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O alumínio pós-consumo refere-se aos resíduos de alumínio produzidos após o uso final do
produto feito de alumínio, como latas, embalagens e outros itens, conforme o artigo "Estudo
de possíveis fontes de combustível com base no poder calorífico e na exergia química do
alumínio forno de fusão." Nas instalações de reciclagem de alumínio, esse lixo é recolhido,
separado e processado para gerar o alumínio reciclado, uma importante fonte de matéria-
prima para o setor de fundição de alumínio
A reciclagem do alumínio pós-consumo é uma prática importante, uma vez que o alumínio é
um recurso não renovável e a produção primária de alumínio requer uma grande quantidade
de energia e recursos naturais. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), a
reciclagem de alumínio consome apenas 5% da energia necessária para produzir o
alumínio primário a partir da bauxita.
De acordo com dados da ABAL, em 2020, foram recicladas 518 mil toneladas de alumínio
no Brasil, sendo que 324 mil toneladas eram de alumínio pós-consumo. Isso representa
uma taxa de reciclagem de 50,4% do total de alumínio consumido no país.
A reciclagem do alumínio pode gerar benefícios econômicos e sociais, além dos ambientais.
Segundo a ABAL, a reciclagem do alumínio no Brasil deve gerar 27 mil empregos diretos e
R$ 3,7 bilhões em investimentos em 2020.
O gás natural é outro combustível que pode ser avaliado. Segundo a mesma fonte, tem um
poder calorífico superior ao do carvão, cerca de 55 megajoules por quilograma. O poder
calorífico de um combustível não deve, entretanto, ser o único elemento levado em
consideração na decisão de utilizá-lo em fundições ou para outros fins. Fornecimento de
combustível, preços e impacto ambiental são possíveis preocupações cruciais adicionais.
No caso da madeira, ela é um combustível renovável e pode ser uma alternativa viável para
uso em escala menor. De acordo com um estudo publicado no Journal of Renewable and
Sustainable Energy, "a madeira é uma fonte de energia renovável com um potencial de uso
crescente em muitas partes do mundo." O estudo também afirma que "a queima de madeira
para produzir energia é ambientalmente mais amigável do que a queima de combustíveis
fósseis, porque a liberação de dióxido de carbono é compensada pela absorção de dióxido
de carbono pelas árvores durante o crescimento."
Porém, o uso da madeira como combustível deve ser cuidadosamente considerado para
garantir que a produção seja sustentável e não leve ao desmatamento ou a outros tipos de
deterioração ambiental. Além disso, é crucial ter em mente que a madeira às vezes tem um
valor calorífico menor do que outros combustíveis, o que pode afetar a eficácia com que
queima nas fundições.
Sim, a equação para o calor (q) é uma ferramenta crucial para descobrir quanta energia os
diferentes combustíveis liberam durante a queima
q = m x c x T, onde:
m é a massa do combustível, c é seu calor específico e T é a variação de temperatura, dá a
equação.
Os valores de maior poder calorífico, menor poder calorífico e energia química para
diversos combustíveis são apresentados na Tabela 2 do artigo "Study of possible fuel
sources based on the calorific value and chemical exergy for aluminium melting furnace" e
podem ser utilizados para auxiliar escolher o melhor combustível para uma determinada
aplicação. O gráfico pode ser usado, por exemplo, para analisar várias possibilidades e
escolher o combustível que gasta menos energia se a fundição do alumínio exigir um
combustível de alto poder calorífico. A tabela também pode ser usada para encontrar
combustíveis renováveis e ecológicos se a sustentabilidade for uma prioridade.
A energia química mostrada na tabela também pode ser usada para comparar a eficiência
energética de vários combustíveis. A energia química é um indicador da quantidade de
energia disponível para uso em uma determinada aplicação e é a quantidade de energia
que pode ser retirada do combustível por meio de uma reação química completa.
Em resumo, a Tabela 2 do artigo "Study of possible fuel sources based on the calorific value
and chemical exergy for aluminium melting furnace" pode ser usada para selecionar o
combustível mais adequado com base em diferentes critérios, como poder calorífico,
sustentabilidade e eficiência energética.
Comentando mais sobre a tabela 2, mostra os valores de energia química (EQ), valor
calorífico inferior (PCI) e valor calorífico superior (PCS) para vários tipos de combustível. O
PCS, que inclui a energia liberada durante a condensação da água criada durante a
combustão, é a quantidade total de calor produzido durante toda a combustão de uma
unidade de massa de combustível. Ao contrário, o PCI mede o calor emitido durante toda a
combustão de uma quantidade unitária de combustível sem contabilizar a energia liberada
durante a condensação da água produzida durante a combustão.
A quantidade máxima de energia que pode ser obtida do combustível durante uma reação
química completa é conhecida como energia química (EQ). O EQ serve como um medidor
da quantidade de energia que está disponível para utilização em uma determinada
aplicação. A Tabela 2 lista uma variedade de combustíveis, incluindo biocombustíveis como
madeira e bagaço de cana-de-açúcar, bem como combustíveis fósseis como carvão e
petróleo.
As grandes diferenças nos valores de PCS, PCI e EQ entre vários combustíveis podem
ajudar na escolha do melhor combustível para uma determinada aplicação. Se a
sustentabilidade for uma prioridade, por exemplo, combustíveis renováveis como a madeira
podem ser mais atraentes devido às suas baixas emissões de dióxido de carbono (CO2) e
ao status de fonte de energia renovável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- NOVAK, M. et al. Wood energy in the 21st century. Journal of Renewable and
Sustainable Energy, v. 4, n. 4, p. 043104, 2012. Disponível em:
https://aip.scitation.org/doi/10.1063/1.4764876. Acesso em: 17 abr. 2023.