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Gestão de Pessoas: Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Gestão de Pessoas: Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Pessoas
Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
2021 by Editora Edufatecie
Copyright do Texto C 2021 Os autores
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Secretário Acadêmico
Tiago Pereira da Silva
Revisão Textual
Kauê Berto
UNIDADE I....................................................................................................... 3
Conceitos e Definições Sobre Gestão de Pessoas
UNIDADE II.................................................................................................... 16
O Ser Humano por Trás das Organizações
UNIDADE III................................................................................................... 37
A Cultura Organizacional e a Gestão de Pessoas
UNIDADE IV................................................................................................... 51
Gestão de Talentos e Educação Corporativa
UNIDADE I
Conceitos e Definições
Sobre Gestão de Pessoas
Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Plano de Estudo:
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
● Da administração de recursos humanos à gestão com pessoas;
● Evolução do conceito de recursos humanos.
Objetivos da Aprendizagem:
● Apresentar os momentos históricos que influenciaram e
transformaram as relações de trabalho;
● Identificar os principais momentos e características na
evolução do conceito de recursos humanos.
3
INTRODUÇÃO
1.1 Taylorismo
Segundo Batista (2006), o Taylorismo foi um dos primeiros estudos que tinha como
objetivo criar novos processos de reorganização da forma como se realiza o trabalho. O
desenvolvimento dessa teoria que é até hoje amplamente aplicada foi proposta pelo enge-
nheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor.
De acordo com Batista (2006), Taylor propôs uma abordagem considerada meca-
nicista por evidenciar mais os aspectos técnicos do que humanos. Uma visão justificada
até pelo fato de ser engenheiro e que refletia e brilhava aos olhos dos empresários. Sua
teoria da máquina tinha como preceito a superespecialização do operário, o que isolava e
robotizava o ser humano que tornava-se mais uma peça do maquinário industrial.
1.2 Fordismo
No início do século XX a indústria automobilística de Henry Ford sistematizou o
trabalho mecanizado via esteira de montagem. De acordo com Batista (2006, p. 3) com
a padronização de poucos modelos Ford customizou a produção de carros em série, e
que, após a Segunda Guerra, pode abastecer o consumo de massa. Para subordinar a
força de trabalho ao ritmo extenuante da produção Ford organizou a produção a partir
de uma nova lógica.
Para Batista (2006), o fordismo revolucionou a indústria automobilística, quando
Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Os veículos eram montados em
esteiras rolantes, que se movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado.
Fonte: Significados.com.br
Ford tinha obsessão pela redução de custo e para isso buscava eliminar qualquer
“movimento inútil” em sua linha de montagem: o objeto de trabalho era entregue ao operário,
em vez de ele ir buscá-lo. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos
trabalhadores. Cada operário realizava apenas uma operação simples ou uma pequena
etapa da produção.
Fonte: Significados.com.br
Fica claro que para as organizações atingirem seus objetivos, é preciso que com-
preendam e pratiquem a realidade notória da importância das pessoas nesse processo.
Ou seja, a realização de qualquer objetivo, meta ou trabalho jamais poderá ser alcançado
apenas por meio do esforço pessoal isolado.
As organizações surgem exatamente para aproveitar a sinergia dos esforços
de vários indivíduos que trabalham em conjunto. As pessoas não são recur-
sos que a organização consome, utiliza e que produzem custos. Ao contrário,
as pessoas constituem fator de competitividade, da mesma forma que o mer-
cado e a tecnologia (CHIAVENATO, 2016, p. 12).
LIVRO
Livro: Administração de Recursos Humanos: Fundamentos Básicos
Autor: Idalberto Chiavenato
Editora: Manole
Sinopse: Lidar com pessoas nas organizações está se tornando
uma responsabilidade pessoal, indelegável e crucial de todos
aqueles que ocupam posições executivas ou de liderança. Não se
trata mais de simplesmente mandar/obedecer, seguindo a aborda-
gem imediatista, lógica e racional que não funciona mais, mas de
conquistar/empreender uma nova abordagem psicológica e social.
Esses são os dois lados da mesma moeda. Nos dias de hoje, o
investimento que traz mais rápido e profícuo retorno em qualquer
negócio é aquele feito em pessoas: seja em capacitação, treina-
mento, orientação, liderança, coaching, apoio e suporte. Somente
assim as pessoas podem passar a ser inseridas como valores hu-
manos dotados de conhecimento e competências, prontos para se
adaptarem a um contexto complexo e mutável e a aliar qualidade,
produtividade e competitividade para agregar valor ao negócio.
VÍDEO / FILME
Filme: Tempos Modernos
Ano: 1936
Diretor: Charles Chaplin
Sinopse: Um operário de uma linha de montagem, que testou uma
“máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à
loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo
período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa,
mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova
vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é
preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de
operários em protesto.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=zwa5Y_yWRRk
Plano de Estudo:
● Complexidade Humana
● Características Psicológicas dos Indivíduos:
● Percepção
● Cognição
● Atitudes
● Personalidade
● Motivação
● Motivação e Liderança
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender a grandeza da complexidade humana.
● Conceituar e entender o que é e como ocorre o processo de percepção.
● Conceituar e entender o que é e como ocorre o processo de cognição.
● Conceituar e entender o que é e como ocorre o processo de atitudes.
● Conceituar e entender o que é e como ocorre
o processo de personalidade.
● Conceituar e entender o que é e como ocorre
o processo de motivação.
16
INTRODUÇÃO
Sempre foi um dos grandes desafios da ciência explicar como funcionam os me-
canismos complexos do organismo humano e o que nos faz seres tão únicos. Porém, a
neurociência nos dá pistas de que apesar das semelhanças, cada ser humano percebe
o mundo a sua maneira, de acordo com seus aspectos cognitivos, experiências de vida
e até mesmo por sensibilidades únicas que estão em consonância com o cérebro, uma
“máquina” incrível, um “universo” pessoal a ser explorado.
Essa grande complexidade nos leva a repetir um padrão de comportamento
social replicado nas organizações, que é o de buscar semelhanças, rotular e julgar os
indivíduos, a partir da nossa percepção. Para refletir sobre esse comportamento e nos
trazer luz sobre o funcionamento do cérebro e da percepção humana, apresento a contri-
buição do professor Pedro Calabrez que é neurocientista pesquisador do Laboratório de
Neurociências Clínicas da UNIFESP.
Em vídeo intitulado “Humildade Psicológica”, Calabrez diz que, apesar de sermos
semelhantes, cada ser humano percebe o mundo a sua maneira, ou seja, captamos o
mundo físico de forma bem pessoal. “Mesmo irmãos gêmeos univitelinos, que são iguais
fisicamente, são muito diferentes em diversos aspectos da vida” (CALABREZ, 2016, online).
O neurocientista diz ainda que por enquanto a ciência não tem qualquer prova de
que a experiência sensorial de um indivíduo seja exatamente igual a de outro, ou seja, po-
demos ser expostos, junto com outras pessoas, à sensação de frio extremo, por exemplo,
mas cada um terá uma sensibilidade única.
As experiências de cada um são únicas, e as associações que fazemos entre
nossas novas e antigas experiências também são únicas. Com essas cons-
tatações, acho que nem preciso calcular a possibilidade de uma experiência
de mundo de alguém ser idêntica à experiência de mundo de outro alguém
(CALABREZ, 2016, online)
1. COMPLEXIDADE HUMANA
Como seres sociais que dependemos uns dos outros e como gestores de pessoas
nas organizações é preciso compreender, respeitar e até mesmo admirar as individualida-
des. Só assim vamos desenvolver a verdadeira “humildade psicológica” e nos abrir para as
inúmeras possibilidades que antes não enxergávamos.
Nesse sentido, a diversidade pode ser um dos elementos mais valiosos de uma orga-
nização. Isso implica absolutamente tudo: a comunicação, a delegação de tarefas e funções,
a remuneração, os benefícios, as jornadas e estilos de trabalho, os treinamentos, tudo!
Muitos gestores ainda pensam como Henry Ford no início do século passado que
dizia “o problema é que toda vez que preciso de um par de mãos, vem um ser humano junto
com elas’. Frase horrível, não é? Mas Ford estaria muito feliz hoje, ao ver a indústria, o campo
e o comércio cada vez mais automatizados, mais robotizados. As máquinas já há algum
tempo vem substituindo a força de trabalho humana, seus braços e pernas. Ford daria saltos
de alegria ao ver sua linha de produção hoje em dia operada quase que 100% por robôs.
No entanto, a automatização não é exclusivamente ruim, pois livra o homem do
trabalho braçal e abre caminho para a valorização do cérebro, do capital intelectual, da
inteligência e do conhecimento. O problema são os milhões de trabalhadores que não
receberam educação para atuar nesse novo cenário e enfrentam o desemprego.
Portanto, o cérebro humano e sua colaboração seriam, ou ainda é, por enquanto, a
força de trabalho do século XXI, da sociedade do conhecimento, não fosse a ameaça iminente
da inteligência artificial que já não é mais coisa de filme de ficção científica, é realidade.
Mas calma, não se desespere, as máquinas “ainda” não conseguem substituir o
ser humano em todas as suas funções, principalmente nas mais nobres delas, como nas
relações sociais, nos sentimentos e emoções, na criatividade genuína, no altruísmo e nas
realizações coletivas.
Por isso, é cada vez mais importante a valorização humana nas organizações, não
apenas como recursos humanos (braçais ou cerebrais) para gerar lucro, mas para criar e pros-
perar valores únicos para a sociedade. “No século XXI, o conhecimento é muito importante para
a inovação, criação, para que o indivíduo não se sinta alguém que apenas ganha seu sustento,
mas que colabora, realiza e tem uma vida com propósito” (CORTELLA, 2016, p. 45).
As organizações atuais devem ter mais do que missões, devem ter propósitos
maiores e pessoas que comunguem da mesma visão de mundo, que possam contribuir
para a organização e para sociedade com seus talentos, com o que têm de melhor e não
apenas executar funções repetitivas e sem sentido para receber um salário no final do mês.
A arte, a ciência e a história nos prova a cada dia como o ser humano é essen-
cialmente criativo, realizador e desafiador. Pensando assim, fica difícil olhar para as orga-
nizações como “pessoa jurídica”, como empresa, como negócio (negação ao ócio). Não
existem organizações sem pessoas! Mas muitas delas “as organizações” são frias, sem
sentimentos, sem propósito, porque simplesmente não enxergam, de fato, as pessoas,
apenas os números.
É muito comum no mundo do trabalho ouvir pessoas dizerem: “Não me reco-
nheço naquilo que faço”. E não é um reconhecimento de natureza pecuniária
(relativo a dinheiro). Não é só o reconhecimento do tapinha nas costas, do
abono ou da Participação nos Lucros e Resultados. É o reconhecimento au-
toral. (CORTELLA, 2016, p. 45).
Caro(a) aluno(a), tenho certeza de que você, por sua própria experiência fantástica
de ser humano, já compreendia a tamanha complexidade humana. O problema é que,
às vezes, demoramos para enxergar que os outros também são um complexo fenômeno
multidimensional, sujeitos a uma variedade gigantesca de influências e fatores internos e
externos que implicam em mudanças de personalidade, comportamento e postura diante
dos outros e da vida.
O raio de diferença em aptidões e características pessoais é grande e os pa-
drões de comportamento aprendido são diversos. As organizações não dis-
põem de dados ou meios para compreender os seus membros em sua total
complexidade (CHIAVENATO, 2016, p. 106).
2.1 Percepção
A percepção é a maneira como as pessoas recebem e interpretam as informações
que estão à sua volta. Refere-se a aquisição de conhecimentos específicos sobre objetos,
eventos ou situações que estimulam diretamente os sentidos em um determinado momen-
to. A percepção envolve o conhecimento e a interpretação dos objetos, das situações, dos
símbolos e das pessoas de acordo com experiências anteriores.
Os processos perceptivos diferem de indivíduo para indivíduo, dependendo
dos critérios que cada um utiliza para selecionar os estímulos. Em decorrên-
cia disso, as pessoas às vezes julgam mal as outras, um grupo, objeto ou
situação. Interpretam o comportamento em função do contexto no qual elas
próprias se encontram (CHIAVENATO, 2016, p. 108).
Com isso, percebemos que o comportamento humano está mais baseado em suas
percepções individuais e subjetivas do que em fatos objetivos e concretos que existem
na realidade. “Não é a realidade, mas a maneira pessoal e individual de visualizá-la e
interpretá-la que conta” (CHIAVENATO, 2016, p. 111-112).
Portanto, as pessoas se comportam não em relação à realidade propriamente dita,
mas de acordo com a maneira pela qual a percebem e a sentem, conforme as suas cogni-
ções pessoais.
2.2 Cognição
Cognição significa a maneira pela qual alguém percebe e interpreta a si próprio e o
seu ambiente. A cognição é o filtro pessoal por meio do qual cada um vê a si mesmo e sente
e percebe o mundo que o circunda. É a tomada de conhecimento que estabelece a crença
e a opinião pessoal a respeito de si ou do mundo exterior.
Chiavenato (2016, 109-110) apresenta duas importantes teorias para se compreen-
der o comportamento das pessoas no âmbito dessa colocação: a teoria de campo de Lewin
e a teoria da dissonância cognitiva de Festinger. Ambas sinalizam como a cognição ocorre:
2.3 Aprendizagem
Aprendizagem é o processo pelo qual se obtém uma mudança de comportamento
relativamente estável resultante da prática, que envolve tanto as experiências obtidas, como
o treinamento formal dentro da organização. A mudança comportamental deve ser mais ou
menos permanente. O processo de aprendizagem não pode ser observado diretamente,
mas inferido a partir das mudanças comportamentais.
Essas mudanças podem ser tanto adaptativas e promover eficácia no comporta-
mento, como também ineficazes e não adaptáveis. Segundo Kotler (2014) a aprendizagem
envolve mudanças, é através da experiência que se aprende, ou seja, uma série de fatores
por meio de interação de impulsos, estímulos, sinais, respostas e reforços.
Para Kotler (2014, p. 124), quando as pessoas agem, elas aprendem. Nesse sen-
tido, a aprendizagem acarreta mudanças no comportamento das pessoas surgidas graças
à experiência. Os teóricos da aprendizagem dizem que muitos comportamentos humanos
são apreendidos. A aprendizagem ocorre por meio da interação de impulsos, estímulos,
sinais, respostas e esforço.
A partir do entendimento de como ocorre o processo de percepção, cognição e
aprendizagem nos indivíduos, já é possível compreender como esses processos influen-
ciam a natureza humana e portanto as relações sociais e organizacionais, o que se percebe
claramente ao analisarmos características e comportamentos, como: Crenças e Atitudes,
Personalidade e Motivação.
2.5 Personalidade
Segundo Kotler (2014, p. 126) aqui temos que ter muito cuidado para não rotular ou
restringir as pessoas a apenas alguns padrões de comportamento ou aos chamados traços
de personalidade.
Para nos ajudar na compreensão da formação da personalidade ou personalidades,
o autor busca conceituá-la como sendo “um conjunto relativamente estável de característi-
cas individuais e de temperamento, formado por herança e por fatores sociais, culturais e
ambientais” (KOTLER, 2014, p. 126).
Sendo assim, podemos compreender que a personalidade também é profunda-
mente influenciada por fatores sociais e culturais.
Para Bock (2006) personalidade é o modo constante e peculiar de perceber, pensar,
sentir e agir da pessoa. Incluindo suas habilidades, crenças, atitudes, emoções e desejos,
o modo de comportar-se e os aspectos físicos da pessoa. É o modo como todos esses
aspectos se integram, se organizam, confere peculiaridade e singularidade ao indivíduo.
De acordo com Chiavenato (2016) esse conjunto de variáveis determina os traços
comuns e as diferenças no comportamento do indivíduo. Essa conceituação nos conduz às
seguintes conclusões:
● A personalidade é um todo organizado, pois de outro modo o indivíduo não
teria significado.
● A personalidade parece estar organizada em padrões, que são até certo
ponto observáveis e mensuráveis.
● Embora haja uma base biológica da personalidade, o desenvolvimento es-
pecífico é produto do ambiente social e cultural.
● A personalidade tem aspectos superficiais, como é o caso de atitudes para
com os outros, e um aspecto mais profundo, como os sentimentos.
● A personalidade envolve tanto características comuns, como característi-
cas singulares. Toda pessoa difere das outras em alguns aspectos e asseme-
lha-se em outros (CHIAVENATO, 2016,112).
SAIBA MAIS
Após anos de prestação de serviços na área de marketing para empresas de grande porte, a americana
Sandra Fekete confirmou suas suspeitas: empresários e executivos da maioria das grandes corporações
têm uma ideia enviesada de seus negócios. Poucos conhecem os costumes e os traços de personalidade
de suas empresas, que costumam diferir consideravelmente dos hábitos dos líderes e de seus funcionários.
Para confirmar sua tese, Sandra aplicou um teste em sua própria empresa de marketing, a Fekete + Co.
nalista Carl G. Jung. Os resultados ajudaram-na a identificar e a entender padrões universais de como as
Segundo a especialista, 80% dos empresários têm uma percepção da empresa diferente dos emprega-
dos, o que pode impactar, entre outros fatores, na produtividade da equipe. Tabulando as respostas,
Sandra conseguiu identificar oito tipos de personalidades, em quatro diferentes grupos: introvertida e ex-
Mas porque o que motiva uma pessoa hoje, pode não motivá-la mais amanhã? Já
percebeu que muitas pessoas quando ganham um aumento de salário ou uma comissão
ficam muito entusiasmadas e motivadas por um período, mas logo voltam ao estado anterior
de acomodação? Pois é, isso ocorre porque temos o que podemos chamar de hierarquia
de necessidades, e quando uma necessidade é satisfeita, ela não é mais motivadora de
comportamento, já que não causa tensão ou desconforto.
Chiavenato (2016) nos lembra que a satisfação de algumas necessidades é tem-
poral e passageira, ou seja, a motivação humana é cíclica e orientada pelas diferentes
necessidades. O comportamento é quase um processo de resolução de problemas, de
satisfação de necessidades, à medida que elas vão surgindo.
As teorias mais conhecidas sobre a motivação são as relacionadas com as
necessidades humanas. É o caso da teoria de Abraham Maslow sobre a hierarquia das
necessidades humanas.
De acordo com Solomon (2016, p. 21) em cada nível, a pessoa procura diferentes
tipos de benefícios nos produtos. “Teoricamente, um indivíduo avança na hierarquia até que
sua motivação predominante se concentre em metas “supremas”, como justiça e beleza”.
A Figura 2, mostra a seguir alguns exemplos que descrevem essa relação entre a
oferta de produtos ou serviços para as necessidades de cada nível da hierarquia de Maslow.
3 MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA
Segundo Bergamini (2006), cabe ao gestor de pessoas ou líder conhecer mais so-
bre as teorias motivacionais e as necessidades humanas, para poder identificar e analisar o
que é mais relevante e motivador para seus colaboradores, e a partir daí, ofertar condições
ou estímulos que atendam às necessidades individuais e coletivas.
Portanto, o papel da liderança deve ser voltado para a ação de conduzir pessoas
e a motivação humana é o elemento fundamental desse processo. De acordo com Berga-
mini (2006), antes da Revolução Industrial, a principal maneira de motivar consistia no uso
de punições, criando assim um ambiente generalizado de medo. As punições não eram
apenas de natureza psicológica, podendo aparecer sob a forma de restrições financeiras,
chegando a se tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem física.
Se no início deste século, o desafio era descobrir aquilo que se deveria fazer para
motivar as pessoas, mais recentemente tal preocupação mudou de sentido. O que se torna
perceptível nas organizações atuais, no que diz respeito a motivação de seus colaboradores,
e que cada um desses indivíduos traz dentro de si suas próprias motivações. Sendo assim,
o desafio das organizações está em encontrar e adotar recursos organizacionais capazes de
não sufocar as forças motivacionais inerentes a cada pessoa (BERGAMINI, 2006).
Nesse sentido, a importância de ano reprimir as forças motivacionais de cada
pessoa está intimamente ligada a sua forma de atuação na organização, pois na concep-
ção de Bergamini (2006), as pessoas quando percebidas em seus ambientes de trabalho
tornam-se naturalmente motivadas, prestativas, idealistas e assumem a responsabilidade
por estarem sempre envolvidas em causas importantes.
a. Satisfação motivacional:
● Poder seguir orientação grupal.
● Consultar pessoas e ser consultada por elas.
● Usar os seus talentos pessoais para o desenvolvimento da organização.
● Promover o desenvolvimento dos talentos daqueles com os quais trabalha.
b. Insatisfação motivacional:
● Tratamento impessoal.
● Ser forçada a desenvolver atividades sem significado.
● Sentir que as suas intenções não são reconhecidas.
● Ter que conviver em meio a um clima de falsidade em que as pessoas não são
levadas a sério.
Com base no exposto apresentado por Bergamini (2006), podemos notar a importância
que a motivação ocupa na gestão de pessoas, por isso torna-se também um dos aspectos mais
preocupantes do cotidiano das organizações, Mesmo assim, apesar de ser um assunto abordado
com cada vez mais frequência, a preocupação dos gestores com o tema ainda não é central.
Para Freitas; Rodrigues (2008) os processos sociais e comportamentais da moti-
vação e da liderança estão interligados. Os liderados seguem o líder por alguma razão ou
motivo. “O líder propõe uma tarefa ou missão aos seguidores, porque é de seu interesse
realizá-las. Os seguidores podem concordar desde que a realização da tarefa também seja
de seu interesse” (FREITAS; RODRIGUES, 2008, p. 8).
Liderança, tal como motivação, nos remete às questões mais subjetivas dos seres hu-
manos, aquelas que dizem respeito a nossas entranhas, ao que nos move, ao que faz
sentido para nós, aquilo a que atribuímos significado. O limite do desempenho não é
estático e se altera com a aquisição de novos conhecimentos, com o aprimoramento das
habilidades e com a mudança de atitudes e interesses.
Fica claro que o líder precisa dos liderados para realizar metas e vice-versa. A
liderança está associada a estímulos, incentivos e impulsos que podem provocar a moti-
vação nas pessoas para a realização da missão, da visão e dos objetivos empresariais.
A ligação entre os processos de motivação e liderança revela que o líder sempre é um
instrumento do grupo.
O entendimento das motivações dos seguidores explica o processo social da lide-
rança e também possibilita o desenvolvimento de líderes. Quem quiser se candidatar a po-
sições de liderança deve aprender a transmitir mensagens sintonizadas com os problemas
e interesses do grupo potencial de seguidores (FREITAS; RODRIGUES, 2008).
Nesse aspecto, percebemos que, muitas vezes, o papel do gestor se limita apenas
na identificação dos princípios norteadores da motivação. No entanto, a motivação deve ser
vista como um processo que faz parte dos estudos de liderança, alcançando e influenciando
mutuamente indivíduos, grupos e toda a organização.
Por isso, os líderes precisam compreender mais profundamente a motivação e as
relações com os resultados e, principalmente, com a satisfação nos ambientes organizacio-
nais. Só assim, a liderança, conseguirá de fato, exercer sua influência de maneira correta
sobre os seus liderados.
LIVRO
Livro: Por que Fazemos o que Fazemos?
Autor: Maria Sérgio Cortella
Editora: Planeta
Sinopse: O filósofo e escritor Mario Sergio Cortella d e sv e n-
da em Por que fazemos o que fazemos? as principais preocu-
pações com relação ao trabalho. Dividido em vinte capítulos, ele
aborda questões como a importância de ter uma vida com propó-
sito, a motivação em tempos difíceis, os valores e a lealdade – a
si e ao seu emprego. O livro é um verdadeiro manual para todo
mundo que tem uma carreira, mas vive se questionando sobre o
presente e o futuro. Recheado de ensinamentos como “Paciência
na turbulência, sabedoria na travessia”, é uma obra fundamental
para quem sonha com realização profissional sem abrir mão da
vida pessoal.
LIVRO 2
Livro: O Monge e o Executivo
Autor: James Hunter
Editora: Sextante
Sinopse: O livro narra a história de um John Daily, um executivo
bem-sucedido, que vai para um retiro num pequeno e relativa-
mente desconhecido mosteiro cristão e lá juntamente com outras
pessoas descobre a essência da boa liderança.
A Cultura Organizacional
e a Gestão de Pessoas
Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Plano de Estudo:
● Cultura Organizacional;
● Sistemas de Gestão de Pessoas.
Objetivos da Aprendizagem:
● Definir e conceituar a cultura organizacional
e compreender como ela é constituída.
● Conhecer alguns dos principais sistemas de gestão de pessoas
adotados pelas organizações.
37
INTRODUÇÃO
SAIBA MAIS
É a cultura organizacional que vai desenvolver diretrizes para uma empresa de sucesso,
a começar pela forma como os funcionários vão enxergar o negócio e agir dentro dele.
Quem investe em uma gestão de pessoas e uma cultura corporativa de qualidade acaba
gerando maior satisfação entre os clientes e obtendo maior lucro em suas atividades.
Para que ocorra a transformação desejada, é preciso que a organização esteja dis-
posta a uma profunda alteração da visão de mundo e do conteúdo ideológico dos modelos
de administração de pessoas nas organizações.
Percebemos, assim, que o conhecimento dos diversos sistemas de administração de
pessoas, podem servir de parâmetro ou até mesmo autocrítica para que o gestor de pessoas
e a organização como um todo possa rever seus próprios sistemas e processos e, se for ne-
cessário, readequá-los para que sejam voltados às pessoas que fazem parte da organização.
LIVRO
Livro: Cultura organizacional e liderança
Autor: Edgar H. Schein
Editora: Atlas
Sinopse: focando as realidades empresariais, o autor utiliza
pesquisa contemporânea a fim de redefinir a cultura, oferecer
informações sobre as culturas ocupacionais e demonstrar o papel
que os líderes exercem na aplicação bem-sucedida dos princípios
da cultura para atingir metas organizacionais. Também enfrenta a
questão de como uma cultura existente pode ser mudada - consi-
derado um dos desafios da liderança.
LIVRO 2
Livro: Sistemas, Organizações e Métodos: uma abordagem gerencial
Autor: Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira
Editora: Atlas, 18. ed. / São Paulo, 2009
Sinopse: Diferentemente dos textos convencionais que tratam
das atividades de O&M, deixando relativo vazio na parte de
organização, este livro foi desenvolvido segundo um enfoque
gerencial, considerando básico que os executivos e profissionais
das empresas adotem a atividade de sistemas, organização e
métodos como um instrumento facilitador do processo decisório,
bem como das decisões tomadas e do controle e avaliação dos
resultados obtidos. Dividido em quatro partes e 16 capítulos, trata
dos sistemas administrativos voltados para o processo decisório,
bem como explana um modelo de desenvolvimento e implemen-
tação da estrutura organizacional nas empresas. Outros assuntos
abordados no texto são: tipos de departamentalização, delegação,
descentralização e centralização nas empresas, levantamento,
análise, desenvolvimento e implementação dos sistemas admi-
nistrativos, técnicas de representação gráfica, formulários, arranjo
físico, manuais administrativos, desenvolvimento organizacional,
atribuições e atuações do profissional de sistemas, organização e
métodos. Há ainda, no livro, exercícios e casos que possibilitam a
aplicação prática do texto.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
● O que é Talento?;
● Captação e Seleção de Talentos;
● Educação Corporativa;
● Treinamento, Desenvolvimento e Educação;
● Universidade Corporativa;
● Autodesenvolvimento.
Objetivos da Aprendizagem:
● Apresentar os principais processos de captação e seleção de talentos;
● Conceituar educação corporativa e identificar a necessidade
de sua utilização nas organizações;
● Diferenciar os conceitos, definições e aplicações
de treinamento, desenvolvimento e educação;
● Compreender a importância da organização
ter um sistema de educação próprio;
● Ressaltar a importância do autodesenvolvimento
na gestão de pessoas.
51
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, vamos nos concentrar em alguns temas que são imprescindíveis
para administradores de empresa, gestores de pessoas ou profissionais de qualquer área
do mundo organizacional.
Veremos que temas como organizações do conhecimento, capital intelectual, ges-
tão de talentos e educação corporativa são frequentes e gritantes pois estamos vivendo um
período de transição e ruptura com o velho conceito da organização hierárquica (departa-
mentos, divisões, chefias) para a organização baseada nos recursos intelectuais.
Portanto, precisamos ficar atentos, pois na crescente competitividade da era da
informação e do conhecimento, tem vantagem a organização que atrai, desenvolve e man-
tém os melhores talentos do mercado.
Mas cuidado, ter mais pessoas nem sempre significa ter mais talentos. Assim, o
capital intelectual de uma organização baseada no conhecimento passa a ser constituído
por talentos dentro de um contexto adequado para seu desenvolvimento.
Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Artigo/6765/gestao-de-talentos-a-estrategia.html
Saber atrair e selecionar pessoas certas para lugares certos é certamente uma
das mais importantes chaves para o seu sucesso de uma organização baseada no capital
intelectual e na gestão do conhecimento.
Para Rocha-Pinto et al. (2007, p. 62) o processo de captação e seleção de talentos
define-se como “um conjunto de atividades que visa atrair e selecionar pessoas adequadas
às diversas funções de uma organização”.
A captação, ou recrutamento de talentos trata da identificação e atração de um
grupo de candidatos, entre os quais serão escolhidos os que apresentam conhecimentos,
habilidades e atitudes adequadas às posições oferecidas por uma determinada empresa.
Nesse sentido, a captação de candidatos não diz respeito apenas "às suas qualifi-
cações; é, também, um canal de informação e de construção de imagem organizacional”.
Os candidatos desejam informações acerca da empresa e vice-versa. Por isso, deve ser um
processo transparente, com regras e critérios claros e bem definidos e conhecidos por todos.
A captação de candidatos também pode ser pensada como um momento de
sedução: os candidatos apresentam suas competências e a empresa suas
qualidades. Dessa forma, a empresa atrai candidatos adequados, potencial-
mente qualificados para suas necessidades e os participantes conhecem os
encantos da empresa (ROCHA-PINTO et al. 2007, p. 65).
Vale ressaltar que as organizações devem alinhar suas expectativas às dos can-
didatos, caso contrário, correm sério risco de contratar pessoas que não tem de fato perfil
para o cargo ou competências adequadas para a função, o que pode gerar um quadro de
colaboradores desmotivados. “Quanto mais as organizações puderem atender às expec-
tativas de seus funcionários, maior será o nível de satisfação destes, e vice-versa; assim,
todos ganham”.
A opção pela captação externa é percebida, pela maioria das empresas, como
uma estratégia de agregar valor à organização, uma vez que traz ao corpo
funcional pessoas com ideias e competências novas. Em contrapartida, a
exclusão dos funcionários do processo pode suscitar o sentimento de ser
preterido, provocando desmotivação e insatisfação.
Continuação Portanto, fica claro que o processo de capacitação e seleção de talentos apresen-
ta-se como um sistema preventivo, “na medida em que visa atrair e selecionar candidatos
com maior probabilidade de alinhar suas expectativas às da organização”.
● Análise de currículos;
● Testes de conhecimentos gerais e específicos, de inteligência, de aptidão e de personalidade;
● Dinâmicas;
● Entrevista coletiva ou individual.
Os tempos que vivemos hoje, no qual fazemos uso de novas tecnologias para ob-
ter informações, aprender, ensinar, compartilhar conhecimento, etc. são reflexo de muitos
anos de evolução. A sociedade atual é denominada por muitos teóricos como sociedade
do conhecimento, onde o valor da informação e do saber o que fazer com ela para produzir
conhecimentos é maior que o valor de muitas mercadorias ou bens ditos materiais.
Isso fica claro quando olhamos a lista das organizações mais valiosas do mundo
e observamos que mais da metade são empresas de tecnologia da informação, como:
Google, Apple, Microsoft, Facebook, etc. Isso sem contar com o surgimento frenético das
startups que se transformam em negócios bilionários, oferecendo ideias, conteúdos e so-
luções por meios de aplicativos digitais, como: Uber, Netflix, AirBnB, entre muitos outros.
Tente imaginar o valor dessas novas tecnologias para milhões de pessoas e o impacto que
elas têm gerado nos cenários: econômico, político e social.
Essa é a sociedade do conhecimento, é por isso que nunca foi tão estratégico
para as organizações atraírem e criar condições de desenvolvimento do capital intelectual.
Portanto, o grande desafio das empresas na era digital é criar uma cultura voltada para a
aprendizagem, para o autodesenvolvimento de seus colaboradores.
Para Zabot; Silva (2002) nos tempos atuais, busca-se selecionar colaboradores
que tenham habilidades cognitivas sólidas e que tenham predisposição para manter-se
em constante aprendizado. Uma pessoa bem qualidade não é mais aquela que é capaz
de cumprir bem suas tarefas habituais, mas a que é apta a analisar a realidade sempre
mutante com ferramentas metodológicas adequadas (ZABOT; SILVA, 2002).
Na organização do conhecimento, todo gestor deve ser corresponsável pela cons-
trução e reconstrução contínua da cultura de aprendizagem, em que sua iniciativa, seu
exemplo e seu estilo gerencial influenciarão diretamente na aprendizagem e na formação
dos membros pertencentes a sua equipe.
Segundo Zabot; Silva (2002) O incentivo à educação continuada seja por meio da
educação formal ou do desenvolvimento humano, tem gerado bons resultados e acima de
tudo tem contribuído para a formação de uma sociedade melhor (ZABOT; SILVA, 2002).
Para se adaptarem às exigências e a competitividade da sociedade do conhecimen-
to, as organizações se veem obrigadas a intervir no processo de capacitação e formação de
seus colaboradores, responsabilidade que antes era exclusiva do Estado. Nesse sentido,
Zabot; Silva (2002) apresentam três aspectos essenciais da educação:
● A educação deve levar a pessoa a saber, pensar e a inovar com base no conhecimento;
● A educação já não pode ser considerada apenas do ponto de vista da cognição;
● O conhecimento não pode ser reduzido apenas ao seu aspecto econômico e formal.
SAIBA MAIS
Funcionários, parceiros de
Público-alvo Funcionários Negócio e comunidade
Gamificação: essa forma de EAD corporativo é muito eficiente visto que trás uma reali-
dade mais dinâmica e interativa para os colaboradores, refletindo em uma melhoria de
sua motivação e engajamento na busca por atingir melhores resultados.
Aprendizagem móvel: a aprendizagem móvel, também conhecida como m-learning, é
uma forma de EAD corporativo que tem como foco a utilização de aparelhos de tecnolo-
gia móvel, como smartphones e tablets.
Nos dias de hoje, quase todas as pessoas possuem um smartphone e produzir conteú-
do educativo com foco nas ambições empresariais pode ser uma forte tendência para
os próximos anos.
Plataforma de EAD corporativo: uma plataforma EAD pode ser um grande aliado na boa
prática da educação corporativa. Por oferecer diversas possibilidades de aprendizados
distintas, uma empresa pode se valer de uma plataforma online para treinar, instruir,
disseminar ideias, além de ser um canal de comunicação eficiente entre empresa e co-
laborador.
LIVRO
Livro: Qual É a Tua Obra? Inquietações Propositivas Sobre Ges-
tão, Liderança e Ética
Autor: Mário Sérgio Cortella
Editora: Vozes
Sinopse: A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída
pelo conceito de realizar uma obra. Enxergar um significado maior
na vida aproxima o tema da espiritualidade do mundo do trabalho.
Este é um texto sobre as inquietações do mundo corporativo. Nes-
te livro o autor procura desmistificar conceitos e pré-conceitos, e
define o líder espiritualizado, como aquele que reconhece a própria
obra e é capaz de edificá-la, buscando o significado das coisas.
FILME / VÍDEO
Vídeo: “Se a vida tem alguma chance de dar certo é com quem
vive no comando”.
Autor: Clóvis de Barros Filho
Sinopse: Assista ao vídeo a seguir elaborado a partir do trecho
de uma aula do Prof. Clóvis de Barros Filho, que fala entre outros
assuntos sobre assumirmos o comando de nossas vidas e extra-
polarmos o conceito de apenas desenvolvermos competências
para o trabalho.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=u18DUm-ZGug
BERGAMINI, Cecília. W. Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicolo-
gias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2006.
BUCKINGHAM, Marcus; Clifton, Donald O. Descubra seus pontos fortes. Rio de Janeiro:
Sextante, 2008.
CORTELLA, Mario Sergio. Por que fazemos o que fazemos? Aflições vitais sobre trabalho,
carreira e realização. 1ª ed. São Paulo: Planeta, 2016.
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Conflitos e Relacionamentos. Maringá-Pr. Unicesumar, 2018.
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KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 15 ed. São Paulo: Pearson
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ZABOT, João Batista M.; SILVA L.C.Mello da. Gestão do Conhecimento: aprendizagem e
tecnologia: construindo a inteligência coletiva. São Paulo: Atlas, 2002.
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CONCLUSÃO GERAL
Prezado(a) aluno(a),
Neste material, busquei trazer para você os principais conceitos e definições sobre
a Gestão Estratégica de Pessoas. Na Unidade I, destacamos também a importância histó-
rica da Revolução Industrial que influenciou e transformou as relações de trabalho e trouxe
novas formas de controle dos processos de produção, como as metodologias criadas por
Taylor e Ford. Também apresentamos os principais momentos e características na evolução
do conceito de recursos humanos.
Já na Unidade II, buscamos ampliar o conceito de Recursos Humanos para uma
visão humanística do trabalhador e nos aprofundamos nos estudos das características
psicológicas dos indivíduos. Para tanto abordamos as definições teóricas e, neste aspecto
acreditamos que tenha ficado claro para você o quanto é estratégico para gestores de todas
as áreas de uma organização compreenderem mais profundamente sobre aspectos psico-
lógicos e comportamentais de seus liderados. Para isso, trouxemos à tona conceitos-chave
para a gestão de pessoas, como: percepção, aprendizagem, valores, personalidade, com-
portamento e motivação. Vimos que esses conhecimentos são fundamentais para gestores
e colaboradores conhecerem melhor a si mesmos e aos outros, o que torna a convivência
e os relacionamentos organizacionais muito mais harmoniosos e produtivos.
Depois, na Unidade III, tratamos especificamente da Cultura Organizacional e dos
diferentes Sistemas de Gestão de Pessoas. Por último, na Unidade IV, destacamos o papel
do capital intelectual nas organizações a partir da captação e gestão de talentos. Nessa uni-
dade, destacamos o conceito de talento e também da educação corporativa para a gestão
de talentos nas organizações.
A partir de agora acreditamos que você já está preparado para seguir em frente
desenvolvendo ainda mais suas habilidades e talentos para a gestão estratégica e huma-
nística das pessoas que sempre devem ser a razão maior de existência e desenvolvimento
de qualquer organização.
Sucesso!
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