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DIVERSIDADE
ÉTNICO-RACIAL
REPRESENTAÇÕES
POSITIVAS SEMPRE!
Para que as crianças negras cresçam com a autoestima fortalecida, procurem
apresentar materiais que as representem positivamente,
sem estereótipos.
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BRINCADEIRAS
AFRICANAS E INDÍGENAS
Você sabia que cabo de guerra é uma brincadeira indígena?
Quando passamos a pesquisar sobre a origem das brincadeiras, e brincamos
com as crianças brincadeiras africanas e indígenas, trazemos a diversidade e
o respeito às diferentes culturas existentes em nosso país. Trarei algumas dicas
de brincadeiras simples e divertidas que podem ser realizadas tanto no
ambiente escolar quanto fora dele, afinal somos (ou deveríamos ser) seres
brincantes.
santos.sp.gov.br
Disponível em:
<https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/5ano/educacao-fisica/brincadeiras-e-jogos-de-matriz-
africana/6544?
gclid=Cj0KCQiAz9ieBhCIARIsACB0oGKC5ZdJTlfHSTyK7nnhG_o2GP_4DudrDpqvyqf_tKjZzrrMSXSJ4k0aAt6iEALw_wcB
Acesso em 29.01.2023
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Teca Teca (África do Sul)
Então, para o jogo começar, deve-se desenhar, no chão, um quadrado
composto por 16 quadrados menores dentro dele e seguir o ritmo da música.
O diferencial dessa amarelinha é que podemos jogá-la em dupla ou em grupo
e o nível de dificuldade pode aumentar. Assim, os nossos pequenos podem se
divertir realizando esse jogo em grupo.
nova-escola-producao.s3.amazonaws.com
demonstre.com
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Peteca (Indígena)
Não se sabe exatamente a origem da Peteca, mas sabe-se que desde
antes de 1500 ela já era praticada pelos indígenas, portanto criada no
Brasil. Ela era utilizada pelos índios como atividade esportiva para
ganho de aquecimento corporal durante o inverno.
Para brincar, devemos lançar a peteca para o alto, batendo com as
mãos, sem deixar cair no chão.
borboletakids.com.br/brincadeiras-indigenas
6
Mbube Leão (Gana)
Duas crianças têm os olhos tapados e estão dentro de uma área delimitada.
Uma é o leão, outra é a presa e ambas têm de se mover devagar. Quando o
leão estiver perto da presa, as outras crianças devem dizer bem alto: «Mbube!
Mbube!». Mas, se ele estiver longe, todos dizem baixinho: «Mbube! Mbube!».
O volume do coro das crianças, subindo e descendo, vai guiando a caçada do
leão, mas também a fuga da presa.
oespacoeducar.com.br
Da Ga (Gana e Nigéria)
Com giz ou fita adesiva colorida, marque um círculo no chão para ser a casa
da serpente. A criança que será a serpente ficará dentro de sua casa e as
outras crianças circulam pelo espaço restante enquanto chamam a serpente.
A serpente deve sair e tentar pegar as crianças. Quando agarra alguma, essa
fará parte da serpente e volta para a casa com ela, de mãos dadas.
Sucessivamente, a serpente vai aumentando de tamanho à medida que pega
mais crianças. Se durante a correria a serpente se romper, as crianças que
formam a serpente devem voltar correndo para sua casa.
Diário do Nordeste
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Corrida do Saci (Povo Xavante-Mato Grosso)
A brincadeira se chama corrida do Saci. Para brincar, primeiro marque um
limite de largada e outro de chegada. Os participantes deverão ficar atrás da
linha de largada e deverão chegar até a linha de chegada correndo, mas com
um pé só igual ao saci. Ganha quem ultrapassar a linha de chegada primeiro.
Word.press
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Acompanhe meus pés (Zaire)
Com origem no Zaire, a brincadeira é uma ótima opção para trabalhar a
memória das crianças. Para brincar elas devem formar um círculo enquanto o
líder canta e bate palma. Em um determinado momento, ele para na frente de
uma criança e faz um tipo de dança. Se ela conseguir imitar os passos será o
próximo líder. Se não, este escolherá outra pessoa e novamente faça a dança,
até que o novo líder seja definido. A brincadeira dura o tempo estipulado pelo
professor, ou até que as crianças mostrem-se cansadas.
Só Escola
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Nova Escola
Cabo de Guerra (Indígena)
Atividade na qual duas equipes tentam puxar a corda, onde competem para
verem quem tem mais força!
Governo de Taubaté
Educação Salvador
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LITERATURA
INFANTIL
"Menina pretinha, exótica não é linda, você não é bonitinha,
você é uma rainha!'' -Mc Soffia
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ESCRITORES NEGROS COM
HISTÓRIAS PRETAS COM
REFERENCIAIS POSITIVAS
Ricardo Jaheem
Fonte: Facebook( acervo pessoal)
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É mestre em Relações Étnico-Raciais,
Pedagoga e Professora. Adora conviver com
crianças. Tem mais de 40 livros publicados
para o público infantil. Alguns deles foram
adotados por diversas escolas públicas
brasileiras, outros ganharam o mundo e
foram editados em outros países.
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Sinara é Mestre em Relações Relações
Étnico-Raciais/CEFET, Gerente de Livro e
Leitura da SMC/RIO, Educadora, Contadora
de Histórias , Escritora.
Fábio Simões
Fonte: secarte.ufsc.br
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Daniel Munduruku é um Escritor, Professor e
Ativista Indígena brasileiro, ganhador do
prêmio Jabuti.
Daniel Munduruku
Fonte: lunetas.com.br
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Escritor, Professor, Geógrafo, Artista
Plástico, Líder Indígena e Autor de mais de
30 livros infantis, entre eles Os Olhos do
Jaguar, que compõe a coleção Leia para
uma Criança 2021.
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FILMES, DESENHOS
E DOCUMENTÁRIOS COM
PROTAGONISMO NEGRO
INFANTIL
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FILMES
Kiriku e a Feiticeira
Ao saber que a vila onde mora no continente Africano está sendo ameaçada
por um ser maligno, uma criança pequena e seu tio guerreiro decidem lutar
contra a força do mal. Na batalha para salvar a vila eles encontram novos
amigos e enfrentam muitos inimigos.
Hair Love
O curta-metragem é tão fofo, que ganhou até um Oscar, em 2020. Disponível
no Youtube, o filme conta a história de um pai que tinha que pentear o cabelo
da filha pela primeira vez.
Soul
Outro vencedor do Oscar na lista, hein? O filme da Disney-Pixar tem como
personagem central Joe, um professor de música que não lida muito bem com
a morte e com as realizações de sua vida. Reflexivo, faz pensar e levanta a
discussão de temas importantes com as crianças. Onde assistir? Disney+.
A princesa e o Sapo
A primeira princesa negra da Disney, Tiana, protagonista da história, também
mostra a história de uma mulher, empreendedora, que quer conquistar os
próprios sonhos – e não buscar a felicidade no amor de um príncipe. Onde
assistir? Disney+.
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Pantera Negra
Conheça a história de T'Challa, príncipe do reino de Wakanda, que perde o
seu pai e viaja para os Estados Unidos, onde tem contato com os Vingadores.
Entre as suas habilidades estão a velocidade, inteligência e os sentidos
apurados.
Ana (Curta-metragem)
Ana (Ana Maria Linx) é uma estudante negra de 10 anos que não se reconhece
como tal. Ela estuda na escola onde Jeannette passa a trabalhar. A aula tem
início; e para cumprir o que fora solicitado, um desenho da própria imagem,
Ana entrega à professora o seu. No entanto, a criança ali desenhada, loira dos
olhos azuis, não a representa.
Disque Quilombola
Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a
vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por
meio de uma genuína brincadeira infantil, os dois grupos falam de suas raízes
e desvelam o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças.
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DESENHOS
O mundo de Karma
Karma é uma menina que vive em busca da rima perfeita para um rap.
Ambiciosa, ela resolve uma série de problemas. A série é recheada de músicas
e tem um ótimo astral! Onde assistir? Netflix.
Nana e Nilo
Os irmãos gêmeos Nana e Nilo, duas crianças negras brasileiras, viajam para
vários países africanos no presente e no passado, e participam de muitas
aventuras, descobrindo a origem das coisas e de personagens históricas
africanos e afro-brasileira.
Motown Magic
Com um pincel mágico e os sons clássicos da Motown, Ben usa toda sua
criatividade para transformar a cidade onde mora.Disponível na Netflix.
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Guilhermina e o Calendário
A série mostra o cotidiano cheio de descobertas e grandes aventuras de dois
irmãos afrodescendentes, que levam uma vida simples, mas feliz, numa praia
colombiana. A cada dia eles fazem novas descobertas e, com imaginação e
fantasia, vivenciam grandes aventuras.
Bino e Fino
Os irmãos Bino e Fino vivem no continente africano com sua família. Com a
ajuda de sua amiga Zeena, a borboleta mágica, os dois aprendem sobre a
cultura e beleza do lugar.
Hora do Blec
Uma série de animações musicais, protagonizadas por uma criança negra.
Cada clipe é inspirado em um dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável,
metas estabelecidas pela ONU. Onde assistir? Youtube.
Disponível em : <https://www.almanaquesos.com/animacoes-filmes-infantis-protagonista-negro-preto-desenho-animado
Acesso em 29.01.2023
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CANTORAS, CANTORES E
INFLUENCERS PARA AS
CRIANÇAS SE INSPIRAREM!
Mc Elis Mc Soffia
Instagram @elismc_oficial Instagram: @mcsoffia
Youtube: Mc Elis
Katu Mirim
Instagram @katumirim
Fonte: http://www.museuafrorio.uerj.br/?work=museu-astrogilda-cafunda-quilombo-de-vargem-granderj
Fonte: www.cariocasemfronteiras.com.br
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Quilombo do Grotão
Um espaço de resistência e valorização
dos saberes e práticas ancestrais do povo
negro está localizado em plena cidade de
Niterói, na Região Metropolitana do Rio
de Janeiro. Com mais de 70 anos de
história, o Quilombo do Grotão
consolidou-se como território de cultivo
das raízes da cultura afro-brasileira no
estado.
Endereço :Rua 41, Sítio 77 - Engenho do
Mato, Niterói/RJ
Muhcab
O MUHCAB é um museu de território –
situado na Pequena África, tendo como
marco zero o Cais do Valongo, Patrimônio
Mundial. O museu pretende contar a
história da região que testemunhou o
maior desembarque de africanos
escravizados no mundo, de importantes
marcos de afirmação negra no Brasil e do
desenvolvimento da cultura afro-brasileira,
bem como debater conceitos que emanam
desta narrativa e a situação do negro no
Fonte: Brasildefato.com.br
Brasil hoje.
Endereço : R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa,
Rio de Janeiro - RJ,
Fonte:https://www.rio.rj.gov.br/web/muhcab/apresentacao
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Quilombo Sacopã
Em meio a uma das áreas mais nobres da
cidade do Rio de Janeiro, um local que
serviu como refugio de escravos, enraíza
sua história secular. Localizado às margens
da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul
da cidade do Rio de Janeiro, o Quilombo
Sacopã, há 105 anos ocupado pela família
Pinto, preserva sua história, tradição e
cultura.
Endereço:Rua Sacopã, 250, Lagoa
Fonte: https://diariodorio.com/historia-do-quilombo-
Fonte: diáriodorio sacopa-um-refugio-de-escravos-na-lagoa/
Pedra do Sal
A Pedra do Sal, que fica no pé do Morro da
Conceição, no mesmo bairro, nas cercanias
da Praça Mauá, era o local onde os negros
foram negociados como escravos logo que
desembarcavam no Porto do Rio de Janeiro,
vindos da África e da Bahia. Mais tarde, livres,
fizeram ali seu ponto para rituais, cultos
religiosos, batuques e rodas de capoeira.
Sambistas e chorões, como João da Baiana,
Donga e Pixinguinha também se reuniam na
Pedra do Sal. A Pedra do Sal, assim chamada
devido ao sal que ali era desembarcado e
Fonte : https://www.tripadvisor.com.br/AttractionToursAndTickets-g303506-d3842319-
Pedra_do_Sal-Rio_de_Janeiro_State_of_Rio_de_Janeiro.html
comercializado, foi o berço do Samba carioca
no final do século XIX. O ponto de encontro
do ritmo carioca era um ambiente recheado
de inspirações vivas de grupos de samba e
ranchos de carnaval.
Endereço :R. Tia Ciata - Saúde
Fonte: https://www.palmares.gov.br/?p=2041
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Circuito Herança Africana
Desde a descoberta do Sítio Arqueológico Cemitério dos Pretos Novos, em
1996, até as obras de revitalização da Região Portuária, em 2012 a 2016,
estudos e escavações arqueológicas trouxeram à tona a importância histórica
e cultural desta área do Rio de Janeiro. Estes vários achados arqueológicos
possibilitam uma melhor compreensão do processo da Diáspora Africana e da
formação da sociedade brasileira, e por isso, motivaram a criação, pelo
Decreto Municipal nº 34.803 de 29 de novembro de 2011, do Circuito e do
Grupo de Trabalho Curatorial do Circuito Histórico e Arqueológico da Herança
Africana, para construir coletivamente políticas de valorização da memória e
proteção deste patrimônio cultural. De lá pra cá, muito pouco foi feito para
valorizar o potencial histórico da Região Portuária e constituir uma política
pública que pudesse acolher e atrair um número maior de pesquisadores,
estudantes, turistas e moradores da cidade.
O IPN criou oficinas a céu aberto, que se tornaram verdadeiros passeios-aulas,
que teve uma grande repercussão junto aos grupos de estudantes da Rede
Pública de Ensino. A partir desta experiência, foi idealizado o projeto Circuito
de Herança Africana, em 2016, com o forte propósito de promover e fortalecer
a educação patrimonial de seus participantes, sobretudo dos educadores e
estudantes. Além dos seis pontos do roteiro oficial, o IPN incluiu outras
localidades que fortalecem a narrativa desta atividade e torna esta
experiência ainda mais dinâmica e inesquecível.
Fonte: https://pretosnovos.com.br/educativo/circuito-de-heranca-africana/
Fonte :Riotur
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POR UMA EDUCAÇÃO
ANTIRRACISTA
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LIVROS QUE FALAM SOBRE A
IMPORTÂNCIA DE UMA
EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
Deixarei aqui algumas dicas de livros importantíssimos para quem quiser ler
mais e se aprofundar sobre a temática étnico racial no âmbito escolar.
Boa leitura !
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Quem escreveu esse guia?
Luiza Mandela é professora de Educação Infantil da
Prefeitura do Rio de Janeiro há dez anos ( atualmente está
como formadora de Lideranças Pedagógicas da Escola de
Formação Paulo Freire (EPF). Já atuou como membro da
Gerência de Alfabetização e Anos Iniciais- GAI/SME).
Além de Pedagoga, Mestra em Relações Étnico Raciais, Pós
Graduada em Psicopedagogia, Gestão Educacional
Integrada e em Gestão de Recursos Humanos.