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Estradas II

Estudo de camadas de base, sub-base, reforço e subleito de pavimentos

Professor: David Alex Arancibia Suárez


Universidade Federal de Mato Grosso Do Sul
UFMS
I. Estruturas dos pavimentos

• Sistemas de camadas com uma


estrutura de fundação (subleito);

• O comportamento estrutural
depende de características como:
a. Espessura das camadas;
b. Rigidez das camadas;
c. Rigidez do subleito;
d. Interação entre as camadas.
I. Estruturas dos pavimentos
I. Estruturas dos pavimentos
I. Estruturas dos pavimentos
• Classificação Estrutural;

A. Estruturas flexíveis;

B. Estruturas rígidas.
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas flexíveis;

1. Camada de selagem de Revestimento:

Tratamento de pouca espessura,


impermeabiliza o revestimento e
fornece maior atrito na interface pneu-
pavimento.
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas flexíveis;

2. Camada de rolamento:

Camada asfáltica em contato direto com


o tráfico, absorve os esforços dos
veículos, fornece uma superfície regular,
impermeável e resistente ao
deslizamento.
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas flexíveis;

3. Pintura de ligação:

Aplicação de uma película de emulsão


asfáltica de pouca espessura para
melhorar a adesão entre camadas
asfálticas.
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas flexíveis;

4. Camada intermediária:

Camada de mistura asfáltica que


distribui os esforços à camada de base,
na sua composição apresenta uma
menor quantidade de ligante asfáltico
que a camada de rolamento.
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas flexíveis;

5. Camada imprimação asfáltica:

Aplicação de asfaltos diluídos ou


emulsão asfálticas de baixa viscosidade
em camadas de base, melhora a adesão
entre a camada de mistura asfáltica e a
base.
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas flexíveis;

6. Camada de base:

Constituído geralmente de britas duras


e resistentes ou solos com elevada
capacidade de suporte e baixa
expansão, fornece continuidade à
distribuição de esforços e contribui
com a drenagem .
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas flexíveis;

7. Camada de Sub-base:

Material selecionado, com elevada


capacidade de suporte, melhora as
condições de drenagem, evita a
passagem de finos da camada de
subleito às camadas superiores.
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas flexíveis;

8. Camada de Reforço e Subleito:

Reforço: material com capacidade de


suporte superior à do terreno natural.

Subleito: superfície do terreno natural


com capacidade de suporte, preparado
para receber os carregamentos
distribuídos através das camadas
superiores.
I. Estruturas dos pavimentos

B. Estruturas rígidas;

1. Placa de cimento Portland:

Camada superficial do pavimento, é uma


mistura formada por cimento Portland,
água e agregados, o projeto de mistura
permite que as placas absorvam os
esforços produzidos pelo tráfego dos
veículos e a abrasão que estes produzem.
I. Estruturas dos pavimentos
B. Estruturas rígidas;

2. Camada de Base ou Sub-base:


Constituída geralmente por partículas
resistentes como as britas ou solos com
elevada capacidade de suporte. Contribui
com a drenagem, controla o
bombeamento de finos, controla câmbios
volumétricos das camadas de subleito e
funciona como plataforma de construção
da laje. Com camadas de subleito com
capacidade de suporte elevada estas
camadas não são necessárias
I. Estruturas dos pavimentos
B. Estruturas rígidas;

3. Camada de Subleito:

Superfície do terreno natural preparada


para receber os carregamentos das
camadas superiores
I. Estruturas dos pavimentos

A. Estruturas Flexíveis
• Associadas a pavimentos asfálticos;
• Revestimentos asfálticos;
• Camadas de base, sub-base, reforço e
subleito:
• Materiais granulares;
• Solos;
• Misturas de solos e materiais granulares;
• Sem camadas cimentadas;
I. Estruturas dos pavimentos

B. Estruturas rígidas
• Associados aos concretos de
cimento Portland;
• Revestimentos de placas de
concreto de cimento Portland
(armadas e não armadas)
• Apoiadas em camadas granulares
ou camadas cimentadas
I. Estruturas dos pavimentos
• Esforços produzidos nos pavimentos;
• Tração;
• Compressão.

• Camadas cimentadas;
• Tração;
I. Estruturas dos pavimentos
• Esforços produzidos nos pavimentos;
I. Estruturas dos pavimentos
• Rigidez • Menor razão de
elevada na rigidez com as
camadas de camadas
revestimento; inferiores ;
• Absorve • Distribui
grande parte esforços em
dos esforços; todas as
• Grande área de camadas;
distribuição de • Menor área de
esforços distribuição de
esforços
I. Estruturas dos pavimentos (Resumo)
• Fatores que influenciam do dimensionamento das estruturas de
pavimentos:
• Tráfego previsto no período de projeto;
• Condições climáticas;
• Tensões e deformações dependem da espessura das camadas e da rigidez dos
materiais;
• Estrutura bem dimensionada:
• Evita ruptura e trincamento produzido pelo fluxo veicular (fadiga);
• Evita deformações plásticas excessivas na estrutura (deformação permanente);
• Conhecer bem o comportamento mecânico das camadas estruturais;
• Utiliza a mecânica dos pavimentos para entender o comportamento das tensões
e deformações que acontecem na estrutura do pavimento.
I. Estruturas dos pavimentos (Resumo)
• Fatores que influenciam do dimensionamento das estruturas de
pavimentos:
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Para determinar as propriedades dos materiais se utilizam


métodos de seleção e caracterização:
a. TRB: Transportation Research Board (HRB) (DNIT, 2006);
b. SUCS: Sistema unificado de classificação de solos (DNIT, 2006);
c. MCT: Miniatura Compactado Tropical (Villibor e Nogami, 2009);

• Propriedades:
• Compactados;
• Resistência;
• Indeformáveis;
• Permeabilidade compatível;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Propriedades:
• Compactados;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Propriedades:
• Compactados;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Propriedades:
• Resistência;
• Indeformáveis;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Propriedades:
• Resistência;
• Indeformáveis;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Propriedades:
• Permeabilidade;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Para determinar as propriedades dos materiais se utilizam


métodos de seleção e caracterização:
a. Classificação TRB: Transportation Research Board (DNIT, 2006);
1. Caracterização dos materiais:
a. Granulometria (DNER-ME 083/98, DNER-ME 035/95);
https://www.youtube.com/watch?v=1OAxLSiwnJA&t=187s
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me083-98.pdf
a. Limites de consistência:
a. Limite de liquidez (DNER-ME 122-94 ); 47%
b. Limite de plasticidade (DNER-ME 122-94); 15%
https://www.youtube.com/watch?v=iWPVFCSxMzI
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me082-94.pdf
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me122-94.pdf
Observação: Os ensaios de laboratório serão apresentados a detalhe
com exercícios e processos de cálculo.
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

a. Classificação TRB: Transportation Research Board (DNIT, 2006);


II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a granulometria fazer a primeira etapa:


a. Determinar se o material em estudo é:
a. Material granular, siltoso ou argiloso.
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a granulometria fazer a primeira etapa:


a. Determinar se o material em estudo é:
a. Material granular, siltoso ou argiloso.
No 200

72%

50%

32%
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a granulometria fazer a segunda etapa:


b. Determinar o passante nas peneiras 200, 40 e 10;

98% No 200 No 40 No 10

85%

72%
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a granulometria fazer a terceira etapa:


b. Determinar o subgrupo do material: A-1, A-3, A-2, A-4, A-5, A-6 e A-7;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando os valores de limite de liquidez e Índice de plasticidade fazer a


quarta etapa:
b. Determinar os subgrupos que satisfazem as restrições de LL e IP;

cv
98%
85%
72%

47%

32%
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a valores de LL e IP fazer a quinta etapa:


c. Determinar o índice de grupo;

IG = 0,2.37+0,005.37.7+0,01.40.20 = 7.4+1,295+8 = 16,69


a = 72-35 = 37
0,2.0 + 0,005.0.0+ 0,01.0.7 = O
b = 55-15 = 40
c = 47-40 = 7
d = 30-10 = 20
a = 35-35 = 0
b = 15-15 = 0
c = 40-40 = 0
d = 17-10 = 7
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a valores de IG fazer a sexta etapa:


c. Determinar os materiais que predominam e o seu comportamento como sub-leito;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a valores de LL e IP fazer a sexta etapa:


c. Determinar o subgrupo do solo A-7;

A-7-5 A-7-6
IP = 32 IP = 32
IP ≤ LL-30 IP ≥ LL-30
IP ≤ 47-30 IP ≥ 47-30
IP ≤ 17 IP ≥ 17
32 ≤ 17 32 ≥ 17
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

EXERCICIOS:
1. CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS TRB
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

b. SUCS: Sistema unificado de classificação de solos (DNIT, 2006);


a. Classificação TRB: Transportation Research Board (DNIT, 2006);
1. Caracterização dos materiais:
a. Granulometria (DNER-ME 083/98, DNER-ME 035/95);
https://www.youtube.com/watch?v=1OAxLSiwnJA&t=187s
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me083-98.pdf
a. Limites de consistência:
a. Limite de liquidez (DNER-ME 122-94 ); 47%
b. Limite de plasticidade (DNER-ME 122-94); 15%
https://www.youtube.com/watch?v=iWPVFCSxMzI
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me082-
94.pdf
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me122-
94.pdf
Observação: Os ensaios de laboratório serão apresentados a detalhe com exercícios e
processos de cálculo.
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

b. SUCS: Sistema unificado de classificação de solos (DNIT, 2006);


II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

b. SUCS: Sistema unificado de classificação de solos (DNIT, 2006);


Inorgânicos

Orgânicos
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

b. SUCS: Sistema unificado de classificação de solos (DNIT, 2006);


Baixa plasticidade Alta Plasticidade
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito
2. Usando a granulometria fazer a primeira etapa:
a. Determinar se o material em estudo é:
a. Material grosso ou fino.
No 200

72%
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a granulometria fazer a primeira etapa:


a. Determinar se o material em estudo é:
a. Material grosso ou fino.
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a granulometria fazer a segunda etapa:


b. Determinar o passante nas peneiras 200 e 4;

99% No 200 No 4

72%
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando a granulometria fazer a terceira etapa:


b. Determinar o subgrupo do material: ;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando os valores de limite de liquidez e Índice de plasticidade fazer a


quarta etapa:
b. Determinar os subgrupos que satisfazem as restrições de LL e IP;

LL = 47%

IP = 32%
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito
2. Usando os valores de limite de liquidez e Índice de plasticidade e o gráfico
de Casagrande fazer a quarta etapa:
b. Determinar os subgrupos que satisfazem as restrições de LL e IP ;
Baixa plasticidade Alta Plasticidade

LL = 47%

IP = 32%

Inorgânicos Orgânicos
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Usando os valores de limite de liquidez e Índice de plasticidade fazer a


quarta etapa:
b. Determinar os subgrupos que satisfazem as restrições de LL e IP;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

EXERCICIOS:
2. CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS SUCS
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

c. MCT: Miniatura Compactado Tropical (Villibor e Nogami, 2009);

a. Ensaio Mini-MCV;
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me258-94.pdf

b. Ensaio de Perda de Massa por Imersão;


http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me256-94.pdf

Laboratório:
https://www.youtube.com/watch?v=gPAC-jP-nWw&t=6s
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

c. MCT: Miniatura Compactado Tropical (Villibor e Nogami, 2009);


II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

c. MCT: Miniatura Compactado Tropical (Villibor e Nogami, 2009);


II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

c. MCT: Miniatura Compactado Tropical (Villibor e Nogami, 2009);


II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

EXERCICIOS:
3. CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS MCT
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Para determinar as propriedades mecânicas dos solos


a. Investigação dos solos
a. Sondagens;
b. Caracterização;
a. Já foram apresentados os ensaios de caracterização e classificação;
c. Capacidade de Suporte
a. Índice de suporte Califôrnia (ISC) ou “Califôrnia Bearing Ratio (CBR)”;
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dnit172_2016-
me.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=prIqIB_MKLU
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

a. Investigação dos solos


a. Sondagens;

1. Introdução;

2. Reconhecimento;

3. Prospecção do subleito;

4. Prospecção de jazidas;
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

1. Introdução
- Fatores que determinam a construção de uma estrada:

B
a) econômicos
c) políticos
b) sociais
d) estratégicos
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

1. Introdução
- Fatores que determinam a escolha do traçado:
a) topografia
b) custos de desapropriação
AA
c) custos de manutenção
C
C d) segurança e conforto
e) tempo de transporte
f) impacto ambiental
BB g) benefícios secundários
h) composição geotécnica do terreno
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

1. Introdução
- Fases do projeto e da implantação de uma estrada:

a) reconhecimento solos e
agregados
b) estudo de alternativas
AA
c) análise econômica
C
C d) escolha do traçado
e) prospecção solos e
agregados
f) projeto definitivo
BB
g) locação
h) construção
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Reconhecimento
- Na etapa de reconhecimento são realizadas investigações preliminares
para se identificarem os seguintes aspectos:

a) várzeas sedimentares de argila mole;


b) dunas ou depósitos arenosos instáveis;
c) lençóis d'água interferentes em encostas ou cortes;
d) cursos d'água;
e) material rochoso de difícil remoção; e
f) jazidas de material de empréstimo.
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Reconhecimento
- Na etapa de reconhecimento são realizadas investigações preliminares para se identificarem
os seguintes aspectos:

a) várzeas sedimentares de argila mole


b) dunas ou depósitos arenosos instáveis
aspectos
c) lençois d'água interferentes em encostas ou cortes negativos
d) cursos d'água
e) material rochoso de difícil remoção
a ocorrência de jazidas nas proximidades
f) jazidas de material de empréstimo do traçado é um aspecto favorável
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

2. Reconhecimento
- As investigações preliminares são baseadas em informações obtidas a partir
de métodos indiretos (sem coleta de amostras):

a) mapas cartográficos
b) mapas geológicos não exigem o deslocamento para a região
investigada / preferencialmente baseados em
c) mapas pedológicos levantamentos já existentes
d) fotos aéreas
e) geofísica
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
- A prospecção é realizada após a escolha do traçado e deve possibilitar a elaboração do
projeto definitivo das obras geotécnicas e a escolha de jazidas de material de empréstimo para
a construção do pavimento

- estabilização de encostas
- aterros sobre solos moles
- fundações de muros de arrimo,
de pontes e de viadutos obras geotécnicas
- rebaixamento do lençol freático
- estrutura do pavimento
- dispositivos de drenagem
- escolha e cubagem de jazidas de material de empréstimo
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
- O estudo do sub-leito é realizado anteriormente à terraplenagem, sendo eventualmente
complementado na fase de construção do pavimento

Furos de sondagem • 3 furos no sentido transversal: 1 no eixo e 2 nos bordos (ideal,


para coleta de mas pouco observado)
amostras deformadas
ao longo do • espaçamento: 50 a 100m, em casos especiais, 25 ou 250m
desenvolvimento
longitudinal do traçado
• profundidade: 60cm a 1,5m abaixo do greide

• utilizam-se pá, picareta e trado cavadeira (4 ou 6’’)


II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração

Estacas (20m)
2020/4/3
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
- Durante o estudo do sub-leito deve-se anotar a ocorrência de lençol de água (NA), e em
regiões de cortes e investigar a ocorrência do NA até 3m abaixo do greide

no campo: classificação táctil-visual


material
recolhido no laboratório: peneiramento
limites (LL e LP)
compactação (PN) e CBR a cada 2
seções com material recolhido a 80cm de
profundidade
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
- O estudo de jazidas deve permitir a identificação, qualificação e quantificação
de material de empréstimo (solos e agregados) para a construção de aterros e
para a construção da estrutura do pavimento

• cascalheira
Tipos de jazidas: • saibreira

• areeiro

• pedreira
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
Cascalheira – ocorrência de material pedregulhoso como o cascalho quartzoso (de rio ou de
cava) ou ferruginoso (no norte do país) e camada de seixos;

Saibreira – material grosseiro com grande % de areia grossa resultante da decomposição de


granito ou gnaisse encontrado em elevações;

Areeiro – depósito de areias que se depositam em rios e várzeas ou então provenientes de


barrancos e neste caso, resultantes da decomposição do arenito.

Pedreira – material pétreo resultante da consolidação do magma (rochas ígneas), ou da ação


de grandes pressões e temperaturas sobre rochas pré-existentes (rochas metamórficas) ou a
partir da consolidação de outras rochas decompostas (rochas sedimentares). Os principais
materiais de interesse são basalto, granito e gnaisse, e eventualmente, calcáreo.
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração

Pedreira de
basalto
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
Etapas do estudo de jazidas:

(antes da escolha do traçado)


Na fase de reconhecimento: - coleta de informações sobre a
existência de materiais a serem explorados usando: mapas geológicos
fotos aéreas
(após a escolha do traçado) moradores

Na fase de prospecção: - estudo preliminar sondagem


- estudo definitivo coleta de amostras
ensaios de laboratório
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
- São visitadas as possíveis fontes de materiais de empréstimo e feita uma
prospecção preliminar com a finalidade de avaliar a possibilidade do seu
aproveitamento
• 4 a 8 furos na periferia
estrada
distâncias
• 1 a 4 furos na região de 200 a
D1
D2 central 500m
F2 Material recolhido:
F1 • classificação táctil-visual
F5 • limites (LL e LP)
F3 • granulometria
F4 • compactação
• CBR
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
- Verificada a possibilidade técnica-econômica do aproveitamento da
jazida com base no estudo preliminar parte-se para o detalhamento
da prospecção
• sondagens:
malha de
quadrados de
30m
30m de lado

Material recolhido:
• classificação táctil-visual
• LL e LP
• peneiramento
• sedimentação a cada 5 furos
• compactação a cada 2 furos
• CBR a cada 2 furos
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

3. Prospecção e exploração
- Analisados os resultados dos ensaios de laboratório é feita a delimitação final da
jazida e o volume de material disponível através da cubagem

Volume de material disponível para


exploração:

V= (Profundidade média) x (Área


delimitada)
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

EXERCICIOS:
4. Indice de Suporte Califôrnia;
5. Investigação de solos para fins rodoviários
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Materiais utilizados:
• Agregados;
• Solos;
• Cimento;
• Cal;
• Asfalto
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Materiais utilizados:

• Agregados;
• Solos;
• Cimento;
• Cal;
• Asfalto
II. Propriedades dos materiais base, sub-base, reforço e subleito

• Métodos de seleção e caracterização:

• Agregados;
• Granulometria (DNER-ME 083/98, DNER-ME 035/95) ;
• Limpeza (DNER-ME 054/97) EA ≥ 55%;
• Resistência à abrasão (DNER-ME 035/98) LA ≤ 65% ;
• Índice de forma (DNER-ME 086/94) f ≥ 0,5, (ABNT NBR 6954/1989) ;
• Durabilidade (Sanidade) (DNER-ME 089/94) S ≤ 12% .
THANK YOU

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