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DIREITO DO TRABALHO
PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL
SEU CADERNO
INFORMAÇÕES GERAIS
‘‘Qualquer semelhança nominal e/ ou situacional presente nos enunciados das questões é mera coincidência’’
*ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR A PROVA, VERIFIQUE SE TODOS OS SEUS APARELHOS ELETRÔNICOS FORAM
ACONDICIONADOS E LACRADOS DENTRO DA EMBALAGEM PRÓPRIA. CASO A QUALQUER MOMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO
DO EXAME VOCÊ SEJA FLAGRADO PORTANDO QUAISQUER EQUIPAMENTOS PROIBIDOS PELO EDITAL, SUAS PROVAS PODERÃO
SER ANULADAS, ACARRETANDO EM SUA ELIMINAÇÃO DO CERTAME.
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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
A microempresa Resolve Tudo e a empresa pública Aeroportos SS foram condenadas solidariamente em 1º
grau na reclamação trabalhista movida pelo ex-empregado Vinícius Pires (Processo 00786-01.2022.5.11.015), oriundo
da 15ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte-MG.
A sentença em síntese assim julgou os pedidos de Vinícius:
- Rejeitou a preliminar de incompetência da justiça do trabalho quanto ao pedido de pagamento de
contribuições sociais não feitas ao longo da contratação, pois, no entender do magistrado a Constituição é clara ao
estabelecer tal competência no art. 114.
- Julgou procedente o pedido de adicional de insalubridade, pois o reclamante era auxiliar de limpeza da
empresa terceirizada, sendo encarregado da limpeza de 6 banheiros, de grande circulação de passageiros. Condenou
a reclamada ao pagamento de adicional de 50% sobre o salário básico do empregado.
- Julgou procedente o pedido de pagamento de adicional de 50% sobre 1 hora por dia de trabalho pelo intervalo
suprimido, com seus reflexos, pois o reclamante trabalhava de segunda a sábado das 7h às 14h, com 30 minutos de
intervalo. Entendendo ser inválida a cláusula da convenção coletiva que previa a possibilidade de redução, pois tal
cláusula da convenção violaria a Constituição.
- Julgou procedente o pedido de horas in itinere, considerando-se 1h por dia, correspondente ao tempo de
deslocamento para o trabalho e seu retorno.
- Concedeu indenização por dano moral, por entender que houve humilhação do reclamante, por ter sido
comunicado de sua dispensa por intermédio de um colega de trabalho, pois entendeu que somente um superior
hierárquico poderia informar acerca da ruptura contratual, e que a forma eleita pela ré seria indigna e vexatória.
- Julgou procedente o pedido de integração do valor recebido a título de vale-alimentação, concedido pelo
empregador e previsto na convenção coletiva.
- Condenou a reclamada a pagar indenização por dano moral por ter sido o empregado acometido de doença
profissional.
Considere que durante a instrução o magistrado indeferiu o pedido de perícia feito pela primeira reclamada,
pois haveria dispensa de perícia para a prova do nexo causal, em razão de a doença (insuficiência renal) ter sido
diagnosticada pouco tempo após a rescisão do contrato.
Foram juntados aos autos: CTPS onde consta a contratação em 01/07/2018 e rescisão em 20/10/2021.
Convenção coletiva onde há cláusula cláusulas de redução de intervalo e vale-alimentação na forma de cartão com
valor de R$200,00.
Diante do que foi exposto, não cabendo Embargos de Declaração, visto que a decisão foi clara em todos os
aspectos, apresente a peça pertinente aos interesses da empresa pública, sem criar dados ou fatos não informados.
As custas foram fixadas em R$ 400,00 sobre o valor arbitrado à condenação de R$ 20.000,00. Houve
condenação das reclamadas em honorários de sucumbência de 20% sobre o valor da condenação. (Valor: 5,00).
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b) Da citação, quando se tratar de obrigação de pagar, qual o prazo que terá o executado para realizar o
pagamento? (0,60)
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.
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Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.
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Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A simples menção ao dispositivo legal não será pontuada.
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b) O período que o empregado fica estudando na empresa, conta tempo de serviço? (0,60)
Obs.: O examinando deve fundamentar suas respostas. A simples menção ao dispositivo legal não confere pontuação.
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