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Eletrotermofototerapia

Radiofrequência

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qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre que
possível, opte pela versão digital. Bons estudos!

Nesta webaula vamos conhecer mais um tipo de prática utilizada para tratamento estético: a radiofrequência. As
principais indicações e contraindicações também serão apresentadas para que a prática seja cada vez mais
acertiva.

Utilização da radiofrequência
A radiofrequência teve seu início há alguns anos com a descoberta de Jacques-Arsène d’Arsonval sobre o uso de
correntes elétricas de diferentes frequências e sobre as respostas do tecido a elas. Porém, nos tratamentos
estéticos, a radiofrequência está presente há apenas 15 anos.

A partir do seu uso inicial, de forma ablativa, por médicos e cirurgiões, foi elaborado um equipamento de
radiofrequência de forma não ablativa, com o intuito de promover um aquecimento dos tecidos mais profundos
para obtenção de resultados satisfatórios na melhora da circulação, da produção de colágeno e da lipólise.
Pensando nisso, vários modelos de equipamentos de radiofrequência foram disponibilizados no mercado para
esse �m e também com o intuito de melhorar as disfunções estéticas faciais e corporais, que são queixas muito
comuns em homens e mulheres.

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Fonte: Shutterstock.
Principais indicações da radiofrequência
Ele á indicado para os seguintes tratamentos:

Fibrose.

Edema.

Flacidez de pele.

Lipólise.

No momento da aplicação, o que difere entre elas é a escolha adequada da frequência, da manopla, da
temperatura a ser atingida e do intervalo entre as sessões. Um exemplo bem interessante é quando temos como
objetivo trabalhar a �acidez de pele. Nesse caso, a indicação sempre é que se utilize a temperatura de 40° C no
termômetro, pois, internamente, ela estará entre 42° C e 50° C aproximadamente, para que a contração imediata
e o processo in�amatório dérmico sejam o su�ciente para estimular a produção de colágeno. Além disso, deve-se
respeitar o intervalo entre as sessões, que é de 15 em 15 dias.

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Fonte: Shutterstock.

Já quando o intuito é trabalhar na melhora da �brose pós-operatória, se utilizarmos a mesma temperatura com
que trabalhamos na �acidez de pele, teremos como resultado a piora da �brose, pois estaremos estimulando
colágeno nesse tecido. Portanto, quando a intenção é trabalhar em casos de �brose, o ideal é operar com
temperaturas mais baixas, em torno de 35° C no termômetro, para que, internamente, esteja em torno de 39° C,
40° C.

Efeitos adversos
Os efeitos adversos são raros, mas podem acontecer como em qualquer tratamento estético que utilize a
eletroterapia como recurso. Dentre eles, temos: nódulos subcutâneos, �brose pós-choque térmico, queimaduras
internas e externas e aumento da �brose caso o aquecimento no tecido seja muito intenso.
Contraindicações
Dentre as contraindicações algumas citadas por Borges (2010), são:

Gravidez.

Diabetes.

Infecções sistêmicas ou locais.

Artrites.

Varizes.

Transtornos de sensibilidade.

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