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ALCIDES SILVA
Fonte: https://vidadeprogramador.com.br/2017/12/29/loucura-esse-bitcoin-ne/
Existe entre os Textos I e II uma variação na linguagem, variação linguística. Sobre
esse assunto, assinale a alternativa correta.
A. Existe uma diferença de formalidade entre os textos. No caso, a variação se deu
em função do contexto comunicativo, é, portanto, denominada variação diafásica.
B. Com o passar do tempo, a linguagem muda, sofre transformações. No caso, a
variação regional é visível no Texto II, em que os personagens utilizam redução de
palavras, gíria e outros fenômenos que passaram a acontecer na atualidade, como
o uso do “a gente” no lugar do pronome “nós”.
C. No Texto II, como no Texto I, predominam as características típicas de língua
falada (cara, ia voltar, né, a gente, tá, pior...). Apesar de serem gêneros textuais
diferentes, não existe a variação diamésica.
D. Avariação entre os textos é regional, ou seja, diatópica. A variação linguística
utilizada no Texto II é típica da região sul do Brasil.
05. Instituto AOCP - Professor (Pref Betim) / Língua Portuguesa/2020
A partir dos trechos a seguir e de acordo com os seus conhecimentos sobre variação linguística
e ensino de língua, responda à questão.
“Partimos do pensamento de que o fenômeno “variação linguística” esteve presente em todo
o momento da formação e estruturação de nossa língua. A linguística atual revela que uma
língua não é homogênea e deve ser entendida justamente pelo que caracteriza o homem – a
diversidade, a possibilidade de mudanças. É preciso compreender que tais mudanças, como se
pensava no início, não se encerram somente no tempo, mas também se manifestam no espaço,
nas camadas sociais e nas representações estilísticas.”
Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/variacao-linguistica-uma-realidade-nossa-lingua.htm. Acesso em 03 fev. 2020.
“Não se trata, então, de ensinar a língua materna ao aluno e, sim, de ensinar a ele uma
determinada variedade da língua (a variedade padrão ou norma culta). E, além disso, trata-se
de ensinar ao aluno a utilização adequada de diferentes registros em conformidade com as
diferentes situações comunicativas que ele vivencia, mais formais e mais informais, por
exemplo.” Görski1 e Lehmkuhl Coelho (2009).
A literatura sociolinguística costuma descrever a variação linguística segundo os
seguintes fatores: região, tempo na história, situação social, profissão, grupo social,
idade, sexo, grau de escolaridade, situação comunicativa, situações de in/formalidade,
etc. Qual das seguintes alternativas relacionadas a esses fatores NÃO corresponde aos
pressupostos apregoados pela Sociolinguística?
A. A variação regional ou diatópica (do grego dia = através de; topos = lugar), também
chamada de variação geográfica, tem a ver com as diferenças linguísticas observáveis
entre falantes oriundos de regiões distintas de um mesmo país ou oriundos de
diferentes países.
B. A variação social (também conhecida como variação diastrática) está relacionada a
fatores concernentes à organização socioeconômica e cultural da comunidade. Entram
em jogo fatores como a classe social, o sexo, a idade, o grau de escolaridade, a
profissão do indivíduo.
C. A variação histórica acontece ao longo de determinado período e pode ser
identificada ao serem comparados dois estados de uma língua. O processo de
mudança é gradual.
D. A variação estilística é aquela considerada a correta pela escola,
trata-se de prescrição de regras a serem seguidas sob pena de se
incorrer em erro. Nessa variação, considera-se somente a “norma
culta”, que remete aos usos da classe social de prestígio, daquela
parcela da população que é plenamente escolarizada e que está em
contato com a cultura escrita historicamente legitimada.
E. A variação contextual ou de registro se manifesta nas diferentes
situações comunicativas no nosso dia a dia. Em contextos
socioculturais que exigem maior formalidade, usamos uma linguagem
mais cuidada e elaborada – o registro formal; em situações familiares e
informais, usamos uma linguagem coloquial – o registro informal.
06. INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário -
Enfermagem - Sobre tipologia e gêneros textuais, assinale a alternativa correta.
A. O texto “A indústria do espírito” apresenta, majoritariamente, a tipologia
narrativa, a qual tipicamente emprega verbos no pretérito, como é possível
notar neste excerto: “A indústria do espírito, uma das operações mercantis mais
bem-sucedidas de nosso tempo, cresceu exponencialmente nos últimos anos
[...]”; B. Não há um número definido de tipologias textuais, uma vez que elas
surgem e desaparecem conforme as necessidades socio-discursivas de
determinada comunidade; C. O segundo parágrafo do texto “A indústria do
espírito” é composto por períodos simples, típicos da tipologia injuntiva; D. A
maneira com que o texto “A indústria do espírito” se inicia, utilizando uma
citação, é comum no gênero textual carta aberta; E. O texto “A indústria do
espírito” é um exemplar do gênero textual artigo de opinião.
07. Instituto AOCP - Professor (Pref Betim)/L. Portuguesa/2020
Leia o texto a seguir e a partir de seus conhecimentos sobre
gêneros textuais e tipologias textuais, responda à questão.
A tipologia textual, diferentemente do que acontece com os
gêneros textuais, apresenta propriedades linguísticas intrínsecas,
como o vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções
frasais e outras características que definem os gêneros. Estes, por
sua vez, surgem do dinamismo das relações sociocomunicativas e
da necessidade dos falantes em um dado contexto cultural,
enquanto os tipos já estão definidos, prontos para receberem os
diversos gêneros em sua estrutura.
Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/tipos-textuais-estrutura-discurso.htm. Acesso em 04 fev. 2020.
Considerando os textos da questão anterior, é correto afirmar
que a tipologia textual predominante nos textos 1, 2 e 3 é a
A. narração.
B. descrição.
C. argumentação.
D. exposição.
E. injunção.
08. INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Técnico de Enfermagem (HDT-UFT)
Discursos masculinos sobre prevenção e promoção da saúde do homem
Matheus Trilico, Gabriela R. de Oliveira, Marinei Kijimura, Sueli M. Pirolo
A promoção da saúde é uma proposta de política mundial,
contemporânea na saúde pública e disseminada pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) a partir de 1984. Aprovada na Carta de Ottawa,
traz a saúde em seu conceito amplo, relacionando-a com qualidade de
vida decorrente de processos complexos interligados a fatores como
alimentação, justiça social, ecossistema, renda e educação. Também
trabalha com o princípio de autonomia dos indivíduos e das comunidades,
reforçando assim o planejamento e o poder local.
Nesse mesmo sentido, a Declaração de Alma-Ata, em 1978 ,
estabelece a proposta da ‘atenção primária à saúde’ e amplia a visão do
cuidado à saúde: sai da visão hierárquica do conhecimento
especializado, incentiva o envolvimento da população e destaca os
fatores necessários para propiciar a qualidade de vida e o direito ao bem-
estar social. A atenção primária à saúde está estreitamente vinculada à
‘promoção da saúde’ e à prevenção de enfermidades, não abandonando
as dimensões setorial e técnica e incluindo outras dimensões.
No Brasil, a Estratégia Saúde da Família responde a essa ampliação do
cuidado ao buscar a promoção da qualidade de vida e intervenção nos
fatores que geram riscos, por meio de ações programáticas abrangentes
e ações intersetoriais. Nessa perspectiva, entende-se importante a
Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem.
Criada em 2009, essa política procura incluir a masculinidade nas questões
clínica e epidemiológica, oferecendo uma proposta singular de cuidado de
promoção e recuperação da saúde. Ela se fundamenta na idiossincrasia do
gênero masculino - termo que, para o campo da pesquisa, refere-se apenas a
áreas estruturais e ideológicas que envolvem relação entre os sexos,
delimitando então um novo terreno evidenciam na literatura que os homens
sofrem influência dessa representação da masculinidade, imprimindo a
idealização de sucesso, poder e força.
Estudos comparativos entre homens e mulheres comprovam que os
homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves
e crônicas, e morrem mais precocemente que as mulheres. A despeito da
maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não
buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica.
Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, o homem é mais vulnerável à
violência, seja como autor, seja como vítima. A prevalência de dependentes de
álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são
dependentes de álcool, contra 6,9% das mulheres. Em relação ao tabagismo,
os homens usam cigarros também com maior frequência do que as mulheres,
o que acarreta maior vulnerabilidade a doenças cardiovasculares, cânceres,
doenças pulmonares obstrutivas crônicas, doenças bucais e outras.
A masculinidade hegemônica seria aquela ligada à legitimidade do
patriarcado, que garante a dominação dos homens e a subordinação das
mulheres. Ela não diz respeito a um estilo de vida, mas a configurações que
formam as relações de gênero. Novos grupos podem desafiar antigas soluções
e construir uma nova hegemonia. Hoje, essa demonstração de força, controle
e não vulnerabilidade cede espaço, tirando do homem moderno toda essa
supremacia.
No bojo dessas representações de masculinidade, busca-se o
subjetivo contido na discussão de masculinidade e saúde e a
consequente importância para tal, quando atribuída às políticas
específicas de saúde pública voltada para o gênero masculino. Torna-se,
então, necessário compreender suas representações no contexto do
diálogo relacional ao gênero masculino, visando à promoção de saúde
articulada ao princípio de autonomia dos indivíduos.
Texto adaptado. Fonte:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462015000200381&lng=pt&nrm=iso
Assinale a alternativa que corresponde ao tema central do texto.
A. Saúde pública no Brasil.
B. Direitos sobre a promoção da saúde para todos os integrantes de
uma família.
C. A Organização Mundial da Saúde e os estatutos que regem a OMS
D. Promoção à saúde e o cuidado na prevenção de doenças femininas.
E. Masculinidade e saúde do homem.
09. Instituto AOCP - Polícia Civil / Espírito Santo - Escrivão de Polícia
Utilize o Texto II para responder à questão.
De acordo com a tirinha da Mafalda, assinale a alternativa
INCORRETA.
A. As formigas são elementos que tematizam os pequenos
problemas cotidianos.
B. A atitude do pai da Mafalda e da Mafalda opõem-se.
C. O texto suscita uma crítica a reações desproporcionais diante de
situações corriqueiras.
D. A menção à morte das duas pessoas indica que a guerra do Vietnã
foi uma tragédia sem precedentes.
E. O verbo no presente em Não há desgraça pior do que as
formigas!” visa indicar que o conteúdo dessa afirmação é um
problema constante.