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1.

IPC

O IPC é o Índice de Preços ao Consumidor. Ele calcula a variação de preços de um conjunto fixo de
produtos e serviços. Essa composição é escolhida conforme as despesas das famílias brasileiras que
ganham de 1 a 33 salários mínimos ao mês.

Existem oito grupos de despesas consideradas no cálculo:

alimentação; habitação; vestuário; saúde, educação, leitura, transportes, despesas diversas,


comunicação.

Dentro dessas classes existem 25 subgrupos, 85 itens, e 338 subitens. O cálculo é feito pela FGV —
Fundação Getúlio Vargas, e demonstra, percentualmente, a variação nesses custos.

2. IPCA

IPCA significa Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Ele é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística) mensalmente Seu principal objetivo é mostrar a variação de preços do
comércio para os consumidores finais.

No Brasil, é considerado o índice oficial de inflação. O IBGE coleta os dados do primeiro ao último dia
de cada mês, considerando 9 grupos. São eles: a alimentação, residência, comunicação, despesas
pessoais, educação, habitação, saúde, transporte e vestuário.

Ele busca medir, percentualmente, a evolução do custo de vida de famílias que recebem de 1 a 40
salários mínimos. Seus dados são coletados em 16 capitais brasileiras.

3. IPA

Diferentemente dos índices anteriores, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) é voltado ao
produtor. Dessa forma, ele avalia o aumento de preços dos produtos de agronegócio e indústrias no
setor atacadista.

Esses são os principais setores que fornecem insumos para empresas no Brasil. Por isso, embora não
meça o custo de vida, o índice influencia as companhias brasileiras, que devem repassar os preços
aos consumidores.

Medido pela FGV desde 1944, o cálculo é dividido em três versões. O IPA-DI demonstra a média de
preços do dia 1º ao dia 30 de cada mês. Já o IPA-10, calcula do dia 11 de um mês ao dia 10 do
próximo. E o IPA-M mede os valores do dia 21 de um mês ao dia 20 do próximo.

4. INCC

O INCC significa Índice Nacional de Custo de Construção. Ele calcula a variação de custos dos
insumos utilizados em obras habitacionais. Calculado mensalmente pela FGV, esse índice é muito
utilizado para a correção de contratos de compra e venda de imóveis.

Ele utiliza dados de Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e
Brasília. Com isso, faz-se uma média dos preços pesquisados, mostrando percentualmente a
evolução.
5. INPC

Sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC tem a finalidade de corrigir o poder de
compra dos salários. Ele considera as oscilações dos valores de uma cesta de consumo para pessoas
com um rendimento mais baixo.

Assim, a classe alvo são as famílias que recebem de 1 a 5 salários mínimos nacionais. As pesquisas
são feitas em 16 capitais do Brasil, em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.

6. IGP

A FGV também divulga o Índice Geral de Preços (IGP) desde o final dos anos 40. Ele é formado pela
média de outros três índices. O IPA (com um peso de 60%), o IPC (com um peso de 30%) e o INCC
(com um peso de 10%).

Existem 3 versões do IGP: o IGP-DI, o IGP-M e o IGP-10. A única diferença entre eles é o período em
que a coleta de dados é feita. O IGP-DI calcula do primeiro ao último dia do mês. Já o IGP-M calcula
do dia 21 ao dia 20 do mês seguinte. Por fim, o IGP-10 mede do dia 11 ao dia 10 do mês seguinte.

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