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LIVRO: O Diabo e a Terra de Santa Cruz

GRUPO 2: NATUREZA- PREDOMINANCIA DO EDÊNICO


Hayssa Tayná Silva Carvalho

 Bifrontalidade: incorporavam-se novas terras e ganhava-me novas ovelhas para a religião


e para o papa;

 Dos ganhos com a nova terra, o melhor, para Caminha, seria “salvar” os indígenas;

 No texto de Caminha, ele diz que a propagação da fé era um forte desejo do monarca;

 "A principal cousa que me moveu a mandar povoar as ditas terras do Brasil foi para que a
gente dela se convertesse à nossa santa fé católica"- D. João;

 Justificativa de que a religião forneceu o mecanismo para a colonização, encobrindo as


atrocidades cometidas;

 Sem que os propósitos materiais fossem acanhados, cristianizar era, de fato parte
integrante do programa colonizador;

 Para os portugueses a “missão missionaria” vinha de cima, do rei e de Deus, uma ideia de
repetição da história de Israel;

 No primeiro quartel do século XVIII o descobrimento do Brasil era explicavam,


teologicamente, que a terra era inculta e bárbaros os seus habitantes "quando a descobriu
o general Pedro Álvares Cabral";

 Dilatação da fé, colonização e fortalecimento do poder monárquico sempre aparecem


associados; A ideia de que os portugueses foram determinados a descobrirem terras para
colonizá-las, cristianizando-as; mais uma vez, a ideia de um "reino de Deus por Portugal".
Cabia ao colono descobrir riquezas na terra e ainda enriquecer os céus, convertendo
almas;

 Os bons cuidados da Providência, propiciando o achado de prata e ouro, deveriam ser


pagos com almas; por outro lado, quanto mais almas se enviassem aos céus, melhores
seriam as disposições do Criador para com os colonos, incorporava-se assim a natureza
colonial à esfera do sagrado;

 Uma vez senhores da nova colônia, tinham por dever nela produzir riquezas materiais
explorando a natureza e espirituais resgatando almas para o patrimônio divino;

 Os portugueses eram fascinados pela beleza da fauna e da flora brasileira, e diante dessa
beleza firmaram a ideia do paraíso “enviado” divinamente. Ressaltavam a sorte dos povos
nativos por habitarem tal paraíso e a má sorte por não crerem em quem criou. “Felizes os
povos que lá habitam, se conhecessem o autor e criador de todas estas coisas”;

 Para justificar a necessidade de cristianização, havia que denegrir os homens autóctones.


Denegrindo-os, estava justificada a escravização. Colombo inaugurou assim o movimento
duplo que iria perdurar por séculos em terras americanas: a edenização da natureza, a
desconsideração dos homens bárbaros, animais, demônios.

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