A aplicação da lei penal no espaço segue os princípios da territorialidade, nacionalidade e defesa dos interesses nacionais. A territorialidade diz respeito aos crimes cometidos no território de um estado. A nacionalidade aplica-se quando vítimas ou agentes são nacionais de um país. A defesa dos interesses nacionais protege bens jurídicos de um estado. A extradição permite a cooperação entre estados na punição de crimes transfronteiriços.
A aplicação da lei penal no espaço segue os princípios da territorialidade, nacionalidade e defesa dos interesses nacionais. A territorialidade diz respeito aos crimes cometidos no território de um estado. A nacionalidade aplica-se quando vítimas ou agentes são nacionais de um país. A defesa dos interesses nacionais protege bens jurídicos de um estado. A extradição permite a cooperação entre estados na punição de crimes transfronteiriços.
A aplicação da lei penal no espaço segue os princípios da territorialidade, nacionalidade e defesa dos interesses nacionais. A territorialidade diz respeito aos crimes cometidos no território de um estado. A nacionalidade aplica-se quando vítimas ou agentes são nacionais de um país. A defesa dos interesses nacionais protege bens jurídicos de um estado. A extradição permite a cooperação entre estados na punição de crimes transfronteiriços.
Nascido no Idário iluminista positivamente, toda e qualquer infração penal praticada em seu território é ao estado nação a quem compete punir. Negativamente quando o seu cidadão pratica uma infração em outro estado membro não é ao estado de origem quem compete punir. Esta é a arquitetura do que chamamos princípio da territorialidade. Artigo. 4º CP alínea a). Objetivo: evitar conflitos de competência dos diferentes estados e o afirmar dos valores considerados fundamentais. Dai temos de sempre que saber o lugar da prática do facto – artigo. 7º CP nº1. Adotamos uma solução mista sem primazia do critério da ação sobre o do resultado nem vise versa. Isto para evitar lacunas de punibilidade que resultariam de critérios diferentes adotados em estados diferentes. Artigo 4º alínea B) D.P - é uma extensão do princípio da territorialidade.
O princípio da nacionalidade: (artigo 5º nº1 alinea e) –
quando um português é vitima de um crime. - Quando um português é agente de um crime. (criminoso).
Para que seja aplicado o principio da n nacionalidade é
necessário que estejam verificados 3 critérios: 1. Sejam encontrados em Portugal 2. Os factos são puníveis na lei do país onde foram praticados; 3. Que o crime admita extradição e esta não possa ser concedida Princípio da defesa dos interesses nacionais: artigo 5º nº1 alínea a) C.P. Princípio da universalidade (artigo 5º nº1 alínea c). Bens jurídicos supranacionais. Requisitos: 1. Ser contratado em Portugal 2. Não poder ser extraditado ou entregue
Extradição: é um facto através do qual um Governo remete o individuo
que se refugiou no seu território ao governo de um outro Estado para ai ser julgado ou cumprir pena. Prevalência do princípio da territorialidade sobre principio da nacionalidade. A maioria dos crimes admite extradição (salvo crimes políticos ou conexos) e crimes militares que não sejam simultaneamente previstos na lei penal comum. A extradição é ainda uma forma de cooperação judiciaria internacional em matéria penal. (lei 144/99 31 de agosto) 5 formas de cooperação: 1. Transmissão de processos penais 2. Excussão de sentenças penais 3. Transferência de condenados 4. Vigilância de pessoas condenadas 5. Auxílio judicial mútuo Para que possa haver extradição: Princípio da dupla incriminação (art. 31º nº2 da lei 144/99). Só é admissível entregar a pessoa reclamada no caso de crime que seja punido por lei portuguesa e pela lei do Estado requerente com pena de duração máxima não inferior a 1 ano. O fundamento da extradição é um equilíbrio que foi quebrado pelo agente que praticou o crime. Princípio da especialidade: só pode ser requerido por causa daquele determinado crime e não por outros quais quer.