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TÓPICOS DE GESTÃO FINANCEIRA NAS

ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS

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Sumário
FACULESTE............................................................................................ 2

INTRODUCÃO ......................................................................................... 3

O que é gestão financeira escolar ........................................................... 4

O que é e como fazer a gestão financeira escolar ................................. 11

Qual a importância da gestão financeira escolar ................................... 14

Gestão Financeira da Educação ............................................................ 22

Financiamento da educação: gestão, transparência e controle social dos


recursos............................................................................................................ 28

De Como funciona o financiamento da educação básica no Brasil ....... 35

CONCLUSÃO ........................................................................................ 41

REFERÊNCIA ........................................................................................ 42

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FACULESTE

A história do InstitutoFACULESTE, inicia com a realização do sonho de


um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para
cursos de Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a FACULESTE,
como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas


de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética.Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

A educação com qualidade social e a democratização da gestão implicam


também processos de avaliação, de modo a favorecer o desenvolvimento e a
apreensão de saberes científicos, artísticos, tecnológicos, sociais e históricos,
compreendendo as necessidades do mundo do trabalho, os elementos materiais
e a subjetividade humana. Nesse sentido, tem-se como concepção político-
pedagógica a garantia dos princípios do direito à educação: inclusão e qualidade
social, gestão democrática e avaliação emancipatória.

A gestão financeira escolar é a base que vai sustentar toda a estrutura


pedagógica de uma instituição de ensino. É importante reforçar que escolas,
cursos, faculdades, universidades e creches são empresas. E, por isso, devem
ter seus recursos geridos de forma profissional.
Por outro lado, mesmo sendo empresas como as outras, unidades de
ensino têm dinâmica própria. Não importa de que nível seja, cada escola lida de
maneira própria com as sazonalidades. Ainda mais que elas impactam a gestão
do dinheiro que entra e sai de maneiras diferentes.

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O que é gestão financeira escolar

O funcionamento de uma escola vai muito além das engrenagens


professor e aluno, Por trás deles há muita gente trabalhando e, para que a
instituição caminhe como um todo, é necessário que as contas estejam em dia.
A parte financeira impacta em tudo, por isso é fundamental que os custos e
quantias recebidas estejam cuidadosamente organizadas. É aqui que entra a
gestão financeira escolar.

Escolas – públicas ou privadas – são empresas, e como toda empresa,


há circulação de capital: consertos ou compra de equipamentos, manutenção do
patrimônio, investimento em diversos recursos, e outros itens que implicam na
entrada e saída de dinheiro do caixa. Então, o que fazer para não errar e
prejudicar a saúde financeira da instituição? A resposta está em uma boa gestão
financeira. Mas, afinal, o que vem a ser isso?

Chamamos de gestão financeira escolar a reunião de procedimentos


administrativos que envolvem o planejamento das atividades que dizem respeito
às finanças da organização, bem como a análise e o controle de tudo o que for
relacionado a elas dentro da instituição. Dessa forma, os métodos usados devem
garantir a eficiência da escola e manter o nível de atividade desejado.

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Dicas para uma boa gestão financeira escolar

Para fazer uma gestão financeira eficiente, que não deixe o caixa da
escola no sufoco e consiga equilibrar as contas sem sacrificar a qualidade
pedagógica é fundamental seguir alguns princípios:

1. O planejamento estratégico

Assim como todas as outras empresas, uma escola também deve ter um
planejamento estratégico para nortear as ações da equipe gestora.

Este passo é fundamental para identificar as fraquezas, forças, ameaças


e oportunidades da instituição de ensino, viabilizando a criação de estratégias
para vencer os obstáculos e promover seu crescimento.

É esse planejamento estratégico que vai ajudar a escola a lidar com as


situações negativas e identificar os investimentos necessários para que ela se
destaque da concorrência.

Para construí-lo, é necessário levar em consideração os objetivos de


curto, médio e longo prazo, assim como uma análise cuidadosa das tendências
de mercado.

2. Considere os aspectos pedagógicos

O planejamento pedagógico ajuda a programar os custos anuais da


escola, sejam eles fixos ou variáveis. Com o orçamento na ponta do lápis os
recursos serão aplicados de forma correta.

3. Acompanhe as contas

Não basta fazer um planejamento financeiro. É necessário acompanhar


os pagamentos no dia a dia, controlando o chamado fluxo de caixa.

É ele quem vai dizer quando entra e quando sai dinheiro da instituição.
Para controle manual, ter um livro atualizado e organizado pode te dar um

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parâmetro mês a mês. Assim, gestor, você poderá identificar as despesas a mais
e o que poderá ser cortado.

Se você já é adepto de aplicativos e softwares de gestão financeira, não


terá dificuldade em fazer esse controle. Há inúmeras opções, dentre as novas
tecnologias, capazes de facilitar as rotinas de gestão (viabilizam controle de
gastos, registram notas e entradas e saídas de valores). Se você ainda não
entrou na onda tecnológica, pense no assunto.

4. Identifique desperdícios

Se as suas contas estão organizadas, mas não sobra dinheiro no caixa,


pelo menos agora você tem a possibilidade de identificar para onde os recursos
estão escoando.

Analise esses dados com atenção e descubra em que aspectos é


necessário gastar menos:

Compra excessiva de materiais para a limpeza e conservação do espaço


físico.

Troca e manutenção de mobiliário e equipamentos.


Aquisição de itens de papelaria e materiais de escritório.
Despesas administrativas (água, energia elétrica, telefone).

Folha de pagamento (descubra se não há muitos funcionários para


atender funções administrativas e burocráticas).

Realização de eventos.

Depois que souber exatamente o quanto está gastando com cada um


desses itens, poderá implantar medidas para controle do uso de materiais e
contenção dessas despesas.

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5. Otimize recursos

Ao identificar os setores que consomem grande parte de seus recursos,


você pode adotar algumas medidas específicas para otimizar recursos e garantir
a lucratividade do negócio.

Entre essas medidas, podem estar um controle mais eficiente de estoque,


que reduziria o consumo de produtos de limpeza, papelaria e descartáveis e até
mesmo produtos alimentícios, entre outros itens.

Também é possível adotar outros meios de comunicação que envolvem


custos menores, como a troca das ligações telefônicas por e-mails automáticos
ou a utilização de aplicativos.

Uma questão delicada, mas essencial, é a redução da folha de


pagamento. Em uma escola, é realmente comum ter uma quantidade grande de
funcionários alocados na realização de tarefas repetitivas e burocráticas.

Na maioria das vezes, eles estão na secretaria, no setor administrativo


(especialmente financeiro) e auxiliando a coordenação pedagógica e a
orientação educacional.

Como uma instituição de ensino tem a necessidade de formular diversos


documentos, emitir relatórios e realizar uma série de atividades concernentes ao
departamento financeiro e cobrança, esses setores costumam ser “inchados”,
encarecendo a folha de pagamento.

É possível resolver este problema através de um sistema de gestão


integrado. Ele realiza automaticamente tarefas burocráticas e repetitivas,
possibilitando um setor administrativo mais enxuto e lucrativo.

6. Implante uma cultura de não-desperdício

Mas, leve em consideração o seguinte: de nada adiantam planilhas em


dia, contas corretas, se você tiver que fazer mágica todos os meses. Por isso,
implementar a cultura do não-desperdício na escola é muito importante.

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Os funcionários precisam estar cientes da importância da economia de
água, luz, papel, materiais de limpeza e até dos alimentos. Somente com o
auxílio deles será possível uma gestão financeira de sucesso.

7. Trabalhe a inadimplência de forma adequada

Tão importante quanto estancar o escoamento de recursos é garantir que


a sua escola receba tudo o que é justo e devido por contrato. Para isso, você
precisará combater a inadimplência.

Sabemos que, especificamente neste setor, a escola pode arcar com um


tremendo prejuízo. Isso acontece quando ela presta serviços durante todo um
ano sem receber a anuidade estabelecida em contrato.

Por isso, há algumas medidas que ajudam o gestor a lidar com a


inadimplência e evitar um sistema em crise por esse motivo. A principal delas é
a automatização do departamento de cobrança.

Esta medida simples pode facilitar muito o pagamento e reduzir seus


índices de inadimplência. Com a automatização, existem as seguintes
vantagens:

Os pagamentos são registrados uma única vez.

As cobranças são enviadas automaticamente.

O responsável pelo aluno pode utilizar diferentes métodos de pagamento.

Vale ressaltar ainda que todo esse processo é feito com uma redução
drástica de mão de obra humana e utilizando os meios de comunicação virtual,
o que diminui consideravelmente os custos da operação.

8. Fique atento às mudanças no mercado

A partir do momento em que sua escola reduzir o desperdício desses itens


(água, energia, alimentos, produtos de limpeza), você terá no caixa os recursos
necessários para investir e seguir tendências de mercado.

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Sabemos que uma escola que não se atualiza e incorpora essas
tendências à sua rotina inevitavelmente verá seus alunos migrarem para
instituições mais modernas e conectadas ao seu tempo.

Afinal, a clientela vê nessas instituições a possibilidade de um preparo


mais condizente com a realidade social, política e tecnológica da atualidade.
Como uma escola pode dizer que prepara seus alunos para o futuro se ela
mesma se recusa a deixar o passado?

Por isso, é importante analisar e aderir a inovações que contribuam para


o melhor desempenho dos alunos, o engajamento dos pais no processo
educativo e uma visão diferenciada da escola diante do mercado.

9. Construa uma reserva financeira

Além de garantir os investimentos necessários para destacar a instituição


de ensino diante da concorrência, a economia realizada com o corte de despesas
supérfluas provê ainda os recursos para a construção de uma reserva financeira.

Este é um aspecto importante da gestão, pois vivemos em um país em


que a instabilidade econômica é quase uma regra, e que mesmo um período de
significativa prosperidade pode ser seguido de outro de dificuldade financeira.

Da mesma forma que existem períodos de expansão, decisões políticas


mergulham os negócios em períodos críticos, em que é necessário apertar os
cintos e retirar recursos da reserva para cumprir os compromissos estabelecidos.

Além do cenário econômico, é importante que o gestor sempre tenha uma


quantia destinada para utilizar em momentos de emergência. A demanda de um
determinado ano letivo pode exigir a compra e a instalação de novos
equipamentos, e obras emergenciais também podem ser necessárias.

10. Implante um modelo administrativo data-driven

Basear as decisões referentes à administração da instituição em dados


precisos e confiáveis pode levar a ações que realmente conduzem a escola ao

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sucesso. Trata-se do data-driven, ou uma forma de administrar que considera
em primeiro lugar as informações gerenciais, e apenas o feeling ou intuição do
gestor.

No entanto, no dia a dia da escola nem sempre isso é fácil. Obter relatórios
precisos e atualizados, com os dados que o gestor deseja, costuma exigir tempo
e atenção de funcionários que já possuem uma rotina corrida. Um software de
gestão facilita todo esse processo.

Além de integrar as informações em um único lugar, organizar a


administração financeira, realizar automaticamente as cobranças e tarefas
burocráticas, ele ainda fornece imediatamente os relatórios gerenciais
solicitados.

Desta forma, o gestor pode filtrar as informações que deseja para analisar
o negócio a partir de uma visão ampla e baseada em dados coletados
praticamente em tempo real.

A análise desses dados permite identificar as ações mais eficientes para


solucionar os problemas detectados, tomar decisões estratégicas e promover o
sucesso de uma instituição.

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O que é e como fazer a gestão financeira escolar

A gestão financeira escolar é a base que vai sustentar toda a estrutura


pedagógica de uma instituição de ensino. É importante reforçar que escolas,
cursos, faculdades, universidades e creches são empresas. E, por isso, devem
ter seus recursos geridos de forma profissional.

Por outro lado, mesmo sendo empresas como as outras, unidades de


ensino têm dinâmica própria. Não importa de que nível seja, cada escola lida de
maneira própria com as sazonalidades. Ainda mais que elas impactam a gestão
do dinheiro que entra e sai de maneiras diferentes.

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O que é gestão financeira escolar

Empresas “normais” — pelo menos as que seguem as últimas tendências


de gestão — contam com o planejamento estratégico para dar conta dos
objetivos propostos em sua organização.

Nas escolas, essa ferramenta de gestão é chamada de PPP, o Projeto


Político Pedagógico. Trata-se de um documento que serve como referência para
que toda a comunidade escolar saiba quais rumos a instituição de ensino
pretende tomar, suas práticas pedagógicas e o planejamento curricular das
disciplinas ensinadas.

O Projeto Político Pedagógico representa também parte da gestão das


finanças. É a partir de suas diretrizes que a direção deverá pautar suas ações.
Assim, direciona recursos conforme os objetivos contidos nesse documento.

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Gestão Escolar Eficiente

De forma bastante ampla, o PPP precisa:

 identificar a escola, sua visão, missão e valores, assim como os


objetivos do próprio PPP;
 estruturar os cursos e ensino das disciplinas;
 prever a participação de pais e familiares na rotina escolar e
acadêmica;
 divulgar os investimentos que serão realizados e como serão
aplicados;
 informar as diretrizes pedagógicas;
 divulgar os objetivos em todos os prazos estipulados;
 expor o plano de ação

O PPP deve ser revisado e modificado anualmente, conforme novas


demandas surgirem. Participam de sua elaboração a direção e o corpo docente,
que deverão se reunir em intervalos regulares, junto ao Conselho Escolar.

Tendo em vista a amplitude das ações nele previstas, torna-se necessário


o planejamento dos recursos a serem gastos e as receitas previstas. Ou seja,

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para materializar o PPP, a gestão e o controle financeiro empresarial são
imprescindíveis.

Qual a importância da gestão financeira escolar

Imagine que sua escola pretende investir no EAD. Seus custos de


manutenção são relativamente mais baixos, se comparado com o ensino
presencial. Contudo, sua implementação exige investimentos em infra-
estruturar, a começar por plataformas online que abriguem os cursos oferecidos.

Nesse caso, é preciso considerar a possível falta de experiência de sua


instituição no assunto. Imagine que serão necessários equipamentos para filmar
as aulas, que garantam qualidade de imagem e som boa o suficiente para tornar
os conteúdos facilmente assimiláveis.

Sua escola também vai precisar pagar os professores. Afinal, mesmo


sendo contratados pelo regime CLT, é provável que eles precisem fazer horas
extras para transmitir os conteúdos em vídeos. É possível ainda que seja preciso
contratar mais profissionais.

Em resumo, tudo isso demanda recursos que devem estar previstos


dentro do planejamento empresarial e do PPP. Da mesma forma que os custos
precisam ser antecipados, você deve prever também as receitas.

Quanto sua escola pretende faturar com o ensino a distância? Em quanto


tempo deverá perceber o ROI? São questões que o planejamento
deve responder se não exatamente, da forma mais pragmática possível.

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Isso vale para todos os tipos de instituição de ensino, não importando a
que público atenda. Sem a antecipação dos custos, a previsão das receitas e o
ajuste periódico do plano financeiro inicial, nenhum projeto pedagógico, por
melhor que seja, sairá do papel.

Como fazer uma gestão financeira escolar eficiente

Em se tratando de gerir as finanças escolares, o ponto mais importante a


ser considerado é tornar a gestão preditiva e não reativa. A tarefa de educar é
contínua e, para isso, o aporte de recursos é a garantia fundamental, que só é
garantido quando a saúde financeira vai bem.

Como toda empresa movida pelo lucro, uma escola também está sujeita
às oscilações do mercado. Pode ser que, em um determinado ano letivo, as
matrículas diminuam ou a taxa de inadimplência aumente em função das
constantes crises econômicas ou por outros motivos.

Como Otimizar Gestão Financeira

Por tudo isso, é na fase do planejamento que a gestão se ocupa de prever


possíveis conjunturas desfavoráveis. A postura preditiva possibilita a
continuidade dos serviços e, não menos importante, contribui para manter a boa
imagem institucional.

Tudo começa na etapa que vai determinar como os objetivos serão


alcançados, afinal, não há time vencedor que jogue sem uma estratégia
adequada. Acompanhe mais detalhes a seguir:

Desenvolva um planejamento financeiro estratégico

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A etapa do planejamento estratégico pode ser comparada ao período que
antecede uma viagem. Antes de pegar a estrada ou embarcar em um avião,
todos sabemos com antecedência para onde vamos, o que vamos fazer e quanto
vamos consumir de nossos recursos.

Da mesma forma, o plano estratégico também pode ser comparado com


um mapa. Por meio das informações gráficas, podemos nos localizar e saber
onde estamos e que rumo tomar para chegar ao destino desejado. No caso do
planejamento financeiro, seu caráter estratégico se revela na forma como a
instituição vai financiar suas atividades.

Algumas possíveis fontes que podem ser identificadas são:

 As mensalidades dos alunos;


 empréstimos e financiamentos;
 fomento mercantil;
 fundos de investimento;
 venda de ativos

Suponha-se que escola apresente elevado percentual de inadimplência.


Para um projeto de expansão de ensino a distância, será que é recomendável
extrair recursos do fluxo de caixa? Definir a fonte do dinheiro que será utilizado
para financiar as atividades propostas faz parte de uma estratégia financeira bem
definida. Vamos imaginar a possibilidade de um empréstimo, para entender
melhor.

Se a instituição decidir financiar uma expansão ou mesmo compor capital


de giro com valores captados em bancos, deve se preparar para pagar por esse
dinheiro, o que significa arcar com juros e correção monetária.

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Caso a rentabilidade seja baixa, significa que sua escola poderá amargar
prejuízo. Tudo porque os juros vão “comer” uma fatia do seu faturamento bruto,
reduzindo ou mesmo anulando a margem de lucro. Portanto, essa é uma
alternativa que só é viável caso a lucratividade permita pagar pelo empréstimo e
dar conta das taxas embutidas.

Considere os aspectos pedagógicos

Vincular o planejamento estratégico aos conteúdos programáticos das


disciplinas é outro ponto muito importante a considerar. Uma aula de Educação
Física representa custos distintos de aulas de Química, portanto, o tipo de
conteúdo vai determinar quanto será investido inicialmente.

Definir o Preço da Mensalidade Escolar

Disciplinas que exigem aulas mais práticas são necessariamente mais


caras do que as que se ensinam apenas em sala. Afinal, uma coisa é ensinar a
tabela periódica no quadro negro, outra é fazer experimentos com elementos
químicos em laboratório.

Para objetivos pedagógicos diferentes, custos e receitas diferentes.


Percebe a diferença? Sem levar em conta os tipos de conteúdos que serão
lecionados e a infra-estruturar exigida para que os alunos os assimilem, não é
possível levar adiante nenhuma proposta de ensino.

Considerar os aspectos pedagógicos também tem a ver com a política de


RH a ser implementada. Qual é o perfil de professor indicado para ensinar,
levando em conta os objetivos da instituição, perfil dos alunos e o tempo
esperado para concretizar os resultados?

Se a idéia é contratar profissionais mais qualificados e experientes, é certo


que isso vai gerar um impacto financeiro maior. Por outro lado, se as metas são
menos ambiciosas, professores com pouco tempo de carreira ou até mesmo
estagiários podem ser suficientes. De qualquer forma, os gastos com salários,

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encargos trabalhistas e impostos representam mais um passivo com o qual a
instituição precisa arcar.

Defina as metas

A definição das metas em si não é um processo complicado. O que pesa


de fato é se elas são realistas o bastante para não desestimular o corpo docente
e funcionários ou se são irrelevantes a ponto de não gerar engajamento.

Simon Horan, CEO da consultoria LEK, nos Estados Unidos, define 4 tipos
de tensão que precisam ser equilibrados na execução de uma estratégia.
Um deles consiste em colocar na balança objetivos desafiadores contra
resultados inspiradores.

Parceria Entre Escola e Empresa

Dentro de um planejamento estratégico, é necessário contar com os maus


resultados, para que a instituição não seja pega de surpresa. Antecipação é a
resposta, antes que seja preciso tomar medidas de contenção que podem
prejudicar os alunos.

Para isso, a gestão financeira escolar deve considerar custos e receitas


para resultados:

acima da média: projetando a capacidade operacional da instituição. Ou


seja, ao exceder o número de matrículas, a qualidade dos serviços não pode ser
comprometida;dentro do projetado: antecipando o que pode melhorar, visando
ao crescimento;abaixo das projeções: já se resguardando de um cenário de

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menos matrículas e aumento no número de clientes inadimplentes, com o plano
de contingência adequado, em que uma reserva financeira é fundamental.

Estabeleça prioridades

Dentro do PPP, a escola vai definir o que é prioritário dentro de suas


propostas pedagógicas. Se o objetivo é tornar-se um centro de excelência, pode
ser indicado frear o acesso de novos alunos e aperfeiçoar os métodos de ensino.
Entretanto, se a instituição pretende angariar mais recursos para formar uma
base financeira sólida e que viabilize novos projetos, então, o aumento nas
matrículas é o caminho.

A definição do que é prioritário deve partir de um consenso, por meio da


necessária e exaustiva discussão. Para isso, toda a comunidade deve ser
incentivada a participar, inclusive, pais e representantes de alunos. As reuniões
do Conselho Escolar devem ter contemplados em suas atas os respectivos
debates sobre temas prioritários, bem como as decisões tomadas a respeito.

Faça a prestação de contas

A credibilidade é imprescindível para a manutenção da imagem


institucional. No Brasil, empresas e escolas públicas contam com a confiança da
maioria da população, o que não deixa de ser um ativo valioso a ser capitalizado
pelo ensino particular. Afinal, instituições que cobram pelo ensino não deixam de
prestar um serviço de utilidade pública, ao mesmo tempo em que são empresas,
concorda?

Sendo assim, a transparência percebida ao divulgar seus demonstrativos


de resultados contribui para formar um ambiente de confiança. Não menos
importante, a prestação de contas junto à Secretaria de Educação é uma

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obrigação imposta por lei. Ela está prevista de acordo com o artigo 70 da
Constituição Federal.

A escola pode informar a comunidade sobre a aplicação dos recursos


financeiros em caráter informal. Isso pode ser realizado por meio de informativos
em formato de jornal ou até por mala direta, por exemplo. O certo é que, quanto
mais transparente a gestão, maior a credibilidade. Portanto, isso resulta em um
relacionamento muito mais produtivo entre docentes, gestores, pais e alunos.

Aperfeiçoe recursos

Eliminar custos e despesas é a melhor forma de garantir os lucros. É disso


que falamos ao destacar a importância de otimizar os recursos aplicados pela
sua instituição de ensino, incluindo o capital de giro e gestão da carteira de
cobrança.

Um dos setores que mais demandam custos em escolas é a folha de


pagamento. As rotinas administrativas escolares demandam, em geral,
procedimentos que tendem a ser burocratizados. Com o tempo, a repetição das
tarefas torna as pessoas menos eficientes, uma vez que elas passam a dedicar
muito tempo a procedimentos estritamente formais.

Um sistema de gestão escolar pode ser uma solução para eliminar esse
entrave. Liberando pessoas de tarefas repetitivas, é possível realocá-las para
atividades mais produtivas e que geram mais resultados dentro do projeto
pedagógico. Outros setores em que a otimização de recursos pode gerar
redução expressiva nos gastos são:

 papelaria: mudando de fornecedor, negociando os preços ou


eliminando excessos;
 almoxarifado: reduzindo o uso de materiais de limpeza e
gerenciando estoque;
 cantina: retirando do mix de produtos aqueles que tenham pouca
saída;
 água e luz: estimulando o consumo consciente e evitando luzes
acesas fora do período letivo.

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Outro ponto que merece atenção é o descarte de resíduos. Estimular a
reciclagem e o tratamento correto do lixo deve ser parte da estrutura curricular.
Portanto, é também um hábito instituído entre toda a comunidade. A destinação
de recicláveis — desde que seja feita conforme os parâmetros de higiene
determinados pela Política Nacional de Resíduos Sólidos — pode até mesmo
ser convertida em fonte de receita para a instituição.

Portanto, como vimos, a tarefa de formar uma estrutura que dê conta da


gestão dos recursos não é simples. Você precisa dedicar-se a gerir múltiplos
aspectos do negócio ao mesmo tempo.

Escolas são essencialmente prestadoras de serviço, portanto, seu


“produto” é consumido antecipadamente. Os alunos pagam após terem recebido
as aulas, o que abre caminho para a inadimplência. Esse fator é um problema
comum em instituições de ensino, em maior ou menor escala.

A tecnologia é a resposta mais imediata aos desafios que instituições de


ensino enfrentam em suas rotinas administrativas. Um intermediador de
pagamentos, por exemplo, é uma ferramenta útil para antecipar cenários de
inadimplência. Assim, ele pode ajudar a facilitar a cobrança por meio de envios
automáticos de boletos.

Utilizando a tecnologia de gestão e seguindo os passos descritos aqui,


você terá mais elementos para tomar decisões importantes, de maneira a gerar
resultados positivos. A gestão financeira escolar é o caminho para que sua
instituição cumpra seu papel social. Além disso, trabalha para que ela seja
igualmente lucrativa como empresa.

Blog

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Gestão Financeira da Educação

“A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão,


encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e
atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da
organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à
obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros.”

Partindo dessa definição podemos fazer uma aproximação mais


especifica na área financeira educacional, que tem basicamente os mesmos
princípios da citada anteriormente.

Financiamento da educação: aspectos legais

No que tange ao financiamento da educação, em nosso país, temos


instrumentos legais que regem essa dimensão da gestão, no que se refere à
distribuição de recursos previstos pela Constituição Federal e LDB:

“A União aplicará anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o


Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências na
manutenção e desenvolvimento de ensino.” (CF Art. 212 e LDB Art 69)

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Objetivou-se garantir uma base legal no estatuto da educação brasileira
para obrigar as unidades da federação a destinarem recursos financeiros
diretamente ás suas escolas.

A esse respeito há algumas siglas, a saber:

 FUNDEF: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento de Ensino


Fundamental e de Valorização do Magistério;
 FUNDEB: Fundo de Manutenção E Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação;
 MDE: Manutenção e Desenvolvimento do Ensino;
 SE: Salário Educação;
 FNDE: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação;
 PNAE: Programa Nacional de Alimentação Escolar;
 PNLD: Programa Nacional de Livros Didáticos;
 PNLEM: Programa Nacional de Livro Didático Para o Ensino
Médio;
 PNLA: Programa Nacional do livro didático para alfabetização e de
Jovens e Adultos;
 PNBE: Programa Nacional Biblioteca da Escola;
 PNATE: Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar;
 PDDE: Programa Dinheiro Direto na Escola;

Autonomia da gestão financeira na escola

Na LDB nº 9. 394/96, em seu Art. 15, estabelece que “os sistemas de


ensino assegurarão ás unidades escolares públicas de educação básica que os
integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de
gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.” Ao
afirmar que à escola devem ser atribuídos progressivos graus de autonomia,
reconheceu que não se trata de autonomia absoluta, mas que, mesmo parcial,
deve progredir até um ponto que lhe garanta seu pleno funcionamento, nas suas
múltiplas dimensões.

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O termo “autonomia” significa capacidade do indivíduo de analisar e
avaliar determinada situação, tomando decisões próprias a seu respeito. Seu
conceito traz algumas características especificas, são elas: relacional, relativo e
interdependente. E nesse sentido, o conselho escolar é um importante
instrumento de participação da comunidade, e deve ser o maior aliado do gestor
na construção da autonomia financeira da escola.

A destinação de recursos as escolas deve sujeitar-se a um dos dois


regimes de realização da despesa previstos na lei nº 4 320/64, ou seja, o regime
normal e o regime de adiantamento. Pelo regime normal, que consiste na
realização da despesa de acordo com os estágios de empenho prévio, liquidação
e pagamento, é possível se for adotada pela administração municipal e
descentralizada da execução. O regime de adiantamento é o mecanismo mais
adequado para permitir as escolas municipais exercerem a autonomia financeira
de que trata a LDB. Para se por em pratica essa regime é necessária a existência
de uma lei municipal que o regulamente. Dessa forma propõe-se a criação de
uma lei de adiantamento exclusiva para as escolas municipais, caracterizada
como o instrumento legal garantidor da autonomia.

Em suma, a gestão financeira, seja na área educacional ou não, deve


seguir alguns princípios para obter êxito, são eles:

 Definição de prioridades;
 Cálculo correto dos gastos;
 Elaboração do orçamento geral;
 Prestação de contas transparente;
 Comprovação de gastos.
 Gestão financeira nas escolas particulares: qual a importância?

Muitas escolas nascem do sonho de programar uma metodologia de


ensino diferenciada, que converse tanto com o propósito dos mantenedores
quanto com as expectativas e necessidades daquela comunidade escolar. O
projeto pedagógico da instituição de ensino pode até ser um diferencial
competitivo, mas sozinho ele não é capaz de garantir a sustentabilidade do
negócio e o sucesso da escola, esse é o papel da gestão financeira.

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Por isso, é preciso dar importância a todas as dimensões da gestão
escolar – inclusive àquelas que parecem muito distantes do propósito
educacional da instituição, como a gestão financeira.

Gestão escolar

A gestão escolar possui muitas dimensões, que podem ser sintetizadas


na parte pedagógica e na parte administrativa – na qual se insere a gestão
financeira. Todas essas dimensões visam atender os grandes objetivos de uma
escola particular: oferecer um ensino de qualidade e gerar retorno
financeiro para garantir a sustentabilidade e a evolução contínua da instituição.

Pilares

 Gestão pedagógica
 Gestão administrativa
 Gestão financeira
 Gestão de recursos humanos

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 Gestão da comunicação
 Gestão do cotidiano escolar
 Gestão da tecnologia educacional
 Gestão financeira

Estes são os pilares da gestão escolar, vamos nos aprofundar na gestão


financeira da escola. Por ser um desdobramento da gestão administrativa, ela é
essencial para garantir a sustentabilidade da instituição de ensino a longo prazo,
gerando retorno financeiro e abrindo possibilidades de expansão para a escola
(como melhorias estruturais, abertura de novas turmas, investimento em
recursos e equipamentos mais modernos etc).

Atribuições

Os responsáveis pela gestão financeira da escola têm inúmeras


atribuições – tarefas que dependem diretamente da sua atuação e fazem parte
da sua rotina de trabalho. Vamos conhecer algumas delas?

Fazer o planejamento financeiro e definir, em conjunto com outros


membros da equipe gestora, o investimento dos recursos financeiros da escola.

Administrar o orçamento da instituição.

 Organizar o fluxo de caixa de forma que a escola não sofra nenhum


impacto devido à sazonalidade.
 Atuar em conjunto com outros membros da equipe gestora para
garantir a captação e retenção de alunos.
 Estabelecer uma rotina de pagamentos dos colaboradores e
fornecedores da instituição.
 Organizar a folha de pagamento dos colaboradores da escola.
 Manter um bom relacionamento com fornecedores.
 Realizar a prestação de contas dos gastos da escola.
 Realizar cobranças e envio de boletos (para pagamento das
mensalidades, por exemplo).
 Executar medidas para o controle da inadimplência escolar.

26
Inadimplência escolar: como prevenir e acabar com este problema
em sua escola!

Quem é responsável pela gestão financeira?

Dependendo do porte da sua instituição de ensino, pode ser que essas


tarefas sejam responsabilidade de uma ou de várias pessoas – ou até mesmo
de uma empresa terceirizada. Em geral, uma estrutura de gestão
financeira escolar envolve os seguintes atores:

 Diretor
 Equipe administrativa
 Equipe financeira
 Secretaria

Como obter ajuda na gestão financeira da escola particular?

Muitas instituições, especialmente aquelas de menor porte, que estão no


início de sua trajetória, não possuem processos e fluxos de trabalho
estruturados, ou uma equipe inteiramente dedicada a cuidar da gestão
financeira. Por isso, reunimos algumas dicas para que você possa obter ajuda
na gestão financeira de sua escola particular. Confira!

Terceirização/automatização

Vários serviços, como o envio de boletos e cobranças, agendamento de


pagamentos ou controle da folha de colaboradores podem ser automatizados ou
terceirizados a uma empresa especializada. Se o volume de trabalho em sua
instituição ainda não é suficiente para manter uma equipe interna realizando
essas tarefas, a terceirização desses serviços ou a contratação de um
software para automatização pode ser uma boa alternativa para reduzir o volume
de trabalho nessa frente.

Consultoria especializada

Se você está pensando em formar uma equipe financeira em sua escola


ou treinar um funcionário para assumir essas responsabilidades, pode ser uma

27
boa ideia contratar uma consultoria especializada. Em um primeiro momento,
essa orientação pode ajudar a estruturar os processos e a organizar a sua
instituição para que, em breve, a equipe esteja atuando de forma independente.

Sistema de ensino

Alguns Sistemas de Ensino do mercado possibilitam a venda direta dos


materiais didáticos às famílias dos alunos. Esta modalidade de venda isenta a
escola da responsabilidade de cobrança e evita que a mesma adquira materiais
em falta ou em excesso, o que previne tanto problemas financeiros quanto
logísticos. Além disso, o repasse direto para a instituição evita situações como a
inadimplência escolar. A parceria com um Sistema de Ensino também pode ser
uma boa idéia para impulsionar a sua estratégia de captação.

Financiamento da educação: gestão, transparência


e controle social dos recursos

Li

28
A educação, embora ocorra em todas as sociedades, não se apresenta
nelas de forma única. O que há, de fato, são educações, porque as experiências
de vida dos homens, suas necessidades e condições de trabalho, são diferentes.
Ao longo da história, em momentos e em sociedades determinadas, o homem
criou instituições encarregadas de transmitir certas formas de educação e de
saber. Então surgiram as Escolas, contudo, nem assim a educação se dá de
forma única, variando de uma escola para outra.

A assim a escola devia ser um lugar especial, nitidamente circunscrito


onde se reúnem os jovens, agrupados e divididos por classes ou faixa etária,
mas assim mesmo cada escola tem suas variedades de ensino, suas normas,
critérios, avaliações e cada uma transmitem e criam seus conhecimentos.

A Educação é um direito fundamental que ajuda não só no


desenvolvimento de um país, mas também de cada indivíduo. Sua importância
vai além do aumento da renda individual ou das chances de se obter um
emprego.

O financiamento da educação é elemento estruturante para a organização


e o funcionamento das políticas públicas educacionais e, desse modo, para
materialização do Sistema Nacional de Educação. Embora não seja fator
suficiente, é condição necessária para a universalização do direito à educação
pública de qualidade.

Muitas escolas não têm a infra-estruturar adequada para o aprendizado,


o que é considerado pelos especialistas um dos fatores que contribuem para o
desestímulo dos alunos.

As regiões Norte e Nordeste são as mais afetadas - muitas não possuem


salas de leitura, bibliotecas ou acesso à internet. Isso dificulta o desenvolvimento
e incentivo a tecnologias educacionais que poderiam ser grandes aliadas dos
professores e alunos.

No período de 2007 a 2014 foi mantida a tendência de declínio das taxas


de analfabetismo e de crescimento da taxa de escolarização do grupo etário de
6 a 14 anos e do nível de educação da população. O diferencial por sexo persistiu
em favor da população feminina.

29
O nível de instrução cresceu de 2007 para 2014, sendo que o grupo de
pessoas com pelo menos 11 anos de estudo, na população de 25 anos ou mais
de idade, passou de 33,6% para 42,5%. O nível de instrução feminino manteve-
se mais elevado que o masculino. Em 2014, no contingente de 25 anos ou mais
de idade, a parcela com pelo menos 11 anos de estudo representava 40,3%,
para os homens e 44,5%, para as mulheres.

São 48,8 milhões de alunos na Educação Básica - sendo que 39,8 milhões
estão matriculados na rede pública de ensino. Para atender todos os alunos, o
Brasil tem 186 mil escolas e cerca de 2,2 milhões de docentes espalhados pelo
país.

A CF/1988 estabelece a educação como um direito social em seu artigo


sexto. Complementarmente, no caput do artigo 205, reforça que a educação é
“direito de todos e dever do Estado e da família”, devendo ser “promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade”. Ainda no caput do mesmo artigo,
afirma que educação deve visar ao “pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Nos incisos do artigo 206, a CF/1988 determina como princípios do


ensino: a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; a
garantia de padrão de qualidade; a gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais; e, a valorização dos profissionais da educação escolar
por meio do estabelecimento de piso salarial profissional nacional, planos de
carreira e ingresso na profissão via concurso público.

30
Para financiar a política de educação, em sua abrangência, missão e
princípios, o Estado instituiu a estrutura e as fontes de financiamento no artigo
212 da CF/1988, vinculando recursos para a educação e garantindo percentuais
mínimos da receita resultantes de impostos à manutenção e desenvolvimento do
ensino (MDE).

Os recursos públicos destinados à educação têm origem em:

 Receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios.
 Receita de transferências constitucionais e outras transferências.
 Receita da contribuição social do salário-educação e de outras
contribuições sociais.

Os patamares, no mínimo, são de 18% da receita de impostas da União


e 25% da receita de impostos dos estados, Distrito Federal e municípios,
incluindo as transferências entre esferas de governo. A CF/1988 estabeleceu,
ainda, que a educação básica teria o salário-educação como fonte suplementar
de recursos.

31
A avaliação, que testa alunos de 15 anos em 70 países, mostrou que o
gasto acumulado do Brasil por aluno foi de US$ 38.190 por ano, ou seja, o
equivalente a 42% da média de US$ 90.294 de investimento feito por estudante
em países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico), responsável pelo levantamento. O Pisa é considerado a avaliação
educacional mais importante do mundo.

Na realidade, o Brasil continua nas últimas posições nas três áreas


avaliadas. Em Ciências, que era o foco do estudo recém-divulgado, o país ficou
em 63º lugar (estava em 59º em 2012, quando havia 65 países analisados),
caindo de 405 para 401 pontos ─ apesar de não indicar uma mudança
estatisticamente significativa ─ e ficando na frente apenas de Peru, Líbano,
Tunísia, Macedônia, Kosovo, Argélia e República Dominicana.

A educação brasileira é regulamentada pelo Governo Federal, através do


Ministério da Educação, que define os princípios orientadores da organização de
programas educacionais. Os governos locais são responsáveis por estabelecer
programas educacionais estaduais e seguir as orientações utilizando os
financiamentos oferecidos pelo Governo Federal. As crianças brasileiras têm que
freqüentar a escola no mínimo por nove anos, porém a escolaridade é
normalmente insuficiente.

A Constituição Brasileira de 1988 estabelece que "educação" é "um direito


para todos, um dever do Estado e da família, e está a ser promovida com a
colaboração da sociedade, com o objetivo de desenvolver plenamente o
desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação nos
trabalhos com vista ao bem-estar comum; preparar os indivíduos e a sociedade
para dominar recursos científicos e tecnológicos que permitirão a utilização das
possibilidades existentes para o bem-estar comum; defesa, difusão e expansão
do patrimônio cultural; condenando qualquer tratamento desigual resultante de
cunho filosófico, político ou de crença religiosa, assim como qualquer classe
social ou de preconceitos raciais.

Como o artigo 214 da CF/1988 trata precisamente do PNE, atribuindo a


ele o “objetivo de articular o sistema nacional de educação [SNE] em regime de
colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação

32
para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos
níveis, etapas e modalidades”, a CF/1988 reconhece e assevera, portanto, que
o financiamento adequado das políticas educacionais se traduz em alicerce
fundamental para a construção tanto dos planos educacionais, como do SNE.
Conseqüentemente, o alcance das metas contidas em programas de governo e
planos de Estado da área de educação depende de políticas adequadas de
investimento e gestão de recursos.

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de


Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb é um fundo especial, de
natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal,
num total de vinte e sete fundos), formado, na quase totalidade, por recursos
provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e
municípios, vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da
Constituição Federal. Além desses recursos, ainda compõe o Fundeb, a título de
complementação, uma parcela de recursos federais, sempre que, no âmbito de
cada Estado, seu valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente.
Independentemente da origem, todo o recurso gerado é redistribuído para
aplicação exclusiva na educação básica.

São destinatários dos recursos do Fundeb os estados, Distrito Federal e


municípios que oferecem atendimento na educação básica. Na distribuição
desses recursos, são consideradas as matrículas nas escolas públicas e
conveniadas, apuradas no último censo escolar realizado pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC).

Os recursos do Fundeb são distribuídos de forma automática (sem


necessidade de autorização ou convênios para esse fim) e periódica, mediante
crédito na conta específica de cada governo estadual e municipal. A distribuição
é realizada com base no número de alunos da educação básica pública, de
acordo com dados do último censo escolar.

O Fundeb foi instituído pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de


dezembro de 2006 e regulamentado pela Medida Provisória nº 339, de 28 de
dezembro do mesmo ano, convertida na Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007,

33
e pelos Decretos nº 6.253 e 6.278, de 13 e 29 de novembro de 2007,
respectivamente.

No financiamento de todos os níveis da Educação Básica. Deve ser


aplicado no pagamento do salário dos professores, diretores e orientadores
educacionais, e pode ser usado também em atividades como o custeio de
programas de melhora da qualidade da Educação, a formação continuada dos
professores, a aquisição de equipamentos, a construção e manutenção das
escolas.

A gestão adequada dos recursos educacionais também é condição


necessária para a consagração do direito à educação no Brasil. Novamente o
artigo 206 da CF/1988, ao listar os princípios sobre os quais o ensino deve ser
ministrado, define o princípio da gestão democrática como instrumento de
construção pedagógica e controle social dos recursos na área.

A Gestão Democrática é uma forma de gerir uma instituição escolar de


maneira que possibilite a participação, transparência e democracia, tais como
acontecem nas chamadas "Escolas Democráticas".

Um Sistema Nacional de Educação que assegure a articulação entre os


entes federados e os setores da sociedade civil, como estabeleceu a Conae,
demanda processos de gestão democrática, como prevê a CF/1988, e um nível
de financiamento que vincule recursos financeiros para a implantação de
programas e ações capazes de expandir e elevar a qualidade da educação
nacional e promova uma diminuição das desigualdades educacionais entre as
regiões brasileiras. O volume de recursos financeiros precisa ser suficiente para
cumprir as metas dos planos nacionais, estaduais, distrital e municipais de
educação.

A aplicação dos recursos financeiros em educação exige ainda que se


fiscalizem quais os gastos admitidos como de manutenção e desenvolvimento
do ensino (MDE) e aqueles que não podem ser incluídos nesta rubrica, como
determinam os art. 70 e 71 da LDB. O papel dos órgãos de fiscalização e controle
– Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas dos estados, Controladoria-
Geral da União, Tribunal de Contas dos municípios, Ministério Público, entre

34
outros – é rigorosamente indispensável nesse processo, a fim de acompanhar e
fiscalizar o uso adequado dos recursos da educação.

Há, entretanto, que se definir explicitamente em legislação se os gastos


com o pagamento de aposentadorias e pensões devem ou não ser computados
como manutenção e desenvolvimento do ensino. A não inclusão dessa despesa
como MDE contribuiria para a elevação do montante de recursos da educação;
no entanto, é importante que seja respeitada a paridade entre trabalhadores da
ativa e aposentados.

Com a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da


Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb),
graças à forte participação social, ao menos 80% dos recursos da área ficarão
sob a vigilância de um sistema mais robusto de conselhos de acompanhamento,
controle social e fiscalização do setor.

De Como funciona o financiamento da educação


básica no Brasil
Um dos fundos mais importantes, o Fundeb, tem validade somente até
2020 e está ameaçado

35
Com sinal vermelho ligado no que diz respeito ao financiamento da
Educação, é importante entender de onde vêm os recursos que mantém a
política de ensino no país. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), por
exemplo, é um dos mais importantes instrumentos de sustentação da educação
básica. Aprovado em 2006, fruto da luta do movimento social, a validade do
Fundeb é somente até dezembro de 2020, o que precisa ser revisto com
urgência.

Neste momento, há propostas em tramitação no Congresso Nacional com


a intenção de perenizar o Fundeb. São elas, a PEC 24/2017, PEC 65/2019 e
PEC 15/2015, esta última já está sendo analisada pela Comissão Especial na
Câmara dos Deputados, as duas primeiras estão no Senado Federal. Caso não
se aprove a sua ampliação ou perenização, a educação básica estará em sérios
riscos, pois estados e municípios não têm autonomia financeira para arcar com
os custos. Se a União não aportar o principal, a educação pública será uma mera
lembrança, antes mesmo que consigamos a tão sonhada qualidade.

O que diz a Constituição

36
O financiamento da Educação, a partir da Constituição Federal (CF) de
1988, passou a sofrer menos intempéries, visto que o legislador garantiu o
mínimo necessário, ou seja, 18% para a União e 25% para Estados e Municípios.

Além disso, no artigo 211, parágrafo primeiro, está dito que “ A União
organizará o sistema federal de ensino e financiará as instituições de ensino
públicas, federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e
supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e
padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.”

O que significa isso de fato? 18% e 25% sobre o que?

A CF estabelece em seus artigos de 157 a 162, que o sistema tributário


deve ser partilhado pelas esferas de governo, visto que no Brasil é o governo
federal quem mais arrecada. Desta forma, parte da arrecadação da União é
transferida para Estados e Municípios e parte da arrecadação dos Estados é
transferida aos Municípios. Esses repasses são feitos para diminuir o impacto
das grandes diferenças de arrecadação e para aumentar o poder de investimento
de Estados e Municípios, levando em consideração que a União arrecada
aproximadamente 70% dos tributos, os Estados perto de 25% e os Municípios
em torno de 5%.

37
Sistema tributário e Educação

No Brasil há três categorias de tributos: impostos, taxas e


contribuições. Os impostos são muito importantes, pois, por meio deles, o
governo obtém recursos que custeiam quase todas as políticas públicas. As
taxas são tarifas públicas cobradas para fornecimento de algum serviço, tal como
documento, ou segunda via de certidões e passaportes, por exemplo. As
contribuições de melhoria são cobradas do contribuinte que teve, por
exemplo, seu imóvel valorizado por alguma benfeitoria. E as contribuições
sociais e econômicas, de competência da União. As sociais são para cobrir
gastos da Seguridade Social e as econômicas para fomentos de certas
atividades econômicas.

Para o cálculo dos 18% garantido para a União custear a educação, são
computados apenas os impostos, conforme estabelecido pelo parágrafo 212 da
CF, que diz que a União aplicará nunca menos de 18% e os Estados e Distrito
Federal e os Municípios, nunca menos que 25% da receita resultante dos

38
impostos e transferências constitucionais. E, ainda neste mesmo artigo, está dito
que o ensino fundamental terá o acréscimo da contribuição social do salário-
educação, recolhidos pelas empresas (a emenda 53 de 2006 modificou isso,
acrescentando as outras etapas de ensino).

A fórmula de cálculo é a seguinte: só após os repasses obrigatórios para


os fundos de participação de Estados e Municípios (FPE e FPM), e depois, dos
Estados para os Municípios, é que as porcentagens são retiradas do bolo
restante. Isso ocorre para não haver dupla contabilização.

Os recursos transferidos são destinados à Manutenção e


Desenvolvimento do Ensino (MDE), conforme o disposto no artigo 212 da CF,
regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB). As
atividades suplementares, tais como merenda, uniformes, dinheiro direto na
escola são financiados com outros recursos administrados pelo Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com recursos provenientes, dentre
outras fontes, do salário-educação, recolhido pela União, que repassa uma
parte para Estados e Municípios.

O que significa a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE)? O


que está dentro disso?

Apesar de vaga, a expressão MDE diz respeito a ações específicas, que


focam diretamente o ensino. Ações estas especificadas pela LDB, artigo 70. São
elas:

 Remunerar e aperfeiçoar os profissionais da educação;


 Adquirir, manter, construir e conservar instalações e equipamentos
necessários ao ensino (construção de escolas, por exemplo);
 Usar e manter serviços relacionados ao ensino tais como aluguéis,
luz, água, limpeza etc.
 Realizar estudos e pesquisas visando o aprimoramento da
qualidade e expansão do ensino, planos e projetos educacionais.
 Realizar atividades meio necessárias ao funcionamento do ensino
como vigilância, aquisição de materiais…

39
 Conceder bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e
privadas.
 Adquirir material didático escolar.
 Manter programas de transporte escolar.
 Outras fontes de financiamento

Além dessas receitas, há outras fontes, tais como o salário-educação, que


é recolhido das empresas, sobre o cálculo de suas folhas de pagamento. Essa
receita é dividida entre União, Estados e Municípios. Quem arrecada a
contribuição é o INSS, que fica com 1% a título de administração e repassa o
restante para o FNDE, que desconta 10% e divide os 90% da seguinte forma:

A União fica com um terço dos recursos mais os 10% do FNDE. Os outros
dois terços dos 90% ficam com Estados e Municípios, em razão direta ao número
de matrículas de cada ente federado, de acordo com o censo escolar do ano
anterior.

Além do salário-educação, o FNDE possui verbas oriundas de outras


contribuições sociais. O Fundo desenvolve alguns projetos importantes, por
exemplo: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), Brasil Alfabetizado, Apoio ao Atendimento à
Educação de Jovens e Adultos (Fazendo escola/PEJA) e Programa Nacional de
Apoio ao Transporte Escolar (Pnate).

40
CONCLUSÃO

O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados


pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro
líquido proveniente das atividades operacionais. Uma correta
administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa

Gestão financeira escolar a reunião de procedimentos administrativos que


envolvem o planejamento das atividades que dizem respeito às finanças da
organização, bem como a análise e o controle de tudo o que for relacionado a
elas dentro da instituição. Dessa forma, os métodos usados devem garantir a
eficiência da escola e manter o nível de atividade desejado.

A educação com qualidade social e a democratização da gestão implicam


também processos de avaliação, de modo a favorecer o desenvolvimento e a
apreensão de saberes científicos, artísticos, tecnológicos, sociais e históricos,
compreendendo as necessidades do mundo do trabalho, os elementos materiais
e a subjetividade humana. Nesse sentido, tem-se como concepção político-
pedagógica a garantia dos princípios do direito à educação: inclusão e qualidade
social, gestão democrática e avaliação emancipatória. para a vigência de todos
esses princípios se faz necessário o financiamento adequado da educação. Uma
boa educação tem resultados abrangentes: contribui para o crescimento
econômico do país e para a promoção da igualdade social, mas seu impacto
também é decisivo na vida de cada um.

41
REFERÊNCIA
.

VIEIRA, S. L. EDUCAÇÃO BÁSICA: POLÍTICA E GESTÃO DA ESCOLA / S OFIA LERCHE


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