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1.

Escolha a ferramenta
Apesar de anotações manuais ainda serem úteis, é certo que uma planilha eficiente deve ser
feita utilizando programas específicos. As ferramentas mais utilizadas são o Excel, da Microsoft,
e o Sheets da Google.

O Excel é mais conhecido e muitas pessoas já sabem utilizá-lo, então pode ser uma boa escolha
para dar o primeiro passo. Porém, o Sheets possuiu as mesmas funcionalidades e salva as
alterações automaticamente no Google Drive, facilitando os backups. Aqui, escolha aquela com
a qual tiver mais afinidade.

Google Spread Sheets

Microsoft Excel (versão live)

Além delas, você também pode optar por aplicativos específicos disponíveis no mercado.
Existem uma infinidade à disposição de quem deseja organizar as contas e controlar as
finanças.

2. Liste duas fontes de renda


Após escolher a ferramenta, é hora de listar suas fontes de renda. Aqui, nossa dica é ter uma
coluna para inserir cada categorias de rendimentos.

Por exemplo, salário, pró-labore, aluguéis, dividendos, investimentos, e outros.

Ao fazer a planilha pela primeira vez, sempre deixe espaços para adicionar novos dados
posteriormente. Isso é importante porque é comum esquecer alguns detalhes ao inserir as
informações. Dessa forma, você consegue adicioná-los no futuro sem comprometer a
formatação.

3. Divida os gastos por categoria


O próximo passo é criar outra tabela dentro da mesma planilha. Você a utilizará para anotar os
seus gastos. Procure deixar a estrutura fácil para organizar as informações e ter um documento
visualmente agradável.

Da mesma forma que no espaço para suas rendas, deve haver campos livres para as diversas
categorias de gastos. Organize-os pensando em todas as despesas recorrentes.

Uma boa ideia é diferenciar por gastos fixos e variáveis.


Os gastos fixos são aqueles que acontecem todos os meses e seu valor não varia, ou mudam
muito pouco. Já os custos variáveis são aqueles que mudam todo o mês de acordo com a
frequência e intensidade do uso.

Exemplos de gastos fixos são o aluguel, escola dos filhos, financiamento, IPTU, seguros etc. Até
mesmo água e luz podem ser considerados gastos fixos, pois fazem parte do seu custo mensal
e costumam variar pouco.

Os gastos variáveis, por sua vez, podem incluir alimentação, transporte, lazer, vestuário entre
outros.

4. Insira os dados
Depois de formatar toda a planilha de acordo com gastos e ganhos, é o momento de inserir os
dados. Se você tem as informações anotadas com exatidão, pode construir a tabela de forma
retroativa. Porém, se não tem certeza de todos os dados dos meses passados, comece do dia
atual.

Coloque as informações sobre ganhos primeiro, com valores exatos — inclusive centavos.
Complete todo o mês com a sua renda e passe para os gastos. É importante criar uma rotina
para anotar as despesas assim que elas ocorrem.

O hábito é necessário para que as informações sejam precisas. É difícil chegar ao fim do mês e
ter todos os comprovantes e cupons de compras, não é mesmo? Por isso, reserve um tempo do
seu dia para essa tarefa. Com disciplina, será muito mais fácil organizar as informações com
eficiência.

5. Faça a conta final


A conta para saber o que sobrou — ou faltou — durante o mês também é importante. Se você
utiliza um programa ou app, ele pode fazer isso por você. Nas planilhas, por exemplo, basta
inserir uma fórmula que somará todos os ganhos de determinado período. O resultado deve
ser subtraído da soma dos gastos.

A partir desta conta final você conseguirá avaliar como tem cuidado do seu dinheiro e dar os
primeiros passos para organizar e controlar suas finanças de maneira muito mais adequada e
realista.

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