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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CUIABÁ


FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL

NOTA: 8,3

AMANDA RAFAELLI CARVALHO ARANTES


LUCCY ANNE DE AMORIM ANDRADE VILHA
PEDRO LUCAS FIRMINO DA PENHA

FALTOU ANÁLISE QUE CONFRONTE OS REQUISITOS E A ANÁLISE MORFOLÓGICA


DOS PERFIS PARA DETERMINAR A CLASSE DE SOLO

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DE TRÊS PERFIS DE SOLO PARA FINS DE


CLASSIFICAÇÃO

CUIABÁ - MT
2022

AMANDA RAFAELLI CARVALHO ARANTES


LUCCY ANNE DE AMORIM ANDRADE VILHA
PEDRO LUCAS FIRMINO DA PENHA

NÃO FOI PEDIDA ESTA PÁGINA

Trabalho apresentado à disciplina


de Classificação e Levantamento de Solos,
do Curso de Engenharia Florestal, da
Universidade Federal de Mato Grosso,
Campus Cuiabá, sob a orientação do Prof.
Edgar A. Tzi Tziboy.

CUIABÁ – MT
2022
2
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 4
MATERIAIS DE MÉTODOS ................................................................................................................................. 6
DESCRIÇÃO DA VEGETAÇÃO, DO CLIMA, DO RELEVO DO AMBIENTE .................................................................. 9
GEOMORFOLOGIA DA REGIÃO, DA FAZENDA .................................................................................................. 10
GEOLOGIA DA REGIÃO ................................................................................................................................... 13
CLASSES DE SOLO........................................................................................................................................... 14
PERFIL 1 – ESPODOSSOLO.......................................................................................................................................14
PERFIL 2 – ORGANOSSOLO .....................................................................................................................................15
PERFIL 3 – PLINTOSSOLO ........................................................................................................................................17
FICHA DE LEVANTAMENTO DA MORFOLOGIA DO SOLO POR HORIZONTE ........................................................ 19
Perfil 1. ....................................................................................................................................................................19
Perfil 2. ....................................................................................................................................................................21
Perfil 3. ....................................................................................................................................................................23
FICHA DE DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA ............................................................................................................. 25
PERFIL 1 ..................................................................................................................................................................25
PERFIL 2 ..................................................................................................................................................................27
PERFIL 3 ..................................................................................................................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................................... 32

NÃO FOI PEDIDA ESTA PÁGINA

3
INTRODUÇÃO
Os solos podem variar de um lugar para outro por conta de suas características
morfológicas. (SCARAMUZZA. 2022, p.1). A definição de solos pode mudar referente a cada
especificidade e conhecimento de cada um que o analisa. Todavia, segundo Braz (2019, p.1)
Solo é a consequência de transformações das substâncias orgânicas e minerais da superfície
da terra sob a influência dos fatores ambientais que operam por um período de tempo muito
longo e apresentam uma organização e morfologia definidas, é o meio de crescimento para as
plantas, produto da alteração das rochas e a base da vida para os animais e seres humanos.
A ciência que estuda os solos é chamada de pedologia. (SCARAMUZZA. 2022, p.1) A
expansão dos estudos pedológicos surgiu diante a necessidade de: corrigir a fertilidade natural
dos solos, enfraquecida ao longo dos anos pela exploração agrícola e agravada pela erosão;
elevar a fertilidade natural de solos originalmente fragilizados; neutralizar a acidez do solo;
agrupar solos apropriados para determinadas culturas; preservar os solos contra os perigos da
erosão. (IBGE, 2007, p.27).
O corpo tridimensional que representa o solo é chamado de pedon. A face do pedon que
vai da superfície ao contato com o material de origem é denominada de perfil, que é a unidade
de estudo dos solos, usadas para fins de exame, descrição e coleta do solo. (SANTOS et al.,
2018, p. 28).
Os solos de diferentes locais apresentam particularidades externas (morfologia) que
devem ser estudadas e explicadas com critério, visto que a partir desta descrição será possível
classificar o solo em sua paisagem. Historicamente, o estudo da morfologia do solo é feito se
baseando na descrição feita a partir da visão e do tato, como por exemplo: textura, cor,
consistência, porosidade, transição entre camadas e/ou horizontes. A descrição do perfil é feita
em campo para cada horizonte ou camada individualmente. (SANTOS, R. D. et al., 2005, p. 3).
A classificação de solos no Brasil tem sido matéria de interesse essencialmente motivado
pela necessidade decorrente de levantamentos pedológicos. (SANTOS et al., 2018, p. 15).
Atualmente, o sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) é o sistema
taxonômico oficial de classificação de solos do Brasil, ele busca definir um sistema hierárquico,
multicategórico e aberto, que permita a inclusão de novas classes e que torne possível a
classificação de todos os solos existentes no território nacional. Produzido pela EMBRAPA
SOLOS, sua última atualização foi em 2018. (SANTOS et al., 2018, p. 25). Já para a descrição
morfológica dos solos é utilizado o Manual de descrição e coleta de solo no campo, elaborado
pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, que está em sua 7ª edição, sendo a última lançada
em 2015. Este manual possui todos os métodos e técnicas utilizados para se coletar e descrever
os solos em campo.

4
A classificação do solo é o ato de organizar de forma sistemática estes corpos naturais,
mediante suas características. É o agrupamento de elementos que possui atributos em comum
(KER, 2015, p.31).
A diferenciação de solos no campo é feita a partir do estudo do seu perfil, examinando
seus aspectos morfológicos. A morfologia do solo se baseia em examinar a constituição física
de um perfil. (KER, 2015, p.48)
O presente trabalho ocorreu na Fazenda Bom Jesus, localizada no município de Poconé-
MT, na qual desenvolve-se atividades silvipastoris. O município de Poconé é localizado na região
sul do estado de Mato Grosso, possui 17.156,759km² de área territorial, segundo último censo
do IBGE realizado em 2021, o município possui 33.386 habitantes. ESTÁ FALTANDO CITAÇÃO

Figura 1.

Fonte: IBGE

Este trabalho tem como objetivo expandir o conhecimento acerca de tais informações,
bem como a compreensão a respeito da descrição morfológica do solo, e a classificação de três
perfis na fazenda Bom Jesus localizada na cidade de Poconé- MT. Da mesma forma, tem como
propósito provocar uma visão crítica ao se analisar um solo, mostrando a relação do solo com a
vegetação, as condições climáticas, entre outros, e não como um corpo natural isolado. Objetiva
também, ampliar o contato dos alunos a respeito da descrição do solo em campo.
O OBJETIVO EM AMARELO TAMBÉM DEVEM ESTAR ACOMPANHADO DO OUTRO
OBJETIVO DE RELACIONAR A CLASSE DE SOLO COM A GEOLOGIA E A
GEOMORFOLOGIA

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MATERIAIS DE MÉTODOS

Todo o trabalho foi baseado e utilizado o “Manual de Descrição e coleta de solo no campo”
quinta edição revisada e ampliada, para melhor entendimento e aplicação dos métodos de
identificação e descrição morfológica de cada horizonte.
Materiais utilizados:
Chave de fenda ou Faca
Fita métrica
Trena
Água
Celular com aplicativo “Soil Analysis Pro”
Papel A4 para fundo branco

Procedimentos:
A princípio escolhemos um perfil nos aos redores da Fazenda Bom Jesus e. Em seguida
começamos a analisar as características nos perfis encontrados na ordem presente no Manual
de Descrição e Coleta de Solo no Campo que são, cor do solo, estrutura, porosidade, cerosidade,
superfície de compressão, consistência, cimentação, nódulos e concreções minerais, coesão.
Para a divisão de cada horizonte e mensuração do tamanho de cada, foi utilizado a fita métrica
e trena.
Identificação da cor do solo através do aplicativo Soil Analysis Pro:

6
Fonte: Fotografia autoral
Teste da textura do solo (parâmetros: se forma cilindro, círculo, pirâmide, esfera e formato de
U)

Fonte: Fotos com fonte autorais

7
Analise da estrutura:

Fonte: foto autoral


Teste de consistência e pegajosidade:

Fonte: foto autoral


Mensuração da espessura do perfil e horizontes:

8
Fonte: fotos autorais

DESCRIÇÃO DA VEGETAÇÃO, DO CLIMA, DO RELEVO DO AMBIENTE


Vegetação
Na vegetação de Poconé a presença de Florestas estacional semidecíduas e sempre
verde sazonalmente inundável, savanas florestadas, arborizada e parque (SILVEIRA et al, 2000,
p.5)
Floresta estacional semidecíduas: Ocorrência na depressão Cuiabá e nas áreas mais
elevadas de Poconé. Os solos nessas áreas são profundos como o Latossolo. (SILVEIRA et al,
2000, p.5)
Savana florestada: Ocorrência na depressão cuiabana e na planície do pantanal. O solo
predominante nessa área é o latossolo (SILVEIRA et al, 2000, p.14)
Savana arborizada: Presença de dois tipos fitofisionônicos, o cerado stricto sensu onde
predomina o latossolo, e o cerrado aberto de fisionomia aberta e baixa onde possui solos litólicos
e plintossolos (SILVEIRA et al, 2000, p.14)
9
Savana parque: Ocorrência na planície do pantanal e na depressão cuiabana, recobre
solos hidromorficos. Distribui-se principalmente pelas áreas sudeste, leste e nordeste de Poconé,
com grande presença de plintossolos.(SILVEIRA et al, 2000, p.19)
Floresta sempre verde sazonalmente inundável: Ocorrência Em Poconé, relacionada com
a drenagens principalmente ao longo do córrego Guanandi. Possui poucas espécies arbustivo-
arbóreas. (SILVEIRA et al, 2000, p.22)
Clima
Segundo a classificação de Koeppen o clima é do tipo AW-quente úmido, com precipitação
de 1.250 mm por ano e temperatura em média de 25,8°C. O período de seca ocorre entre maio
a setembro, e a chuvosa entre outubro e abril. A Inundação sazonal possui quadro fases a
enchente, cheia, vazante e seca. (REBELLATO et al, 2005, p.790)
Relevo
O pantanal é uma planície alagada que sofre mudanças através dos movimentos
tectônicos, mudanças climáticas, sistemas deposicionais e hidrológicos. (FONSECA,2016, p.11)
Ocupa cerca de 345.000km² do território brasileiro, com altitudes entre 80 a 190m acima
do nível do mar e baixa declividade, o que faz com que o escoamento não ocorra adequadamente
e assim formando a inundações sazonais (FONSECA, 2016, p.36)
Poconé em especifico fica entre a depressão cuiabana e a planície do pantanal.
(ALMEIDA, 2000, p.3)

GEOMORFOLOGIA DA REGIÃO, DA FAZENDA


a) Pesquisar qual é a geomorfologia da região, seguir a Metodologia de Jurandyr Ross,
que foi inspirada no Projeto Radam Brasil. Explicar os 3 níveis do sistema aplicados a
essa região.
Sistema de Planície Fluvial - Leques Fluviais - Lq
Planície e Pantanal do Rio Paraguai ou Mato-grossense.
O pantanal é uma planície inundável em constante transformação, sujeita a mudanças
influenciadas por movimentos tectónicos, mudanças climáticas, sistemas deposicionais e
hidrológicos, que resultam em diferentes processos pedogenéticos. (FONSECA, 2016, p.235)
A bacia sedimentar do Pantanal constitui uma depressão tectônica interior, com o
embasamento rochoso formado por rochas metamórficas e magmáticas do Grupo Cuiabá e do
Grupo Corumbá. (FONSECA, 2016, p.37)
Segundo FRANCO et al. (1982 apud FONSECA, 2016, p.45) O Pantanal é constituído de
onze sub-regiões. A sub-região do Pantanal de Poconé, localiza-se ao norte do Pantanal, na

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área próxima ao contato com a depressão cuiabana e é caracterizada por apresentar terrenos
mais altos e de maior inclinação leste/oeste em relação às demais.
Nivel 1: agradacional – Ag. Nível 2: Fluvial – Fl. Nível 3: leques fluviais – Lq.
1º Táxon – unidades morfoestruturais representadas pelo Cinturão Orogênico do
Paraguai-Araguaia e pelas Bacias Sedimentares do Paraná, do Parecis e pela Bacia Sedimentar
Cenozóica do Pantanal (ROSS, 1996, p.45);
2º Táxon – unidades morfoesculturais representadas por serras, depressões e planaltos
contidos em cada uma das morfoestruturas, como exemplo a Unidade Morfoescultural da
Depressão Cuiabana, contida na morfoestrutura dos Metassedimentos do Grupo Cuiabá, a
Depressão do Alto Paraguai, contida na morfoestrutura dos sedimentos do grupo Alto Paraguai,
entre outras (ROSS, 1996, p.45);
3º Táxon Unidades Morfológicas ou dos Padrões de Formas - Semelhantes ou ainda Tipos
de Relevo representados por diferentes padrões de formas que, face às suas características de
rugosidade topográfica, são extremamente semelhantes entre si, quanto as altimetrias dos topos,
dominância de declividades das vertentes, morfologias dos topos e vertentes, dimensões
interfluviais e entalhamento dos canais de drenagem. Estas Unidades de Padrões de Formas
Semelhantes são identificáveis em cada uma das Unidades Morfoestruturais e Morfoesculturais
(ROSS, 1996, p.45);
4º Táxon Corresponde a cada uma das formas de relevo encontradas nas Unidades dos
padrões de formas semelhantes determinando um padrão de rugosidade topográfica que se
distingue por um conjunto de colinas, onde prevalecem determinadas características
morfológicas, morfométricas, genéticas, cronológicas, cada uma das colinas, desse conjunto,
corresponde a uma dimensão individualizada do todo (ROSS, 1996, p.45);
5º Táxon Corresponde aos setores ou elementos ou partes de cada uma das formas de
relevo identificadas e individualizadas em cada conjunto de padrões de formas. Assim, o 5° táxon
representa os tipos de vertentes como as convexas, concavas, retilíneas e planas. Esses tipos
de vertentes são muito diversificados entre si pelas diferenças de declividade. Assim sendo, não
basta identificar a vertente pela sua morfologia, mas, também, é preciso classificá-la pela
declividade dominante (ROSS, 1996, p.45);
6º Táxon Corresponde às menores formas produzidas pelos processos atuais, ou ainda
as formas geradas pela ação antrópica. Tratam-se daquelas formas que são produzidas ao longo
das vertentes, destacando-se os sulcos, ravinas, voçorocas, cicatrizes de deslizamentos,
depósitos coluviais ou de movimentos de massa, depósitos fluviais, como bancos de areia,
assoreamentos, cortes e aterros executados por máquinas pesadas entre outros (ROSS, 1996,
p.45).

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Os três táxons que indicam as macroformas do relevo das bacias dos rios Paraguai e
Cuiabá, ou seja o 1º Táxon das Morfoestruturas, o 2º Táxon das Morfoesculturas e o 3º Táxon
dos Tipos de Relevo ou Padrões de Formas Semelhantes, seguem a representação cartográfica
desenvolvida por Ross (1990), que estabeleceu uma sistemática de representação da legenda
para os mapas geomorfológicos de média e pequena escalas, aplica- dos em diversos ensaios
de cartografia geomorfológica, destacando-se o da Folha Cuiabá - SD-21 ZA, ZC, YB e YD para
a escala 1:250.000. (CUNHA S. B. et al, 2003, p.360)

Unidades geomorfológicas:

Fonte: Geomorfologia do Brasil.


b) Explicar, baseado em artigos científicos, qual das 3 teorias geomorfológicas pode ser
aplicada à região: Davis, Penk ou King. Para isto, deve explicar a teoria do autor e
depois JUSTIFICAR essa aplicação nessa região.

A influência de Davis sobre a ciência geomorfológica foi, possivelmente, a maior entre os


pesquisadores de geomorfologia. (STEINKE, 2012, p.57). Segundo Christofoletti (1980), citado
por Steinke (2012, p.57), “ele pode ser considerado o fundador da Geomorfologia como ciência
e disciplina especializada e possuidora de um corpo coerente e original”.
A teoria de Davis teve algumas críticas por conta de sua utilização ser apenas em áreas
de climas temperados (FONTES, 2010, p. 13).
Davis reconhecia as modificações que os climas exerciam em seus esquemas, ao propor
o ciclo normal ou fluvial temperado (1899), o ciclo árido (1905) e o ciclo glacial (1906), além de
reconhecer que mudanças temporais, “acidentes climáticos”, podiam ocorrer em qualquer área
resultando na formação de formas de relevo. (SILVA. 2010, p.3).
No século XIX Davis introduziu o fator climático nos estudos geomorfológicos, utilizando
de um ciclo geográfico conhecido como ciclo da erosão, ele podia explicar a gênese e evolução
das formas de relevo existentes. (SILVA. 2010, p.5). Segundo Christofoletti (2002), citado por
12
Silva (2010, p.6) “O ciclo de erosão de Davis explica que ocorre um rápido soerguimento devido
à ação tectônica ou eustática, seguido por um longo período de estabilidade, no qual ocorrem as
atividades erosivas e o total rebaixamento da superfície, originando-se assim as peneplanícies”.

NA ATUALIDADE AS TEORIAS DA GEOMORFOLOGIA VÃO COM PENK COM ALGUMAS


MODIFICAÇÕES E KING, ENTRE OS PRINCIPAIS. POUCOS CIENTISTAS AINDA
CONTINUAM COM A TEORIA DE DAVIS

GEOLOGIA DA REGIÃO
A geologia da região de Poconé é uma bacia sedimentar e com o passar do tempo teve
algumas evoluções que produziram algumas mudanças na sua geomorfologia que são
formadas pelo Terciário e moldada pelo Quaternário. (ANNIKA et al, 2018, pg.9).
a) Explicar a geologia da região utilizando a nomenclatura das unidades
litoestratigráficas: Grupo, Subgrupo, Formação, Membro, Camada, Complexo,
Suíte, Corpo

Raízes de Na região observada há sete unidades litoestratigráficas que são Ha – Aluviões


Atuais, Qp – Formação pantanal, Kp – Intrusiva ponta do morro, SDf – Formação Furnas, Om
– Vulcanicas de mimoso, Ov – Suite Intrusiva, PScb – Grupo Cuiaba.

A seguir figura com todas as informações das sete unidades litoestratigráficas.

b) Quais rochas são as predominantes, explicar quais são os minerários primários


predominantes nessas rochas.
No grupo Cuiabá há uma grande predominancia de algumas certas rochas como
quartzitos, mármores, calcários, xisto-verde, filito. Mas ha uma maior predominancia do calcário.
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Suíte Intrusiva tem uma grande ocorrencia de Granitos.
Vulcânicas de Mimoso tem presença de granito, quartzo monzonito e sienito pórfiro.
Formação Furnas grande quantidade de arenitos esbranquiçados
Intrusivas Ponta do morro tem a presença de rochas ignias, podendo ter a presença de
granitos, quartzos, sienitos entre outras.
Formação Pantanal há uma grande presença de argila.
Aluviões Atuais tem a presença de sedimentos arenosos. (Dos Santos, 2020,pg.4-9)
c) Explicar os minerais secundários resultantes do intemperismo dos minerais primários
da alínea (b), e os tipos de argilas e óxidos.
Foi encontrado minerais secundários quartzo, minerais de argila: ilita, montmorillonita e
caulinita. E também foi encontrado argilominerais que acontece durante a reação e intemperismo
dos minerias. (Annika, 2018, pg.16-17).

CLASSES DE SOLO
PERFIL 1 – ESPODOSSOLO
Sendo considerados ácidos por conta da sua saturação por bases e sendo distrófico e
tendo uma grande quantidade de alumínio, e é considerado um solo mineral sendo arenoso, e
sendo identificado pela coloração do seu horizonte espódico que tem uma tonalidade que varia
bastante. Podem também apresentar um horizonte cimentado (fragipã, duripã ou ortstein), e
tendo um a presença de um horizonte B espódico que é abaixo do horizonte E, A ou então
horizonte hístico. Além de apresentar uma textura arenosa sendo considerados ácidos e com
baixa fertilidade. Assim sendo um espodossolo ele apresenta uma subdivisão que é divida em
Espodossolos Humiluvicos, Ferriluvicos ou Ferrihumiluvicos, e são considerados solos
profundos, em seu horizonte A tem normalmente uma faixa de 10 a 30cm e tendo uma coloração
cizenta e sendo areia-franca ate mesmo franco-arenosa. Já no horizonte E tem sua faixa que
pode variar bastante sendo considerado bruno-acizentado e no horizonte subsuperficial B
espódico tera uma faixa entre 4 a 50cm podendo ter uma coloração bruno-avermelhado-escuro.
Os espodossolos possuem baixa CTC e acidez muito alta, sua drenagem pode ser moderada ou
então imperfeita, tendo també uma perda de nutriente muito grande que acontece por lixiviação
em seus componentes N e K e também tendo a presença de mosqueado. (GOMES,T , 2020,
pg.1-6).
Perfil 1 - Espodossolos

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DEVE SER COMENTADO, QUE NESSE PERFIL NÃO FOI ENCONTRADA ALGUM
HORIZONTE CIMENTADO, NEM FOI CONSTATADA A PRESENÇA DO HORIZONTE E,
PORÉM, QUE NÃO TEM MUDANÇA TEXTURAL, NEM AS QUANTIDADES DE PLINTITA
(MOSQUEADOS) NÃO SÃO SUFICIENTES PARA SER UM PLINTOSSOLO, NEM TEM
PRESENÇA DE HORIZONTE GLEI, ENTÃO POSSIVELMENTE SEJA UM ESPODOSSOLO.

PERFIL 2 – ORGANOSSOLO

Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) os organossolos são


caracterizados como solos pouco evoluídos, com a matéria orgânico tendo a coloração preta,
cinzenta muito escura ou brunada, capaz de gerar mudanças no exercício da matéria orgânica,
que ao longo do tempo causa redução do teor e modificações na qualidade do solo. Se formam
devido a acumulação de restos vegetais em diferentes estágios do processo de decomposição,
em locais de drenagem restrita, ou seja, um ambiente que é mal a muito mal drenado, ou também
em ambientes úmidos, mas que se encontram em altitudes elevadas, onde só por poucos dias
nos períodos de chuva são saturados com água. (VALADARES et al, 2008, p. 286).
Os organossolos, podem sofrer com alterações químicas e nas relações das substancias
húmicas presentes na matéria orgânica do solo, devido as práticas agrícolas que afetam os
processos de pedogênese e causam perda acelerada de carbono (C), nitrogênio (N), matéria
orgânica, outros nutrientes e também a subsidência.

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Horizonte hístico:
• 22cm
• Consistência: muito friável
• Pegajosidade: ligeiramente pegajosa
• Teste de textura: franco
• Cor: 7,5 YR 3/2 (Bruno-escuro)
Horizonte B:
• 50cm
• Consistência: friável
• Pegajosidade: ligeiramente pegajosa
• Teste de textura: muito argiloso
• Cor: 10.0 YR 3/2 (Bruno-acinzentado muito
escuro)

Horizonte hístico – Fotos

Horizonte B – Fotos

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ESTE SEGUNDO PERFIL, VEJA SE A COR DO HORIZONTE SUPERFICIAL É ESCURO.
SEGUNDO AS AVALIAÇÕES INDICADAS NAS FICHAS, A COLORAÇÃO É CLARA (7YR),
ENTÃO NÃO TEM AQUELA APARIÊNCIA DE MATÉRIA ORGÂNICA, E OS
COMPORTAMENTOS DEVEM SER CONDIZENTE COM O ALTO TEOR DE MATÉRIA
ORGÂNICA. DESSA FORMA NÃO APRESENTA HORIZONTE HÍSTICO, ASSIM NÃO PODE
SER ORGANOSSOLO

ELE TEM GRADIENTE TEXTURAL, COMO FOI ANOTADO NAS FICHAS, ENTÃO PODE SER
UM PLANOSSOLO

PERFIL 3 – PLINTOSSOLO
PLINTOSSOLO ARGILUVICO FT (SANTOS et al, 2018, p. 262)

No Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SANTOS et al, 2018), os Plintossolos


incluem solos com horizontes plínticos, concrecionários ou litoplínticos. Estes horizontes são
definidos de acordo com a quantidade de plintita ou petroplintitas, sua espessura e profundidade.
Plintossolos são solos minerais, formados sob condição de restrição à percolação da
água, sujeitos ao efeito temporário de excesso de umidade, geralmente mal ou imperfeitamente
drenados, com expressiva plintitização, com ou sem petroplintitas. (SANTOS et al, 2018, p.261).
Do grego plinthos, “ladrilho”; conotativo de materiais argilosos coloridos que endurecem
quando expostos ao ar. Horizonte plíntico. (SANTOS et al, 2018, p. 80).
Em relação ao processo pedogenético geral denominado de translocação, foi observado
no perfil o processo de aporte de material ferruginoso, o que confirma a presença de mosqueados
no mesmo, porém com uma baixa quantidade (SCARAMUZZA, 2022, p.1).
Foi evidente também nesse perfil a presença do intemperismo químico marcado
principalmente pelo processo de hidromorfismo, denotado pela presença de um lençol freático
que garante que exista condições de umedecimento prolongado do perfil.

Fotos do perfil 3

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Textura

Tamanho dos horizontes

UMA INFORMAÇÃO IMPORTANTE NESSE CASO, É A QUANTIDADE DE NÓDULOS E


CONCREÇÕES QUE DEFINEM O HORIZONTE PLÍNTICO. SE ESTÁ PRESENTE ENTÃO
SERÁ UM PLINTOSSOLO

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FICHA DE LEVANTAMENTO DA MORFOLOGIA DO SOLO POR HORIZONTE
Perfil 1.
Horizonte A
CARACTERISTICA Tamanho do Horizonte: 83 cm
DO HORIZONTE Grau de transição entre horizontes: Ondulada
Forma de transição entre horizontes: Ondulada

PRESENÇA DE Quanto à quantidade Alta


MOSQUEADO Quanto ao tamanho das manchas 2cm a 5cm
Quanto ao contraste com relação ao fundo Verde

COR DO HORIZONTE Cor úmida: Amarelo-vermelho (7,5YR, 3/2)


Cor seca: Bruno-escuro

POROSIDADE Tamanho: Pequeno


Quantidade: Pouco

ESTRUTURA Tipo de estrutura: Granular


estrutura: fraca
Tamanho da estrutura: Média, 4 mm

TEXTURA Tipo de textura: Franco

CONSISTENCIA Seca: Macia


Úmida: Friável
Molhada: Plasticidade = Ligeiramente plástica
Pegajosidade = pegajosa

CEROSIDADE Grau de Ausente


desenvolvimento:
Quantidade:

NÓDULOS E Quantidade Ausente


CONCREÇÕES Tamanho
Dureza

CIMENTAÇÃO Tipo: Francamente cimentado


-Presença de raízes: Há uma grande quantidade de raiz
-Ausência de superfícies foscas (coatings) e superfície de fricção (slickensides),
superfícies de compressão (pression surface).

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Perfil 1.
Horizonte B
CARACTERISTICA DO Tamanho do Horizonte: 73 cm
HORIZONTE Grau de transição entre Ondulada
horizontes:
Forma de transição entre Ondulada
horizontes:

PRESENÇA DE Quanto à quantidade Alta


MOSQUEADO Quanto ao tamanho das manchas 2cm a 5cm
Quanto ao contraste com relação ao Verde
fundo

COR DO HORIZONTE Cor úmida: (10YR, 3/4) 19,01%

POROSIDADE Tamanho: Sem presença visível


Quantidade:

ESTRUTURA Tipo de estrutura: Blocos subangulares


estrutura:
Tamanho da estrutura: 5 mm

TEXTURA Tipo de textura: Franco arenoso

CONSISTENCIA Seca: Muito dura


Úmida: Firme
Molhada: Plasticidade = Não plástica
Pegajosidade = Não pegajosa

CEROSIDADE Grau de Ausente


desenvolvimento:
Quantidade:

NÓDULOS E Quantidade: Muito frequente


CONCREÇÕES Tamanho: Grande
Dureza: Duro

CIMENTAÇÃO Tipo: Francamente cimentado

-Não há presença de raízes


-Ausência de superfícies foscas (coatings) e superfície de fricção (slickensides),
superfícies de compressão (pression surface).

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Perfil 2.
Horizonte A
CARACTERISTICA DO Tamanho do Horizonte: 22 cm
HORIZONTE Grau de transição entre Ondulada
horizontes:
Forma de transição entre Ondulada
horizontes:

PRESENÇA DE Quanto à quantidade


MOSQUEADO Quanto ao tamanho das manchas
Quanto ao contraste com relação ao
fundo

COR DO HORIZONTE Cor úmida: (7,5YR, 2/2) 28,62%


Cor seca:

POROSIDADE Tamanho:
Quantidade:

ESTRUTURA Tipo de estrutura:


estrutura:
Tamanho da estrutura:

TEXTURA Tipo de textura: Franca

CONSISTENCIA Seca: Solta


Úmida: Muito Friável
Molhada: Plasticidade = Não plástica
Pegajosidade = Ligeiramente pegajosa

CEROSIDADE Grau de Ausente


desenvolvimento:
Quantidade:

NÓDULOS E Quantidade: Muito pouco


CONCREÇÕES Tamanho: Pequeno
Dureza: Macia

CIMENTAÇÃO Tipo: Francamente cimentado

-Presença de poucas raízes


-Ausência de superfícies foscas (coatings) e superfície de fricção (slickensides),
superfícies de compressão (pression surface).

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Perfil 2.
Horizonte B
CARACTERISTICA Tamanho do Horizonte: 50 cm
DO HORIZONTE Grau de transição entre horizontes:
Forma de transição entre horizontes:

PRESENÇA DE Quanto à quantidade


MOSQUEADO Quanto ao tamanho das manchas
Quanto ao contraste com relação ao fundo

COR DO HORIZONTE Cor úmida: (10.0YR, 3/2)


Cor seca:

POROSIDADE Tamanho:
Quantidade:

ESTRUTURA Tipo de estrutura:


estrutura:
Tamanho da estrutura:

TEXTURA Tipo de textura: Muito argiloso

CONSISTÊNCIA Seca: Dura


Úmida: Friável
Molhada: Plasticidade = Não plástica
Pegajosidade = Ligeiramente pegajosa

CEROSIDADE Grau de Ausente


desenvolvimento:
Quantidade:

NÓDULOS E Quantidade: Frequente


CONCREÇÕES Tamanho: Pequeno
Dureza: Duro

CIMENTAÇÃO Tipo: Ausente

-Presença de poucas raízes


-Ausência de superfícies foscas (coatings) e superfície de fricção (slickensides),
superfícies de compressão (pression surface).

22
Perfil 3.
Horizonte A
CARACTERISTICA DO Tamanho do Horizonte: 58 cm
HORIZONTE Grau de transição entre
horizontes:
Forma de transição entre Ondulado
horizontes:

PRESENÇA DE Quanto à quantidade Pouco


MOSQUEADO Quanto ao tamanho das manchas Médio
Quanto ao contraste com relação ao Difuso
fundo

COR DO HORIZONTE Cor úmida: (5.0YR, 3/4) 44,86%

POROSIDADE Tamanho: Sem presença visível de


poros
Quantidade:

ESTRUTURA Tipo de estrutura: Bloco angular


Grau: Moderado
Tamanho da estrutura: Médio

TEXTURA Tipo de textura: Muito argiloso

CONSISTENCIA Seca: Muito dura


Úmida: Friável
Molhada: Plasticidade = Não plástica
Pegajosidade = Não pegajosa

CEROSIDADE Grau de Fraca


desenvolvimento:
Quantidade: Pouco

NÓDULOS E Quantidade: Frequente


CONCREÇÕES Tamanho: Pequeno
Dureza: Duro

CIMENTAÇÃO Tipo: Fortemente cimentado

-Presença de poucas raízes


superfícies de compressão foscas (coatings) e superfície de fricção (slickensides).

23
Perfil 3.
Horizonte F
CARACTERISTICA DO Tamanho do Horizonte: 43 cm
HORIZONTE Grau de transição entre horizontes:
Forma de transição entre horizontes: Ondulada

PRESENÇA DE Quanto à quantidade Pouco


MOSQUEADO Quanto ao tamanho das manchas Médio
Quanto ao contraste com relação ao fundo Difuso

COR DO HORIZONTE Cor úmida: (2,5YR, 3/4) 55,63%

POROSIDADE Tamanho: Sem poros visíveis.


Quantidade:

ESTRUTURA Tipo de estrutura: Bloco angular


Grau: Moderado
Tamanho da estrutura: Médio

TEXTURA Tipo de textura: Muito argiloso

CONSISTENCIA Seca: Dura


Úmida: Friável
Molhada: Plasticidade = Ligeiramente
plástica.
Pegajosidade = pegajosa

CEROSIDADE Grau de Fraca


desenvolvimento:
Quantidade: Pouco

NÓDULOS E Quantidade: Muito frequente


CONCREÇÕES Tamanho: Grande
Dureza: Duro

CIMENTAÇÃO Tipo: Fortemente cimentado

-Presença de poucas raízes


Superfícies de compressão foscas (coatings) e superfície de fricção (slickensides).

24
FICHA DE DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A: DESCRIÇÃO GERAL PERFIL
PERFIL 1
DATA: 03/11/2022
CLASSIFICAÇÃO: Espodossolo
LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS (LATITUDE, LONGITUDE,
ALTURA): Fazenda Bom Jesus, Poconé – MT
ALTITUDE: 142m
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL: Pastagem, com uma declividade de
15%
LITOLOGIA: Pode ser identificado pela coloração do horizonte espódico, que varia de
acinzentado.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Grupo Cuiabá
CRONOLOGIA: Quaternário
MATERIAL ORIGINÁRIO: argila, como quartzitos, arenitos ou sedimentos areno-
quartzosos
PEDREGOSIDADE: Ligeiramente pedregoso
ROCHOSIDADE: Ausente
RELEVO LOCAL: Província serrana e pantanal mato-grossense ondulada
RELEVO REGIONAL: Ondulado
EROSÃO: Erosão pluvial
DRENAGEM: Muito mal drenado
VEGETAÇÃO PRIMITIVA: Savana florestada
USO ATUAL: Pastagem e área de conservação.
CLIMA: Koppen – Aw. Tropical quente e sub-úmido.
DESCRITO E COLETADO POR: Amanda Rafaelli Carvalho Arantes, Luccy Anne De
Amorim Andrade Vilha, Pedro Lucas Firmino Da Penha.
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA (por cada horizonte)
Bruno-escuro, 7,5YR, 3/2, úmido; mosqueado (grande quantidade, 2cm a 5 cm,
verde); franco; granular, fraca,média 4mm; cerosidade (Ausente, ausente);
A 83 cm ausência superfície de fricção, ausência de superfície de compressão; ausência
de superfície fosca; grau de coesão; consistência seca: fracamente cimentado,
fracamente quebradiço; consistência úmida: friável; consistência molhada:
ligeiramente plástica, pegajosa; transição ondulada.

25
Bruno-amarelado-escuro, 10YR, 3/4.cor, úmido; mosqueado (Grande
quantidade, 2cm a 5cm e verde); franco arenoso; blocos subagnular, pequena,
B 73 cm 5mm; cerosidade (grau, quantidade); ausência superfície de fricção, ausência
de superfície de compressão; ausência de superfície fosca; grau de coesão;
consistência seca: fracamente cimentado, muito dura; consistência úmida:
firme; consistência molhada: não plástica, não pegajosa; transição ondulada.

Observações (do perfil) Identificação da distribuição de raízes, atividades biológicas


(fauna do solo), profundidade do lençol freático, presença de linhas de pedras ou frações
grosseiras e outras informações importantes

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PERFIL 2
DATA: 03/11/2022
CLASSIFICAÇÃO: Organossolos
LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS (LATITUDE, LONGITUDE,
ALTURA): Fazenda Bom Jesus, Poconé – MT, 16°05'21.3"S 56°50'41.6"W.
ALTITUDE: 142 m
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL: Pastagem, com declividade de 15%.
LITOLOGIA: Constituído por material orgânico e que apresenta horizonte hístico.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Grupo Cuiabá.
CRONOLOGIA: Quaternario.
MATERIAL ORIGINÁRIO: Turfeiras.
PEDREGOSIDADE: Ausente.
ROCHOSIDADE: Ausente.
RELEVO LOCAL: Suave ondulado.
RELEVO REGIONAL: Ondulado.
EROSÃO: Erosão hídrica.
DRENAGEM: Muito mal drenado.
VEGETAÇÃO PRIMITIVA: Savana florestada.
USO ATUAL: Pastagem e área de conservação.
CLIMA: Koppen – Aw. Tropical quente e sub-úmido.
DESCRITO E COLETADO POR: Amanda Rafaelli Carvalho Arantes, Luccy Anne De
Amorim Andrade Vilha, Pedro Lucas Firmino Da Penha.
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA (por cada horizonte)
Bruno-escuro, 7,5YR, 3/2, úmido; mosqueado (pouca ou nenhuma,
pequeno e difuso); franco; estrutura (granular, muito pequena, <1mm);
A 22 cm cerosidade (ausente); ausência superfície de fricção, ausência
superfície de compressão; ausência superfície fosca; grau de coesão
(não coeso); consistência seca: solta fracamente cimentado, pouco
quebradiço; consistência úmida: muito friável; consistência molhada:
não plástica e ligeiramente pegajosa; transição ondulada.
Bruno-acinzentado-muito escuro, 10YR, 3/2, úmido; mosqueado
(ausente); franco; estrutura (angular, pequeno, 5 a 10 mm); cerosidade
B 50 cm (ausente); ausência superfície de fricção, ausência superfície de
compressão; ausência superfície fosca; grau de coesão (não coeso);
consistência seca: dura, em presença de cimentação, dificilmente

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quebradiço; consistência úmida: friável; consistência molhada: não
plástica e ligeiramente pegajosa; transição ondulada.

Observações (do perfil) Identificação da distribuição de raízes, atividades biológicas


(fauna do solo), profundidade do lençol freático, presença de linhas de pedras ou frações
grosseiras e outras informações importantes

28
DESCRIÇÃO GERAL PERFIL
PERFIL 3
DATA: 03/11/2022
CLASSIFICAÇÃO: PLINTOSSOLO argiluvico, A moderado.
LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS (LATITUDE, LONGITUDE,
ALTURA): Fazenda Bom Jesus, Poconé – MT, 16°05'21.3"S 56°50'41.6"W.
ALTITUDE: 142 m
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL: Descrito e coletado em barranco de
voçoroca, com aproximadamente 15º de declividade, sob pastagem.
LITOLOGIA: Metarenito arcoseano, Metarcóseo.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Grupo Cuiabá
CRONOLOGIA: Neoproterozóico
MATERIAL ORIGINÁRIO: produto de alteração de rochas.
PEDREGOSIDADE: Ligeiramente pedregosa
ROCHOSIDADE: Não rochosa
RELEVO LOCAL: Suave ondulado
EROSÃO: Erosão hídrica
DRENAGEM: Imperfeitamente drenado
VEGETAÇÃO PRIMITIVA: Savana Florestada.
USO ATUAL: Reserva de vegetação nativa (Cerrado).
CLIMA: CLIMA: Köppen – Aw. Tropical quente e sub-umido.
DESCRITO E COLETADO POR: Amanda Rafaelli Carvalho Arantes, Luccy Anne De
Amorim Andrade Vilha, Pedro Lucas Firmino Da Penha.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA (por cada horizonte)


bruno-avermelhado-escuro, 5YR, 3/4, úmido; mosqueado (comum,
médio e difuso); muito argiloso; estrutura (bloco angular, médio,
moderado); cerosidade (fraca, pouco); superfície de compressão
B 55 cm fosca; fortemente coeso; consistência seca: muito dura, fortemente
cimentado, dificilmente quebradiço; consistência úmida: friável;
consistência molhada: não plástica, não pegajosa; transição
ondulada.

29
bruno-avermelhado-escuro, 2,5YR, 3/4, úmido; mosqueado
(comum, médio e difuso); muito argiloso; estrutura (bloco angular,
médio, moderado); cerosidade (fraca, pouco); superfície de
F 43 cm compressão fosca; fortemente coeso;; consistência seca: dura,
fortemente cimentado, dificilmente quebradiço; consistência úmida:
friável; consistência molhada: ligeiramente plástica, pegajosa,
ondulada.

Não há presença de raízes.

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Autores do trabalho.

31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAZ, A. M. S., Fundamentos de pedologia. Universidade Federal do Paraná. 2019.
IBGE., Manual técnico de pedologia, 2ª edição. Rio de Janeiro. 2007.
CUNHA S. B. et al., Geomorfologia do Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro, 2003.
FONSECA. G. P. S., Formas de relevo e os materiais de superfície no pantanal de
Poconé-MT. São Paulo, 2016.
FONTES A. L., Introdução ao estudo da Geomorfologia. São Cristóvão SE. 2010.
GOMES, T.; RODRIGUES, M.; BARBOSA, S.; ARAUJO, M.; GOMES, C.; AURÉLIO, M.
Spodosols: characteristics, limitations and potential. Revista Ambientale, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 1–
7, 2020. DOI: 10.48180/ambientale.v12i2.196.
KER, J. C. et al., Pedologia, fundamentos. Sociedade Brasileira de Ciências dos Solos.
Viçosa. 2015.
LOPES, A. F., CARACTERIZAÇÃO GEOLOGICA E GEOFISICA DO AQUIFERO
PANTANAL, REGIÃO DE POCONÉ-MT. – 2018. Pg. 9
ROSS. J. L. S. et al., Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo. 1996.
SANTOS et al., Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, 5ª edição. Brasília.
EMBRAPA. 2018.
SANTOS, R. D. et al., Manual de descrição e coleta de solo no campo 5ª edição. Viçosa.
EMBRAPA. 2005.
SANTOS, M. V., ASPECTOS GEOLÓGICOS DA FOLHA POCONÉ – MIR 404 (SE.21-X-
A) - MEMÓRIA TÉCNICA – Cuiabá, Maio – 2020. Pg. 4 – 10.
SCARAMUZZA, J. F., Gênese e morfologia dos solos. Cuiabá. 2022.
SILVA, M. L. Uma Abordagem sobre J. Hutton, W. M. Davis e W. Penck como Expoentes
na Sistematização da Geomorfologia. Dpto de Geografia da UFMG e Dpto de Ciência do Solo
da UFLA. 2010.
STEINKE, V. A., Da Natureza Do Sagrado À Natureza Do Lugar: Morro Da Capelinha (Df)
Como Patrimônio Natural. Rio Claro-SP. 2012.
ALMEIDA, N. N. et al. Mapa de vegetação e uso do solo da região de poconé,MT: I-
Descrição das unidade.Corumbá-MS.2000.
REBELLATO,L., Efeito do "fluxo sazonal minimo da inundação" sobre a composição e
estrutura de um campo inundável no Pantanal de Poconé, MT, Brasil. Cuiabá-MT. 2005.
SILVEIRA, E. A. et al. Mapa de vegetação e uso do solo da região de poconé,MT: II-
Caracterização floristica e estrutural. Corumbá-MS.2000.
EBELING, Adierson Gilvani et al. Atributos químicos, carbono orgânico e substâncias
húmicas em Organossolos Háplicos de várias regiões do Brasil. Revista Brasileira de Ciência do
Solo, v. 35, p. 325-336, 2011.
32
VALLADARES, Gustavo Souza et al. Análise dos componentes principais e métodos
multicritério ordinais no estudo de Organossolos e solos afins. Revista Brasileira de Ciência do
Solo, v. 32, p. 285-296, 2008.

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