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UNIDADE 1 - PARTE INTRODUTÓRIA.
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CAPÍTULO 3 - A GEOGRAFIA E A CIÊNCIA.
Segundo a leitura tradicional, Abraão gera dois filhos que dão origem a dois
povos: ISAQUE (Filho da promessa - Povo de Israel) e ISMAEL (Filho da escrava -
Povo Árabe).
Israel teve doze filhos e um deles José, foi vendido por seus irmãos indo parar
no Egito, onde depois de algum tempo foi exaltado por Deus chegando ao posto de
primeiro-ministro daquela nação. Neste cargo, José armazenou mantimentos para os
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anos de fome que viriam sobre a terra, e é neste momento que os filhos de Israel foram
ao Egito. Depois que José se revela aos irmãos, Israel e seus filhos passam a viver no
Egito. Anos depois com a morte de José, do antigo faraó e daquela geração, o povo
egípcio começou a se sentir inferior aos hebreus que eram poderosos na terra do Egito e
o novo faraó deu início a escravidão dos judeus, que posteriormente sai em direção ao
êxodo a fim de conquistar a Palestina.
É interessante analisarmos que segundo a tradição mais conservadora a
estrutura familiar do povo de Israel se concentrou nos três patriarcas e que estes eram
pai, filho e neto um do outro. A Teologia Bíblica atual tem encontrado elementos que
classificam tais relatos como uma construção de fé e tradição, sem elementos que
comprovem sua historicidade. Algumas correntes de pesquisas entendem que os nomes
Abraão, Isaque e Jacó não se refiram a pessoas mas, a traições religiosas de lugares e
tempos diferentes. Vale a pena aprofundar a temática.
C) Rúben (Gn 49:3,4 e Js 13:15-23): Filho de Lia e o mais velho de Jacó, seu
nome significa Ver o Filho, perdeu a benção da primogenitura, pois, teve relações
sexuais com Bila, concubina de seu pai (Gn 35:22), impediu que seus irmãos matassem
José (Gn 37:21,22), ofereceu a Jacó seus filhos em garantia de que Benjamim retornaria
a seu pai.
A tribo de Ruben, Gade e a Manasses Oriental queriam construir um altar
próximo ao Jordão para adorarem, o que quase resultou numa guerra civil (Js 22:10-34).
No reino dividido foram deportados para a Assíria por Tiglate-Pileser. Ruben ficou
situada a Leste do Jordão bem ao Sul numa região de pastos abundantes para o gado.
AS TRIBOS DO NORTE.
A) Aser (Gn 49:2e Js 19:24-31): Aser era filho de Jacó com Zilpa (serva de
Lia), seu nome significa Felicidade, partiu do Egito com 41.500 homens e chegou a
Canaã com mais de 52 mil homens.
A tribo de Aser recebeu uma porção na herança de Jacó numa terra muito fértil
na costa marítima de Canaã ao Sul do Líbano, no reinado de Davi, a tribo de Aser
supriu guerreiros para o exercito do reino e no governo de Salomão, fez parte de um
distrito administrativo.
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B) Naftali (Gn 49:21 e Js 19:32-39): Filho de Jacó com Bila (serva de Raquel),
se sabe muito pouco a respeito de sua pessoa, seu nome significa luta, os limites desta
tribo iam desde as montanhas do Líbano até a extremidade do mar da Galiléia, teve uma
terra bem fértil, embora montanhosa. Por estar situada em região de fronteira, Naftali
teve vários problemas gerados por invasões externas, porém, como tribo só deixou de
existir quando foi deportada para a Assíria.
C) Zebulom (Gn 49:13 e Js 19:10-16): Filho de Jacó com Lia, seu nome
significa honrar, recebeu o vale oeste de Jezreel, ficava entre o Mar Mediterrâneo e o
Mar da Galiléia, cidades como Caná da Galiléia e Nazaré ficavam nesta tribo. Zebulom
teve três filhos: Serede, Helom e Jaleel. Sua posição geográfica era interessante, embora
pequena a tribo ficava numa região que chovia bastante, o que favorecia o plantio e a
criação de gados e, embora não tivesse ligação direta com o mar, ficava próxima dele.
D) Issacar (Gn 49:14,15 e Js 19:17-23): Issacar era filho de Jacó com Lia, seu
nome significa ele trará recompensa, era uma das mais populosas tribos de Israel
chegou a contar com mais de 64 mil homens, na época de Davi já contava com mais de
87 mil habitantes. De Issacar vieram os juízes: Tola, Baraque e Débora, além de Baasa e
Elá, reis do Reino Dividido de Israel.
AS TRIBOS DO CENTRO.
D) Benjamim (Gn 49:27 e Js 18:11-28): Filho mais novo de Jacó com sua
amada esposa Raquel e irmão amado de José, seu nome significa filho da mão direita. A
tribo de Benjamim possuía lugares de grande importância como a cidade de Jerusalém,
Gibeom, Betel, o vale de Aijalom, etc... Benjamim foi a única tribo a se juntar com Judá
no Reino do Sul, onde estava a genealogia real e por onde viria o Messias.
De Benjamim vieram pessoas como o juiz Eúde e o primeiro rei de Israel, Saul.
AS TRIBOS DO SUL.
A) Simeão (Gn 49:5-7 e Js 19:1-9): Filho de Jacó com Lia, seu nome significa
audição, cooperou na empreitada de vender seu irmão José para o Egito, juntamente
com Levi, matou Siquém que estuprou sua irmã Diná, por este fato, Jacó o pôs no
extremo sul de Israel para que ele ficasse longe dos descendentes de Siquem. Foi retido
no Egito por José para garantir a ida de Benjamim até seu irmão. Em seu território
ficava Berseba.
B) Judá (Gn 49:8-12 e Js 15:1-13): Filho de Jacó com Lia, seu nome significa
Seja Ele louvado, sugeriu que José fosse vendido ao invés de morto, Judá passou por
uma transformação em seu caráter (Gn 44:33,34), por sua descendência viria o Messias,
e foi a tribo escolhida para o reinado, embora a Bíblia não deixe claro o porque desta
escolha. Judá foi um reino independente depois da separação liderada por Jeroboão que
contou com o apoio de dez das doze tribos, Judá formou o Reino do Sul com a tribo de
Benjamim.
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De Judá vieram homens como Davi, Salomão e todos os reis que foram seus
descendentes, inclusive Jesus.
C) Levi: Foi o terceiro filho de Jacó com Lia. Tomou as dores de sua irmã
Diná que foi violentada e juntamente com seu irmão Simão matou Siquém, o
responsável pelo ato.
A tribo de Levi não recebeu um território tribal, mas, foi escolhida para o
sacerdócio e teve dentre as demais tribos, 48 cidades das quais 6 eram cidades-refúgios:
Siquém, Golã, Quedes, Ramote-Gileade, Hebrom e Bezer.
Samuel foi o último dos juízes e o responsável por ungir Saul e Davi reis de
Israel, ele foi à transição dos dois momentos políticos.
B) Reino de Davi: Saul foi sucedido por Isbosete, seu único filho que
sobreviveu à batalha do Monte Gilboa. Isbosete foi declarado rei por Abner, capitão dos
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exércitos de Saul e, reinou por apenas dois anos em Israel. Por fim Abner se uniu a
Davi, e Isbosete foi morto por dois de seus capitães que esperavam recompensa de
Davi, que os puniu pelo feito.
Durante os primeiros sete anos de seu governo, reinou apenas na tribo de Judá,
na cidade de Hebrom, Ao se tornar rei de toda a nação, Davi conquistou Jerusalém e a
transformou em capital do Reino. Seu governo foi marcado por muitas guerras, porem
foi em seu reinado que Israel deixa de ser uma confederação de tribos para se tornar um
Reino Unificado. Venceu todas as batalhas que disputou e ampliou consideravelmente
suas fronteiras, recolocou a arca da aliança em seu devido lugar e deu ao seu povo um
duradouro período de prosperidade.
Davi trouxe harmonia entre as doze tribos de Israel, lutou para fazer valer o
direito dos levitas em suas 48 cidades e fortaleceu as seis cidades de refugio, além disso,
centralizou o governo nacional e estabeleceu um sistema de música sacra. Davi
preparou o país para a construção do templo a Yahweh. Ao todo seu governo durou 40
anos.
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Neste período, Israel esteve cativo. O reino do Norte na Assíria e o reino do
Sul na Babilônia. Os territórios israelenses que ficaram com os remanescentes da terra
foram reduzidos a uma área mínima. O período do cativeiro de Judá foi de 72 anos e
Jerusalém começou a ser reconstruída quando o Império Babilônico caiu. Com o
Império Romano, a Palestina foi dividida em quatro partes principais (as tetrarquias)
como vemos nos dias de Jesus.
Neste momento Israel já estava sob o domínio romano. A Palestina havia sido
dividida em quatro partes principais: Judéia, Galiléia, Samaria e Traconites. A
dominação romana começou no ano 60 a. C. daí em diante Israel enfraqueceu-se
gradativamente devido à guerras civis. Numa tentativa de livrar-se do domínio romano,
os judeus iniciaram uma série de rebeliões, cujo ápice aconteceu no ano 66 d.C. Depois
de quatro anos de intensos conflitos, Roma dominou a região, destruiu completamente o
segundo templo e exilou muitos judeus. Esta invasão aconteceu sob a liderança do
General Tito no ano 70.
Do domínio romano a 1948, Israel viveu um longo período de dominação, com
varias tentativas frustradas de soberania, vários foram os povos que se revezavam na
liderança da Terra Santa.
A hegemonia romana na região durou até o ano de 313, quando a sede do
império se deslocou para Constantinopla, no Oriente do Império. De 313 a 636, Israel
foi dominado pelo Império Bizantino, uma espécie de Império Romano Oriental. Neste
período as leis judaicas que regulam todos os aspectos da vida, foram codificadas na
Mishnáh e elaboradas no Talmud.
A partir do século VII, o país foi sucessivamente dominado pelos árabes (636 -
1091), seljúcidas (1091 - 1099), cruzados (1099 - 1291), mamelucos (1291 - 1516),
turcos otomanos (1517 - 1917) e pelos ingleses (1917 - 1948). As fronteiras sofreram
alterações e o nome do país foi mudado de acordo com os dominadores. Os judeus
mantiveram uma contínua presença na Terra Santa, durante todas estas ocupações,
embora seu número fosse diminuindo gradativamente. De tempos em tempos,
comunidades judaicas retornavam ao país, tendência que tomou maior força a partir da
segunda metade do século XIX.
Sionismo: Sião sempre foi um símbolo do nacionalismo judaico, sinônimo de
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Jerusalém e da própria terra de Israel. No fim do século XIX surgiu o movimento
sionista, que foi uma resposta à contínua opressão e perseguição que os judeus sofriam
na Europa Oriental e a desilusão com a emancipação formal que no pôs fim à
discriminação judaica e à opressão estrangeira no país. O Primeiro Congresso Sionista
de 1897, reunido na Basiléia, Suíça, por Teodoro Herzl, fez do movimento uma
organização política formalmente constituída que apelava pelo retorno dos judeus à
Terra Santa e pelo renascimento da vida política em sua própria pátria.
Os primeiros judeus a retornarem começaram a trabalhar na própria terra:
drenaram pântanos, cultivaram campos áridos, instalaram indústrias e organizaram
cidades, além disso, a língua hebraica foi revivida como idioma de uso diário, pois até
então, apenas era usada na literatura e nas liturgias.
Em 1922 a Grã-Bretanha recebeu o papel de fazer de Israel um país em
condições políticas, administrativas e econômicas tais que assegurassem o
estabelecimento do Lar Nacional Judaico. Até o fim da Segunda Guerra Mundial os
judeus sofreram com a oposição de líderes árabes que se opunham ao estabelecimento
da nação de Israel.
Posteriormente a Grã-Bretanha transferiu esta responsabilidade para a
Organização das Nações Unidas (ONU) que em 20 de novembro de 1947, decidiu pela
criação de dois estados livres na Palestina, um árabe e outro judeu. Os judeus aceitaram
a partilha e os árabes rejeitaram.
Ao fim do mandato britânico, o povo judeu se declarou independente em 14 de
maio de 1948, menos de um dia depois da proclamação do Estado de Israel, cinco países
árabes invadiram o recém-criado Estado, esta guerra só terminou em julho do ano
seguinte. Os Estados árabes boicotaram Israel nas vias econômicas e diplomáticas,
bloquearam vias navegáveis internacionais aos navios israelenses e provocaram outras
guerras.
Em 1967 estourou a famosa Guerra dos Seis Dias. Egito, Jordânia e Síria se
uniram com o apoio de Iraque, Kuwait, Arabia Saudita, Argélia e Sudão contra Israel.
Os ataques de Israel foram arrasadores contra as forças árabes e, em apenas três dias
toda a Península do Sinai, antes pertencente ao Egito, já estava tomada pelos
israelenses. Ao fim dos seis dias, além do Sinai, a Cisjordânia e a parte Oriental de
Jerusalém foram tomadas da Jordânia e as Colinas de Golã, que pertenciam à Síria
foram anexadas. A força aérea da Jordânia foi aniquilada, o rei do Egito foi humilhado e
180 mil soldados árabes foram mortos nos conflitos, ao passo que Israel perdeu menos
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de 800.
Outro conflito muito importante foi a Guerra do Yom Kippur de 1973. Israel
foi atacado por uma coalizão árabe formada por Egito, Síria e Iraque em pleno período
do Yom Kippur, dia do perdão.
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UNIDADE 3 - GEOGRAFIA FÍSICA DA TERRA SANTA
1. DESERTOS DE ISRAEL.
C) Deserto da Galiléia: Davi andou nesta região escapando de Saul (En Gedi),
aqui se deu o ministério do profeta Amós e também grande parte do ministério de João
Batista.
2. PLANÍCIES DE ISRAEL.
3. VALES DE ISRAEL.
A) Vale do Jordão: É o maior vale de Israel. Neste vale fica o Rio Jordão,
onde Jesus foi batizado. Começa com a largura de 100 metros, nas alturas do Mar da
Galiléia já chega à extensão de 3 Km e próximo ao Mar Morto atinge sua maior
extensão: 15 Km;
D) Vale de Hinom: Lugar onde Davi derrotou os filisteus por duas vezes (2Sm
5:17-25 e 1 Cr 11;14:9-16). Localiza-se no sul de Jerusalém, local onde Judas se
enforcou. Este vale também servia de palco para os sacrifícios de crianças ao deus
Moloque. Era um lugar reservado para o armazenamento e incineração do lixo de
Jerusalém.
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E) Vale de Aijalom: Foi neste local que o Senhor parou o sol durante a batalha
de Josué contra a coalizão dos cinco reis. Neste mesmo vale, Judas Macabeu teve a
vitória final contra Antíoco Epifanes, tirano grego.
F) Vale de Escol: Era uma região fértil e abundante em vinhedos, por isso foi
o lugar de onde os espias colheram o cacho de uvas que teve de ser carregado por dois
homens.
I) Vale de Siquem: Onde Jesus conversou com a mulher samaritana, ali fica o
poço de Jacó. Este poço, fica tem cerca de 12 km de comprimento e fica localizado
entre os montes Ebal e Gerizim, bem no centro de Israel. Siquém foi o primeiro lar de
Abraão.
J) Vale de Soreque: Terra natal de Dalila ficava na fronteira entre Judá e Dã,
nesta região o Espírito Santo usava Sansão contra os filisteus. Ligava Jerusalém ao Mar
Mediterrâneo.
4. OS MONTES DE ISRAEL.
Monte é uma elevação notável de terreno acima do solo que o cerca, é uma
serra, uma pequena montanha. Para Israel, os montes possuem um significado muito
importante do ponto de vista religioso, por ser uma terra como muitas montanhas com
frequência aquele povo cultuava, fazia altares e celebrações nestes montes.
B) Monte Moriah: Este monte ocorreu um dos fatos mais importantes para a
fé judaico-cristã, neste lugar Abraão teve sua fé testada e ali sacrificaria seu filho Isaque
se não fosse a intervenção divina, por este fato, o Monte Moriah serve de símbolo de fé,
submissão e renúncia. Aqui foi o lugar onde Salomão construiu o Santo Templo do
Senhor. Nos dias de hoje, se encontra no Moriah a mesquita de Omar, mais conhecida
como o Domo da Rocha, lugar sagrado para os muçulmanos;
D) Monte Ebal: É um dos montes gêmeos de Josué, o Ebal era o monte onde
as maldições de Deuteronômio foram proferidas;
E) Monte Gerizim: Ficava de frente para o Monte Ebal, e foi o monte onde as
bênçãos de Deuteronômio foram proferidas;
F) Monte Carmelo: Foi neste monte que Elias desafiou e venceu os 450
profetas de Baal, provando a todo o povo de Israel que Jeová era o Senhor. O Carmelo
não é exatamente um monte, é uma parte de uma cordilheira de 30 quilômetros de
comprimento;
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H) Monte Gilboa: Local da morte de Jonatas e do suicídio do Rei Saul, em
virtude de uma derrota que o povo sofreu para os filisteus;
I) Monte Hatim: Acredita-se que este monte foi o local onde Jesus fez o
Sermão da Montanha, ou o Sermão das Bem-Aventuranças;
A água é de suma importância para Israel, 75% dos recursos hídricos são
empregados na irrigação devido a insuficiência hídrica que a Terra Santa enfrenta. Até
os dias atuais a terra de Israel e da Palestina tem muitos problemas por conta dos
recursos hídricos que são escassos. A população precisa ser frequentemente alertada
para não abusar do uso de agua potável e campanhas são feitas periodicamente, em
média um morador do país só pode tomar banhos de até seis minutos, até porque passar
disso implicaria em aumento considerável na conta de água.
A palavra Hidrografia origina-se de dois termos gregos: Hydros, água e
Graphien, descrever, a Hidrografia estuda as fontes de águas no globo (oceanos, mares,
lagos, rios, geleiras, etc...) e também as bacias fluviais, leitos de rios, fundos de mares e
oceanos.
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1. Mares da Terra Santa:
O Mar Morto no tem para onde escoar, mas este problema é resolvido pela
grande evaporação diária de águas, cerca de 8 milhões de litros.
2. Rios:
Dos rios existentes em Israel, apenas o Jordão de fato, merece este nome. Os
outros seriam chamados de riachos, nos conceitos geográficos ocidentais. Esta realidade
nos dá uma boa idéia de como é sério o problema de água potável no país.
D) Rio Gaás: Josué foi sepultado no monte Gaás. Este ribeiro, também só
possui água nos meses de chuvas, suas águas banham a planície de Sarom. Gaás em
hebraico significa “terremoto”.
E) Rio Sorec: Que quer dizer vinha escolhida. Suas águas despejam no
Mediterrâneo, entre Jope e Ascalom, suas nascentes ficam nas montanhas de Judá.
G) Rio Jordão: Este é o maior de todos os rios de Israel e serve também, como
fronteira natural entre Israel e a Jordânia. Possui três fontes: Banias, Ledá e Hasbani,
estes fontes nascem na Síria, acima do Monte Hermom. Seu curso começa no Monte
Hermom e termina na maior depressão da terra, o Mar Morto.
Possui 252 km e se subdivide em três etapas. A primeira começa nas nascentes
e vai até o lago de Merom, neste trecho suas águas são límpidas. A segunda etapa vai do
Lago de Merom até o Mar da Galiléia. Neste trecho chega a 20 km e suas águas ganham
muita força. E a terceira e última etapa deste rio vai do Mar da Galileia ao Mar Morto
numa distância de 117 km, neste trecho suas águas são escuras e barrentas.
I) Rio Cedrom: o rio que separa o Monte das Oliveiras do Monte Moriáh, seu
curso acompanha as muralhas de Jerusalém. Davi passou por este rio quando fugia de
seu filho e mais tarde, Jesus também passou por ali.
Israel localiza-se na faixa subtropical, por isso, tem uma variedade muito
grande em seu clima, Israel passa basicamente por dois tipos climáticos
especificamente: chuvoso (fazendo muito frio) e seco (com muito calor).
Israel viveu circulado por várias nações de origem cananéia, existiam sete
nações inimigas: os heveus, heteus, amorreus, ferezeus, girgazeus, jebuseus e cananeus.
Alem desses, existiam outros inimigos ao redor: os filisteus, os amalequitas, midianitas,
moabitas, amonitas, edomitas, fenicios e sírios.
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F) O Divórcio: A causa do divórcio era a dureza do coração dos israelitas.
Alguns, se aproveitando desta possibilidade rompiam os laços matrimoniais por motivos
fúteis. Uma mulher casada pela segunda vez se houvesse a separação, não poderia voltar
ao primeiro marido. Jesus repudiou o divórcio, à exceção em casos de adultério.
O divórcio não contemplava a mulher e era usado vulgarmente por muitos
homens, que deixavam suas ex-esposas em situação bastante vulnerável. Tal relação foi
duramente criticada por Jesus por se tratar de uma injustiça.
A) Pesos:
Gera, 1/20 do Siclo = 0,57g;
Beca, 10 geras ou Meio Siclo = 5,71g;
Siclo, Unidade Básica = 11,42g;
Mina (arrétel), 50 siclos = 571g;
Talento, 3000 siclos = 34,2 Kg.
B) Moedas:
Lépton, 1/128 do denário;
Quadrante, 1/64 do denário;
Ceitil, 1/16 do denário;
Denário (romana), unidade básica, correspondia ao salário diário do
trabalhador;
Dracma (grega), igual ao denário;
Didracma = 2 dracmas ou 2 denários;
Tetradracma = 4 dracmas ou 4 denários;
Estáter = Tetradracma;
Mina = 100 denários;
Talento = 6000 denários.
C) Medidas de Capacidade:
Cabo 1/18 do Efa = 1litro;
Gômer 1/10 do Efa = 1,76 litros;
Alqueire 1/3 do Efa = 5,87 litros;
Efa 10 gômeres = 17,6 litros;
Leteque, 5 Efas = 88 litros;
Coro 10 Efas = 176 litros.
D) Para Líquidos:
Sextário 1/12 do Him = 0,29 litros;
Him 1/6 do Bato = 3,47 litros;
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Bato 1/10 do Coro = 20,8 litros;
Coro 10 Batos = 208,2 litros.
D) Medidas de Comprimento:
Dedo: 1/12 do Palmo = 1,8 cm;
Quatro Dedos: 1/3 do Palmo = 7,4 cm;
Palmo: 1/2 de Côvado = 22,2 cm;
Côvado: 2 Palmos = 44,4 cm;
Braça: 4 Côvados = 1,80 m.
E) Medidas de Distância:
Tiro de Pedra: 20 a 30 metros;
Tiro de Arco: 100 a 150 m;
Caminho de um sábado: 2000 Côvados = 888 m;
Caminho de um dia: 30 a 40 Km;
Estádio: 185 m;
Milha (romana): 8 Estádios = 1.479m.
1. Cidades de Israel:
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2. Estradas de Israel.
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B) Éfeso: Assim como todas as outras seis cidades do apocalipse, Éfeso estava
situada na Ásia Menor, onde atualmente é a Turquia. Era a mais importante das sete
cidades, além de ser a mais rica. Tinha uma população de 200 mil habitantes, lá ficava
um estádio para quase 25 mil pessoas e o mais importante porto da Ásia Menor.
Éfeso era o centro do culto à deusa Diana, cujo templo era considerado uma
das sete maravilhas do mundo antigo, muitos historiadores afirmam que a imoralidade
no templo de Diana era enorme, e que lá existiam as prostitutas cultuais que
trabalhavam como sacerdotisas. A igreja cristã na cidade foi bastante expressiva, porém,
muito perseguida, a igreja foi pastoreada pelo próprio apostolo João e por Timóteo.
G) Filadélfia: Foi uma cidade fundada por colonos de Pérgamo, a cidade era
considerada a porta do oriente, também chamada de pequena Atenas, por causa da
enorme quantidade de templos dedicados a deuses gregos.
Sofria com constantes abalos sísmicos, como o do ano 17 a.C. que
praticamente devastou toda a cidade, as pessoas viviam com muita instabilidade e medo
que a qualquer momento tudo fosse desmoronar. O nome Filadélfia, foi uma
homenagem de Atalo a seu irmão, já que significa aquele que ama o seu irmão. A
cidade foi fundada para ser uma porta da cultura e do idioma grego ao oriente.
A igreja da cidade era pequena e sem muita expressão política ou econômica,
porem, segundo o texto de João foi uma igreja exemplar.
Como Paulo havia apelado a César, foi enviado a Roma. O navio saiu de
Cesaréia e ao chegar em Sidom, onde Paulo foi tratado com humanidade e recebeu
assistência de alguns irmos da cidade. Partindo de Sidom foram em direção a Chipre e,
quando chegaram em Mirra tiveram que trocar de barco e seguiram rumo à Itália.
Por causa das dificuldades geradas pelos ventos contrários da viagem, pararam
em Bons Portos na Ilha de Creta. Ao saírem de lá, Paulo incentiva os tripulantes a
aliviarem a carga do navio e a se alimentarem, enquanto na viagem foram pegos pelo
tufo de vento chamado Euroaquilão, que levou o barco ao naufrágio.
Depois de naufragarem, Paulo e os demais tripulantes conseguem chegar a Ilha
de Malta, seus habitantes por não serem romanos e nem gregos eram considerados
bárbaros. Porem os habitantes desta ilha foram muito amáveis com Paulo, os acolheram
acendendo uma fogueira e os guardando do frio e das chuvas. Enquanto estavam
próximos a fogueira, Paulo, foi mordido por uma serpente venenosa, e não sofreu dano
algum para surpresa dos moradores locais, Paulo fica hospedado na casa de Públio, o
principal da ilha, e cura seu pai e os demais habitantes de suas enfermidades, depois
Paulo e os demais seguem viagem.
Ficaram três dias em Siracusa depois outros dois em Putéoli, onde ficaram sete
dias com alguns irmãos, em seguida, pararam em Três Vendas na Praça de Ápio sendo
recebido por alguns irmãos o que muito animou a Paulo. A viagem se encerra quando o
apóstolo finalmente chegou a Roma.
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Sugestões de outros livros:
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