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AAT1 - Grupo III
AAT1 - Grupo III
Cuiabá – MT
Setembro-2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
DOCENTE: LEONARDO GOMES DE VASCONCELOS
Cuiabá – MT
Setembro-2021
1
SUMÁRIO
Introdução..........................................................................................................................3
Alguns Aspectos da Química no Século XVII...............................................................................4
Vicente Telles: O Primeiro Químico Brasileiro.............................................................................5
A Química de José Bonifácio.........................................................................................................7
D. Pedro II e a Química..................................................................................................................8
O Departamento de Química da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras – Os Primeiros Anos..........................................................................................9
Heinrich Rheinboldt.....................................................................................................................10
A vida e a Obra de Fritz Feigl......................................................................................................11
Pawel Krumholz: Dez Anos Depois.............................................................................................13
Professor Paschoal Senise............................................................................................................14
Conceitos Fundamentais da Área da Química; Os Conselhos de Química; A Legitimidade do
Exercício Profissional; Dia do Profissional da Química..............................................................15
Legislação.....................................................................................................................................16
Decreto-lei nº 5.452, de 1.5.1943. 11/08/2021.............................................................................17
Lei nº 2.800, de 18.6.1956............................................................................................................18
Decreto nº 85.877, de 7.4.1961 e a Lei nº 4.950-A, de 22.4.1966...............................................19
Resolução Normativa nº 36, de 25.4.74 e as Atribuições dos Profissionais da Química.............20
Resolução Ordinária nº 1.511, de 12.12.1975..............................................................................21
Resolução Normativa nº 29, de 11.11.71.....................................................................................22
Resolução Normativa nº 122, de 9.11.90.....................................................................................23
Resolução Normativa nº 12, de 20.10.59 e a Responsabilidade Técnica.....................................24
Registro de Profissionais da Química e o Registro de Empresas, órgãos, institutos e associações
da área Química............................................................................................................................25
Resolução Ordináriana.....................................................................................................26
Resolução Ordinária N.º 9.593, de 13.07.2000............................................................................30
A Responsabilidade Socioambiental da Indústria Química.........................................................33
Onze desafios da Química............................................................................................................34
Considerações Finais....................................................................................................................35
Referências bibliográficas............................................................................................................35
2
INTRODUÇÃO
Foi nos propostos em aula a elaboração de resumo dos 24 artigos abaixo, todos
lidos, estudados e analisados por cada integrante do grupo. Visto que, nos reunimos
virtualmente para discutir sobre cada tema.
3
ALGUNS ASPECTOS DA QUÍMICA NO SÉCULO XVII
A química teve início em meados do século XVII para o XIX onde houveram
cientistas de grande destaque como Lavoisier e Dalton, com as inovações metodológicas
de Lavoisier e a teoria atômica de Dalton a química se desenvolveu e tomou grandes
proporções como tem hoje. A grande preocupação de Berzelius era delimitar as massas
atômicas dos elementos, os principais pilares da teoria molecular eram a estequiometria
e a hipótese cristalográfica. Dois destaques foram a tabela periódica de Mendeleief e a
teoria do carbono tetraédrico de Van’t Hoff. Já no século XVII foi uma época de grande
número de experimentos feitos para a química, alguns grandes nomes da época que
fizeram parte da mudança da Alquimia para a nova química foram Johaan Batist Van
Helmont, Robert Boyle, Johaan Rudolph Glauber, Nicolas Lemery. Johaan Batist Van
Helmont nascido em Bruxelas, fez doutorado em medicina foi seguidor de paracelsus de
onde surgiu seu interesse pela experimentação em química teve grandes experimentos
para a química e antecipou a Lavoisier conceitos de conservação de matéria. Rudolph
Glauber nascido na Bavária, pobre, não fez faculdade, foi autodidata criou um laboratório
em 1646 em Amsterdã onde vendia produtos químicos, deixou 40 obras da área de
química, teve grande importância na química onde diferenciou de maneira clara o ácido
sulfúrico do ácido sulfuroso, estudou a destilação seca de madeiras, teve um sal batizado
com seu nome, sal de Glauber Na2SO47H2O. Robert Boyle foi de família muito rica, tido
como introdutor da filosofia experimental na Inglaterra, deixou trabalhos muito
conhecidos como as propriedades físicas e químicas dos gases. Nicolas Lemery nascido
na Normandia filho de funcionário importante foi formado em farmácia e doutor em
medicina ele pensava que a química era uma ciência demonstrativa, Lemery escreveu
algumas obras de química e de farmácia de notória popularidade.
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VICENTE TELLES: O PRIMEIRO QUÍMICO BRASILEIRO
O artigo nos conta a vida do primeiro químico brasileiro Vicente Coelho de Seabra
Silva Telles e suas realizações como químico durante sua vida. Vicente nasceu em 1764,
em Congonhas do Campo. Formou-se na recém-fundada Faculdade de Filosofia de
Coimbra, em 1788 em filosofia e também em medicina em 1791. Sobre sua vida particular
pouco se sabia , devido a Vicente Telles ter de dedicado totalmente à ciência, em
particular na área da química.
Em 1789, Vicente Telles foi eleito sócio correspondente da Academia Real das
Ciências de Lisboa, e em 1791, quando se formou em medicina, tornou-se sócio livre. E
em 1798 virou sócio efetivo. Na Universidade, ele foi professor substituto de zoologia,
mineralogia, botânica, agricultura e de química.
Telles veio a falecer aos 40 anos devido a sua saúde em 1804, deixando várias obras.
Ainda quando estudante publicou a Dissertação sobre a Fermentação Geral e suas
espécies, com 55 páginas, publicada pela Impressão Real da Universidade em 1787. No
ano seguinte veio a Dissertação sobre o Calor com 46 páginas, também publicada pela
Universidade em 1788, e era dedicada ao seu grande amigo José Bonifácio de Andrada e
Silva.
Ainda em 1788, aos 24 anos publicou a primeira parte da sua obra mais importante,
Elementos de Química Oferecidos à Sociedade Literária do Rio De Janeiro, mais
conhecido apenas como Elementos de Química, contendo 54 páginas. Já a segunda parte
foi publicada em 1790, com páginas numeradas de 55 a 461. Vicente destacou-se na Química
tendo sido um dos primeiros introdutores e difusores em Portugal da nomenclatura e da química
pneumática de Lavoisier (1743-1794), o que lhe valeu algumas críticas e contestação por parte
dos defensores das teorias químicas então mais difundidas.
Outras obras dele também foram:
• Memória sobre a Cultura do Rícino ou Mamona de 1791
• Memória em que se dá notícia das diversas espécies de Abelhas que dão Mel,
próprias do Brasil e desconhecidas na Europa de 1799
5
• Nomenclatura Química Portuguesa, Francesa e Latina, com 195 páginas,
publicada em 1801. É o segundo livro mais importante de Vicente Telles o qual
foi adotado a etimologia latina na criação dos nomes de compostos e elementos
químicos, e lançou as bases da maneira como os químicos iriam se expressar em
língua portuguesa pelos dois séculos que se seguiram à sua publicação.
Muitos dos termos da Química que utilizamos na língua portuguesa até hoje e
durante os últimos dois séculos foram criados pelo químico brasileiro Vicente Seabra
Telles ao traduzir do francês para o português o livro seminal do grupo de Lavoisier, que
estabeleceu as bases da nomenclatura da nova química criada no final do século XVIII.
A maneira como nos referimos aos gases cujos nomes terminam com o sufixo ' - gênio',
por exemplo, foi uma decisão determinada por Vicente Seabra Telles para torná-los mais
semelhantes com os termos cognatos em latim. É por causa dessa decisão expressa de
Seabra Telles que hoje dizemos em português oxigênio, em lugar de oxígeno, que seria a
tradução mais direta do termo original em francês, que é oxigène, e seguindo o mesmo
mecanismo de termos semelhantes, como patógeno, também oriundo do francês.
6
A QUÍMICA DE JOSÉ BONIFÁCIO
7
D. PEDRO II E A QUÍMICA
Dom Pedro II tinha muito interesse pela ciência e também de introduzi-la no Brasil
que no era uma população de cultura totalmente acientifico. Entretanto era criticado por
tentar implantar a ciência na sociedade brasileira. Políticos, líderes, viscondes e revistas
todos os criticavam.
No Brasil não haviam universidades, mesmo havendo tentativas de se fundar uma
por D. João VI, colocando Jose Bonifácio como reitor. Mas as pessoas acreditavam que
não haviam a necessidade de uma, então a idéia de fundar uma não foi adiante.
Entretanto o interesse pela ciência de Dom Pedro nunca se acabou, então ele assou
seus conhecimentos em ciências para suas filhas e neto. Também participou de vários
eventos relacionados á Ciências em vários países, até se tornou membro da Academia das
Ciências de Paris.
Dom Pedro foi um dos primeiros a querer introduzir á cultura brasileira, dando os
primeiros passos de querer fundar uma universidade, de modo que nossa sociedade
tivesse um conhecimento sobre a ciência em geral e também na Química.
8
O DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DA FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E
LETRAS – OS PRIMEIROS ANOS
9
HEINRICH RHEINBOLDT
10
A VIDA E A OBRA DE FRITZ FEIGL
11
1940 - 1971 - Conforme descrito, uma coincidência interessante favoreceu o
assentamento de Feigl no Brasil: Mario Abrantes da Silva Pinto, então Diretor do
Laboratório da Produção Mineral/Departamento Nacional da Produção Mineral, do
Serviço Geológico Brasileiro, designara Coriolano José Pereira da Silva, professor de
Química Analítica na vizinha Escola Nacional de Agronomia, da Universidade do Brasil
(atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), para a missão de introduzir e treinar o
pessoal do LPM nas técnicas de Feigl, da "análise de toque". Coriolano, tendo tomado
conhecimento da chegada de Feigl ao Rio de Janeiro, informou Mario Pinto que,
imediatamente, idealizou contratar Feigl para incorporá-lo ao corpo técnico do LPM
(Laboratório de Produção Mineral), a fim de criar um núcleo de microquímica na América
do Sul e para desenvolver alguns estudos técnicos especiais. Convidado a visitar o
DNPM, para conhecer a qualidade das instalações laboratoriais de que poderia vir a
dispor, Feigl e sua esposa, bem impressionados com estas instalações, bem como com o
magnífico Museu de Minerais do DNPM e sua valiosa Biblioteca, aceitaram a oferta de
um contrato para Feigl, como Químico Tecnologista, nível "O", o que resultou na
permanência dos Feigl no Rio para sempre.
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PAWEL KRUMHOLZ: DEZ ANOS DEPOIS
13
PROFESSOR PASCHOAL SENISE
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA ÁREA DA QUÍMICA; OS CONSELHOS DE
QUÍMICA; A LEGITIMIDADE DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL; DIA DO
PROFISSIONAL DA QUÍMICA
Também é possível ver que na obra que o dia do profissional do Químico foi
oficializado pela Resolução Normativa nº 41/1976, do Conselho Federal de Química, a
data foi escolhida tendo como referência a Lei nº 2.800/1956, que criou o Conselho
Federal de Química e os Conselhos Regionais de Química.
15
LEGISLAÇÃO
Retrata toda histórico da legislação, onde cita que a profissão de químico foi
reconhecida pelo Decreto n° 24.693, de 12/07/34. Anos atrás somente era reconhecidos
como profissionais da química as pessoas que possuíam diploma de químico, químico
industrial, químico industrial agrícola ou engenheiro químico. Mesmo que não
possuíssem formação específica, também foram reconhecidos como profissionais da
química pelo Decreto n° 24.693/34 os trabalhadores que se encontravam no exercício da
atividade de químico.
A Lei n° 2.800 de 18/06/56, criou o Conselho Federal de Química e os Conselhos
Regionais de Química, transferindo aos CRQs todas as atribuições estabelecidas no
Decreto-lei n° 5.452/43 - C.L.T. Foram reconhecidos pela Lei n° 2.800/56, também como
profissionais da química, os Bacharéis em Química e os Técnicos em Química.
Os artigos foram incluídos na Lei n° 2.800 para tratar da situação dos Profissionais
graduados anteriormente a 18/06/56 e que já estavam registrados no CREA. Com a
criação dos Conselhos Regionais de Química, os Engenheiros Químicos e Engenheiros
Industriais Modalidade Química, após a conclusão de seus cursos, devem se registrar
unicamente em CRQ para o exercício de sua profissão.
16
DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1.5.1943
Fica explicito que não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição
de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. O direito comum será
fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os
princípios fundamentais deste.
Excetuam-se da obrigatoriedade as profissões cujos regulamentos cogitem da
expedição de carteira especial própria. Quando se refere ao Departamento Nacional do
Trabalho, em coordenação com a Divisão do Material do Departamento de
Administração, incumbe a expedição e controle de todo o material necessário ao preparo
e emissão das carteiras profissionais.
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LEI Nº 2.800, DE 18.6.1956
18
DECRETO Nº 85.877, DE 07 DE ABRIL DE 1981
Estabelece normas para execução da lei nº2.800 de junho de 1956, sobre o exercício
da profissão de químico, e dá outras providências. Nesse decreto apresenta e assegura os
devidos exercícios da química e as atividades correlacionadas a química.
O exercício da profissão de químico, em qualquer modalidade como, direção,
supervisão, programação, assistência, formulação pesquisa e desenvolvimento método de
produtos, analise química e física, controle de produção, magistério e dentre outros
apresentados. São privativos do químico as análises química produção e fabricação,
tratamento de água, químico estocagem de produtos tóxicos, inflamáveis ou explosivos.
Em caso de planejamento e projeto de equipamento e instalação indústria somente
os engenheiros químicos.
E para o profissional de Química as seguintes atividades como laboratório de
análise, controle de qualidade, controle da poluição dentre outros. Essa lei e validade em
todo o território brasileiro
Esse decreto mostra os âmbitos que cada profissional da química poderá atual e não
atuar.
19
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 25.4.74 E AS ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DA QUÍMICA
20
RESOLUÇÃO ORDINÁRIA Nº 1.511, DE 12.12.1975
Complementa a resolução normativa nº 36 para os efeitos dos arts. 4°, 5°, 6° e 7°.
os resultados dos estudos realizado da grade curricular dos cursos de Química, Química
tecnológicas, Engenharia Química.
As matérias básicas pra curso de Química deveram abrangi as matérias básica 36
créditos, matérias químicas profissionais (Química geral e inorgânica – 16 créditos;
Química analítica 16 créditos; Química orgânica- 16 créditos; físico-químico – 16
créditos) e matérias adicionais 16 créditos e 1 crédito equivale a 15h aula teórica ou 30h
aula práticas.
As matérias do curso de química tecnológica deveram as matérias de desenho
técnico – 4 créditos, química industrial - 16 créditos, Operações unitárias - 6 créditos e
complementares - 6 créditos.
As matérias do currículo de engenharia química estão relacionadas com Química
geral e inorgânica - 12 créditos, química analítica - 12 créditos, química orgânica - 12
créditos, físico – química - 12 créditos, processo da indústria química - 20 créditos,
operação unitária - 8 créditos, complementares - 6 créditos e projeto de processo da
Industria química - 4 créditos
Mostra o estudo realizado em varias universidade para o desenvolvimento a grade
curricular de cada área do profissional de química e as matérias devidas de cada área.
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RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 29, DE 11.11.71
22
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 122, DE 9.11.90
Essa R.N apresenta apenas as empresas que deverá ter um profissional da química.
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RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 20.10.59 E A RESPONSABILIDADE
TÉCNICA.
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REGISTRO DE PROFISSIONAIS DA QUÍMICA E O REGISTRO DE
EMPRESAS, ÓRGÃOS, INSTITUTOS E ASSOCIAÇÕES DA ÁREA QUÍMICA.
REGISTRO DE PROFISSIONAL
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
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RESOLUÇÃO ORDINÁRIANA
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• aceite;
• manter contato direto com a unidade fabril sob sua responsabilidade;
• estimular os jovens profissionais
II — Procedimento indevido
O profissional da Química não deve:
• aceitar interferência na atividade de colega, sem antes preveni-lo;
• usar sua posição para coagir a opinião de colega ou de subordinado;
• cometer, nem contribuir para que se cometa injustiça contra colega ou
subordinado;
• aceitar acumulação de atividades remuneradas que, em virtude do mercado de
trabalho profissional,
• venha em prejuízo de oportunidades dos jovens colegas ou dos colegas em
desemprego;
• efetuar o acobertamento profissional ou aceitar qualquer forma que o permita;
praticar concorrência desleal aos colegas; empregar qualificação indevida para si
ou para outrem;
• ser conivente, de qualquer forma, com o exercício ilegal da profissão; usufruir
concepção ou estudo alheios sem fazer referência ao autor;
• usufruir planos ou projetos de outrem, sem autorização;
• procurar atingir qualquer posição agindo deslealmente;
• divulgar informações sobre trabalhos ou estudos do contratante do seu serviço, a
menos que autorizado por ele.
III - O profissional em exercício
1 - Quanto à responsabilidade técnica
• - A responsabilidade técnica implica no efetivo exercício da atividade
profissional.
2 Quanto à atuação profissional
2.1 - Deve ser efetivo o exercício da atividade profissional, de acordo com o
contrato de trabalho.
2.2 - É vedado atividade profissional em empresa sujeita à fiscalização por
parte do órgão técnico oficial, junto ao qual o profissional esteja em efetivo
exercício remunerado.
2.3 - Não deve prevalecer-se de sua condição de representante de firma
fornecedora ou consumidora, para obter serviço profissional.
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2.4 - Não deve prevalecer-se de sua posição junto ao contratante de seus
serviços para forçá-lo a adquirir produtos de empresa com que possua
ligação comercial.
2.5 - Deve exigir de seu contratante o cumprimento de suas recomendações
técnicas, mormente quando estas, envolverem problemas de segurança,
saúde ou defesa da economia popular.
3 - Quanto à remuneração
3.1 - Não pode aceitar remuneração inferior àquela definida em lei ou em
termos que dela decorram.
3.2 - Não deve aceitar remuneração inferior à estipulada pelos órgãos de
classe.
4 - Na qualidade de colega
4.1 - Não deve ofertar prestação de serviço idêntico por remuneração inferior a
que está sendo paga ao colega na empresa, e da qual tenha prévio conhecimento.
4.2 - Não deve recursar contato com jovem profissional ou colega que está em
busca de encaminhamento para emprego ou orientação técnica.
4.3 - Deve colaborar espontaneamente com a ação fiscalizadora dos Conselhos
de Química.
5 - Na qualidade de prestador de serviço profissional
5.1 - Não deve divulgar ou utilizar com outro cliente concomitantemente,
detalhes originais de seu contratante, sem autorização do mesmo.
5.2 - Na vigência do contrato de trabalho não deve divulgar dados
caracterizados como confidenciais pelo contratante de seu serviço ou de
pesquisa que o mesmo realiza a menos que autorizado.
5.3 - Deve informar ao seu contratante qualquer ligação ou interesse comercial
que possua e que possa influir no serviço que presta.
5.4 - Não deve aceitar, de terceiros, comissão, desconto ou outra vantagem,
direta ou indireta, relacionada com a atividade que está prestando ao seu
contratante.
6 - Como membro da coletividade O profissional, como cidadão ou técnico,
não deve:
6.1 - Apresentar, como seu, currículo ou título que não seja verdadeiro;
6.2 - Recusar-se a opinar em matéria de sua especialidade, quando se tratar de
assunto de interesse da coletividade;
6.3 - Criticar, em forma injuriosa, qualquer outro profissional.
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IV - Sanções Aplicáveis
Contra as faltas cometidas no exercício profissional e descritas no Capítulo
III poderão ser aplicadas, pelos Conselhos Regionais de Química, da jurisdição,
advertências em seus vários graus e, nos casos de improbidade, suspensões do
exercício profissional, variáveis entre um mês e um ano, assegurando-se sempre
pleno direito de defesa. Das sanções caberá recurso ao Conselho Federal de
Química, que expedirá as normas processuais cabíveis.
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RESOLUÇÃO ORDINÁRIA N.º 9.593, DE 13.07.2000
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2 - Os membros das Comissões serão designados pelos Presidentes dos respectivos
Conselhos, mediante a instauração de cada processo de ética.
V - Dos Processos de Infração ao Código de Ética nos CRQ'S
1 - Os processos de infração ao Código de Ética serão instaurados a partir de denúncias,
por escrito, feitas por qualquer pessoa física ou jurídica;
2 - Ao receber denúncia de infração ao Código de Ética, o Presidente do Conselho
Regional de Química a encaminhará, acompanhada de todos os subsídios existentes, à
CEP, formando-se um processo sigiloso.
3 - Quando da instauração do processo de infração, o presidente da CEP cientificará, por
escrito, ao Profissional envolvido quanto ao conteúdo da denúncia, enviando-lhe cópia
do referido documento e concedendo-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a partir do
recebimento para apresentação de sua defesa, findo o qual, o não atendimento implicará
em julgamento à Revelia. O documento acima referido deverá ser encaminhado com A.
R.
4 - A Comissão poderá solicitar ao profissional envolvido ou a terceiros, os
esclarecimentos que julgar necessários, inclusive utilizar-se de assessoria.
5 - O Presidente da CEP encaminhará o relatório final com parecer conclusivo, no prazo
de 60 dias a partir do recebimento da defesa, prorrogável por mais 10, ao Presidente do
Conselho Regional de Química.
6 - Recebido o relatório final, o Presidente do Conselho Regional de Química
encaminhará o processo para apreciação do plenário em sua primeira reunião
7 - Caso julgue necessário o Conselho Regional de Química poderá convocar as partes
interessadas para prestar esclarecimentos adicionais, em reunião que será marcada pelo
Presidente do CRQ.
8 - Prestados os esclarecimentos, as partes se retirarão do plenário do CRQ.
9 - O julgamento pelo Conselho Regional terá caráter sigiloso e a decisão será tomada
pelo voto da maioria absoluta dos membros do Plenário, em votação, secreta, devendo a
mesma ser encaminhada às partes, pelo Presidente do Conselho Regional de Química.
VI - Do Direito de Recurso
No prazo máximo de 15 dias úteis, após a notificação da Decisão do CRQ, as partes
interessadas poderão recorrer, via Conselho Regional, ao Conselho Federal de Química.
VII - Da Comissão de Ética do Conselho Federal de Química
1 - A Comissão de Ética do CFQ tem por atribuições:
a Receber e julgar as denúncias contra os membros e ex-membros dos Conselhos
Regionais e do Conselho Federal de Química, conforme os termos do item
b - Receber e julgar os Recursos de Infração ao Código de Ética, oriundo dos Conselhos
Regionais.
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2 - A metodologia de análise e julgamento, obedecerá ao disposto nos itens II e V descrita
para o julgamento em 1ª instância.
3 - O julgamento do Recurso terá sempre caráter sigiloso.
4- A decisão do CFQ será comunicada às partes interessadas através do Conselho
Regional de Química, quando se tratar do julgamento do Recurso oriundo do
CRQ, previsto no item VII-1-b.
Em se tratando de processo originário do item VII-1.a, a decisão será comunicada
diretamente às partes envolvidas
5 - A decisão somente poderá ser tornada pública após esgotado o prazo de recurso
referido no item VI ou quando for o caso, após o julgamento pelo Conselho Federal de
Química.
6 - Da decisão do CFQ referente ao item VII-1, cabe apenas um (01) pedido de
reconsideração. Brasília, 13 de julho de 2000.
32
A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA INDÚSTRIA QUÍMICA.
33
ONZE DESAFIOS DA QUÍMICA
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CONSIDERÇÕES FINAIS
Foram retirados de alguns sites partes de cada artigo, para a conclusão dos mesmos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILGUEIRAS, C. A. L. A química de José Bonifácio, Química Nova, v.09, n.04, 263 - 268,
1986.
FILGUEIRAS, C. A. L. D. Pedro II e a Química, Química Nova, v.11, n.02, 210 - 214, 1988.
A Vida e a Obra de Fritz Feigl, Prof. Pe. Leopoldo Hainberger, S. J. Disponivel em:
http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol6No2_55_v06_n2_%286%2
9.pdf
Pawel Krumholz: Dez Anos Depois, Eduardo, J. S. Vichi. Disponível em
http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol6No4_152_v06_n4_%287%
29.pdf
Professor Paschoal Senise, Eduardo Almeida Neves. Disponível em:
http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol10No4_304_v10_n4_%2812%29.pd
f
Conceitos Fundamentais da Área da Química; Os Conselhos de Química; A Legitimidade do
Exercício Profissional; Dia do Profissional da Química. Disponível em:
https://www.crq4.org.br/downloads/livro_2005.pdf
Decreto-lei nº 5.452, de 1.5.1943. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-5452-1-maio-1943-415500-
publicacaooriginal-1-pe.html
Legislação. Disponível em:
https://ava.ufmt.br/graduacao/pluginfile.php/928609/mod_resource/content/1/Artigo%2011_Le
gisla%C3%A7%C3%A3o.pdf
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