Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de-Farias v Cnis,
o i x l c n s são traladàs c o m o r e g r a s ' (Baum, c a s o s , a p r e n d e r f a z e n d o ; a s instruções n ã o d e f o r m a incontestável. ' E r a t a - s e a p e n a s d e pensamenl:os obsessivos e de com-
1994/1099). D e acordo c o m Slíinner conseguem substituir as sutilczas d e u m u m l e v a n t a t n e n t o d e Cfuestões r e l a t i v a s a o pulsões d e l a v a r a s m.ãos. S e u s p c c s a -
{ • ) 9 6 ' J - i O S + y r e g r a s são e s t h i i u l o s d i s c r i - e o n t a t o d i r e t o c o m a s contingências'' ( p l i s o d e r e g r a s e o s possíveis r e s u l t a d o s d e r n e n t o s g i r a m e mt o r n o d c gostar d e
!níriri;.i'.'os v e r b a i s c ] u c d e s c r e v e m o u e s p e - 2 7 7 ) . O u t r a diferença d i s c u t i d a p o r C a t a - s e u s u s o s c o m o f o r m a d e intervenção ( v e r h o m e n s o u de m u l h e r e s . P a u l o come-
c i f i c a m u r n a contingência. C o n t i n g ê n c i a s n i a é a d e ciue o c o m p o r t a m e n t o a p r e n d i - também q , c a p i t u l o d e A l v e s e I s i d r o - i W a - ça a t e n t a r s e c o n v e n c e r d eq u e gosta
sso relações d o t i p o " s e . . . e n t ã o . . . " . E l a s d o p o r e.vposição d i r e t a é m a i s sensível a s r m h o , n e s t e l i v r o ) . T a l discussão t e n d e a d e m u l l i e r e s . e n ã o d e h o m e n s , várias
descrevera a s relações e n t r e o compor- mudanças n a s contingências q u e o a p r e n - deixar m a i s claro para aprendizes algumas vezes a o d i a . E malguns momcnios,
t a m e n t o e as suas consequências: s e u m d i d o p o r regras: " p o r vezes, nossas suposi- consequências d e ,suas a ç õ e s e , t a m b é m , só c o n s e g u e parar d epensar quando
d a d o c o r n p o t t a m e n t o o c o r r e , então u m a ções s e interpõem n a situação d e t a l f o r m a l e v a r ã reflexão t e r a p e u t a s m a i s experien- passa pelo menos meia hora lavando
dada c o n s e q u ê a c i a é provável. Quando que fazem nosso corriportamento tornar-se t e s a c e r c a c i e s u a s práticas.
as mãos. P o r m e i o de outros ques-
alguém a c o n s e l h a u m a m i g o (recém l e j e i - insensível a a l g u m a s contingências q u e , d e tionamentos, o terapeuta f o r m u l o u a
t a d o p e i a namorai.Iíi) a s a i r m a i s , a c o n h e - outra forma, poderiam modelar e manter hipótese d e q u e P a u l o a p r e s e n t a tais
R E G R A S : U S A R O U N Ã O U S A R ? EIS
c e r i i ( n ' a s pesíoas e a p a s s a r m a i s tempo o c o m p o r l : a m e n t o e m questão" ( p . 2 7 8 ) . pensamentos e m momentos ociosos.
A QUESTÃO
c o m o s a m i g o s , está, n a t e r m i n o l o g i a d a D e s s e m o d o , c a s o a relação e n t r e o c o m -
Análi.c d o C o m p o r t a m e n t o , fornecendo p o r t a m e n t o e a s con;iequèneias s e m o d i - A o verificar o sdiferentes posicionamentos O t e r a p e u t a d c P a u l o traçou c o n i o c>h-
rc!;r:!i F m outras palavras, sinaliza q u e se f i q u e , o c o m p o r t a m e n t o instruído l e v a r a descritos a c e r c a d c s e u t i U z a r o u não a s j e t i v o a u m e n t a r a Irequência d e a t i v i d a d e s
ele e m i t i r tais c o m p o r t a m e n t o s , p r o v a v e l - m a i s t e m p o para se adaptar a essa nova r e g r a s c o m o f o r m a d e intervenção clíni- q u e e n l : r e m e m competição c o m s e u s j . i c n -
m c n r e conseguirá s u p e r a r a rejeição. E m condição. V o l t a n d o a o e x e i u p l o a n t e r i o r , ca, o p r e s e n t e t r a b a l h o s u s t e n t a que elas samentos obsessivos. Para tanto, optou
t e n i i o s b e m s i m p l e s , r e g r a s são e m i t i d a s c a s o s u r j a u n i a n o v a versão d o p r o g r a m a somente d e v e m s e r u t i l i z a d a s e m situa- pelo u s o d aseguinte regra:
q u a n d o sediz a u m a pessoa o q u e fazer e que exija c o m a n d o s diferentes, as pessoas ções m u i t o e s p e c i f i c a s . A r i g o r , a tese d o
capitrúo é a d e q u e r e g r a s n ã o d e v a m s e r T e r a p e u t a ( T ) : Percebo q u e setis p e n -
qiNiií ds consequências d e s s a s a ç õ e s . q u e a p r e n d e r a m p o r r e g r a s levarão mais
irtilizadas a m e n o s q U e existam justifica- samentos obsessivos ocorrem mais
.;\n d a s relações d e c o n - t e m p o p a r a a p r e n d e r a operá-la ~ a n ã o
tivas claras d a suan e c e s s i d a d e . E s s a tese frequentemente quando você t r . i
iing''"K:ias p o d e o c o r r e r p o r regras o up o r ser q u er e c e b a m novas regras - d o q u e
s e b a s e i a e m d a d o s empíricos a d v i n d o s d a ocioso. Logo. ocupar seu teniiio c o m
e x p o s i ç ã o d i r c t a . P o r e x e m p l o , é possível a q u e l a s q u e a p r e n d e r a m p o r e.vposição.
arca d e pesquisa e mc o m p o r t a m e n t o go- a t i v i d a d e s e s t i m u l a n t e s e pKizeiosas
a?)render a usar u m p r o g r a m a d e c o m p u - N a s p u b l i c a ç õ e s e m clínica compor-
v e r n a d o p o r regras n o s contextos básico é u m af o r m a eficaz d ec o n t r o l a r seus
ffidor fazendo u m curso o u explorando-o. t a m e n t a l , c ijossível o b s e r v a r que o uso
e a p l i c a d o . O s tópicos q u e s e s e g u e m são pensamentos.
N o curso, s a o tornecidas regras C[ue e s - de regras é r e c o m e n d a d o como forma de
a argument;ição e m f a v o r d e s s a t o s e . O s
I c 1 q 1 1 terminados comandos intervenção; r e c o m e n d a d o e m a l g u m a s s i - Cliente ( C ) ; f : , f a z s c ; i t i d o , v o u c.\--
a r g u m e n t o s serão d i v i d i d o s e i n d u a s cate-
II / rr c 1 c •juencias especificas. E s - tuações; r e c o m e n d a d o e m último c a s o o u p e r i m e n i a r . Q u e m sabe, c o m isso, e u
gotias; ( 1 )q u a n d o a s regras são seguidas
; E I ! ; relações e n u e c o m a n d o s e consequên- não é r e c o m e n d a d o e m hipótese a l g u m a , p r e c i s e p a s s a r a l a v a r m e n o s a s mãos e
e ( 2 ) q u a n d o a s r e g r a s n ã o são s e g u i d a s .
n d l ^ei iprendidas p o r tentativas l á i s posições d i s c r e p a n t e s c o m relação a o possa m e dedicar mais a otrab,i!ho.
a ) s o p o r exposição c h r e t a às uso d eregras l a m b e m o c o r r e m q u a n d o se
A p ó s a l g u m a s sessões, o t e r a p e u t : - i :
" 1 Slmner (19B8) resume as o b s e i v a m orientações d e estágio e m c l i n i - Q u a n d o as regras s ã o s e g u i d a s
1 c ^ c s lois tipos d e aprendiza- ca d e d i f i ; r e n t e s s u p e r v i s o r e s . E s s e q u a d r o T: E eiitã;j, P a u l o . C o m o andam os
" n e n d fq te a aprendizagem por p r o v a v e l m e i r t e g e r a u m a confusão entre seus p e n s a m e n t o s obsessivos'?
M e s m o quando os clientes seguem as regras
m US l a p i d a e p r o d u z m e n o s c o n - os tera[)cutas m e n o s experientes, o s quais
propostas pelo terapeuta, efeitos indesejáveis G: D e f a t o , aíjuela d i c a q u e v o c c m e
•nv- r.i\,\s a v e r s i v o s . A o m e s m o procuram dcscsperadiimente conhecer as p o d e m surgir
d e u t e m f u n c i o n a d o . E ut e n h o con-
(1994-/1999), compor- iormas mais b e m sucedidas d e auiação
s e g u i d o e v i t a r p e n s a r . Pera s i d o n.vio
tjílidosos c o m o cantar, ( p a r a m a i o r discussão a c e r c a d a a p r e n d i -
E m u m a situação hipotética, o t e r a p e u t a cansativo jiorque e utenho que arru-
]-iodem ser aiircndidos z a g e m d e t e t a p e i i t a s i n i c i a n t e s , \'e,r o c a p i -
fornece u m a regra p a r a s e u cliente ee l e m a r c o i s a s p a r a f a z e r o t e m p o Uídi.i.
c u u t I c o r a a s consequências tulo d eAbreu-iVIotta, de-Farias e C o e l h o ,
: i s e g u e . Além d i s s o , a o s e g u i - l a , s e u c o m - D e qualquer forma, t e m valido a
h 1 1c i r l a s o m . D e a c o r d o c o m neste livro).
p o r t a m e n t o é reforçado. P o r e x e m p l o : pena.
e ta ) 9 81999); "devemos, nesses C o m base nisso, o presente capítulo
aborda o u s o d eregras n achnica como Paulo^ é u m h o m e m d c ,32 anos q u e • Nessa c o n d i ç ã o i d e a l , é possível o b -
a e de-Farias paríi olncr aiais
forma d e intervenção. E i n a b s o l u t o s e procurou a terapia queixando-sc d e servar q u eo t e r a p e u t a e m i t i u a icp,t,i. c
f f 1 iTiportameutD ouvenjado poi firerende esgotai a qucstiio o u gerar u m f o i reforçado p e l o s e g u i m e n r r j d a m e s m a
m a n u a l q u e deva serutilizado p o r todos ' O s nomes ai>íi:sentados í&o ficdi:Jos, p e l o c h e n t c . Além d i s s o , o c l i e n t e t a m b é m
98 Ana Karina C. R, de-Farias e Cols Análise Comportamental Clinica 99
ou rirnimar o quarto para encontrarem (c) Resistência: m u i t o s clientes rea- ce a l g u m a s respostas, e a p r i n c i p a l delas USO D E REGRAS . _
d o c o m p o i t a r a e n t o p a r a s u a s ocorrências zer para o cliente fazer a q u e ele escolheu, T: Q u e b o m qxie deu certo! Q u e efeito T : E x i s t e m várias o u t r a s a t i v i d a d e s q u e
íiUruas. N a mecíida e m q u e o c l i e n t e p r o - e , s i m , a p e n a s reforçar q u a n d o o c l i e n t e t e m e m você o t e r n p o o c i o s o V você p o d e r i a r e a h z a r , j i o r e . v . i m p l o
. g r i d e q u a n t o a o s repertórios d e a u t o - o b - começar a fazê-la. O e x e m p l o a b a i x o p o d e íjoya, hidroginástica, v i o l a r ) , t r a h a i i j o s
C : É... Não c o s n i m a m e f a z e r m u i t o
servaçâo e d e autodeserição, o t e r a p e u t a i l u s t r a r e s s a situação. voluntários, t e a t r o , p i n n i r a , ténis...
b e m . E u começo a p e n s a r naquelas
p o d e c o m e ç a r a r c t i t a r . i s r e g r a s e levá-lo
M a t i a , 2 7 ,s e m p r e se q u e i x o u d e tra- coisas que m e entristecem. M a s tra- C: E vcidade, e u sempre quis fazer
a e m i t i r a u t o r r e g r a s , a p e n a s reforçando-as
balhar e m demasia. A o m e s m o tempo, balhar 8 horas p a r a m i m estava h o r - violão. E u s e m p r e q u i s t o c a r . A c i i o tão
diferencialnicute.
r e l a t a q u e seu t r a b a l h o é m u i t o esttes- rível, r e a l m e i r t e e u e s t a v a p r e c i s a n d o bonito.
E m casos d e encerramento d a terapia,
sante, apesar d e prazeroso. Sempre desacelerar. M a s ficar s e m fazer n a d a
o t e r a p e u t a tarabéin p o d e t n s t n j i t o c l i e n t e T: E u também a c h o . Mas e aí, ep.-ie
foi m u i t o dedicada a o sestudos e a o n u n c a m efez m u i t o b e m . T e n h o que
acerca d e q u a i s p o n t o s a i n d a p r e c i s a m ser e s t i l o m u s i c a l você g o s t a r i a d e a p r e n -
trabalho. Seus pais sempre valoriza- o c u p a r a cabeça c o m a l g u m a c o i s a .
trabalhados. Nesse contexto, o terapeuta der?
p o d e d e v o l v e r a s s u a s anáhses f u n c i o n a i s r a m m u i t o esses a s p e c t o s e m s u a v i d a , T : F a zs e n t i d o ' . Q u e t i p o d e coisas
m u i t o mais d o que o sucesso e m sua você p o d e r i a f a z e r p a r a o c u p a r a s u a C ; Não sei. A c h o q u e u m p o u c o d e
e m termos d e regras para que o chente
p o s s a t e n t a r o p e r a r n o s e u a m b i e n t e após v i d a p e s s o a l . D e f a t o , M a r i a só t e v e cabeça, além d e l e r e v e r televisão c o m t u d o . M a s o cjue e u g o s t o m e s m o e
a tctapia. u m n a m o r o d e d o i s a n o s , e m q u e não seus pais? d e JMPB. P a r a m i m , é o e s t i l o q u e fica
t e v e relações s e x u a i s . S u a s p a q u e r a s m a i s b a c a n a t r o violão, fá p c i . t o u e u
R e g r a s também p o d e m s e r u t i l i z a d a s C ; Não sei. T a l v e z c a m i n h a r n o p a r -
raramente e r a m bem-sucedidas e qua- tocando Caetano, Gil, Ana t/u.-oii-
c o m o sugestões d e l e i t u r a s o u d e f i l m e s q u e . . . , m a s m e dá u m a preguiça... E u
se n u n c a u l t r a p a s s a v a m u m e n c o n t r o . na...
liara o cliente. O terapeuta p o d e sugerir sei q u e faria b e m p a r a m i m . A j u d a r i a
E l a n u n c a t e v e relações s e x u a i s , e o n s i -
que o cliente entre e m eontato c o m a l g u m a e m a g r e c e r . Q u a n d o e u c o m e ç o até T : É . . . b a c a n a . P a r a q u e m você g o s t a -
derando-se a n o r m a l p o r conta disso.
m a t e r i a l q u ê p o s s a s e r útil n o p r o c e s s o d e q u e m e d i v i r t o . O difícil é s a i r d e c a s a ria d e tocar?
Possui poucos amigos e passa a m a i o r
terapia. M u i t o s clientes s o l i c i t a m suges- p a r a c o m e ç a r . E u s e m p r e fico i n v e n -
p a r t e d o p o u c o t e m p o livre e m casa, C : P o d e ser p a r a m e u s pais, nifius a m i -
tões d e l e i t o r a e d e f i l m e s . P o r e x e m p l o , t a n d o d e s c u l p a s . D i g o q u e está m u i t o
l e n d o c a s s i s t i n d o televisão c o m o s gos...
p e i d e s e r ú t i r e i n c a s o s c o m questões d e q u e n t e q u a n d o está q u e n t e , q u e está
p a i s . A o l o n g o d a s u a história, n u n -
o r d e m sexual, p r i n c i p a l m e n t e d e v i d o ã fal- m u i t o f r i o q u a n d o está f r i o . D e i x o T : E aí, c o m o s e r i a p a r a você o s o u -
ca s e p e r m i t i u a t i v i d a d e s extraclasse
ta d e c o n h e c i m e n t o s acerca d o f u n c i o n a - p a r a amanhã, o u p a r a s e g u n d a - f e i r a tros lhe v e r e m tocar?
- s u a dedicação p a r a o s e s t u d o s s e m -
m e n t o d os i s t e m a . r e p i o d u t i v o , o t e r a p e u t a que n u n c a chega..,
p r e f o i máxima. D e s s e m o d o , M a r i a é E m princípio, f o r a m s u g e r i d a s ativi-
fornecer m a t e r i a l escrito i n f o t m a t i v o o u ,
m u i t o o r g u l h o s a d e seu d e s e m p e n h o T ; O q u e m , n i s além d e c a m i n h a r n o dades diversas. Q u a n d o a cliente escolhe
m e s m o , s u g e r i r q u e o próprio c l i e n t e e n -
escolar. N o e n t a n t o , queixa-se m u i t o parque? u m a delas, n o caso, aprender a tocar vio-
c o n t r e t a ! niíiterial.
de p e n s a m e n t o s intrusivos. Ela costu-
C: U m a amiga m i n h a m e chamou lão, o t e r a p e u t a começa a c o n v e r s a r COÍTI
Q u a n d o o c l i e n t e está c o m d i f i c u l d a - m a pensar e m s i m e s m a c o m o fracas-
p a r a f a z e r dança d e s a l ã o . . . j V I a s , f o r a ela sobre a s u a escolha d e f o r m a rcrori,a"
d e s d e e n c o n t r a r o u t r a s a t i v i d a d e s reforça- sada d op o n t o d e vista pessoal, que
isso, estou s e m ideias. dora, s e m sugerir dirctamente que a clien-
d o r a s , t a i s c o m i O hobhies e e s p o r t e s , o t e r a - n u n c a v a i e n c o n t r a r alguém q u e a a m e
peuta pode ajudar listando atividades que te realizie a a t i v i d a d e escolhida.
e que vai m o r r e r solteira. Seus pensa- T : D a n ç a d e salão é l e g a l . Além d a
o . / e n t e a i n d a não t e n h a c o n j e c t u r a d o . É E s s e s foraní a p e n a s a l g u n s exemplos
mentos e l i d a m diversos respondentes dança d e salão e c a m i n h a r n o p a r q u e ,
c o m u m o cliente reconhecer a necessidade de casos especiais e m que o uso d e regras
a v e r s i v o s , o s q u a i s só p a r a m q u a n d o o q u e m a i s você p o d e r i a f a z e r ?
d c s e e n g a j a r e r a o u t r a s a t i v i d a d e s além p o d e r i a s e r útil. D e q u a l q u e r f o r m a , exis
M a r i a ingere grandes quantidades d e
C ; Não c o n s i g o p e n s a r e m m u i t a c o i - tem outros,
das rotineiras. O ideal é q u e o terapeuta d o c e s . E s s e padrão a t e m d e i x a d o a c i -
o questione acerca de quais possibilidades s a . Às v e z e s , a c h o q u e n ã o m e i n t e r e s -
m a d o peso. 2 . Se a opção for por usar regras, q n a l a
já p e n s o u . A o p e r c e b e r q u e o c l i e n t e a p r e - so por nada.
melhor forma de apresentá-las ao cliente''
senta d i f i c i d d a d e s e m listar tais a t i v i d a d e s , S e m dúvida, e x i s t e m f o r m a s e fvirmiis
o terapeuta pode fornecer u m conjunto b i a i i t ê d e úm possível avanço, q u e f o i Essa consequÈncia apresentada pelo terapeuta, con-
tingente ao coniportaraento da cliente, é quesuonads
d e s e e m i t i r u m a r e g r a . O t e r a p e u t a dc\'u
dc atividades, d a s quais o chente pode a redução n a j o r n a d a d e t r a b a l h o d e M a r i a ,
como SE losse sua opinião. Por outro lado. neste caso, c o n s i d e r a r três p o n t o s n a h o r a d e d e c i d i r
e s c o l h e r a l g u m a s . Após o c h e n t e a p o n t a r p o r i n i c i a t i v a d e l a , o t e r a p e u t a começa a
o terapeuta está apenas reforçando positivamente de c o m o emiti-las: ( a )a p r o b a b i l i d a d e tie a s
as a t i v i d a d e s q u e a c h a m a i s interessante, t r a b a l h a r o a c e s s o a o u t r o s reforçadores: forma natmal uma análise feita peia cliente. Esse tipo m e s m a s s e r e m s e g u i d a s ; (b) o e f e i t o soiíre
o t e t a p c u t a p o d e questioná-lo a c e r c a d a s de reforçamento é essencial para que o cliente passe
C ; Até q u e e n i i m e o f i s e g u i m u d a r a o vínculo terapêutico e ( c ) o e f e i t o s o b r e
consequências d e f a z e r c a d a u m a d e l a s . a analisar o seu próprio comportamento ou a emitir
m i n h a jornada detrabalho para seis comportamentos dinicamente relevantes do tipo 3 -
e s s e c l i e n t e específico, o u s e j a , a f o r m a d e
P o r o u t r o l a d o . não c a b e a o t e r a [ i e u t a d i - emissão d a r e g r a d e v e s e r terapêutica p a r a
h o r a s diárias. C R B s 3 - (Kohleiíberg eTsai, 199 i/2001).
' ^-í. 'vfirlnLi C. R, de-Farias e Cols. Ariãlí.ie C o m p o r t a m e n t a l C ^ n i c r j 1,09
m e n t o s c i o c l i e n t e tenderão a s e r e p e t i r e m Hayes, S. C . & H a y e s , L . ) . ( 1 9 8 9 ) . T h e verbal ac- Skinner. B . R ( 1 9 5 3 / 1 9 9 4 ) . Ciàicin e compor- Reiirodo no dia 2 2 de setemlíio cie 2u0i<,
t e r a p i a e o t e r a p e u t a p o d e u t i l i z a r a pró- tion o f t h e listener as a basis for rule-govei- t a m e n i o huiiííino ([. C.Tbdiín.v Hr R . Azzi, do site www.scielo.bi.
uance. E m S. C . Hayes ( E d . ) , K i d B - g o v e r m d trads.). Sào Paulo: Martins Fmuiiíi. Z a i o , J. S., Barach, R . , Nedelinan, D . i. HL D r d -
p r i a relação terapêutica p a r a m o d e l á - l o s .
b e h a v i o r : C o g n i t i o n , contingências, and i n s - T o u n n h o , E . Z . ( 2 0 0 3 ) . A profRiçào do «.onlieci- blatt, T. S. ( 1 9 7 7 / 1 9 8 0 ) . hiiradnçào à práti-
( s o b r e relação terapêutica, v e r o s Capítulos irucíioiíai c o n t r o l (pp. i r » ; M 9 U j . N e w York^ mento em psicologia: A análise do compi r- ca p s i c o l G v a p e i i t i c a ( L . R . Mar2.ftgão, r . r , : i . ) .
•ll,12el't). Plcmim. São Paulo: E P U .
tamento. P s i c o l o g i a : C i a n c i a e Profissão, 23.
Por f i m , u m b o m terapeuta é u m ser Keller, F. S. & Schoenfeld, W . N . ( 1 9 5 0 / 1 9 6 6 ) ,
a u i o c o n t r o l a d o , n o sentido d eestar m a i s Princípios de p s i c o l o g i a ( R . A z z i & C . M .
s o b c o n t r o l e d a m a g n i t u d e d o reforço d o Bori, trads.J. São Paulo: E P U .
cpie s o b c o n t r o i e d as u a i m e d i a t i c i d a d e Kohlenberg, R. J. í ^ T s a i , M . ( 1 9 9 1 / 2 0 0 1 ) .
( s o b i c a u l o c o n t r o l e , v e r o Capítulo 6 ) . Psicíiterapia Analítica Funcional: Criando
Intervenções p a r a p r o d u z i r r e s u l t a d o s rá- relações terapêuticas i n t e i i s a s e c u r a t i v a s (K
p i d o s p o d e m s e r d e s a s t r o s a s o u , n o mí- Conte, M . D-^íitii, M . Z . da S. B r a n d ã o , P R .
Derdyk, R . R . Kerbaiiy, R . C . Wielennlca, l í .
nimo, ineficazes. O c a m i n h o mais longo
A. Banaco, R . Starling, trads.). Santo Andre-.
pode produzir melhores resultados. Cabe
ESETfec.
a o t e r a p e u t a c r i a r condições p a r a q u e o
Matthews, B, A . . C a l u n i a , A . C , & Shinioff, K . T .
c l i e n t e r e s o l v a o s s e u s p r o b l e m a s , e não
( 1 9 8 5 ) . Effccis .)!" uninsíructt-d verba! beha-
resolvêlos p o r e i e . vior on nonverbal responding: Contingencv
descriptions versus performance descrip-
tions. Journal of t k e E x p e r i m e n t a i A n a l y s i s of
iRtCERÊNC»AS Behavior, 45,155-164-.
liiiidw.n, T. D . & Baldwin, í - 1 . ( 1 9 9 8 ) . B s h a v i o r Medeiros, G . A . ( 2 0 0 2 a ) . Análise hmcional do
p r n L c i p t c : > VI eoeryday Ufe. N e w J"ersey: Pren- comportamento verbal n a clinica compor-
ticeíiíiil, •. tamental. E m A. M . S . l ^ i x e i r a . A . M . L é
B a u m , W . M . 0 9 9 4 / ' 1 9 9 9 ) . Compreender o beha- Sénéchal-Machado, N . M . S. Castro & S. D .
viorisnu: Cisncia. coviparlamento e cultura Cirino (Oi'gK-)i Ciência do c o m p o r t a m s n t o :
( . V ! , T . A . Silva, G . Y. l o n i a n a r i & G. E . Z . Conhecer e avançar (pp. 1 7 6 - 1 8 7 ) . Santo
T o u n n h o , trads.)- Porto Alegre: Artmed. André: E S E T c c .