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FICHAMENTO

Síntese
O presente artigo “vitimologia e psicologia jurídica” busca apresentar uma linha
histórica sobre a síndrome de Bournout, retrata sobre o que é, as principais características,
públicos mais propensos a adquirir a síndrome.

Principais ideias
O texto se incia explicando que a Síndrome de Burnout teve suas primeiras citações
em meados de 1947 nos Estados Unidos sobre estudos da perda de motivação e
comprometimento, tempos depois o termo Burnout foi mencionado como sendo a carga
emocional do trabalho do trabalho no comportamento de profissionais da saúde. Por
conseguinte, a síndrome foi identificada “quando o individuo não faz uso de estratégias
efetivas para enfrentamento do estressor e este permanece podendo levar o sujeito à
cronificação do estresse.”
A síndrome de Burnout é considerada como um problema social e que apresenta grande
relevância, se dando a partir de respostas aos estressores interpessoais ocorridos na
situação de trabalho. Sendo divididas em quatro classes:
a) Física: quando o trabalhador tem fadiga constante, insônia e falta de
apetite
b) Psíquica: falta de atenção, alterações na memória, ansiedade e
frustração;
c) Comportamental: o individuo é negligente no trabalho, irritação
ocasional ou instantânea, falta de concentração, conflitos aumentados com o
relacionamento de colegas:
d) Defensiva: tendência de isolamento, sentimento de impotência,
empobrecimento de qualidade do trabalho e atitude clínica.

A síndrome também há como características três elementos que ao mesmo tempo que
estão interligados, são independentes, sendo eles a 1-) Exaustão Emociona: primeira
reação causada a partir da sobrecarga de trabalho, conflito social e constantes episódios
de estresse, 2-) Despersonalização: ocorre como uma tentativa de proteger a exaustão
emocional, desta forma levando o indivíduo a se afastar do trabalho e das pessoas e 3)
Redução da Realização Profissional: gera no individuo um atrito com o âmbito pessoal e
com o profissional, acarretando a perda de confiança em si e a capacidade de destacar.
Um fato interessante apresentado ao longo do texto é o de que ao lidarem com o estresse
no ambiente de trabalho, precisam lidar ainda com uma possível sobrecarga de trabalho,
tempo reduzido para qualificação o que compromete por sua vez, o desenvolvimento para
que se possa ter satisfação profissional. Apresentou que na pesquisa realizada naquela
época os profissionais mais propensos a adquirir esta síndroma são os da área da educação
e saúde.
O termo Burnout vai além do estresse, sendo que foi definida como o desgaste geral do
organismo, sendo o estresse o nome que se dá ao “conjunto de reações no individuo
quando acontece algo que o amedronta, irrita, excita ou o faz extremamente feliz.” Diante
do exposto, o texto também apresenta quatro dimensões que podem desencadear a
síndrome, sendo elas 1-) organização: burocracia dos serviços que impede autonomia e a
execução os mesmos, mudanças organizacionais: alterações frequentes que podem gerar
insegurança ou levar a erros (ex: mudança excessivas de regras), ambiente instável e que
não confiança nos pares de trabalho, quando não há possibilidade de crescimento e
desenvolvimento dentro da organização. 2-) Individuo: indivíduos competitivos, com
excessiva necessidade de controle das situações e dificuldade a lidar com frustrações,
sujeitos empáticos e suscetíveis a identificação com os demais, indivíduos pessimistas,
perfeccionistas, a partir da pesquisa chegou-se a conclusão de que mulheres são mais
propensas a exaustão emocional, enquanto homens a despersonalização e indivíduos
solteiros, viúvos ou divorciados, além do nível educacional elevado. 3-) Trabalho:
sobrecarga, baixo nível de controle sobre as atividades ou acontecimentos no ambiente
de trabalho gerando pouca ou nenhuma satisfação ao colaborador, trabalhos em turnos ou
noturnos, precário suporte organizacional e relacionamento conflituoso com colegas, 4-)
Social: falta de suporte social e familiar em que a pessoa não sinta que pode “contar” com
estas pessoas, manutenção do prestígio social em oposição à baixa salarial.

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