Você está na página 1de 2

Direito Penal I

Aplicação da lei penal no espaço:


 Nascido no Idário iluminista positivamente, toda e qualquer
infração penal praticada em seu território é ao estado nação a
quem compete punir.
Negativamente quando o seu cidadão pratica uma infração em
outro estado membro não é ao estado de origem quem compete
punir. Esta é a arquitetura do que chamamos princípio da
territorialidade. Artigo. 4º CP alínea a).
Objetivo: evitar conflitos de competência dos diferentes
estados e o afirmar dos valores considerados fundamentais. Dai
temos de sempre que saber o lugar da prática do facto – artigo. 7º
CP nº1.
Adotamos uma solução mista sem primazia do critério da ação
sobre o do resultado nem vise versa. Isto para evitar lacunas de
punibilidade que resultariam de critérios diferentes adotados em
estados diferentes.
 Artigo 4º alínea B) D.P - é uma extensão do princípio da
territorialidade.

O princípio da nacionalidade: (artigo 5º nº1 alinea e) –


quando um português é vitima de um crime.
- Quando um português é agente de um crime. (criminoso).

Para que seja aplicado o principio da n nacionalidade é


necessário que estejam verificados 3 critérios:
1. Sejam encontrados em Portugal
2. Os factos são puníveis na lei do país onde foram
praticados;
3. Que o crime admita extradição e esta não possa ser
concedida
Princípio da defesa dos interesses nacionais: artigo 5º nº1 alínea a)
C.P.
 Princípio da universalidade (artigo 5º nº1 alínea c). Bens
jurídicos supranacionais.
Requisitos:
1. Ser contratado em Portugal
2. Não poder ser extraditado ou entregue

Extradição: é um facto através do qual um Governo remete o individuo


que se refugiou no seu território ao governo de um outro Estado para ai ser
julgado ou cumprir pena.
Prevalência do princípio da territorialidade sobre principio da
nacionalidade.
A maioria dos crimes admite extradição (salvo crimes políticos ou
conexos) e crimes militares que não sejam simultaneamente previstos na lei
penal comum.
A extradição é ainda uma forma de cooperação judiciaria internacional
em matéria penal. (lei 144/99 31 de agosto)
5 formas de cooperação:
1. Transmissão de processos penais
2. Excussão de sentenças penais
3. Transferência de condenados
4. Vigilância de pessoas condenadas
5. Auxílio judicial mútuo
Para que possa haver extradição:
 Princípio da dupla incriminação (art. 31º nº2 da lei 144/99). Só
é admissível entregar a pessoa reclamada no caso de crime que
seja punido por lei portuguesa e pela lei do Estado requerente
com pena de duração máxima não inferior a 1 ano.
 O fundamento da extradição é um equilíbrio que foi quebrado
pelo agente que praticou o crime.
Princípio da especialidade: só pode ser requerido por causa daquele
determinado crime e não por outros quais quer.

Você também pode gostar