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(https://jornal.usp.br/institucional/
Para o historiador, isso significa duas possibilidades inseparáveis. A marisa-monte-sera-embaixadora-
primeira: a Bíblia como sendo, ela mesma, um fenômeno histórico. A do-programa-de-bolsas-usp-
segunda: sua consideração, ou não, como fonte documental. diversa/) Marisa Monte será
embaixadora do programa de bolsas USP Diversa
(https://jornal.usp.br/institucional/marisa-monte-
A própria questão poderia ser considerada um tanto descabida, pois sera-embaixadora-do-programa-de-bolsas-usp-
a historiografia atual se constituiu a partir da profunda remodelação diversa/)
da noção de documento: quando surgiu como saber moderno no (https://jornal.usp.br/universidade
século XIX, a história privilegiou os documentos escritos, /morreu-o-professor-e-
particularmente, os de natureza oficial. Embora os textos ainda pesquisador-isaias-raw-um-dos-
maiores-cientistas-do-seculo-no-
predominem, a história abriu-se a novas fontes (imagens, objetos brasil/) Morreu o professor e pesquisador Isaías Raw,
materiais, relato oral) e integrou todo tipo de documento não oficial: um dos maiores cientistas do século no Brasil
cartas privadas, textos literários, jornais, panfletos de propaganda (https://jornal.usp.br/universidade/morreu-o-
professor-e-pesquisador-isaias-raw-um-dos-
etc. Se “tudo é história”, pode-se dizer também que “tudo é
maiores-cientistas-do-seculo-no-brasil/)
documento”. Mesmo um falso documento pode servir como fonte
para se estudar algo, desde que o historiador tenha ciência de sua
falsidade (uma obra de arte forjada; um decreto imperial não
autêntico ou uma fake news). Diante desse quadro, o que poderia
justificar a exclusão da Bíblia do campo de documentos históricos?
Ocorre que a Bíblia tem uma trajetória de mais de dois mil anos no
pensamento ocidental e seus vários usos e apropriações levantaram
questionamentos legítimos que precisam ser considerados.
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