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PSICOLOGIA DO TRABALHO
Docente
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Catarino Luamba
INTRODUÇÃO
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1 Conceito
Burnout foi o nome escolhido; em português, algo como „perder o fogo‟ „perder a
energia‟ ou “queimar para fora” (numa tradução mais direta). É uma síndrome por meio da
qual o trabalhador perde o sentido da sua relação com o trabalho, de forma que as coisas já
não o importam mais e qualquer esforço lhe parece ser inútil. (CODO, 1996 citado
BERTOLDI, 2013).
2 Síndrome De Burnout
A síndrome é defnida por Maslach e Jackson (1981) como uma reação à tensão
emocional crônica gerada a partir do contato direto e excessivo com outros seres humanos. A
Síndrome de Burnout envolve três componentes, segundo Codo e Vasquez-Meneses (2006
citado BERTOLDI, 2013):
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principais afetados seriam professores, profssionais da área da saúde, agentes penitenciários e
aqueles que têm contato direto com o público (BERTOLDI, 2013, p. 198).
Fadiga crônica.
Fortes dores de cabeça.
Problemas de sono.
Perda de peso.
Hipertensão.
Dores musculares.
Irregularidades menstruais (nas mulheres).
Absenteísmo.
Abuso de drogas.
Conduta violenta.
Autodano (suicídio).
Distanciamento afectivo.
Irritabilidade.
Receios.
Incapacidade de concentração.
Baixa auto-estima.
Desejo de abandonar o trabalho.
Negação das emoções.
Atenção selectiva.
Ironia.
Racionalização.
Deslocamento de afetos.
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É importante ressaltar que nem todos esses sintomas estão necessariamente presentes
em todos os casos, pois essa confguração dependerá de fatores individuais, fatores ambientais
e o estágio em que o indivíduo se encontra no processo de desenvolvimento da Síndrome de
Burnout (BERTOLDI, 2013).
Segue a lista com cada aspecto correspondente aos fatores citados (BERTOLDI, 2013,
p. 200, 201).
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3.1.4 Fatores Psicológicos e Comportamentais:
4 Prevenção
Reinhold (2007 citado BERTOLDI, 2013, p. 202), em seu texto sobre Burnout em
professores, afrma que existem medidas diretas e indiretas para prevenir essa síndrome.
Vejamos, a seguir, as medidas aconselhadas por Reinhold (2007 citado BERTOLDI, 2013),
que podem ser utilizadas por outros profssionais! (BERTOLDI, 2013).
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5.1 Medidas Preventivas Diretas
Entretanto, é importante que fique claro que o estresse e a Síndrome de Burnout não
são iguais. O estresse pode ser desencadeado por vários fatores, muitos deles não relacionados
ao ambiente de trabalho e à profssão ocupada pela pessoa. Já na Síndrome de Burnout, os
fatores desencadeantes referem-se apenas ao ambiente de trabalho e às características que esse
possui. Portanto, a Síndrome de Burnout é um esgotamento físico e mental crônico causado
pelo trabalho (BERTOLDI, 2013, p. 204) .
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CONCLUSÃO
Portanto, o Burnout é uma síndrome por meio da qual o trabalhador perde o sentido da
sua relação com o trabalho, de forma que as coisas já não o importam mais e qualquer esforço
lhe parece ser inútil. Burnout foi o nome escolhido; em português, algo como „perder o fogo‟,
„perder a energia‟ ou “queimar para fora”. A Síndrome de Burnout envolve três
componentes: exaustão emocional, despersonalização e falta de envolvimento pessoal no
trabalho. O Burnout não ocorre de repente; é um processo cumulativo, começando com
pequenos sinais de alerta, que, quando não são percebidos, podem levar o trabalhador a uma
sensação de quase terror diante da ideia de ter que ir ao seu ambiente de trabalho. A
enfermidade acomete principalmente profssionais que lidam diretamente com pessoas. Nessa
categoria estão incluídos professores, policiais e trabalhadores da saúde como médicos,
enfermeiros, assistentes sociais e também os psicólogos, expostos a situações de extrema
pressão, jornadas exaustivas, responsabilidade e frustração. Uma das explicações para que o
Burnout seja mais comum em profssionais que cuidam de pessoas diz respeito à impotência,
cobrança e frustração da vida diária. A síndrome de Burnout é diferente do estresse. Esse não
tem necessariamente origem no trabalho e demanda medidas mais simples. Pesquisadores
afrmam que as pessoas mais afetadas pela Síndrome de Burnout são os profssionais mais
iludidos, os mais esperançosos, aqueles cujas expectativas são mais altas e às quais a
realidade vem restringir, vem frustrar. Assim, o profssional acaba por substituir uma atitude
de dedicação e compromisso, de crença em si mesmo, por uma atitude apática e
desinteressada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS