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Metamorphose

Formação e Consultadoria, Lda.

A ILHA DESCONHECIDA de JOSÉ SARAMAGO – ANÁLISE


Formação e Consultadoria, Lda

Grupo I

Selecione a opção correta.

1.Quem é que escolheu o barco para o Homem?


O Re i
 O capitão
 A mulher da limpeza
 Ele mesmo

2.Onde fica a ilha desconhecida?


 No reino
 No barco
 No mar
 No porto

3.Onde é que o Rei se sentou para falar com o Homem?


 No degrau da porta
 No chão
 No banquinho da mulher da limpeza
 No seu trono

4 . Em que porta passava o Rei mais tempo?


 Decisões
 Fortuna
 Obséquios
 Petições

5 . Quem recebia os súbditos na porta das petições?


 O rei
 O primeiro-secretário
 O primeiro-ajudante
 A mulher da limpeza

6 . A que porta se dirigiu o Homem para pedir o barco?


 Decisões
 Obséquios
 Navegadores
 Petições
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7 . Quantos marinheiros o Homem conseguiu para a sua tripulação?


 Dois
 Vinte
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 Incontáveis
 Nenhum

8 . Que tipo de barco o Homem recebeu do reino?


 Barco à vela
 Galeão
 Caravela
 Veleiro

9.Por que porta a mulher da limpeza saiu do castelo?


 Decisões
 Obséquios
 Petições
 Liberdade

Grupo II

1. Identifica as personagens deste conto.


2. Como as caracterizas?
3. Refere três traços caracterizadores do homem e da mulher da limpeza.
4. Identifica a figura de estilo presente na expressão «todo o homem é
uma ilha».
4.1 Explicita o significado da resposta do homem: «Que é necessário
sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos
de nós.»
5. Classifica o narrador, quanto à presença, à ciência e à posição.
6. Transcreve as expressões que permitem situar a ação no tempo e no
espaço.
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O Sonho

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Pelo sonho é que vamos,


Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.


Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria,
ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

-Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama

Poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal. Concluiu o


curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa em 1947, e ainda nesse ano iniciou a sua actividade de professor,
que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz. Foi colaborador das revistas
Árvore e Távola Redonda.
Sebastião da Gama ficou para a história pela sua dimensão humana,
nomeadamente no convívio com os alunos, registado nas páginas do seu famoso Diário (iniciado
em 1949).
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Viagem

Aparelhei o barco da ilusão


E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.

Miguel Torga

Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho


de Anta, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi
um dos mais importantes poetas e escritores portugueses do século XX.
Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também
romances, peças de teatro e ensaios.
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Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação
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para estação,
no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as
praças,
sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como,
afinal, as
paisagens são.

Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da


imaginação justifica
que se tenha que deslocar para sentir.

"Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do


mundo".
Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o
mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o
principio, é o nosso conceito do mundo.
É em nós que as paisagens tem paisagem. Por isso, se as imagino, as crio;
se as crio, são; se são, vejo-as como ás outras. Para que viajar? Em Madrid,
em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em
mim mesmo, e no tipo e gênero das minhas sensações?

A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não
é o que vemos, senão o que somos.

Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 —


Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando
Pessoa, foi um poeta e escritor português.

É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da


Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O
crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua
portuguesa ao mundo".

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