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• § 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será
competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou
devia produzir seu resultado.
• § 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando
incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou
mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
• (...)
• Extraterritorialidade
• Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora
cometidos no estrangeiro:”
8. REGRAS PARA A APLICAÇÃO DA LEI PENAL
NO ESPAÇO
• As regras são basicamente duas:
• A posição do STF é que conflito entre normas deve ser resolvido pelo
critério cronológico. Portanto, valeria o Código Penal (1984) em
detrimento da Convenção de Tóquio (1963).
TERRITORIALIDADE – Embarcações e aeronaves
estrangeiras sobre o território brasileiro
• Territorialidade
c) crimes contra a administração pública, por quem está a seu serviço (são
os arts. 312 a 326, em combinação com o art. 327, do Código Penal).
11.a. Hipóteses de extraterritorialidade
incondicionada
• Os seguintes são as hipóteses que se fundam no princípio da justiça universal (art.
7.º, I, d, CP):
a) crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir (Ex.: tráfico
ilícito de drogas, a pirataria, entre outros). É o princípio da justiça universal (art. 7.º,
II, a, CP);
d) crimes cometidos por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, desde que não
tenha sido pedida ou tenha sido negada a extradição e quando houver requisição
do Ministro da Justiça. É a aplicação do princípio da defesa ou da proteção (art. 7.º,
§ 3.º, CP).
11.1. Condições para a extraterritorialidade
• Nos casos descritos no subitem anterior, é preciso o advento de cinco condições para
que surja o interesse punitivo da Justiça brasileira (art. 7.º, § 2.º, CP). São eles:
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição
(a pena máxima prevista deve ser necessariamente superior a um ano).
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou, tendo sido condenado, não ter aí
cumprido pena.
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por qualquer outro motivo, não
estar extinta a punibilidade, conforme a lei mais favorável.
Dispositivos sobre a extraterriorialidade
condicionada
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
(...)
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando
em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
(...)
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade,
segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do
Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
Diferença entre a extraterriorialidade
condicionada e a incondicionada
Ou seja:
1)é vedada a concessão de extradição de brasileiro nato de modo absoluto.
h) o extraditando não pode estar sendo processado, nem pode ter sido
condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o
pedido. É a aplicação do princípio do ne bis in idem;
12.2. Requisitos para a concessão da extradição
• Os requisitos para concessão de extradição são:
i) o Brasil tem que ser incompetente para julgar a infração, segundo suas leis,
e o Estado requerente deve provar que é competente para julgar o
extraditando;
• Como regra geral, aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos no
território nacional. Entretanto, há duas exceções:
• Por isso, quando, em determinados casos, for conveniente que uma decisão
estrangeira produza efeitos no Brasil é preciso haver homologação. O objetivo
é nacionalizar a lei penal estrangeira que deu fundamento à sentença a ser
homologada.
• O semi-imputável, por sua vez, pode ser condenado e ter sua sanção penal
substituída por medida de segurança, que seja internação ou tratamento
ambulatorial (art. 98, CP).
• Note-se que, mesmo não sendo a sentença estrangeira suficiente para gerar a
reincidência, é possível que o juiz a leve em consideração para avaliar os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do criminoso.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO