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Considerações Iniciais:
O Direito Penal brasileiro acolheu um sistema dicotômico, ao fracionar
o gênero infração penal em duas espécies: crime ou delito e contravenção
penal. Os termos crime e delito se equivalem. Outros países, como Alemanha
e França, adotaram um sistema tricotômico: crimes seriam as infrações
mais graves, delitos as intermediárias e por último, as contravenções penais
albergariam as de menor gravidade.
A diferença entre crime e contravenção penal está estabelecida na
Lei de Introdução ao Código Penal. Destarte, a distinção entre crime e
contravenção penal é de grau, quantitativa (quantidade da pena), e
qualitativa (qualidade da pena) e não ontológica.
Art. 1º. Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de
reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou
cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a
que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas,
alternativa ou cumulativamente.
Tentativa:
Na contravenção penal, não cabe o instituto da tentativa por
expressa previsão legal.
@diariodeumafuturadelegada
Competência:
Jecrim.
Reincidência:
A contravenção penal no estrangeiro não gera reincidência no Brasil.
Prisão Simples:
Trata-se de medida privativa de liberdade. A pena de prisão simples
deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em estabelecimento especial ou
seção especial de prisão comum, em regime semiaberto ou aberto. O
condenado à pena de prisão simples fica sempre separado dos condenados
à pena de reclusão ou de detenção. O trabalho é facultativo, se a pena
aplicada não excede a 15 (quinze) dias.
Limite da Pena:
A duração da pena de prisão simples não pode, em caso algum, ser
superior a 5 (cinco) anos. O tempo máximo de prisão simples é de 5 (cinco)
anos, mesmo que haja concurso de contravenções.