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Apresentação oral

Capítulo 1 de “Os Maias”

Bom dia a todos, hoje vou-vos a presentar o primeiro capítulo de “Os Maias”
“Os Maias” é um romance trágico escrito por Eça de Queirós e publicada em
1888. Foi uma das obras mais importantes de toda a literatura portuguesa.
José Maria Eça de Queirós nasceu no dia 25 de novembro de 1845, na Póvoa
de Varzim e faleceu em Paris, a 16 de agosto de 1900. Foi um escritor e
diplomata português. Escreveu diversos livros, entre eles “Os Maias” e “O
crime do Padre Amaro”, outro romance.

Resumo:
O Primeiro Capítulo de “Os Maias”, começa com a família Maia a insalar-se no
Ramalhete no outono de 1875. O Ramalhete era um palacete que estivera
muitos anos desabitado e que era utilizado para guardar mobília da família. Em
1858 o monsenhor Buccarini, um representante do Vaticano, tentara comprá-lo,
mas Vilaça, o procurador da família Maia pediu um valor demasiado alto e o
senhor desistiu. Os Maias eram um antiga família da Beira que viveram muitos
anos na Quinta de Santa Olávia, no Douro. AO voltarem para Lisboa, decidiram
encarregar Vilaça de restaurar o ramalhete, este não fica contente e conta uma
lenda segundo a qual e passo a citar “Eram sempre fatais aos Maias as
paredes do Ramalhete”. Carlos da Maia acompanhou todo o processo de
restauração do palacete e no fim do mesmo, sendo já formado em medicina
decide fazer uma viagem durante 1 ano pela Europa. Afonso da Maia, avô de
Carlos da Maia, era um liberalista, para desgosto de seu pai, Caetano, que o
expulsou de casa. Passados alguns anos Afonso vai para Inglaterra e regressa
a Portugal pela morte de seu Pai, nessa altura conhece Maria Eduarda Runa,
mulher com quem casou e teve um filho, Pedro da Maia. O casal e o filho
voltam para Inglaterra. Maria Eduarda tinha uma saúde muito frágil e passado
alguns anos a família volta para Lisboa e ela acaba por morrer. Depois de uma
vida repleta de “lupanares e botequins”, isto é, prostitutas e bares, Pedro
apaixona-se por Maria Monforte, uma mulher linda e elegante, filha de um
negreiro, isto é, um homem que traficava negros ou escravos. Afonso opunha-
se à relação de seu filho, mas Pedro casa-se com Maria sem ninguém saber e
ambos fogem para Itália. A partir daí nunca mais se falou em Pedro da Maia.

Como o capítulo influencia na economia da ação:


Este capítulo influencia na economia na ação, pois nos seguintes capítulos,
Pedro viria a arrepender-se de ter fugido com Maria e ter cortado relações com
o pai. Pedro manda uma carta a Afonso para ser desculpado. Após o
nascimento da primeira filha, Pedro viaja para Lisboa para contar a novidade
ao pai, mas este tinha ido para a quinta de Santa Olávia e fica triste por não lhe
ter contado. Pedro e Maria vivem uma vida social que não passava de uma
existência festiva e luxuosa, recebendo amigos em casa regularmente, o que
deixava Maria feliz, mas deixava Pedro entediado. Entretanto têm o segundo
filho, Carlos da Maia, e desta vez Pedro quer reconciliar-se com o pai e ir-lhe
mostrar os netos, contudo numa caçada com amigos, Pedro magoa um italiano
que fazia parte do grupo e a sua visita a Afonso é adiada. Pedro deixa-o a
repousar em casa dele, por um período longo, que foi suficiente para Maria se
apaixonar por ele e optando por fugirem os dois, levando consigo a sua filha.
Pedro pede ajuda junto de seu pai que o acolheu junto de seu filho. Apesar
deste ato de Afonso, Pedro não aguenta a dor e suicida-se.

Comparação da casa:
Ao longo do capítulo, a casa é caracterizada antes e depois da remodelação.
Vou ler agora um excerto sobre a casa antes de ser remodelada e depois de
ser remodelada
- Antes de ser remodelada (Pg. 6 – Desde linha 5 “(…) o Ramalhete possuía
apenas,” até linha 11 “das ramagens silvestres”);
- Depois de ser remodelada (Pg. 10 – Desde linha 18 “(…) tinha o ar simpático
até fim do parágrafo)

Cartoon:
(Ler o que diz no cartoon)
Este momento, como devem reparar, é após a restauração do ramalhete.
Na primeira parte do cartoon, vemos Vilaça muito irónico a dizer que aquela
casa não é de médico, mas de dançarina e Afonso da Maia a pedir para Carlos
lhe dar tempo para se habituar aos ares de Lisboa, visto que ele teve 25 anos
no Douro a viver.
Na segunda parte do cartoon vemos Vilaça e Carlos a admirar o palacete, mas
vemos Carlos da Maia com saudades da sua vida na Quinta de Santa Olávia,
mas não queria deixar o neto sozinho, por isso acompanhou-o para Lisboa.
Vou ler agora o excerto deste exato momento, em que Afonso da Maia
confessa a Vilaça o porquê de estar no Ramalhete, apesar de ter estado tanto
tempo no Douro. (pg.10 – desde “A casa depois de arranjada” até “o pesado
reposteiro e os veludos.”.)

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