volume, frequentemente movimentado, deve
ser estocado em local de fácil acesso e próximo à saída, não deve
haver material estocado nos corredores e áreas de circulação que
devem permanecer livres e bem iluminadas, de modo que o tráfego
de pessoas e material possa fluir livremente, material de grande
porte (peso e volume) deve ser estocado na parte inferior da
estante, minimizando os riscos de avarias ou de acidentes, além de
facilitar sua movimentação, o material deve ser empilhado de forma
a não comprometer a segurança das pessoas ao redor, assim como
a qualidade do próprio material que pode vir a ser afetada em
decorrência de excessiva pressão e da ausência de adequado
arejamento; a arrumação do material deve ser feita de forma a
possibilitar fácil visualização de sua etiqueta de identificação,
material inflamável deve ser estocado separado. Temos que visar à
proteção do material, bem como preservado da ação e das
ameaças climáticas, de animais daninhos e acidentes. Os acessos
devem ser amplos a fim de facilitar a circulação de material e do
pessoal especializado no combate a incêndio. O material obsoleto
ou em desuso identificamos para fins de baixa, deve ser examinado
por comissão especial para esse fim. Devemos verificar se a
possível aproveitamento em outra instituição. Distribuição de
material: Na distribuição, só entregamos o material mediante
“Requisição de material” devidamente preenchida pelo usuário,
contendo os seguintes elementos:

● Data de emissão;

● Unidade requisitante;

● Código do material;

● Quantidade solicitada;

● Unidade de consumo;

● Nome e matrícula do solicitante;

● Assinatura do chefe imediato

A referida requisição de material deve ser emitida em (02) duas vias


que terão a seguinte destinação: a primeira via é para uso exclusivo
do almoxarifado e a segunda via para uso da unidade requisitante.
Nos casos de natureza “Urgente”, “Emergência” o material poderá
ser retirado pelo solicitante ou preposto no próprio almoxarifado.
Quando a movimentação do material requerer transporte específico,
temos que acompanhar o requisitante na entrega no local de
destino solicitado, no ato, a conferência e comprovação de
recebimento. Depois disso fazemos a baixa via sistema por centros
de custos de cada setor conforme solicitação.
CONTROLE INTERNO:
Devemos manter um controle de registros atualizados, de forma a
propiciar informações oportunas e confiáveis às unidades
integrantes da estrutura organizacional da instituição, através da
remessa de relatórios diários. Com quantidade de requisições
atendidas, intervalo de tempo nas solicitações de itens de valores
elevados e/ou de importância vital para a instituição, consumo
máximo e mínimo. Elaboramos mensalmente para os responsáveis
pelas unidades gestoras “Relatório de Movimentação do
Almoxarifado” informando o consumo de material que lhes foi
efetivamente atribuído, para fins de acompanhamento, conferência
com as cópias de requisições em poder dessas unidades e
correção de eventual apropriação indevida. Inventariamos nosso
estoque periodicamente, a partir da contagem física para posterior
conferência com o respectivo controle escritural.

SOLICITAÇÃO DE COMPRA;
Recebo do PPCP o programa da carteira enviada pelo cliente,
depois analiso e inventariado cada item, passamos nossas
necessidades de compras ao setor responsável pela compra de
materiais. Alguns itens como é contrato, eu mesmo tenho que emitir
o pedido e encaminhar ao fornecedor, acompanhando assim sua
trajetória, desde a fabricação até a chegada do mesmo na fabrica.
CAPÍTULO 4 - EXPOSIÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS
ADQUIRIDAS
A atuação na área de logística, setor almoxarifado é de extrema
importância à minha formação, pois complementa e aprimora os
conhecimentos adquiridos em aula. O trabalho no setor do
almoxarifado possibilitou acompanhar de perto cada etapa dos
processos, evidenciando todas as dificuldades enfrentadas durante
o caminho percorrido. Consegui acompanhar de perto o longo
caminho que é a logística que hoje praticamos na empresa, desde a
solicitação do cliente, o pedido lançado na fabrica, a compra de
insumos, a produção em massa, liberação do produto acabado e a
entrega do mesmo ao destino final. Durante este período foi
possível ver que tudo gira em torno da cadeia de suprimentos. O
estágio torna o profissional completo, pois alia o conhecimento
teórico previamente adquirido a realizado.

CONCLUSÃO: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO DE


ESTÁGIO E SUGESTÕES DE MELHORIAS.
O trabalho durante este período, aplicando a prática juntamente
com o teórico proporcionou grande evolução no quesito,
conhecimento técnico. Foi possível trabalhar com a equipe
multifuncional o que agrega valor a qualquer trabalho. Como
sugestão de melhoria, estamos implantando no momento o
endereçamento nas prateleiras para facilitar a armazenagem e
localização dos materiais na hora da retirada. Estou também
ajudando a implantar o RMP no sistema “SAP” que hoje utilizamos
na fabrica. O sistema ira facilitar nosso processo de compras e
ajudar a manter um equilíbrio entre recebimento versos
faturamento, onde buscamos reduzir custos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 http://www.sifco.com.br/ - Empresa BR Metals


 SILVA (1996) – Gestão de logística, distribuição e trade. Rio
de Janeiro – Editora: Atlas
 GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da
produção e operações. 8. ed. São Paulo:
 Pioneira Thomson Learning, 2002.
 LIMA (2007). V.T. “Fundição” Processos Mecânicos e
Metalúrgicos de Fabricação, Rio Verde, Editora: Pioneira.
2023

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