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1) O que é alumínio pós-consumo?

O alumínio pós-consumo refere-se aos resíduos de alumínio produzidos após o uso final do
produto feito de alumínio, como latas, embalagens e outros itens, conforme o artigo "Estudo
de possíveis fontes de combustível com base no poder calorífico e na exergia química do
alumínio forno de fusão." Nas instalações de reciclagem de alumínio, esse lixo é recolhido,
separado e processado para gerar o alumínio reciclado, uma importante fonte de matéria-
prima para o setor de fundição de alumínio

Comparado ao alumínio primário feito a partir de minérios de bauxita, o alumínio reciclado


feito de lixo pós-consumo apresenta uma série de vantagens em termos ambientais e
econômicos. O artigo afirma que apenas 5% da energia e das emissões de gases de efeito
estufa da produção de alumínio primário são produzidos quando o alumínio reciclado é
produzido. A reciclagem de alumínio também é benéfica.

Itens de alumínio que já foram usados pelos consumidores e posteriormente descartados ou


reciclados são chamados de alumínio pós-consumo. Uma ampla gama de produtos de
alumínio está incluída nisso, incluindo latas de bebidas, embalagens de alimentos, janelas,
portas, revestimento de telhado e várias outras coisas.

A reciclagem do alumínio pós-consumo é uma prática importante, uma vez que o alumínio é
um recurso não renovável e a produção primária de alumínio requer uma grande quantidade
de energia e recursos naturais. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), a
reciclagem de alumínio consome apenas 5% da energia necessária para produzir o
alumínio primário a partir da bauxita.

De acordo com dados da ABAL, em 2020, foram recicladas 518 mil toneladas de alumínio
no Brasil, sendo que 324 mil toneladas eram de alumínio pós-consumo. Isso representa
uma taxa de reciclagem de 50,4% do total de alumínio consumido no país.

A reciclagem do alumínio pode gerar benefícios econômicos e sociais, além dos ambientais.
Segundo a ABAL, a reciclagem do alumínio no Brasil deve gerar 27 mil empregos diretos e
R$ 3,7 bilhões em investimentos em 2020.

Concluindo, o alumínio pós-consumo refere-se a produtos feitos de alumínio que já foram


usados e abandonados pelos clientes. A reciclagem desses produtos ajuda a diminuir o
impacto ambiental da produção de alumínio e gera vantagens econômicas e sociais.
2) Comente sobre o poder calorífico dos combustíveis relacionados neste trabalho.
Alternativamente você utilizaria em escala menor madeira?

Ao avaliar a adequação de um combustível como fonte de energia para a fundição de


alumínio, seu valor calorífico é uma consideração crucial. O valor calorífico, que é
representado em unidades de energia por massa, geralmente em joules por grama ou
quilograma, é uma medida de quanta energia um combustível pode criar quando é
queimado.

No estudo do artigo mencionado, diferentes tipos de combustíveis foram avaliados com


base em seu poder calorífico e energia química. Por exemplo, o carvão é um combustível
comum que é frequentemente usado em fundições devido ao seu alto poder calorífico.

Segundo o Departamento de Energia dos Estados Unidos, o poder calorífico do carvão


pode variar de cerca de 24 a 33 megajoules por quilo, dependendo do tipo e da qualidade.

O gás natural é outro combustível que pode ser avaliado. Segundo a mesma fonte, tem um
poder calorífico superior ao do carvão, cerca de 55 megajoules por quilograma. O poder
calorífico de um combustível não deve, entretanto, ser o único elemento levado em
consideração na decisão de utilizá-lo em fundições ou para outros fins. Fornecimento de
combustível, preços e impacto ambiental são possíveis preocupações cruciais adicionais.

No caso da madeira, ela é um combustível renovável e pode ser uma alternativa viável para
uso em escala menor. De acordo com um estudo publicado no Journal of Renewable and
Sustainable Energy, "a madeira é uma fonte de energia renovável com um potencial de uso
crescente em muitas partes do mundo." O estudo também afirma que "a queima de madeira
para produzir energia é ambientalmente mais amigável do que a queima de combustíveis
fósseis, porque a liberação de dióxido de carbono é compensada pela absorção de dióxido
de carbono pelas árvores durante o crescimento."

Porém, o uso da madeira como combustível deve ser cuidadosamente considerado para
garantir que a produção seja sustentável e não leve ao desmatamento ou a outros tipos de
deterioração ambiental. Além disso, é crucial ter em mente que a madeira às vezes tem um
valor calorífico menor do que outros combustíveis, o que pode afetar a eficácia com que
queima nas fundições.

Em conclusão, o poder calorífico é uma consideração significativa ao comparar vários


combustíveis para uso em fundições, mas outras considerações também devem ser feitas.
Em menor escala, a madeira pode ser um bom substituto, mas é fundamental garantir que
ela atenda aos requisitos da aplicação em questão e que sua produção seja sustentável.
3) Tomando como base a equação que define o calor (q) discutida em sala, você
considera a tabela 2 para justificar algum tipo de aplicação ou utilidade?

Sim, a equação para o calor (q) é uma ferramenta crucial para descobrir quanta energia os
diferentes combustíveis liberam durante a queima
q = m x c x T, onde:
m é a massa do combustível, c é seu calor específico e T é a variação de temperatura, dá a
equação.

Os valores de maior poder calorífico, menor poder calorífico e energia química para
diversos combustíveis são apresentados na Tabela 2 do artigo "Study of possible fuel
sources based on the calorific value and chemical exergy for aluminium melting furnace" e
podem ser utilizados para auxiliar escolher o melhor combustível para uma determinada
aplicação. O gráfico pode ser usado, por exemplo, para analisar várias possibilidades e
escolher o combustível que gasta menos energia se a fundição do alumínio exigir um
combustível de alto poder calorífico. A tabela também pode ser usada para encontrar
combustíveis renováveis e ecológicos se a sustentabilidade for uma prioridade.

A energia química mostrada na tabela também pode ser usada para comparar a eficiência
energética de vários combustíveis. A energia química é um indicador da quantidade de
energia disponível para uso em uma determinada aplicação e é a quantidade de energia
que pode ser retirada do combustível por meio de uma reação química completa.

Em resumo, a Tabela 2 do artigo "Study of possible fuel sources based on the calorific value
and chemical exergy for aluminium melting furnace" pode ser usada para selecionar o
combustível mais adequado com base em diferentes critérios, como poder calorífico,
sustentabilidade e eficiência energética.

Comentando mais sobre a tabela 2, mostra os valores de energia química (EQ), valor
calorífico inferior (PCI) e valor calorífico superior (PCS) para vários tipos de combustível. O
PCS, que inclui a energia liberada durante a condensação da água criada durante a
combustão, é a quantidade total de calor produzido durante toda a combustão de uma
unidade de massa de combustível. Ao contrário, o PCI mede o calor emitido durante toda a
combustão de uma quantidade unitária de combustível sem contabilizar a energia liberada
durante a condensação da água produzida durante a combustão.

A quantidade máxima de energia que pode ser obtida do combustível durante uma reação
química completa é conhecida como energia química (EQ). O EQ serve como um medidor
da quantidade de energia que está disponível para utilização em uma determinada
aplicação. A Tabela 2 lista uma variedade de combustíveis, incluindo biocombustíveis como
madeira e bagaço de cana-de-açúcar, bem como combustíveis fósseis como carvão e
petróleo.

As grandes diferenças nos valores de PCS, PCI e EQ entre vários combustíveis podem
ajudar na escolha do melhor combustível para uma determinada aplicação. Se a
sustentabilidade for uma prioridade, por exemplo, combustíveis renováveis como a madeira
podem ser mais atraentes devido às suas baixas emissões de dióxido de carbono (CO2) e
ao status de fonte de energia renovável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

- ABAL. Reciclagem de alumínio. Disponível em: https://www.abal.org.br/reciclagem-


de-aluminio/. Acesso em: 17 abr. 2023.

- ABAL. Panorama 2021: reciclagem de alumínio no Brasil. Disponível em:


https://www.abal.org.br/wp-content/uploads/2021/11/PANORAMA-2021-
RECICLAGEM-DE-ALUMINIO-NO-BRASIL.pdf. Acesso em: 17 abr. 2023.

- ABAL. Estudo da reciclagem do alumínio aponta investimentos de R$ 3,7


bilhões e geração de 27 mil empregos diretos em 2020. Disponível em:
https://www.abal.org.br/noticias/estudo-da-reciclagem-do-aluminio-aponta-
investimentos-de-r-37-bilhoes-e-geracao-de-27-mil-empregos-diretos-em-2020/.
Acesso em: 17 abr. 2023.

- DEPARTMENT OF ENERGY (DOE). How much coal, natural gas, or petroleum is


used to generate a kilowatthour of electricity? Disponível em:
https://www.eia.gov/tools/faqs/faq.php?id=667&t=2. Acesso em: 17 abr. 2023.

- NOVAK, M. et al. Wood energy in the 21st century. Journal of Renewable and
Sustainable Energy, v. 4, n. 4, p. 043104, 2012. Disponível em:
https://aip.scitation.org/doi/10.1063/1.4764876. Acesso em: 17 abr. 2023.

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