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BRINCADEIRAS INDÍGENAS

Arranca mandioca
 Material utilizado: nenhum
 Número de participantes: 2, no mínimo
 Objetivo: das mandiocas (segurarem forte a árvore para não serem
arrancadas); para o arranca mandioca (retirar cada um da brincadeira)

Para a brincadeira arranca mandioca não é necessário nenhum objeto, embora


seja preciso ter alguma árvore perto para começar a diversão. Assim, sentada no
chão, a primeira criança segura a árvore e as outras vão se encaixando e
segurando o colega da frente.

Uma criança é escolhida para ficar em pé e nomeada a “colhedora


de mandioca”. A ideia é ir “puxando” cada uma para fora, até que
a criança que está agarrada à outra solte as mãos de quem está
na frente. O objetivo é tentar tirar todos e, para isso, retira-se um
a um da fila.

Gavião e passarinhos
 Materiais utilizados: giz para desenhar
 Número de participantes: 3, no mínimo
 Objetivo: para os passarinhos (tentar não ser pego pelo gavião); para o gavião
(pegar os passarinhos)

Primeiramente, desenha-se uma grande árvore no chão com galhos condizentes


ao número de participantes. Cada um ficará em um galho e uma criança é
escolhida para ser o gavião.

Quando começar a brincadeira, cada passarinho vai fazer o movimento de bater


asas, e pode também cantar e assobiar com o intuito de distrair o gavião. Já o
gavião, estará atento para pegar cada passarinho que estiver fora do galho.
Por isso, o ideal é estar atento com a proximidade do gavião e a localização do
seu galho. Cada criança que for pega pelo gavião sai da brincadeira até sobrar
somente uma, a vencedora.

Corrida do Saci
 Material utilizado: nenhum
 Número de participantes: 2, no mínimo
 Objetivos: alcançar a linha de chegada

A corrida do saci é uma brincadeira muito divertida que estimula a coordenação


e o equilíbrio. Ela pode ser feita com um grupo grande de crianças em um
espaço ao ar livre, como um pátio.

Relacionado com o personagem mais conhecido do nosso folclore, o saci,

a corrida é feita com uma perna só. Traça-se com um giz ou mesmo na areia,
uma linha para indicar a chegada, e outra, a partida.

Assim, todos os jogadores permanecem atrás da linha de partida. Quando for


dado o sinal, todos devem correr com uma perna só até a linha de chegada. Se
for utilizado os dois pés em algum momento da corrida, o jogador fica fora de
jogo. Vence quem conseguir chegar primeiro do outro lado com uma perna só.

Cabas-Maë
 Material utilizado: nenhum
 Número de participantes: 4, no mínimo
 Objetivos: dos roçadores (não encostar nas cabas e correr delas); das cabas
(pegar os roçadores que correm)

Essa é uma brincadeira muito popular nas tribos indígenas da Amazônia.

Para começar, todas as crianças são divididas em dois grupos. Um deles


representará os roçadores, que cuidam da roça, e outro, as cabas, que são
espécies de ninhos de marimbondos.

Assim, as crianças que representam as cabas formam uma roda e se sentam na


frente das outras de mãos dadas. Elas vão cantando e balançando as mãos para
cima e para baixo, enquanto o outro grupo fica responsável em mover as mãos
como se estivessem trabalhando nas plantações da roça.
Aos poucos, elas vão se aproximando das outras e, no momento
que alguma delas toca em uma criança que representa as cabas,
os roçadores correm, enquanto as cabas têm o objetivo de pegá-
los.

Sol e Lua
 Material utilizado: nenhum
 Número de participantes: 6, no mínimo
 Objetivos: conseguir puxar a criança adversária

Sol e lua é uma brincadeira em que duas crianças são escolhidas para
representar o sol, e outra, a lua. As outras crianças formam uma fila e segurando
na cintura do que está em sua frente, vão passando por baixo dos braços, que
estão em forma de ponte, das crianças sol e lua.

Todas vão cantando juntas e os que ficarem presos na ponte devem escolher se
querem ficar com a lua ou com o sol. Assim, essa criança fica ao lado do grupo
escolhido, até que todas as crianças façam a escolha.

Depois disso, é formado dois grupos, o do sol, e o da lua. Em duas


fileiras, frente a frente, as crianças de cada grupo dão as mãos e
tentam puxar a criança adversária. Ganhará o grupo que conseguir
fazer mais pontos derrubando os elementos do outro time.

Briga do galo
 Materiais utilizados: nenhum
 Número de participantes: 2
 Objetivo: fazer o adversário se desequilibrar e colocar os dois pés no chão

De braços cruzados e numa perna só, a criança tenta desequilibrar o seu


adversário fazendo que ele coloque os dois pés no chão. Mas, para isso, pode
usar apenas os ombros. O primeiro que conseguir vence.

Essa brincadeira também pode ser feita de outra forma. Cada um dos dois
participantes deve ter uma fitinha, de cor diferente, presa nas costas. O objetivo
é tentar descobrir a cor da fita que o adversário tem nas costas.

O jogo começa com as crianças de frente uma para a outra. Cada uma tenta ver
a fita que o adversário tem nas costas, ao mesmo tempo que tenta esconder as
suas próprias costas para o adversário não ver a cor da sua fita. Mas, não se
pode usar as mãos.

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