Sonia Celestina da Conceição interpõe embargos de declaração contra sentença que não concedeu gratuidade judiciária e condenou ao pagamento de custas e honorários. Alega insuficiência de recursos por estar desempregada e depender de benefício social, requerendo a suspensão da exigibilidade das verbas. Pede que os embargos sejam julgados procedentes para suprir a omissão da sentença.
Sonia Celestina da Conceição interpõe embargos de declaração contra sentença que não concedeu gratuidade judiciária e condenou ao pagamento de custas e honorários. Alega insuficiência de recursos por estar desempregada e depender de benefício social, requerendo a suspensão da exigibilidade das verbas. Pede que os embargos sejam julgados procedentes para suprir a omissão da sentença.
Sonia Celestina da Conceição interpõe embargos de declaração contra sentença que não concedeu gratuidade judiciária e condenou ao pagamento de custas e honorários. Alega insuficiência de recursos por estar desempregada e depender de benefício social, requerendo a suspensão da exigibilidade das verbas. Pede que os embargos sejam julgados procedentes para suprir a omissão da sentença.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª
VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABAIANA - ESTADO DE SERGIPE
Processo nº 202252101232
SONIA CELESTINA DA CONCEIÇÃO, devidamente
qualificada nos autos em epígrafe, vem, por meio de seus procuradores infra-assinados, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 494, II do CPC, interpor
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
em face da r. sentença, tendo em vista a omissão contida no v. decisum,
segundo as razões de fato e de direito constantes do presente instrumento.
Av. Nivalda Lima Figueiredo, n° 339, Anizio Amâncio de Oliveira,
Aracaju/SE: Av. Augusto Franco, nº 876, Siqueira Campos,
CEP. 49075-100 Tel.: (79) 99877-8214 / 3023-0718
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I – DA NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO SOBRE O PEDIDO DE
GRATUIDADE. DA OMISSÃO DO DECISUM
Em que pese declaração de hipossuficiência acostada junto à
contestação em movimento do dia 08 de setembro de 2022, não foi concedida a gratuidade judiciária à requerida, resultando em condenação ao pagamento das despesas processuais, nela incluindo o pagamento dos honorários da parte contrária, arbitrado em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Nesse passo, entende a requerida pela necessidade de concessão da gratuidade judiciária, por estar em tratamento de saúde, sem trabalho, nem renda fixa que lhe permita arcar com tais despesas, dependendo de benefício governamental como bolsa família, conforme atestam cópias do CARTÃO, RECEITAS DE MEDICAMENTOS E EXAMES, em anexo. Não podendo a demandada arcar com custas e honorários de sucumbência, sem prejuízo de seu sustento, nos termos da Lei nº 1060/50, vem requerer o deferimento da gratuidade, com a suspensão de sua exigibilidade. Assim, estatui do Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira
ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
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Ademais, é presumida a condição de pobreza à pessoa
natural, conforme a Lei Adjetiva Civil, in litteris: “Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...) § 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.” (grifamos)
Nesse passo, requer a suspensão da exigibilidade da referida
verba honorária de sucumbência (10%) e custas, na forma do Art. 98, § 3º do CPC, pelos fundamentos expendidos, suprindo a omissão, por ser de JUSTIÇA.
II – CONCLUSÃO
Pede e espera, destarte, se digne Vossa Excelência de receber
os presentes Embargos Aclaratórios, deles conhecendo, para ao final,
Av. Nivalda Lima Figueiredo, n° 339, Anizio Amâncio de Oliveira,