Conjunto de sintomas físicos e emocionais gerados pelo estresse cronico (mais um espectro do que um botão) Colapso nervoso Esgotamento Estresse é resposta do corpo a um estressor Surgiu nos anos 80 com o aumento das indústrias e maior carga de trabalho. Acomete um a cada três brasileiros. No estresse elevado nosso SN precisa escolher quais emoções preservar e quais suspender (como o modo economia da bateria do celular). Cansaço você descansa e fica ok, burnout precisa de outras intervenções também. Tem correlação importante com ansiedade e depressão. Modulo 2 – causas e sintomas Para ser burnout precisa ter esses 3 eixos: Exaustão, despersonalização e ineficácia Eixo 1 – exaustão física e emocional: fadiga cronica, respiração acelerada, dores no peito, dores de cabeça, ansiedade, cognição prejudicada, insónia, raiva, depressão, infeções. Eixo 2 – sentimento de sinismo e despersonalização: perda de animo, pessimismo, isolamento social, distanciamento, esquiva e resistência. Eixo 3 – ineficácia e falta de realização: dificuldade de raciocinar, irritabilidade, apatia, impotência e falta de esperança, produtividade reduzida, piora da performance no trabalho. Se ainda acredita no que faz não é burnout. Verde: basal, pouco desafio Laranja: parar e voltar para o verde Vermelho: burnout O CORPO SEMPRE BUSCA A OMEOSTADE equilíbrio Estresse faz parte da nossa fisiologia, resposta a algo novo ou algo que você se importa. 3 respostas fisiológicas, sistema primitivo do nosso corpo, que identifica riscos e coloca em alerta de preservação da vida. Luta (ríspido, desproporcional), fuga (adiar, procrastinar) ou congelamento (fingir de morto, não tem o que fazer, silencia, deixa o leão decidir por você . Se você vai pra uma reunião a herança de seu SN não sabe disso e pensa que é a selva. Quando está sob estresse está a todo momento dando esses 3 tipos de resposta. É por causa dela que estamos vivos, mas ao passar do tempo evoluímos e desenvolvemos no córtex pré frontal outra área, de criatividade, conexão, linguagem. No estresse há hiperatividade na primitiva e diminuição nas racionais. É estresse cronico quando o ocasional se torna padrão. Se nos colocamos em muitas situações desafiadoras o corpo terá que escolher priorizar as operações que são vitais. IBC – GRATUITO no zen Compulsão por trabalho Maior demanda Relacionamento interpessoal (sentir-se pertencente a um ambiente solidário) Respeito a sua identidade e expectativa Sua identidade sendo gerada: Vem de narrativas de como ser bem sucedido e aceito desde a infância Muitas vezes acontece o burnout porque essa narrativa não está de acordo com quem você realmente é Quando a narrativa do trabalho é a mesma que a da infância Sucesso é individual e subjetivo Quanto você não consegue explorar sua identidade no seu trabalho A expectativa não tem conexão com a realidade Se coloca em um régua inalcançável (somatiza e o corpo pede socorro) Pode estar ligado a imagem que as pessoas amam, admiram, dependem e confiam, mas quem é o eu verdadeiro? Aquele que está na hora que acaba de acordar e na hora que vai dormir. Consegue acessar esse eu durante o dia? Na vida todos os dias fazemos de forma involuntária essa negociação entre esses 2 eus. Oque eu quero e o que esperam de mim. A doença por vezes ensina a fazer essa negociação. Exercício: Listas todas as coisas que te energizam e relaxam: coisas, pessoas, situações, lugares Listar tudo oque te suga a energia e estressa. Cuidar para que tenha equilíbrio entre os dois. Modulo 3 – Trabalhar para viver ou oposto Workaholismo – vicio ao trabalho É uma questão individual e social, existe uma cultura que celebra quem trabalha alem da conta, cria a cultura ao vicio ao trabalho. Supervisores adoecidos adoecem colaboradores. É uma fonte de satisfação ou é a fonte. Quando te perguntam quem é você, sua resposta imediata é sua profissão? O trabalho está na frente das relações humanas. Se investe em outras áreas o trabalho também ganha. Trabalho Diversão Família Você mesmo Qual a percentagem de cada um tem na sua vida e qual a intenção daqui pra frente? Modulo 4 – Burnout tem cura? Aceitação da síndrome requer humildade Recuperação plena pode levar de 2 a 5 anos, dependendo do tempo que o estresse foi arrastado. Recuperar a auto estima. O que é cura? Aceitar, repensar a relação com o trabalho, descansar, aceitar que seu valor não está atrelado ao trabalho. Importante investir em prevenção por ter que se afastar do estressor. Burnout é complexo e sua cura também é. Afastar-se do estressor Entender qual seu ritmo como ser orgânico com ritmo interno Criar de forma sustentável A empresa também precisa mudar, burnout não é individual Revisão de contratos com a empresa, o que esperava e o que esperar agora Recaídas: recuperação, pensar que não está funcionando faz parte. Burnout residual= recaída Medo de ter novamente um colapso Pequenas amostras grátis – mostra que existe alguma coisa que ainda não entendeu no seu processo. Ter autocompaixao. Vai levar um tempo, vai levar uns tombos, mas vai ficar tudo bem Tirar a expectativa ideal dos sonhos Temos no mundo a sensação artificial de velocidade, áudios, vídeos, curtidas, não é orgânico, nem real. Exercício: listar o que te faz bem e quanto pode fazer disso por dia. Medir humor e energia por um ano de 1 a 10, como está sua relação com o trabalho hoje? Modulo 5 – olhe em volta, não é só com você. Burnout são os canários, nível de sensibilidade acima da média. Adoeceu por uma cultura de trabalho tóxica, pessoas que dão tudo oque tem que gosta muito de trabalhar. Pessoas que passam por situações de assédio ou abusos, não julgar quem tem o burnout. A ajuda só é ajuda quando é pedida. Lembre a pessoa de quem ela é. Você não vale o quanto produz. Cuidado não é secundário. Praticas de regulação de estresse: Escrita com garantia de confidencialidade Meditação ou exercício de respiração (reduz sistema de alerta do sistema parassimpático e amígdala medo e ameaça e acalma e aumenta a atividade no córtex pré frontal) Exercícios físicos gentis, não ir alem dos limites Dedicar-se a um hobbie Se permitir errar, sobreviver se fizer algo imperfeito Relações pessoais: somos seres sociais, o burnout nos deixa sozinhos, permitir que te acolham Terapia é olhar pra um lado nosso que a muito tempo temos sucesso em não olhar, mas é recompensador.