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Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154

https://doi.org/10.1007/s00784-021-04262-3

REVEJA

Materiais de vedação para local pós-extração: uma revisão

sistemática e meta-análise de rede

Massimo Del Fabbro1,2 Grazia Tommasato1 Paolo Pesce3 Andrea Ravidà4 Shahnawaz Khijmatgar1
Anton Sculean5 · Matthew Galli4 · Donato Antonacci6 · Luigi Canullo5

Recebido: 12 de julho de 2021 / Aceito: 26 de outubro de 2021 / Publicado online: 25 de novembro de 2021
© O(s) Autor(es) 2021

Abstrato
Objetivo Por meio de uma revisão sistemática e metanálise em rede, este estudo visa responder às seguintes questões: (a) a colocação de um
biomaterial sobre um alvéolo de extração leva a melhores resultados em termos de alterações dimensionais alveolares horizontais e verticais e
porcentagem? de nova formação óssea do que a cicatrização sem cobertura? E (b) qual(is) biomaterial(ais) fornece(m) os melhores resultados?

Materiais e métodos Ensaios controlados randomizados paralelos e de boca dividida tratando ÿ 10 pacientes foram incluídos nesta análise. Os
estudos foram identificados com MEDLINE (PubMed), Embase, Cochrane Central Register of Controlled Trials e Scopus. Os desfechos primários
foram a preservação da dimensão alveolar horizontal e vertical e a formação de novo osso dentro do alvéolo. Ambos os pares e meta-análise de rede
(NMA) foram realizados para obter estimativas para os resultados primários. Para NMA, os intervalos de predição foram calculados para estimar a
eficácia clínica e o SUCRA foi usado para classificar os materiais com base em seu desempenho; classificação multidimensional foi usada para
classificar os tratamentos com base na dissimilaridade. O manuscrito representa as atas de uma conferência de consenso da Sociedade Italiana de
Osseointegração (IAO).
Resultados Doze estudos foram incluídos na análise qualitativa e quantitativa: 312 locais foram avaliados. Enxertos autólogos de tecidos moles foram
associados a melhores mudanças horizontais em comparação com membranas reabsorvíveis. Foi encontrada diferença estatisticamente signifcativa a
favor das membranas reabsorvíveis, quando comparadas a nenhuma membrana, sem heterogeneidade estatisticamente signifcativa. Para a
comparação entre membranas reticuladas e não reticuladas, foi encontrada diferença estatisticamente signifcativa a favor desta última e confirmada
pela análise histomorfométrica de NMA. Dada a heterogeneidade relativamente alta detectada em termos de abordagens de tratamento, materiais e
avaliação de resultados, os achados da AMN devem ser interpretados com cautela.

Conclusões A cobertura do local de cicatrização está associada a resultados superiores em relação a nenhuma cobertura, mas nenhuma técnica de
selamento e/ou biomaterial específico oferece melhores resultados do que outras. ECRs com tamanhos de amostra maiores são necessários para
melhor elucidar as tendências emergidas da presente análise.
Relevância clínica Enxertos autólogos de tecidos moles e membranas cobrindo materiais de enxerto em locais pós-extração demonstraram permitir
menor retração do tecido duro em comparação com a ausência de material de cobertura com efeito de vedação. As análises histomorfométricas
mostraram que as membranas não reticuladas proporcionam melhor regeneração do tecido duro quando comparadas às membranas reticuladas.
uns.

Palavras -chave Preservação do rebordo alveolar · Cobertura · Membrana reabsorvível · Membrana não reabsorvível · Membrana reticulada ·
Membrana não reticulada · Análise histomorfométrica · Revisão sistemática · Metanálise em rede

O manuscrito representa as atas de uma conferência de consenso da
Academia Italiana de Osseointegração (IAO, https://www.iao-online.com).
Massimo Del Fabbro e Grazia Tommasato contribuíram igualmente e compartilham
a primeira autoria na elaboração deste manuscrito.
Informações estendidas sobre o autor disponíveis na última página do artigo
Introdução
Após extrações dentárias, ocorre uma cascata de cicatrização de feridas
em alvéolos frescos de extração envolvendo tecidos duros e moles. Essa
sequência de eventos biológicos resulta em reabsorção variável horizontal
e vertical do rebordo alveolar, tanto na face vestibular quanto palatina/
lingual. Este osso

Vol.:(0123456789) 1 3
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1138 Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154

processo de remodelação pode variar dependendo de fatores locais Materiais e métodos

e sistêmicos individuais, mas afeta especialmente a espessura
horizontal buco-coronária [1, 2] em locais anteriores [3]. Registro do estudo
Este fenômeno parece ser progressivo e muitas vezes resulta em
desafios estéticos e funcionais durante a reabilitação de edentulismo Esta revisão foi conduzida seguindo as diretrizes do PRISMA
parcial ou completo com implantes dentários [4]. (http://www.prisma-statement.org/). O protocolo de revisão foi
registrado no PROSPERO (submissão nº 196275).
Para minimizar a probabilidade de necessidade de aumento
ósseo no momento da colocação do implante, uma grande O manuscrito representa as atas de uma conferência de
variedade de materiais de preservação do rebordo alveolar (ARP) consenso da Sociedade Italiana de Osseointegração (IAO, https://
foi descrita nas últimas décadas. Estes incluem enxertos com www.iao-online.com).
diferentes biomateriais ou agentes biológicos com ou sem a
colocação de barreiras para evitar o crescimento de tecidos moles
Paciente, intervenção, comparação e resultado
no alvéolo [5, 6, 7]. O biomaterial usado para selar o alvéolo deve
(PICO) pergunta
idealmente inibir o crescimento do tecido epitelial e conjuntivo,
estabilizar o material de enxerto e limitar a contaminação bacteriana
As seguintes questões focadas foram elaboradas seguindo o
[8]. Além de membranas reabsorvíveis e não reabsorvíveis,
formato PICO:
diferentes biomateriais utilizados para aumento de tecidos moles,
População (P): pacientes que receberam extração e ARP
como enxertos gengivais autógenos livres, aloenxertos dérmicos e
Intervenção (I): ARP (usando enxertos ósseos ou cicatrização
xenoenxertos de matriz de colágeno, também têm sido usados para
espontânea) colocando um biomaterial para selar o alvéolo
selar o alvéolo [6, 9, 10].
As membranas reabsorvíveis e não reabsorvíveis podem ser
coronalmente (enxertos autógenos de tecidos moles, membranas
alogênicas (por exemplo, membrana âmnio-córion), membranas de
totalmente coberto com um retalho coronalmente avançado para
colágeno reabsorvíveis (reticuladas [CM: ] ou membranas não
obter o fechamento primário seguindo os princípios biológicos da
reticuladas [CM:NonCross] e não reabsorvíveis)
regeneração óssea guiada. No entanto, este procedimento
Comparação (C): ARP (usando enxerto ósseo ou cicatrização
inevitavelmente leva a uma mudança na arquitetura gengival e na
espontânea) sem colocação de biomaterial para selar o alvéolo
posição da junção mucogengival. Para evitar isso, membranas de
(controle, sem biomaterial de selagem)
colágeno com diferentes períodos de reabsorção podem ser
Resultado (O): dimensão alveolar horizontal e vertical
intencionalmente deixadas expostas para fornecer uma função de
alterações sionais e porcentagem de formação de osso novo
barreira transitória [11]. O uso de uma membrana densa de
politetrafuoroetileno (d-PTFE) com baixa porosidade também
permite a exposição da membrana [12, 13]. Membranas de Perguntas focadas
aloenxerto de placenta humana [12], esponjas de colágeno [8] e
matrizes de colágeno xenogênico não reticulado também têm sido Em pacientes submetidos à extração dentária e ARP:
utilizadas para selar os alvéolos dessa maneira. Estudos histológicos
de matrizes de colágeno não reticuladas em ambientes não 1) A colocação de um biomaterial sobre o alvéolo de extração é
submersos ou submersos revelaram integração completa com benéfica em comparação com a cicatrização sem cobertura
tecidos maduros da mucosa e submucosa e revascularização da em termos de alterações dimensionais alveolares horizontais
membrana após 3 meses [14, 15]. Clinicamente, as matrizes de e verticais e porcentagem de formação óssea?
colágeno, quando utilizadas como barreira durante a ARP, estão 2) Qual é a eficácia relativa de diferentes biomateriais disponíveis
associadas a uma largura suficiente de tecido mole queratinizado para selar alvéolos durante a ARP em comparação uns com
recém-formado [8, 16, 17]. Os enxertos autógenos de tecidos moles os outros?
são outra alternativa, mas estão associados a uma morbidade
relativamente alta devido ao fato de serem colhidos no palato.
Critérios de elegibilidade

No entanto, atualmente, a influência de diferentes biomateriais

Ensaios clínicos randomizados com desenhos paralelos ou de boca
usados para selar o alvéolo nas dimensões finais do rebordo ou
dividida envolvendo o tratamento de ÿ 10 pacientes (ÿ 5 pacientes/
resultados histológicos após ARP não é totalmente compreendida
foram elegíveis para inclusão. Os estudos incluídos devem ter o
[11]. Portanto, o objetivo da presente revisão sistemática e
mesmo material de enxerto ósseo ou cicatrização espontânea
metanálise foi avaliar e comparar o efeito de diferentes materiais
usado nos grupos teste e controle, com a
de cobertura (enxertos gengivais palatinos autólogos, membranas
reabsorvíveis e membranas não reabsorvíveis) para ARP.

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Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154
única diferença é o tipo de biomaterial (membrana/
enxerto autólogo de tecido mole) usado para cobertura. Estudos usando
o mesmo biomaterial de cobertura em ambos os grupos teste e controle
foram excluídos. Além disso, também foram excluídos os estudos em
que tanto o enxerto quanto os materiais de cobertura diferiram entre os
grupos teste e controle, devido à dificuldade de isolar estatisticamente
os efeitos dessas duas variáveis. Para estudos com múltiplos
tratamentos, foram considerados apenas os dados pertinentes à
presente revisão. Por fim, foram excluídos os estudos que avaliavam
apenas alterações de tecidos moles ou alterações volumétricas. Estudos
incluindo locais com destruição completa da parede do soquete foram
excluídos; estudos incluindo defeitos contenciosos (sem uma ou no
máximo duas paredes reabsorvidas/destruídas) foram incluídos.
Procurar estratégia
A pesquisa bibliográfica foi realizada em bases de dados eletrônicas
(MEDLINE (PubMed), EMBASE, Cochrane Central Register of
Controlled Trials, Scopus), usando uma string de busca ad hoc que foi
adaptada a cada base de dados: (((((((“tooth extração”) OU “soquete”)
OU “alvéolo”) OU “extração dentária”)) E (((((((((“enxertos ósseos”)) OU
“biomateriais”)
OU “autoenxertos”) OU “colágeno”) OU “terapia celular”) OU
“concentrados de plaquetas”) OU “aloplastos”) OU “aloenxertos”)
OU “xenoenxerto”) OU “andaimes biocerâmicos”))) E (((((“preservação
do rebordo alveolar”) OU “preservação do alvéolo”) OU “enxerto de
alvéolo”) OU “preenchimento do alvéolo”) OU “manutenção do
rebordo”) . A busca eletrônica foi realizada até 4 de abril de 2021. Uma
busca manual também foi realizada em periódicos odontológicos
pertinentes. As listas de referência de todos os ECRs identificados e
revisões sistemáticas relevantes foram escaneadas para possíveis
estudos adicionais. Registros online também foram verificados (http://
clinicaltrials.gov/; http://www.centerwatch.com/clini
caltrias/; http://www.clinicalconnection.com/). Não foram feitas restrições
de idioma e data.
Seleção de estudos
Dois revisores (LC, GT) examinaram independentemente os títulos e
resumos dos artigos recuperados para identificar estudos elegíveis.
O texto completo de todos os artigos elegíveis foi obtido. As
publicações que não atenderam aos critérios de seleção foram excluídas.
As discordâncias foram resolvidas por discussão ou consulta a um
terceiro revisor (MDF). Dois revisores (GT, SK) avaliaram cada estudo
para confirmar a elegibilidade, e os motivos da exclusão foram anotados.
Coleção de dados
Dados relevantes para o protocolo do estudo (por exemplo, desenho
de boca paralela ou dividida, técnica fap ou fapless, prescrição de
antibiótico, presença ou ausência da parede bucal, inclusão
1139
de fumantes) foram extraídos dos estudos incluídos e relatados em
uma ficha de dados predeterminada.
Medidas de resultado primário
1. Alterações dimensionais horizontais após ARP medidas clinicamente
ou radiograficamente ao nível da crista, a diferentes distâncias verticais
da crista ou de pontos de referência (dentes adjacentes ou implantes).
2. Alterações dimensionais verticais após ARP medidas clinicamente
ou radiograficamente no nível da crista ou nos aspectos vestibular e
palatino/lingual.
3. Percentual de osso neoformado avaliado por análise
histomorfométrica de biópsias.
Todos os parâmetros acima foram avaliados ÿ 2 meses após a
extração.
Avaliação do risco de viés
Dois revisores independentes (LC, SK) avaliaram a qualidade
metodológica dos estudos incluídos como parte do processo de
extração de dados. O risco de viés dos ECRs incluídos foi avaliado
com base nos seguintes critérios adaptados do Cochrane Handbook
for Systematic Reviews of Interventions: método de randomização,
alocação oculta do tratamento, ocultação dos avaliadores de resultados,
integridade do relatório de avaliação de resultados e integridade das
informações sobre motivos de desistência por grupo de teste. Todos os
critérios foram pontuados como adequados/inadequados/incertos. O
domínio sobre cegamento de participantes e equipe (viés de
desempenho) não foi considerado, pois na preservação do rebordo nem
o cirurgião nem o paciente podem ser mascarados de forma eficiente
para o material de enxerto ósseo utilizado, principalmente quando o
tratamento de controle é autocicatrizante. Os revisores entraram em
contato com os autores dos estudos identificados para esclarecimento
ou para fornecer informações faltantes, conforme necessário.
Os estudos foram classificados como de baixo risco de viés (viés
plausível improvável de alterar seriamente os resultados) se todos os
critérios fossem julgados adequados; risco moderado de viés (viés
plausível que levanta alguma dúvida sobre os resultados) se um ou
mais critérios foram considerados obscuros e nenhum foi considerado inadequado
quate; ou alto risco de viés (viés plausível que enfraquece seriamente
a confiança nos resultados) se um ou mais critérios forem julgados
inadequados. As discordâncias entre os revisores foram resolvidas por
discussão ou consulta a um terceiro revisor (MDF).
Análise de dados
Uma vez que os resultados da ARP dependem de muitos fatores, como
o material do enxerto, técnica cirúrgica (por exemplo, fap/fapless, o uso
de uma membrana), condição inicial do alvéolo (por exemplo, presença/
ausência de paredes vestibulares ou vestibulares/linguais, muro
13
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1140
espessura), abordagem de manejo pós-operatório (por exemplo, profilaxia
antibiótica) e resposta específica do paciente ao tratamento, um modelo de
efeitos aleatórios de acordo com DerSimonian e Laird foi escolhido para
abordar a variabilidade. Ambos os pares e meta-análise de rede (NMA)
foram realizados para obter estimativas para os resultados primários. A
estimativa do efeito de uma intervenção foi expressa como diferenças
médias (MDs) juntamente com intervalos de confiança de 95% (ICs). A
heterogeneidade entre os estudos foi avaliada pelo teste de Cochran para
heterogeneidade e foi considerada signifcativa quando p < 0,1. A
quantificação da heterogeneidade foi estimada 2
com eu Estatisticas. Considerou-se heterogeneidade substancial quando >
2
EU
50%. O software Review Manager (versão 5.4, 2020; Nordic Cochrane
Center, Cochrane Collaboration, Copenha gen, Dinamarca) foi usado para
meta-análise par a par. Os dados de estudos de boca dividida e grupos
paralelos foram combinados usando o procedimento genérico de variância
inversa. A meta-análise foi realizada apenas quando ÿ 2 estudos com
comparações semelhantes relatando as mesmas medidas de resultado
foram encontrados.
Para NMA, os intervalos de previsão (PrIs) foram calculados para prever
efeitos clínicos futuros, incorporando a heterogeneidade.
A classificação multidimensional também foi usada para classificar os
tratamentos concorrentes. O fator de inconsistência (FI) avalia a presença
de inconsistência estatística e o peso líquido avaliaria, cuja comparação é
mais afetada por estudos de alto risco de viés. Todas as análises foram
feitas com Stata (versão 16, StataCorp, College Station, TX) por um autor
(SK), com os comandos xtgee, metan, mvmeta, network e as rotinas de
Chaimani et al.
[18]. Um valor de p bicaudal = 0,05 foi considerado estatisticamente
significativo para teste de hipóteses. Informações sobre a diferença média,
SD, tipo de tratamento e número de indivíduos foram coletadas de estudos
clínicos. Nas situações em que apenas um estudo foi identificado para uma
determinada comparação, o estudo foi excluído porque haveria desconexão
da rede (geometria), não sendo possível uma análise posterior. Optou-se
por dividir a análise dos dados de acordo com as seguintes categorias, que
são representadas pelos diferentes materiais de vedação:
1. Controle (sem vedação)
2. Enxertos de tecidos moles autógenos retirados do palato
(CTG, enxerto de tecido conjuntivo)
3. Membranas alogênicas (ACM, amnion-chorion mem
brana)
4. Membranas de colágeno reabsorvíveis (reticuladas ou não
reticulado)
5. Membranas não reabsorvíveis
Resultados
Análise qualitativa dos estudos incluídos
A Fig. 1 apresenta um fluxograma do processo de seleção dos estudos.
A estratégia de busca rendeu um total de 2.147 itens. Depois
13
Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154
avaliação de texto completo de 174 estudos elegíveis, 12 ECRs foram
incluídos [8, 11-13, 16, 17, 19-24]. Um total de 162 estudos foram excluídos
nesta fase, e os motivos da exclusão foram resumidos na Figura 1. As
Tabelas 1 e 2 descrevem as principais características e resultados dos
estudos incluídos, respectivamente.
Ao todo, 321 soquetes (159 no grupo controle e 162 nos grupos teste)
foram tratados e 312 sítios foram avaliados (156 no grupo controle e 156
nos grupos teste). Em dois estudos, os alvéolos de controle e teste foram
deixados para cicatrizar espontaneamente [13, 24]. A duração do seguimento
variou de 3 a 12 meses (média de 5,5 meses). Um estudo incluiu alvéolos
em que a parede bucal estava ausente [22]. Antibióticos foram prescritos
em 10 estudos.
Os cenários apresentados nos estudos incluídos foram os seguintes:
1. Mesmo tipo de enxerto ósseo com e sem membrana (Lim 2019, Perelman)
• 43 sites em 43 pontos
2. Self-healing (SH) com e sem membrana (Man
darino, Lekovic)
• 52 sites em 36 pontos
3. Mesmo tipo de enxerto ósseo com membranas diferentes no grupo 1 e 2
(Chiang, Hassan; Lim 2017; Natto, Arbab, Parashis, Engler-Hamm)
• 187 sites em 168 pontos
4. Mesmo tipo de enxerto ósseo + enxerto de tecido mole autógeno (CTG)
vs membrana reabsorvível não reticulada (Mel oni)
• 30 sites em 30 pontos
Houve um grande grau de variabilidade entre os estudos em termos de
(a) técnicas e materiais utilizados; (b) resultados investigados; (c) locais de
extração dentária; (d) momento da avaliação; (e) motivo da extração; (f)
inclusão de tomadas comprometidas; (g) uso de antibióticos; e (e) extração
fap vs. fapless.
Além disso, alguns estudos mediram mudanças gerais nas dimensões
verticais ou horizontais [19, 24], outros distinguiram entre medidas
vestibulares e lingual/palatinas [12, 13], outros estimaram mudanças
dimensionais no nível da crista [11] e alguns estudos avaliaram mudanças
em diferentes níveis verticais apicais à crista [8, 11, 16, 17, 19–21, 23].
Na presente revisão, os valores dimensionais médios foram calculados e
utilizados para comparar os resultados dos 12 artigos incluídos.
O intervalo de tempo entre ARP e a avaliação pós-cirúrgica variou entre
3 e 12 meses (ver Tabela 2
para mais detalhes).
As técnicas utilizadas para medir as alterações alveolares verticais e/ou
horizontais foram diferentes entre os estudos, envolvendo radiografias
diretas (2D ou 3D) [8, 12, 16, 17, 19–21], varreduras digitais de modelos
obtidos por moldagens [20] , ou medições clínicas usando paquímetros [11,
13, 22]. Além disso, o
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Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154 1141

Fig. 1 Fluxograma do processo Registros identificados por

de seleção de estudos pesquisa de banco de dados
MEDLINE (N=267); Central (N=188);
ESCOPO (N=2050); Embase (N=225)
Total= 2730 acessos

Identificação

Registros após a remoção de duplicatas

(N=2147)

Registros excluídos com base no título e

Triagem

resumo (N=1973)
Registros selecionados
(N = 2147 )

Artigos de texto completo excluídos com motivo

Artigos em texto completo avaliados
para elegibilidade (N=174)
Elegibilidade
(n = 162)
-Sem cobertura ou diferenças entre
enxerto ósseo x cicatrização espontânea
(n=52)
-Estudo em animais (n=30)

-Diferente tipo de enxerto em teste/controle

Estudos incluídos em estudos qualitativos
síntese (N = 12)
Incluído Estudos incluídos no NMA
síntese quantitativa
(N=12)(n = 10 para dimensão
mudança e n = 3 para
análise histomorfométrica)
(n=37)
-Não é um estudo randomizado (n=12)
-Apenas alteração volumétrica ou de tecido mole
(n=12)
-Incluindo locais com osso bucal
destruição (n=1)
-Dados incompletos ou inutilizáveis (n=5)
-Somente protocolo registrado (n=4)
- Poucos pacientes (n=3)
-Vários locais/paciente/mesmo grupo
(n=1)
-Pacientes ortodônticos (n=1)
-Mesma categoria de enxerto e mesma
membrana em teste e controle (n=2)
-PDF não disponível (n=2)

os locais de extração dentária foram distribuídos de forma variável
tanto na mandíbula quanto na maxila e nas áreas anterior e posterior
(ver Tabela 2 para mais detalhes).
Esta revisão sistemática e meta-análise não conseguiu tirar
conclusões fortes, principalmente devido à heterogeneidade
substancial entre os 12 estudos incluídos, semelhante aos resultados
relatados por um estudo anterior sobre este tópico [25].
Análise de risco de viés
Cinco estudos foram associados a um baixo risco de viés [8, 12, 16,
17, 21] e 7 foram associados a um risco moderado [11, 13, 19, 20,
22–24] (Fig. 2).
Metanálise em pares
A comparação “membrana reabsorvível vs sem membrana” incluiu
três estudos [20, 22, 24]. Lima et ai. (nos grupos 2 e 3 de seu estudo)
[19] e Perelman et al. [22] colocaram xenoenxerto nos alvéolos,
enquanto Mandarino et al. [13] e Lekovic et al. [24] deixou os soquetes
abertos. No entanto, apenas Lim et al.
[19] e Lekovic et al. [24] mediram mudanças dimensionais, enquanto
Perelman et al. [22] forneceram resultados histomorfométricos. O uso
de membrana de colágeno foi associado à preservação signifcativa
de ambas as horizontais (p < 0,00001)
(Fig. S1A complementar) e vertical (p = 0,03) (Fig. S1B) . Em ambos
os casos, a heterogeneidade foi insignificante.
A Figura S2 mostra a meta-análise pareada para dados
histomorfométricos. O uso de membranas de colágeno resultou em
formação óssea significativamente maior (p = 0,003) em comparação
com nenhuma membrana. Nenhuma heterogeneidade foi detectada.
Em relação a outras comparações entre biomateriais de vedação,
membranas de colágeno reticulado vs. não reticulado foram avaliadas
por dois estudos [20, 21]. Ambos os estudos utilizaram osso bovino
colagenado desproteinizado como material de enxerto. A meta-análise
mostrou uma vantagem signifcativa para as membranas de colágeno
não reticuladas sobre as reticuladas para ambas as alterações
dimensionais horizontais (p = 00005) (Fig. S3A) e verticais (p = 0,02)
(Fig. S3B) . Nenhuma heterogeneidade foi detectada.
Nenhuma outra comparação foi possível porque não houve pelo
menos 2 estudos que apresentaram comparações semelhantes
relatando as mesmas medidas de resultado.

13
 13
Quarta-
feira Natto Lima
et
ai. Hassan Chang Manda Lima
et
ai. Autor Tabela
1Estudo
incluído
et
ai.
[11] et
ai.
[8] [21] et
ai.
[12] et
ai.
[20] et
ai.
[13] ferro [19]*
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paralelo Paralelo Paralelo Dividir Coreia
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24 28 9 42 20 33
(21 n.
pacientes
com
dentes
tratados
incluído
nesta
revisão)*
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Cancelado XG XG AG XG SH SH Controle
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absorvível Reabsorvível Não
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do
teste
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reabsorvível
Vertical/ Vertical/ Vertical/ CBCT
& Vertical/ Análise
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horizontal CBCT irmã
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horizontal mudança horizontal alterações
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Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154 1142
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 13
Lekovic Engler Perelman Melões Eu
vendo Autor Tabela
1(continuação)
et
ai.
[24] et
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[23] Hamm et
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[22] et
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S/
N
16 11 23 n.
pacientes
com
dentes
tratados
23
AG
SH XG+AG
ABM/
P- XG XG Controle
de
materiais
Coágulo
sanguíneo DBBM DBBM FDBA Digite
o
nome material
ctr
15+DFDBA
+
fechamento
primário
S S N S S S/
N Membrana
Bem
mem- Bem,
mem CTG Reabsorver- Ctr
de
cobertura
brana brana mem mais copoli comi ácido
cólico
e
trimetileno
carbono
poliglicol- brana (NCL) brana mem colágeno capaz
SH XG+AG
ABM/
P XG XG AG Teste
de
materiais
Coágulo
sanguíneo
N DBBM DBBM FDBA tipo/
nome
do
material
de
teste
15+DFDBA
+
fechamento
secundário
S S S S S/
N
brana Mem-
Reabsorvível Poliglicólico Reabsorvível Porcino extracelular Resultados
do
teste
de
cobertura
polímeros glicolídeo
e
lactídeo membrana
feita
de membrana
de
copolímero
carbonato
de
trimetil-
ileno ácido
e (CL) membrana
de
colágeno (NCL) matriz
de
colágeno (NCL) membrana matriz
de
colágeno reabsorvível
Clínico Clínico História Vertical/ Vertical/
mudança
horizontal
(interna
e
externa) vertical/ cura,
histologia análise
fométrica CBCT mudança
de
horizonte gráfico
de
rádio mudança
tal
clínica
e horizonte
1143 Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154
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 13
mandarim Lima
et
ai.
[19]
*16/5
54,36
+/
ÿ9,91 Autores Tabela
2
Características
da
amostra
do
estudo
e
resultados
para
os
estudos
incluídos
et
ai.
[13]
10/10
46,2
+/-
15,6 M/
F
Idade
(média,
SD,
variar)
(T1)
53,9
+/
ÿ6,7
(T2)
Posterior Posterior
(molar)
13
maxila/
8 Tipo/
localização
do
dente
(A/
P)
20
mandíbula Arco
(máx./
mand)
mandíbula
4 4 meses
acima, Seguir-
10 T2:
10 n.
dentes
ctr
tratados
10 T2:
10 n.teeth
ctr
avaliado
10 T1:
11 n.
teste
de
dentes
tratados
10 T1:
10 n.teste
teste
avaliado
Ridge
preserva Principais
conclusões
A
utilização
da
membrana
d-
PTFE
aumentou
a
formação
de
tecido
queratinizado.
A
membrana
não
teve
influência
no
processo
de
cicatrização Medidas Não
houve
diferenças
signifcativas
entre
os
grupos
de
teste
na
crista
alveolar
clínica
e
histomorfométrica a
preservação
sem
fechamento
primário
do
retalho
em
áreas
molares
é
eficaz
na
minimização
da
reabsorção
do
rebordo.
0 0 Complicações
Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154 1144
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 13
Hassan
et
ai. Chang
et
ai. Autores Tabela
2
(continuação)
[12] [20]
3/6
34–
71
(54,88) 20/22
60,0
+/-
10,0 M/
F
Idade
(média,
SD,
variar)
(T)
60,5
+/
ÿ11,6
(C)
Anterior
& Não. Tipo/
localização
do
dente
(A/
P)
pré-
molares
14
maxila/
8 21
maxila/ Arco
(máx./
mand)
mandíbula mandíbula
3 6 meses acima, Seguir-
11 21 tratado n.dentes
ctr
11 21 avaliado n.dentes
ctr
11 21 tratado n.teste
de
dentes
11 21 comido teste
de
avaliação n.dentes
Intencionalmente Não
havia sões Mão
concluída
Pontuações
VAS
e
recursos
histomorfométricos
aprimorados ACM
exposta
é
igualmente
eficaz
na
preservação
do
rebordo
em
comparação
com
d-
PTFE,
no
entanto
ajuda
na
redução
pós-
operatória diferenças
signifcativas
entre
as
membranas
da
MEC
nas
mudanças
na
dimensão,
largura
e
altura
do
alvéolo
de
extração
ou
na
quantidade
de
tecido
ósseo
0 Não. Complicações
1145 Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154
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 13
Nato
et
ai.
[8] Lima
et
ai.
[vinte
e
um] Autores Tabela
2
(continuação)
16/12
25
-80
(55,4) 16/10
53,83
+/-
16,22 M/
F
Idade
(média,
SD,
48,14
+/-
16,11 variar)
(C) (T)
De
raiz
única Anterior
e
pré Tipo/
localização
do
dente
(A/
P)
dente
(exceto
incisivo
lateral) Molares
23
Maxila/
5 Maxila
homem- / Arco
(máx./
mand)
mandíbula dible
4 4 meses
acima, Seguir-
14 15 tratado n.dentes
ctr
14 14 avaliado n.dentes
ctr
14 15 tratado n.teste
de
teste
14 12 comido teste
de
avaliação n.dentes
Matriz
de
colágeno A
horizontal sões Mão
concluiu-
grupos seal
e
CS,
quando
combinados
com
FDBA,
minimizou
significativamente
a
reabsorção
do
rebordo
em
todas
as
dimensões
e
manteve
a
espessura
do
tecido
mole
bucal
nos
alvéolos,
porém
não
houve
diferença
significativa
entre
ambos membrana pronunciado
ao
usar
o
reticulado foi
mais gerou
osso
bovino,
mas
a
alteração
da
crista
vertical com
cola membranas
de
colágeno
ligadas ligados
e
cruzados signifcativamente
entre
usar
o
não-
cruzado alteração
do
rebordo
na
preservação
do
rebordo
não
diferiu
Não. Exposição
de
membranas Complicações
todos
os
casos cicatrização
secundária
foi
alcançada
em Segundo
sem
intercorrências o
grupo
controle
foi
de
57%
(8/14). grupo
ocorreu
em
47%
e
em certeza
no
teste
Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154 1146
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 13
Meloni
et
ai. Parashis
et
ai.
[16]
11/12
35–
65
(54,2)
(CM) Arbab
et
ai.
[11] Autores Tabela
2
(continuação)
[17]
18/12
26–
72
(48) 15/09 M/
F
Idade
(média,
SD,
36–
68
(54,8)
(ECM) 52
+/
ÿ15
(PTFE) 53
+/
ÿ15
(CM) variar)
Anterior Incisivos
e
pré Anterior
e
pré Tipo/
localização
do
dente
(A/
P)
Molares Molares
Maxila 21
maxila/
2 22
maxila/
2 Arco
(máx./
mand)
mandíbula mandíbula
12 4 4 meses acima, Seguir-
15 11 12 tratado n.dentes
ctr
15 11 12 avaliado n.dentes
ctr
15 12 12 tratado n.teste
de
dentes
15 12 12 comido teste
de
avaliação n.dentes
Cor
significativa Não
signifcativo ência
(p
>
0,05)
foi
encontrada
na
horizontal
Sem
diferença
signifcativa sões Mão
concluída
0,002)
com
espessura
de
placa
bucal
=pré-
operatória
foram
observadas relações
para
mudanças
na
espessura
da
gengiva
gengival
(p
=
0,001)
e
largura
da
crista
óssea
(p (p
=
0,002)
com
espessura
de
placa
bucal
pré-
operatória
foram
observadas mudanças.
No
entanto,
correlações
signifcativas
para
mudanças
na
espessura
gengival
(p
=
0,001)
e
largura
da
crista
óssea e
tecido
duro grupo
clínico
e
radiográfico
de
tecidos
moles CM
e
ECM observado
entre diferenças
foram ambos
os
grupos não
significativamente
diferente
entre Além
disso,
a
porcentagem
de
osso
vital
foi
semelhante
e grupo
d-
PTFE. mudança
sional
entre
CM
e e
dimensão
vertical
0 1pt
no
CM 0 Complicações
grupo
apresentou
infecção
pós-
cirúrgica
com
esfoliação
do
enxerto
1147 Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154
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 13
Lekovic
et
ai. Engler-
Hamm Perelman
et
ai. Autores Tabela
2
(continuação)
[24] et
ai.
[23] [22]
10/6
52,6
+/
ÿ11,8 4/7
20–
57
(41,09) 16/07
26–
68 M/
F
Idade
(média,
SD,
variar)
Anterior
& Posterior De
raiz
única Tipo/
localização
do
dente
(A/
P)
pré-
molares dente
Maxila/
macho Maxila 18
Maxila/
5 Arco
(máx./
mand)
dible mandíbula
6 6 9 meses
acima, Seguir-
16 11 11 n.
dentes
ctr
tratados
16 11 11 n.teeth
ctr
avaliado
16 11 13 n.
teste
de
dentes
tratados
16 11 12 n.teste
teste
avaliado
Preservador
de
crista
Crista
alveolar Fratura
da
área
óssea Principais
conclusões
A significativamente
menor
da
altura
do
osso
alveolar,
mais
preenchimento
ósseo
interno
do
alvéolo
e
menor
reabsorção
horizontal
do
rebordo
ósseo
alveolar,
em
comparação
com
locais
sem
membrana
preservação
com
membrana
bioabsorvível
feita
de
polímeros
glicolídeo
e
lactídeo
mostrou
perda ção
sem
avanço
do
retalho
preserva
o
tecido
mais
queratinizado
etem
menos
desconforto
einchaço
pós-
operatório e
membrana
de
colágeno
(p
<
0,05) signifcativamente
maior
no
grupo
aumentado
com
DBBM ção
foi
encontrada
0 Não. 0 Complicações
Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154 1148
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Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154 1149

Fig. 2 Gráfico de risco de viés

Metanálise de rede é proporcional ao tamanho da amostra para cada biomaterial de

Membranas alogênicas não foram consideradas na AMN porque
apenas um estudo incluído a utilizou [12]. Além disso, o efeito da
cicatrização primária versus secundária não pôde ser avaliado,
pois foi relatado de forma heterogênea, e as comparações eram
inviáveis (Tabela 3).
Resultados verticais
A Fig. 3A mostra o gráfico da geometria da rede para as mudanças
dimensionais verticais gerais. O tamanho dos círculos azuis
vedação. A espessura das linhas conectando dois círculos é
proporcional ao número de estudos comparando dois tratamentos.
Membranas de colágeno não reticulado reabsorvíveis
(CM:NonCross) foram os biomateriais de cobertura mais bem
representados utilizados. A Fig. 3B mostra o tamanho do efeito e
os intervalos de confiança para cada comparação. Os valores à
esquerda da linha vertical azul indicam resultados favoráveis para
o grupo de teste (por exemplo, no grupo superior, CM:Não-Cross,
CM:Cross e Não-reabsorvível foram os grupos de teste e Con foi
o grupo de controle). Os intervalos de confiança (linhas horizontais
pretas) que não cruzam a linha azul indicam diferenças signifcativas em relação

Tabela 3 Classificação de evidências de meta-análise de rede

Evidência direta Evidência indireta Evidência de rede

Razão de chances (95% Qualidade Razão de chances (95% Qualidade da Razão de chances (95% Qualidade da evidência
LÁ) da LÁ) evidência LÁ)
evidência

Horizontal CM V CM:Cruz 0,42 (ÿ2,65, 3,49) Baixo ÿ1,09 (ÿ4,79, Moderado 1,51 (ÿ3,30, 6,33) Moderado
2,61)
Con V Não reabsorvível ÿ0,08 (ÿ2,14, 1,97) Baixo 1,42 (ÿ2,92, 5,78) Moderado ÿ1,51 (ÿ6,33, Moderado
3,30)
CM:V não cruzado 0,04 (-0,93, 1,01) Baixo ÿ3,56 (ÿ4,66, Alto 3,60 (2,13, 5,07) Alta
Auto ÿ2,46)

CM: Cruz V Auto ÿ3,25 (ÿ4,19, ÿ2,30) Alto 0,35 (-0,77, 1,48) Baixo ÿ3,60 (ÿ5,07, Alto
ÿ2,13)
CM: Cruz V 0,30 (-0,90, 1,51) Baixo ÿ1,65 (ÿ4,07, Moderado 1,96 (-0,74, 4,66) Moderado
CM: Não cruzado 0,76)
V não absorvível 0,79 (ÿ1,96, 3,56) Baixo ÿ0,71 (ÿ4,66, Baixo 1,51 (ÿ3,30, 6,33) Moderado
CM: Não cruzado 3,24)

Vertical Con V CM:Cruzado 0,36 (ÿ2,30, 3,04) Baixo 0,46 (ÿ2,26, 3,19) Baixo ÿ0,09 (ÿ3,19, Baixo
3,72)
Con V Não reabsorvível ÿ0,70 (ÿ1,93, Baixo ÿ0,79 (ÿ4,40, Baixo 0,09 (ÿ3,72, 3,91) Baixo
0,53) 2,81)
CM: Cruz V 0,46 (-0,75, 1,68) Baixo 0,37 (ÿ3,24, 3,99) Baixo 0,09 (ÿ3,72, 3,91) Baixo
CM: Não cruzado

V não absorvível ÿ0,70 (ÿ2,80, 1,40) Baixo ÿ0,60 (ÿ3,79, Baixo ÿ0,09 (ÿ3,91, Baixo
CM: Não cruzado 2,57) 3,72)

13
Machine Translated by Google

1150 Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154

Fig. 3 A Ilustra o gráfico da geometria

da rede para alterações dimensionais
verticais. B Gráfico de intervalo
preditivo e intervalo de confiança para
mudanças dimensionais verticais. C
A superfície sob as curvas de
classificação cumulativa (SUCRA)
que expressa a porcentagem de
eficácia/segurança que cada
tratamento tem em comparação com
um tratamento “ideal” classificado
sempre em primeiro lugar sem
incerteza. D
Classificação de escala
multidimensional demonstrando a
classificação do material de vedação
em resultados dimensionais verticais
com base na dissimilaridade

ao controle. Por exemplo, na Fig. 3B, a primeira comparação indica
uma vantagem insignificante de CM:NonCross sobre o grupo controle,
enquanto na segunda comparação, o grupo controle tem uma
vantagem insignificante sobre CM:Cross (CM:Cross mais propenso a
realizar melhor em futuros estudos clínicos). A Fig. 3C ilustra a
classificação da SUCRA e sugere que CM:Cross tenha uma
classificação mais alta em desempenho em resultados verticais. A Fig.
3D ilustra a classificação multidimensional dos diferentes tipos de
vedação com base na dissimilaridade do material. O FI para o resultado
da dimensão vertical foi ilustrado
na Fig. S4A e Fig. S4B. O ROB entre as comparações foi ilustrado na
Fig. 4C.
Resultados horizontais
A Fig. 4A mostra o gráfico de geometria de rede para mudanças
dimensionais horizontais gerais. A comparação mais frequente foi
entre CM:NonCross e CM:Cross. A Fig. 4B mostra que todas as
comparações apresentaram uma diferença insignificante entre os
materiais de vedação, pois todos os intervalos de confiança se
sobrepuseram à linha vertical azul. Tecidos moles autólogos e
membranas não reabsorvíveis são mais propensos a um melhor
desempenho em futuros estudos clínicos. Com base na Fig. 4C, ela
ilustra a classificação da SUCRA e sugestiva de material autólogo de
tecido mole com melhor desempenho no resultado horizontal. A Fig.
4D ilustra a classificação multidimensional que classificou o material
de vedação com base na dissimilaridade do material. O FI para
resultado horizontal foi ilustrado em
A Fig. S5A e a Fig. S5B e ROB entre as comparações foi ilustrada na
Fig. S5C.
Resultados histomorfométricos
A análise histomorfométrica de NMA incluiu estudos de Arbab et al.,
Lim et al., e Engler-Hamm et al. [11, 19, 23]. O gráfico de geometria de
rede para análises histomorfométricas é ilustrado na Fig. 5A. Existem
apenas três estudos e, portanto, não foram capazes de prever qual
material de vedação teria melhor desempenho em estudos clínicos
futuros. No entanto, usamos a função forçada nos comandos do STATA
para gerar classificações para os materiais de vedação. O ranking da
SUCRA sugere que CM:Noncross obteve o melhor desempenho (Fig.
5B).
A Fig. 5C ilustra a classificação da escala multidimensional com base
na dissimilaridade entre dois tratamentos concorrentes. Isso fornece
uma imagem do nível de dissimilaridade no conjunto de dados
individual. O ROB entre as comparações foi ilustrado na Fig. S6.
Discussão
O uso de enxerto ósseo e biomateriais de cobertura durante a ARP
demonstrou resultar em resultados de tratamento superiores em
comparação com a cicatrização de alvéolos não assistida em relação
à preservação da largura e altura do rebordo.
A grande heterogeneidade dos estudos incluídos impediu uma
comparação equilibrada entre esses artigos e dificultou considerar a
contribuição de todos os fatores de confusão para os resultados do
tratamento.
Nesta revisão, os autores incluíram artigos nos quais são feitas
comparações entre cicatrização espontânea versus

13
Machine Translated by Google

Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154 1151

Fig. 4 A Ilustra o gráfico da geometria

da rede para alterações dimensionais
horizontais. B Gráfico de intervalo
preditivo e intervalo de confiança para
mudanças dimensionais horizontais.
C A superfície sob as curvas de
classificação cumulativa (SUCRA)
que expressa a porcentagem de
eficácia/segurança que cada
tratamento tem em comparação com
um tratamento “ideal” classificado
sempre em primeiro lugar sem
incerteza. D
Classificação de escala multidimensional
demonstrando a classificação do
material de vedação em resultados
dimensionais horizontais com base na
dissimilaridade

Fig. 5 A Ilustra o gráfico da geometria

da rede para alterações
histomorfométricas. B A superfície
sob as curvas de classificação
cumulativa (SUCRA) que expressa a
porcentagem de efetividade/
segurança cada tratamento foi
comparado a um tratamento “ideal”
classificado sempre em primeiro
lugar sem incerteza. C Classificação
de escala multidimensional
demonstrando a classificação do
material de vedação nos resultados
histomorfométricos com base na dissimilaridade

cicatrização espontânea associada ao uso de membrana membrana, a diferença entre os dois grupos será devido à
[Mandarino e Lekovic]: o leitor pode especular que a membrana/tecido mole e não ao próprio enxerto ósseo.
retração do osso horizontal pode ser por falta de material A meta-análise par a par padrão comparando os
de enxerto ósseo e não pelo material de vedação. Os mesmos dois biomateriais de cobertura só poderia agregar
autores estão convencidos de que esta comparação é os dados de dois estudos por resultado. Para a comparação
interessante porque ao comparar nenhum material com ou sementre as membranas reabsorvíveis e o grupo controle, todas as

13
Machine Translated by Google
1152
plots encontraram uma diferença estatisticamente signifcativa a
favor dos grupos que utilizaram membranas reabsorvíveis, sem
heterogeneidade estatisticamente signifcativa. Nos estudos que
avaliaram as alterações dimensionais, os grupos teste e controle
foram preenchidos com o mesmo material de enxerto (matriz óssea
bovina desproteinizada colagenada no estudo de Lim et al. [19] e
nenhum material de enxerto no estudo de Lekovic et al. [ 24]),
sugerindo que quaisquer diferenças observadas foram provavelmente
devido à escolha do biomaterial de cobertura.
Para a comparação entre membranas de colágeno reticulado e
não reticulado, ambos os gráficos encontraram uma diferença
estatisticamente signifcativa em favor do último tipo de membrana.
Sabe-se que as membranas reticuladas, mesmo que com melhor
resistência à degradação, são menos biocompatíveis do que as não
reticuladas [26, 27]. Além disso, as membranas reticuladas tiveram
um desempenho estatisticamente melhor se não expostas [26]. Por
esta razão, pode-se especular que, principalmente em fenótipos
gengivais finos, a menor biocompatibilidade e a possível exposição
conseqüente da membrana poderiam desempenhar um papel no
menor desempenho clínico das membranas reticuladas.
Para comparar os resultados obtidos com diferentes biomateriais
de cobertura, foi realizada uma AMN empregando comparações
diretas e indiretas. O gráfico da geometria da rede para as mudanças
verticais gerais mostrou um nível moderado de confiabilidade (linha
amarela) para a comparação entre membranas reabsorvíveis não
reticuladas e o grupo controle. Em contraste, um menor nível de
confiabilidade foi encontrado para a comparação entre as membranas
não reabsorvíveis e o controle.
O mesmo gráfico foi usado para comparar as mudanças
horizontais gerais. Neste caso, um alto nível de confiabilidade (linha
verde) foi encontrado para a comparação entre membranas
reabsorvíveis reticuladas e não reticuladas e, em menor grau, entre
membranas reabsorvíveis não reticuladas e enxertos de tecidos
moles autógenos. Um nível moderado de confiabilidade (linha
amarela) foi encontrado para a comparação entre as membranas
reabsorvíveis não reticuladas e o grupo controle.
A largura das linhas verdes e amarelas neste último gráfico foi
relacionada a um alto grau de homogeneidade entre os estudos
incluídos e um menor risco de viés. A confiabilidade depende não
apenas da quantidade de evidências (número de estudos e número
de pacientes), mas também da heterogeneidade nos resultados dos
estudos e da variabilidade entre os diferentes estudos (por exemplo,
tamanho dos desvios padrão).
Em termos do gráfico de intervalo preditivo para a rede de
preservação de alvéolos, foram encontradas diferenças entre as
mudanças horizontais e verticais. Nenhuma das comparações
apresentou diferença estatisticamente significativa. Para alterações
horizontais, o grupo autógeno foi associado a resultados superiores
em relação às membranas reabsorvíveis reticuladas e não
reticuladas, embora essa comparação não tenha sido estatisticamente
significativa. Em relação às alterações verticais, as membranas
reticuladas apresentaram
13
Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154
resultados tanto em termos de número de estudos quanto de
desfecho clínico. O biomaterial selante que apresentou maior
probabilidade de preservar a dimensão horizontal foi o grupo
autógeno, seguido das membranas não reabsorvíveis. Esses
resultados devem ser tomados com cautela, pois foram derivados
de um número limitado de artigos com um tamanho amostral baixo.
Obviamente, mais estudos com maior número de pacientes são
necessários para confirmar esses achados.
Do ponto de vista histológico, apenas 5 estudos foram incluídos
[11, 12, 19, 22, 23]; os demais não apresentaram análise histológica.
No entanto, deve-se destacar que uma inconsistência substancial
foi encontrada nos 5 estudos selecionados. De fato, apenas Hassan
et al. [12] fizeram uma comparação entre os grupos teste (membrana
âmnio-córion (ACM)) e controle (d-PTFE) em termos de porcentagem
de osso neoformado.
Especificamente, o uso de uma membrana âmnio-córion pareceu
proporcionar uma melhor qualidade do osso neoformado, com maior
quantidade de formação de novo osteóide (8,31% vs 3,5%) e menor
número de partículas de enxerto (6,76% vs 12,31%) comparado ao
grupo controle tratado com uma membrana de d-PTFE. Isso pode
sugerir que a membrana do córion do âmnio produziu uma taxa de
renovação óssea relativamente mais rápida. Outros autores
apresentaram apenas valores médios sem comparação real entre
os diferentes grupos. Por esse motivo, o gráfico de rede demonstrou
inconsistência entre os estudos, o que impossibilitou análises
estatísticas adicionais.
As principais limitações da presente revisão são o pequeno
número de estudos incluídos e uma heterogeneidade relativamente
alta entre os estudos, em termos de abordagens de tratamento,
materiais utilizados, duração do seguimento e avaliação dos
resultados. Portanto, os achados da presente NMA devem ser
interpretados com cautela.
Conclusão
De acordo com os resultados da meta-análise da rede, apenas
algumas tendências quanto ao uso de diferentes materiais de
vedação podem ser encontradas: nenhuma técnica de vedação específica e/ou
ou biomateriais podem ser recomendados em detrimento de outros
no contexto de ARP devido à falta de dados suficientes. Apenas
algumas tendências podem ser destacadas, como mostram os
resultados. O número limitado de estudos comparando ARP com e
sem biomateriais para selar o alvéolo sugere que a aplicação de
uma membrana está associada a resultados superiores em termos
de preservação das dimensões do rebordo alveolar. Os ECRs que
estudam este tópico com amostras maiores são necessários para
melhor elucidar os efeitos de diferentes biomateriais de cobertura
nos resultados do tratamento ARP.
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Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154
Informações Complementares A versão online contém material suplementar
disponível em https://doi.org/10.1007/s00784-021-04262-3.
Financiamento Financiamento de acesso aberto fornecido pela Universidade de
Berna. O trabalho era autossustentável.
Declarações
Aprovação ética Este artigo não contém estudos com participantes humanos ou
animais realizados por nenhum dos autores.
Consentimento para participar Para este tipo de estudo, não é necessário
consentimento formal.
Conflito de interesse Os autores declaram não haver interesses conflitantes.
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1044
Autores e Afiliações
Massimo Del Fabbro1,2 Grazia Tommasato1 Paolo Pesce3 Andrea Ravidà4 Shahnawaz Khijmatgar1
Anton Sculean5 · Matthew Galli4 · Donato Antonacci6 · Luigi Canullo5
* Luigi Canullo
luigicanullo@yahoo.com
1
Departamento de Ciências Biomédicas, Cirúrgicas e Odontológicas,
Universidade de Milão, Milão, Itália
2
Instituto Ortopédico IRCCS Galeazzi, Milão, Itália
3
Universidade de Gênova, Gênova, Itália
13
Investigações Orais Clínicas (2022) 26:1137–1154
25. Faria-Almeida R, Astramskaite-Januseviciene I, Puisys A, Correia F (2019)
Preservação do alvéolo extraível com ou sem membranas, infuência dos
tecidos moles na preservação do rebordo alveolar pós-extração: uma
revisão sistemática. J Oral Maxilofac Res 10(3):e5. https://doi.org/10.5037/
jomr.2019.10305
26. Sbricoli L, Guazzo R, Annunziata M, Gobbato L, Bressan E, Nas tri L (2020)
Seleção de membranas de colágeno para regeneração óssea: uma revisão
da literatura. Materiais (Basileia) 13 (3): 786. https: // doi.
org/10.3390/ma13030786
27. Bunyaratavej P, Wang HL (2001) Membranas de colágeno: uma revisão. J
Periodontol 72(2):215–229. https://doi.org/10.1902/jop.2001.72.2.215
Nota do editor Springer Nature permanece neutro em relação a reivindicações
jurisdicionais em mapas publicados e afiliações institucionais.
4
Universidade de Michigan, Ann Arbor, EUA
5
Departamento de Periodontologia, Universidade de Berna, Berna,
Suíça
6
Bari, Itália