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Arthur Leone
Legislação Tributária Federal para RFB Aula 03
IPI
Legislação Tributária para Receita Federal
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Legislação Tributária Federal para RFB Aula 03
Sumário
SUMÁRIO ..................................................................................................................... 2
LISTA DE QUESTÕES................................................................................................... 60
GABARITO.................................................................................................................. 65
RESUMO .................................................................................................................... 66
Fala pessoal, tudo bem? Depois de algumas aulas pesadas teremos uma bem levinha
agora. Essa você vai matar rapidinho.
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Base de
Alíquota
cálculo
(elemento quantum
(grandeza
artimético)
econômica)
Deste modo, a base de cálculo deve confirmar o aspecto material do tributo. É a tradução
em números (R$) do fato social ocorrido que corresponde à hipótese de incidência.
Assim, se afirmamos que a base de cálculo é R$ 500,00, estamos dizendo que o aspecto
material do IPI, ou seja, a industrialização de um produto com promoção de sua saída mediante
transmissão de posse ou propriedade foi executada em um negócio de R$ 500,00. O valor da
operação, portanto, foi de R$ 500,00.
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III - no caso do inciso III do artigo anterior (ref.: leilão de produtos abandonados), o preço
da arrematação.”
Ignorando o inciso III, já que de acordo com o que estudamos até aqui a arrematação não
representa hipótese de incidência definida pelo legislador ordinário, vamos analisar cada uma
das possibilidades da base de cálculo previstas no CTN, que variam de acordo com o tipo de
operação.
No caso do desembaraço aduaneiro, a base de cálculo será o valor normal do bem definido
no art. 20 do CTN (base de cálculo do imposto de importação), acrescido do próprio imposto de
importação, das taxas exigidas na importação e dos encargos cambiais. Já temos aqui uma
informação muito importante: o imposto de importação compõe a base de cálculo do IPI.
RESUMINDO
É importante observamos o que dispõe o art. 20 do CTN acerca do valor normal, base de
cálculo do II, ou seja, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da
importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar
de entrada do produto no país. É o valor CIF.
Valor normal
• o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria,
ao tempo da importação, em uma venda em condições
de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de
entrada do produto no país.
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É importante observar que podem ocorrer operações de saída sem que seja possível
identificar com precisão o valor dessa operação. Seria o caso, por exemplo, de uma saída
gratuita.
Nessa situação, há que se observar a determinação do inciso II, alínea b, que remete para
o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente.
Assim, pela disciplina do CTN, que determina a base de cálculo de acordo com o tipo de
operação, temos:
DESEMBARAÇO ADUANEIRO
BASE DE CÁLCULO DO II + II + TAXAS E ENCARGOS CAMBIAIS
Preço do produto
(+) frete
Fique atento:
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Embora não haja qualquer contradição entre a BC definida pelo CTN e a BC definida pelo
RIPI, só precisamos ficar atentos com as suas redações.
Mas se trata apenas de uma redação diferente, pois ambos indicam “a mesma coisa”.
No seu art. 190 identifica o valor tributável de acordo com a procedência do produto, ou
seja, se o produto é estrangeiro ou nacional. Vejamos:
“Art. 190. Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor tributável:
I - dos produtos de procedência estrangeira:
a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por
ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos
encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; e
b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a
industrial; ou
II - dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.
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Valor total da
operação. Todas
Na saída do Industrial
despesas debitadas
Valor tributável dos ao destinatário
produtos nacionais Valor total da
Na saída do
operação. Todas
equiparado a
despesas debitadas
industrial
ao destinatário
Devemos lembrar que o RIPI determina que todas despesas acessórias, fretes e outras que
venham a ser debitadas ao vendedor incluem-se na base de cálculo.
CIF: o vendedor se encarrega pelo frete e outras despesas acessórias, que será cobrado do
adquirente.
Nas vendas FOB, o frete não deve ser incluído no valor da operação.
Os incoterms (CIF, FOB...) apesar de serem mais frequentes no comércio internacional, são
largamente utilizados nas operações internas com a finalidade de sinalizar a natureza da
operação e as despesas debitadas aos destinatários.
Além do Frete, quais as outras despesas acessórias que devem ser incluídas na base de
cálculo?
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Ainda sobre o frete, a legislação não diferencia se o frete é executado pelo vendedor ou
por pessoa ligada a ele (controladas, coligadas...), tratando os dois casos como situações
idênticas. Permite a exclusão, contudo, se for por um terceiro realmente independente.
A medida é bastante acertada para evitar o planejamento abusivo. Se não fosse por essa
previsão (inclusão do frete quando há pessoas ligadas), o industrial poderia constituir sempre
duas empresas: a industrial propriamente dita e uma terceira, cuja atividade empresarial seria
exclusivamente o “frete”. E assim, conseguiria pagar menos IPI segregando atividades de forma
que pudesse distribuir o custo da operação conforme seus interesses.
Por exemplo: poderia distribuir parcela significativa do valor da operação como “frete” e
assim eliminaria essa parcela da base de cálculo do IPI. Atento a esta possibilidade, a legislação
indica que quando houver empresas ligadas fazendo o frete, tal valor se inclui no valor da
operação para fins de definição de base de cálculo. No caso de ser um terceiro independente,
não se inclui o frete na BC do IPI.
Sobre o frete precisamos fazer uma reflexão.
Se no custo do frete houver produtos tributados a diferentes alíquotas, inclusive
isentos e NT, o que fazer com o valor do frete cobrado de forma única?
Como o frete compõe a BC, seu valor é somado ao valor do produto para ser multiplicado
pela alíquota prevista na TIPI. Ao se combinar com um produto alíquota 0%, naturalmente o
valor de IPI devido é zero; ao se combinar com um produto de alíquota 10%, o valor do IPI é
acrescido nesta proporção em relação à parcela do frete.
Então o industrial que está transportando dois produtos, um com alíquota 0% e o outro
com alíquota 10%, e cujo frete único foi definido em R$ 1000,00 para transporte dos dois
produtos, poderia maliciosamente indicar que o produto alíquota 0% tem um frete de R$ 900 e
o produto de alíquota 10% tem o frete de R$100. Note que assim, conseguiria eliminar R$ 900
de base de cálculo daquele que geraria o maior valor de IPI.
Bom, então é importante fazer um rateio honesto do frete quando ele é cobrado de forma
única. Como o frete normalmente leva em consideração o peso da carga, supondo uma carga
de dois produtos de alíquotas diferentes, cada um com 100Kg, o frete seria rateado na
proporção de 50% para cada, e nessa proporção comporia a base de cálculo submetendo-se à
alíquota aplicada a cada um dos produtos.
Importante:
Via de regra, nada pode ser deduzido da BC do IPI, como os descontos, abatimentos etc.
Entretanto, o STF decidiu que os descontos incondicionais devem ser expurgados da base de
cálculo. E isso contraria o que está escrito em nosso RIPI vigente, portanto muito cuidado ao ler
o RIPI, veja.
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A parte em vermelho, não é mais válida, apesar de ainda estar presente no RIPI (o RIPI não
sofre atualizações desde 2013).
Por unanimidade, o STF entendeu que os descontos incondicionais não integram a base
de cálculo do IPI. A decisão foi unânime e é uma grande novidade para a prova de IPI, já que este
entendimento ocorreu após os últimos certames para RFB.
A decisão do STF declarou a inconstitucionalidade do artigo 14, parágrafo 2º, da Lei nº
4.502 que consta no parágrafo 3 do art. 190 do RIPI nos seguintes termos: “Não podem ser
deduzidos do valor da operação os descontos, diferenças ou abatimentos, concedidos a
qualquer título, ainda que incondicionalmente". A inconstitucionalidade atinge apenas os
descontos incondicionais.
Cuidado para não confundir com os descontos condicionais e os demais abatimentos,
que continuam fazendo parte da base de cálculo, isto é, não podem ser deduzidos.
Apenas os descontos incondicionais devem ser expurgados da base de cálculo.
Assim temos:
Desconto
Desconto
condicional e
incondicional
outros
São duas as principais hipóteses do fato gerador do Imposto sobre Produtos Industrializados -
IPI:
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D. reduzido a 32%
E. total da operação
Resolução:
Nas saídas de industrial ou equiparado a industrial, a BC será o valor da operação, o que inclui
também as despesas acessórias como carga, descarga, frete cobrado do comprador etc.
Atenção: os descontos incondicionais são excluídos da base de cálculo, os descontos
condicionais não são excluídos da BC.
Resposta: E
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Para definir o valor da operação, devemos tomar por base o valor de venda definido pelo
consignante, normalmente fixado contratualmente com o consignatário.
Se o consignatário repassou os produtos ao consignatário por $100 e fixou que deveriam
ser vendidos por $150, o valor da operação para efeito de BC de IPI será $150.
No momento que estes produtos saem do consignante, o IPI é destacado imediatamente
nas notas fiscais, pois já temos o FG do IPI. O consignatário ao vender, deverá informar ao
consignante, elaborando NF de “devolução simbólica” e o consignante, por sua vez, emite NF
de “simples faturamento”, sem IPI, para formalizar a venda. Antes desse momento, tínhamos
uma remessa em consignação; agora já temos uma venda efetiva entre o consignante e o
consignatário.
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RIPI SIMPLIFICADO
Quando o fabricante/importador vende veículo direto ao consumidor final (sem passar
pela concessionária), ainda que a concessionária faça a entrega, poderá deduzir a
comissão da concessionária de até 9 % da base de cálculo.
(É isso que esclarece os complicados §5° e 6°)
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Executor da
encomenda
Remete
Devolve
tecidos, linhas
roupas acabadas
etc
Encomendante
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Fique atento:
Se não ocorrer a remessa de insumos pelo encomendante, ainda que de forma indireta, não teremos uma
industrialização por encomenda. A simples solicitação de produto ao industrial com fornecimento de
características técnicas, não se caracteriza industrialização por encomenda.
Esclarecendo:
Vamos imaginar que a RFB, sua futura casa, seja um estabelecimento privado e faz a
encomenda das carteiras funcionais dos novos Auditores e Analistas.
Nesse caso não teríamos uma industrialização por encomenda, mas a simples remessa de
especificações técnicas. Se todos os insumos são providenciados pelo executor da “encomenda”
não temos uma ind. por encomenda nos termos do IPI.
Para se caracterizar como industrialização por encomenda, a RFB deveria remeter alguns
(ou todos) insumos como a tinta, papel etc.
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Entendido esse processo, vejamos o que diz o RIPI. Assim prevê o art. 191 do
Regulamento:
Art. 191. Nos casos de produtos industrializados por encomenda, será acrescido, pelo
industrializador, ao valor da operação definido no art. 190, salvo se se tratar de insumos
usados, o valor das matérias-primas, dos produtos intermediários e dos materiais de
embalagem, fornecidos pelo encomendante, desde que este não destine os produtos
industrializados:
I - a comércio;
II - a emprego, como matéria-prima ou produto intermediário, em nova industrialização;
ou
III - a emprego no acondicionamento de produtos tributados.
O industrializador é aquele que irá fabricar os produtos, ou seja, aquele que recebeu a
encomenda. No caso da industrialização por encomenda quando os insumos são enviados pelo
encomendante, o valor da operação representa simplesmente o valor do serviço de
industrializar o produto.
Acontece que, de acordo com o art. 191 do RIPI, quando os materiais forem enviados pelo
encomendante, os valores de tais insumos irão compor a base de cálculo do IPI se, ao receber
esses produtos encomendados, a destinação dada seja a uma operação em que não haja
tributação, como por exemplo, o consumo pelo próprio encomendante. Sendo assim, os
insumos compõem a base de cálculo exceto nas três situações previstas no art. 191, que
podemos sintetizar em apenas duas conforme abaixo:
comércio
Não compõe o
se a destinação é
valor tributável utilização com
insumo (MP, PI,
ME)
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Dito isto de outra maneira, significa que se o encomendante deseja utilizar para consumo
próprio, teremos os insumos incluídos na BC e não apenas o valor do serviço quando da
devolução pelo executor da encomenda. Seria o caso, por exemplo, de um empresário
encomendando o fardamento dos seus funcionários.
A lógica é simples. Quando a cadeia do IPI persiste o seu fluxo após a industrialização por
encomenda, a tributação da última operação já leva em consideração todo o valor agregado na
industrialização e nas operações anteriores. Daí as exceções para quando se utiliza o produto
encomendado como insumo ou venda, pois teremos saídas tributadas, já que aquele que
promove a saída é industrial ou equiparado.
Por outro lado, quando o encomendante utiliza para consumo próprio, o produto
resultante da encomenda, ele fulmina a cadeia do IPI, já que não teremos novas operações.
Então, a base de cálculo precisa incorporar desde logo todo o valor agregado nas operações para
preservar o valor tributável.
3- Se o encomendante resolver utilizar as roupas para consumo próprio e vestir seu quadro
de funcionários será ____________.
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Agora passemos a analisar os art. do RIPI que detalham o VTM. Note que já estão
resumidos na tabela acima, entretanto, vamos apresentar os respectivos artigos para nos
acostumarmos com a linguagem do regulamento e para aprofundar alguns deles:
Após a leitura desses dispositivos, cumpre-nos esclarecer cada uma das situações. O art.
195 estabelece que o VTM não será inferior a...
Nessa situação, o objetivo é evitar que empresas interligadas simulem, para fins de
tributação, valor inferior ao da transação real. Havendo relação entre os estabelecimentos, há
que se observar a maior facilidade para fazer acordos e simulações visando ao recolhimento
menor do imposto. São nessas situações, quando envolve pessoas ligadas, que são introduzidos
riscos a cadeia do IPI.
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A praça não significa, necessariamente, a mesma cidade, mas uma região que reúne
características sócio econômicas parecidas.
No imposto de renda temos o instituto dos preços de transferência, que tem motivação
similar ao VTM do IPI, no sentido de preservar o valor tributável.
II - a noventa por cento do preço de venda aos consumidores, não inferior ao previsto no
inciso I, quando o produto for remetido a outro estabelecimento da mesma empresa,
desde que o destinatário opere exclusivamente na venda a varejo;
Trata-se da mesma situação prevista no inciso I que acabamos de ver. A diferença é que
nesse caso o destinatário opera exclusivamente na venda a varejo.
Nessa situação é utilizado como parâmetro o preço de venda ao consumidor final por esse
estabelecimento. O valor tributável mínimo nessa operação entre os estabelecimentos será o
correspondente a 90% do valor de venda ao consumidor, observado ainda o valor do mercado
atacadista na praça do remetente. Vamos entender melhor com um exemplo.
Suponha que a empresa X envia para Y, estabelecimento da mesma firma que opera
exclusivamente com vendas a varejo, um produto por R$50,00. O preço desse produto na praça
atacadista de X é de R$80,00 e Y vende ao consumidor final por R$100,00.
Aplicando a regra do RIPI, podemos perceber que o valor declarado pelas empresas não
tem fundamento em uma base real, trata-se de um preço artificial visando um planejamento
tributário abusivo. Logo, aplicaríamos o valor tributável mínimo, que nesse caso deveria ser de
90% sobre o valor da venda ao consumidor: 90% de R$100,00 = R$90,00.
Tanto nesse caso como em outros casos em que há um valor mínimo, poderíamos ter a
seguinte dúvida:
Sim, pode! Contudo, para efeito de cálculo do IPI devido, o valor base é o valor mínimo
estabelecido pela legislação. Nada impede que uma empresa venda um produto com preço
inferior, até mesmo ao custo de produção, entretanto para efeito de IPI será tributada em bases
mais próximas da realidade. Diga-se de passagem, essa sistemática ocorre em vários tributos.
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III - ao custo de fabricação do produto, acrescido dos custos financeiros e dos de venda,
administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que
devam ser adicionadas ao preço da operação, no caso de produtos saídos do
estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, com destino a comerciante
autônomo, ambulante ou não, para venda direta a consumidor; e
Aqui o RIPI adota o critério do custo de fabricação + demais custos + lucro. Como o produto
está sendo comercializado a vendedor autônomo, infere-se que ele não possui ligação com a
empresa. Por conseguinte, não poderíamos adotar o preço de venda dele para o consumidor
final, eis que a empresa vendedora não tem influência sobre essa formação de preço.
Assim, determina o RIPI que o valor será apurado pela soma dos custos com o lucro da
empresa, chegando ao valor aproximado da transação.
Essa é uma situação bastante específica e para um produto também específico: a remessa
de café torrado a estabelecimento varejista que possua a atividade acessória de moagem.
Essa situação ocorre da seguinte forma: imagine um supermercado ou padaria que venda
café moído na hora em máquinas, embalado na presença do consumidor. Esses
estabelecimentos adquirem o café torrado do produtor e ficam responsáveis pela moagem e
embalagem.
Importante:
Note que estamos definindo a BC do IPI para o estabelecimento que envia o produto ao
supermercado. Estamos tratando do FG saída do produtor para o supermercado. Via de regra,
a atividade no supermercado varejista operada por meio de máquinas como atividade acessória
para fazer o tal “café torrado e moído na hora” é conceito excluído de industrialização, logo não
há IPI nesta operação, embora envolva “beneficiamento” e “acondicionamento”, que em tese
são operações de industrializações previstas no art. 4° do RIPI. Note que a incidência do IPI
ocorre na saída do café do moageiro, não do supermercado.
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Esclarecendo:
Isso evita, por exemplo, que na saída do moageiro (que é quando temos o FG), o café seja
vendido ao supermercado por um preço fictício de R$ 1,00, por exemplo, escapando boa parte
do IPI. No supermercado, como não há mais a incidência do IPI, ao vender por R$ 10,00, há um
lucro maior que pode ser “dividido” entre os participantes (moageiro e supermercado, se for o
caso de uma fraude), pois boa parte da BC do IPI foi manipulada na operação anterior.
Entenda trimeste civil mais próximo como o trimestre civil imediatamente anterior, já que o
preço médio deve ser conhecido para que, então, possa ser usado como base.
Por fim, há que se observar que na impossibilidade de se apurar os preços, o RIPI determina
a observância do valor tributável mínimo.
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Tome nota
Exemplificando:
Imagine que a Fiscalização da RFB constatou que a indústrial/equiparado promoveu venda de
veículos sem lançamento do imposto, caracterizada pela falta de emissão de Nota Fiscal.
O auditor fiscal da RFB, ao constatar o fato irá reconstituir a escrituração do IPI considerando
os respectivos débitos do imposto que foram omitidos pela indústria lavrando o auto de infração.
Mas para definir o valor, precisará conhecer a base de cálculo sobre a qual serão aplicadas as
alíquotas respectivas.
Como a empresa omitiu informações “escondendo” essas operações, o auditor poderá arbitrar
o valor da operação de saída, inexistindo outro meio de identificar o valor real das operações.
Evidente que a técnica do arbitramento não pode dar margem ao “arbítrio puro e simples” por
parte da autoridade autuante e deverá se pautar pelos critérios preconizados nas explicações e
legislação acima.
O auditor, para identificar o preço médio de tais produtos, baseou-se em revistas
especializadas como a “Revista Quatro Rodas” e tabelas comerciais do ramo, arbitrando o valor de
cada unidade do produto em R$ 50.000.
O contribuinte concorda com a atuação, mas questiona o valor de cada unidade, alegando e
comprovando por meio de perito que os veículos vendidos não possuem um determinado item de
série, o que reduz o seu preço de mercado para 35.000.
Se aceito pelo órgão julgador as alegações do autuado, o auto de infração seria revisto no
sentido de modificar a base de cálculo do arbitramento de 50.000 para 35.000 administrativamente
ou poderia ser levado ao judiciário.
Para facilitar a consulta ao RIPI, vejamos as disposições acerca do arbitramento da base de
cálculo do IPI:
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transporte disponíveis, para fins do disposto na alínea “a” do inciso I do art. 190, a base
de cálculo do Imposto de Importação será arbitrada em valor equivalente à média dos
valores por quilograma de todas as mercadorias importadas a título definitivo, pela
mesma via de transporte internacional, constantes de declarações registradas no
semestre anterior, incluídas as despesas de frete e seguro internacionais, acrescida de
duas vezes o correspondente desvio padrão estatístico.
Parágrafo único. Na falta de informação sobre o peso da mercadoria, adotar-se-á o
peso líquido admitido na unidade de carga utilizada no seu transporte.
Art. 199. Será aplicada, para fins de cálculo do IPI na hipótese do art. 198, a alíquota de
cinquenta por cento.
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IPI na importação
Conforme já estudamos, um dos fatos geradores do IPI é o desembaraço aduaneiro de
produtos estrangeiros.
O IPI, logicamente, não incide sobre qualquer produto de origem estrangeira. Apenas
ocorrerá o fato gerador se o produto for industrializado.
Devemos perceber, de início, que a legislação não faz qualquer distinção da incidência do
IPI sobre produtos estrangeiros em relação a quem promove o fato gerador. Ou seja, é
indiferente se o importador é pessoa física ou pessoa jurídica; importa para revenda,
industrialização ou consumo próprio. Havendo o desembaraço de produtos industrializados
oriundos do exterior, ocorrerá o fato gerador do IPI.
O Código Tributário Nacional, como vimos, considera como aspecto material da norma de
incidência “o desembaraço aduaneiro”. Há que se fazer uma crítica à disciplina do CTN.
Conforme estudamos no Direito Tributário, os impostos têm por fato gerador uma
situação que independe de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte, o que, na
maioria dos casos, guarda profunda relação com uma manifestação de riqueza do contribuinte.
“... a redação da lei (Código Tributário Nacional) é cientificamente lastimável, pois tanto
o desembaraço aduaneiro, a saída do estabelecimento, como a arrematação,
constituem mera coordenada de tempo da hipótese de incidência e não a própria
incidência, como pretende a verbalização do legislador.”
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“O importador atua como substituto tributário do exportador não tributado pelas leis
brasileiras” (José Eduardo S. de Melo).
Por esta razão, a legislação não faz distinção se o importador é pessoa física ou jurídica.
Se houve a entrada no território nacional de um produto industrializado, haverá a incidência do
IPI. Como vemos, o art. 24, I do RIPI, cuja redação advém da Lei 4.502/64, assim determina:
O STF vinha decidindo que o IPI não deveria incidir na importação (de veículo) efetuada
por pessoa física, defendendo o entendimento de que, havendo a incidência nessa ocasião, a
não-cumulatividade não estaria sendo observada, o que seria uma ofensa à determinação
constitucional de sua observância ao IPI em todas as operações. Veja a jurisprudência até
meados de 2016 e a novidade pós 2016, válido para as nossas provas 2019 em diante:
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Desse modo, a fim de guardar bem o entendimento que deve ser levado para a prova,
trago à colação uma decisão bastante esclarecedora proferida pelo TRF da 3ª Região. Embora
anterior, a decisão esclarece de forma eficaz que “vale o que consta no RIPI”:
Por enquanto, isso basta. Vamos ficar atentos ao futuro (doutrina) pois já há quem diga
que a decisão do STF é referente apenas aos veículos, não extensiva aos outros produtos. O mais
provável é que essa nova tese não prospere.
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Para ilustrar o entendimento do que vimos até aqui, gostaria de deixar duas decisões
proferidas no âmbito administrativo.
Muito importante observar que o art. 38, I, do RIPI traz algumas situações de produtos que
ingressam no território nacional e apesar de submeterem-se ao desembaraço aduaneiro, não se
considera ocorrido o fato gerador do IPI.
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b) por defeito técnico que exija sua devolução, para reparo ou substituição;
O produto que foi enviado ao exterior e lá foi constatado defeito técnico, fazendo com que
se torne inservível para o uso, não será tributado pelo IPI no desembaraço aduaneiro realizado
na sua devolução.
Se o produto chegou ao país de destino e lá não foi aceito, tendo que retornar ao Brasil em
decorrência de modificações na sistemática de importações desse país, retornará ao Brasil sem
a incidência do IPI no desembaraço aduaneiro.
O RIPI não deixa claro se a guerra ou calamidade pública é no país de destino ou no Brasil.
Assim, poderíamos ter uma situação de guerra no país de destino em que o controle das
importações passasse a ser mais rigoroso e barrasse alguns produtos estrangeiros ou então
inviabilizasse a utilização dos portos e aeroportos.
Por outro lado, uma guerra ou calamidade no Brasil poderia ensejar a necessidade de
termos esses produtos de volta ao país para suprir as necessidades internas.
Nesses casos, o retorno do produto ao Brasil não sofreria a incidência do IPI quando do
desembaraço aduaneiro.
Essa última hipótese, na realidade, resume a “regra geral” da não ocorrência do FG IPI em
determinadas situações em que há o desembaraço aduaneiro: o retorno ao país por fatores
alheios à vontade do exportador.
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Se observamos bem as situações acima, nenhuma delas foi gerada pela vontade do
exportador.
O RIPI abre um leque para que as situações cujos fatores sejam alheios à vontade do
exportador permitindo o retorno do produto ao país sem a incidência do IPI.
Dica:
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Esses produtos estão fora do campo de incidência do IPI. Vejamos o esquema abaixo:
São os produtos do reino animal, vegetal, mineral como um boi ou um cavalo, frutas in
natura etc. que, obviamente, não são produtos industrializados.
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O próprio RIPI define como estabelecimento industrial, aquele que executa qualquer
modalidade de industrialização (previstas no art. 4°) da qual resulte um produto tributado.
Logo, quem produz produtos NT, ainda que do ponto de vista da engenharia execute uma
industrialização, não será considerado estabelecimento industrial para efeitos de IPI.
Não é considerado
Exclusão do produto
industrial ( exceto se
do campo de
produzir outros
incidência do IPI
produtos tributados)
Façamos uma reflexão:
Se o produto é NT, logo não há autorização para incidência do IPI.
Não. Apenas não há autorização constitucional para a cobrança. Não incide IPI numa
operação de venda de Cavalos e Bois porque não há o aspecto material do IPI, qual seja:
industrializar um produto e promover a sua saída.
Fique atento:
✓ Cavalo figura na TIPI como “NT” pois não há autorização para se cobrar IPI em
animais vivos.
✓ Livros figuram na TIPI como “NT” pois são constitucionalmente qualificados como
imunes.
Observe, portanto, que na TIPI tanto os cavalos como os livros são “NT”, mas cada um por
um motivo e que não pode nos levar a confundir a simples marcação NT com a imunidade.
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Redução e majoração
Sabemos que, em função do caráter predominantemente extrafiscal do IPI, o Poder
Executivo pode alterar suas alíquotas, o que constitui uma exceção ao princípio da legalidade.
O art. 69 do Regulamento do IPI estabelece que:
- Até 30% = elevar até atingir 30%, não podendo ser ultrapassado este percentual.
Entretanto, há que se observar que o próprio art. 69 do Regulamento faz referência ao art.
4º do Decreto-Lei nº 1.199/71, que assim dispõe:
Por força da hierarquia das normas, o Regulamento (ato infralegal) não pode restringir os
efeitos do Decreto-Lei (ato normativo com força de lei).
Devido ao fato de o RIPI fazer menção expressa ao Decreto-Lei, sua intenção era permitir
ao Executivo majorar em até 30 unidades percentuais. É isso que vale na prática.
Exemplificando:
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Se a alíquota original é 15%, ela poderia ser elevada até atingir 45% (15% + 30%) que
estaria dentro dos limites legais. Entretanto, essa permissão legal deverá ter como parâmetros
as imposições constitucionais como a seletividade. Isso significa que, mesmo diante deste
parâmetro matemático, seria inaceitável, por exemplo, um produto da cesta básica, por
exemplo, ter sua alíquota majorada de 0% para 30%.
Deste modo, o limite de majoração é uma simples soma algébrica, adicionando mais 30
unidades percentuais às alíquotas padrão.
É facultado ao poder executivo, atendendo aos parâmetros do art. 69/RIPI reduzir a zero
as alíquotas.
Importante:
Para fins de definição de qual é a alíquota base para que se chegue ao limite máximo de majoração,
devemos nos reportar à TIPI/2001. Ou seja, ao somarmos as 30 unidades percentuais para majorar a
alíquota, deve-se observar a alíquota inicial do produto (em 2001) e não a alíquota vigente.
Exemplificando:
Seria 50% (20% + 30%), ou seja, em 2016 deve-se acrescentar até 15 unidades (15% + 35%)
percentuais para não “estourar” o limite. O marco inicial é alíquota constante na TIPI/2001.
Importante:
A previsão contida no art. 69 é para majoração e redução de alíquotas. O Poder executivo não tem
permissão para alterar a base de cálculo.
ESAF-ATRFB/2009
“A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados − IPI para geladeiras, fogões, máquinas
de lavar e tanquinhos, produtos da linha branca, que encerraria no próximo dia 31, foi
prorrogada por mais três meses. A partir de 10 de novembro entra em vigor uma nova tabela
cujas alíquotas passam a ser estabelecidas com base na eficiência energética dos produtos, de
acordo com a classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem, coordenado pelo Inmetro.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. “Nós estamos
desonerando mais os produtos que consomem menos energia”, explicou. A medida vale até 31
de janeiro de 2010. Segundo ele, as geladeiras, que antes do IPI baixo tinham uma alíquota de
15%, e recuou para 5%, poderão manter essa mesma alíquota reduzida, mas somente para os
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produtos da chamada classe “A”, ou seja, com menor consumo de energia. As geladeiras da
classe “B” passarão a ter uma alíquota de 10% e o restante voltará a ter um IPI de 15%.” (Extraído
do site www.fazenda.gov.br, notícia de 29.10.2009).
a) Por meio da seletividade, pode-se tributar com alíquotas diferenciadas produtos de acordo
com o seu grau de essencialidade.
c) O IPI constitui uma exceção à regra geral da legalidade, já que o Poder Executivo pode, a
qualquer momento, baixar ou restabelecer as suas alíquotas.
Resolução: A justificativa para a redução foi fundamentada no privilégio que se pretende atribuir
a um determinado comportamento (produtos mais eficientes do ponto de vista energético).
Logo, fica claro que o interesse é extrafiscal e não se confunde com o princípio da seletividade.
Não está se desonerando os produtos mais ou menos supérfluos ou mais ou menos caros. Está
se estimulando o produto mais eficiente o que se coaduna com uma política extrafiscal.
Resposta: E.
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Regimes especiais
Dentro do capítulo de “redução e majoração” de alíquotas, o RIPI trata ainda de alguns
benefícios fiscais. Cuidaremos de conhecê-los.
Note-se que esse benefício não tem relação com a técnica da não cumulatividade, já que
não se refere aos insumos, mas as máquinas e equipamentos. Trata-se de mera redução do IPI
sobre máquinas e equipamentos nos termos do programa.
1
Programa de desenvolvimento tecnológico industrial
2
Programa de desenvolvimento tecnológico agropecuário
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São também isentos os produtos produzidos na ZFM quando destinados à venda em outro
ponto do território nacional. Ficam excluídos, aqueles produtos acondicionados ou
reacondicionados.
Consumo interno
Produtos
Industrializados ISENTOS(**)
na ZFM
Venda ao
“Brasil”(*)
** há exceções
Seria bastante cômodo para uma indústria, especialmente por volta dos anos 70,
estabelecer-se em São Paulo. Para levar essa indústria para a região Norte do País, teria que ser
à custa de benefícios fiscais. Em compensação, essa indústria deveria fazer a parte “pesada” ou
substancial da industrialização no território da ZFM. A rigor, o simples acondicionamento é
modalidade de industrialização. Entretanto, trata-se de etapa, grosso modo, de baixo valor
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agregado e acertadamente foi excluída do benefício, pois não teria o condão de gerar os
benefícios como emprego em massa e valor agregado razoável das operações etc.
Acrescente-se que, quanto às vendas da ZFM para outro ponto do território nacional,
apenas fará jus ao benefício da isenção do IPI, aqueles industriais que possuam projetos
aprovados pela SUFRAMA.
Além dos produtos produzidos na ZFM, o benefício se estende ainda aos produtos
“importados do Brasil” pela ZFM para consumo interno ou remessa a Amazônia Ocidental, a
exceção dos tradicionais armas, munições, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros.
3
Projeto produtivo básico.
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Tome nota:
Observe que quanto aos produtos industrializados na ZFM destinados a venda “para o Brasil”, devemos
acrescentar à lista de produtos excluídos, os perfumes, observado a nota (*) acima (utilização de MP
regional).
CESPE-SUFRAMA/2014 {{{Q.369477}}}
Resolução: As “exportações” da ZFM para o resto do Brasil são isentas, exceto quanto a armas,
fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e perfumaria ( quanto a esses últimos há
exceção quando há processo produtivo básico aprovado pela SUFRAMA e matéria prima
regional)
Resposta: Certo
CESPE-SUFRAMA/2014 {{{Q.369469}}}
Considere que determinado produto de perfumaria tenha sido importado para a ZFM a fim de
ser exportado a uma zona de fronteira do estado do Acre. Nessa situação, esse produto estará
isento do IPI.
DL 1435/76
Art 6º Ficam isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados os produtos elaborados
com matérias-primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional, exclusive as
de origem pecuária, por estabelecimentos localizados na área definida pelo § 4º do art.
1º do Decreto-lei nº 291, de 28 de fevereiro de 1967.
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CESPE-SUFRAMA/2014 {{{Q.371860}}}
Considere que determinada empresa possua projeto industrial, na Zona Franca de Manaus, para
processamento de produtos de origem pecuária. Nessa situação, verifica-se hipótese de isenção
do IPI sobre os referidos produtos.
Resolução:
DL 1435/76
Art 6º Ficam isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados os produtos elaborados com
matérias-primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional, exclusive as de origem
pecuária, por estabelecimentos localizados na área definida pelo § 4º do art. 1º do Decreto-lei
nº 291, de 28 de fevereiro de 1967.
Resposta: errado
Dica:
Para compreender como ocorrem as operações com a ZFM, podemos utilizar uma
analogia com as exportações: Quando o Brasil “exporta” para a ZFM, não teremos o IPI. Quando
a ZFM exporta para o Brasil, também não teremos o IPI.
Entretanto, como não estamos tratando de uma venda para o exterior, não há que se falar
em imunidade das exportações. Mas a legislação cuidou de fixar regras que na prática tem
efeitos semelhantes. Observe:
Nos mesmos moldes ocorre a saída de produtos, da aduana, importados pela ZFM.
Confira no esquema:
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Agora, vamos imaginar que apesar de importado pela ZFM, o produto não seja destinado
a consumo interno. Isto é, será remetido simplesmente, sem qualquer aplicação em processo de
industrialização, a outro ponto do território nacional. Como ficaria o IPI?
Observe que aqui não deve ser concedido qualquer benefício. O importador utilizou um
porto ou aeroporto na ZFM e nada mais, não há qualquer vinculação do produto importado com
a ZFM. Não há a intenção de consumi-lo internamente nem utilizá-lo como insumo. Logo,
haveria a desfiguração da real intenção do benefício fiscal. Deste modo, não teremos a
transformação da suspensão em isenção como nos demais casos e teremos o IPI na operação
seguinte de venda a outro ponto do território nacional. Veja que a operação ocorre ao abrigo da
suspensão, aguardando o implemento da condição. Como a condição (consumo
interno/industrialização na ZFM) não ocorrerá, não teremos a conversão da suspensão em
isenção, sendo devido o IPI ora suspenso, desde a sua origem.
Tome nota:
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Art 17. Será considerado contrabando a saída de mercadorias da Zona Franca sem a
autorização legal expedida pelas autoridades competentes.
CESPE-SUFRAMA/2014 {{{Q.369470}}}
A saída de mercadoria produzida na ZFM, sem autorização legal expedida pelas autoridades
competentes, configura contrabando.
Resolução:
Art 17. Será considerado contrabando a saída de mercadorias da Zona Franca sem a autorização
legal expedida pelas autoridades competentes.
Resposta: certo
Motores marítimos
Alimentos
Medicamentos
CESPE-SUFRAMA/2014 {{{Q.370773}}}
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Considere que uma máquina usada na construção de rodovias tenha sido importada e esteja na
Zona Franca de Manaus aguardando para ser enviada a determinada zona de fronteira, no
estado do Acre, onde finalmente será utilizada. Nessa situação, esse produto estará isento dos
impostos de importação e sobre produtos industrializados.
Resolução:
O ingresso de produtos na Amazônia ocidental se dará pela ZFM. Preenchido esse requisito e
sendo o tipo de produto um dos contemplados, está habilitado para isenção.
Alimentos
Medicamentos
Resposta: Certo
Tabatinga – ALCT
Bonfim – ALCB
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Brasileia – ALCB
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Questões comentadas
1. ESAF - AFRF/2003
Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas;
em seguida, marque a opção correta.
( ) Os encargos cambiais pagos pelo importador ou dele exigíveis não se incluem na base
de cálculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importação de produto de
procedência estrangeira.
a) V, V, F
b) V, F, V
c) V, V, V
d) F, V, F
e) F, F, F
Resolução:
Essa questão foi cobrada em prova de Direito Tributário, exigindo o conhecimento das
disposições do CTN acerca do fato gerador do IPI.
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Item III – Item falso. O imposto pago sobre a importação compõe a base de cálculo do IPI.
Resposta: E
2. Leone/2019
Frete ........................................1.000
Abatimento concedido..................1.000
Resolução:
O valor tributável do IPI é definido no art. 190 do RIPI, que assim resumimos.
(+) frete
Art. 190
§ 3º Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, diferenças ou
abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que incondicionalmente.
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Produto............................... 100.000
Frete ........................................1.000
= 102.000
Resposta: B
Resolução:
Resposta: Errado
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4. Leone/19
Resolução:
Essa questão ainda não apareceu em prova, é uma decisão de 2014 do STF, com resolução
do Senado de 2017. É uma boa aposta para a próxima prova da RFB porque modifica a base de
cálculo e até o momento não tivemos a atualização do RIPI.
Segundo o STF, os descontos incondicionais não devem compor a base de cálculo do IPI.
A decisão declarou a inconstitucionalidade do artigo 14, parágrafo 2º, da Lei nº 4.502 que
consta no parágrafo 3 do art. 190 do RIPI:
Resposta: Errado
5. ESAF AFRF/2003
Os encargos cambiais pagos pelo importador ou dele exigíveis não se incluem na base de
cálculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importação de produto de
procedência estrangeira.
Resolução:
Tratando-se de produtos de procedência estrangeira, a BC será o preço normal que o
produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de
livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País, acrescido do
montante: do imposto sobre a importação, das taxas exigidas para entrada do produto no País
e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis (art. 47, CTN)
Resposta: Errado
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Resolução:
A base de cálculo é:
Resposta: Errado
Resolução:
Resposta: Certo
8. FCC - Contador-SP/2010
Sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), é correto afirmar que a base de
cálculo do imposto na importação de produtos estrangeiros é o valor CIF da importação.
Resolução:
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que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições
de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no país.
A base de cálculo é valor CIF + II + outras taxas e encargos acrescidos ao valor do produto.
BC na importação
BC na saída do industrial
(+) Frete
Resposta: Errado
Resolução:
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calculado com base no faturamento e de forma unificada para um conjunto de tributos, inclusive
o IPI. O cálculo de multas e juros são feitos como os demais tributos federais: multa de 0,33%
por dia limitado a 20% mais juros Selic. Como no SIMPLES não há apuração do IPI
individualmente, não é possível observar as regras pertinentes ao IPI.
Resposta: Errado
Resolução:
Por exemplo: Uma arma de fogo nacional ou importada está sujeita a um IPI de 45%
conforme sua classificação fiscal.
9303.10.00 - Armas de fogo carregáveis exclusivamente pela boca 45
9303.20.00 - Outras espingardas e carabinas de caça ou de tiro ao alvo, com pelo menos
um cano liso 45
9303.90.00 - Outros 45
Resposta: Certo
Resolução:
Registre-se que seja a alteração efetuada por decreto ou por lei, em quaisquer dos casos
deve respeitar o princípio da anterioridade nonagesimal para sua exigência.
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Resposta: Errado
Resolução:
Resposta: Errado
Resolução:
A nova alíquota poderá se tornar exigível após o prazo de noventa dias da edição da MP,
em respeito ao princípio da noventena, sem que haja necessidade de conversão em lei da
referida MP até o fim do exercício, uma vez que o IPI não se submete ao princípio da
anterioridade de exercício e ao prescrito no art. 62 § 2° CF abaixo transcrito.
Art. 62, CF
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os
previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi
editada.
Resposta: Errado
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Constituição Federal prevê que alguns tributos poderão tê-la por meio de decreto presidencial.
Entre estes, se inclui Imposto Sobre Produtos Industrializados.
Resolução:
Os tributos devem ser criados e majorados por lei (legalidade). O IPI é excepcionado do
princípio da legalidade, quanto à alteração de suas alíquotas. Assim, temos o IPI como exceção
ao princípio da legalidade.
Já apareceu em prova assim:
O IPI constitui uma exceção à regra geral da legalidade, já que o Poder Executivo pode,
a qualquer momento, baixar ou restabelecer as suas alíquotas (ESAF/ATRFB/2009).
Resposta: Certo
Resolução:
Resposta: Certo
Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, pode ser instituído ou majorado por
ato do Poder Executivo, sendo exceção à regra da legalidade.
Resolução:
O art. 153 § 1° da CF faculta ao poder executivo a alteração das alíquotas o IPI e outros
tributos, desde que atendidos os limites de lei. Temos então uma relativização do princípio da
legalidade. Vale ressaltar que essa atenuação da legalidade se refere à modificação de alíquotas,
e não de base de cálculo ou a sua instituição. O RIPI assim prevê:
RIPI
Art. 69. O Poder Executivo, quando se tornar necessário para atingir os objetivos da
política econômica governamental, mantida a seletividade em função da essencialidade
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do produto, ou, ainda, para corrigir distorções, poderá reduzir alíquotas do imposto até
zero ou majorá-las até trinta unidades percentuais (Decreto-lei no 1.199, de 1971, art.
4o).
Deve-se observar que o limite de majoração de alíquota, desde que respeite ao princípio
da seletividade, é de até 30 unidades percentuais. Logo, é permitido adicionar 30 unidades
percentuais às alíquotas referenciadas na TIPI 2001.
Exemplo:
Se alíquota base é 15%, teoricamente pode-se majorá-la para até 45% (15% + 30%).
Resposta: Errado
Resolução:
O Poder Executivo, quando se tornar necessário para atingir os objetivos da política
econômica governamental, mantida a seletividade em função da essencialidade do produto, ou,
ainda, para corrigir distorções, poderá reduzir alíquotas do imposto até zero ou majorá-las até
trinta unidades percentuais. Logo, cabe a majoração via decreto, uma vez que o IPI se constitui
em exceção ao princípio da legalidade. Observe-se ainda que foi respeitado o princípio da
seletividade na fixação das alíquotas.
Resposta: Errado
Resolução:
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Não faz diferença a natureza do produto, sejam eles mais onerados pelo IPI como armas,
cigarros e bebidas; ou aqueles essenciais à sobrevivência como os alimentos, ou ainda aqueles
mais suscetíveis de uso por camadas abastadas da população como perfumes e cosméticos etc.
As alterações de alíquotas do IPI, sejam por meio de lei, MP ou decreto independentemente do
produto, deve respeitar o prazo de 90 dias para sua exigência ( princípio da noventena ou
anterioridade nonagesimal)
Resposta: Errado
Resolução:
Correto, conforme CF/88 art. 153, par. 1° e art. 97 do CTN. Ou ainda nos termos do
RIPI:
RIPI
Art. 69. O Poder Executivo, quando se tornar necessário para atingir os objetivos da
política econômica governamental, mantida a seletividade em função da essencialidade
do produto, ou, ainda, para corrigir distorções, poderá reduzir alíquotas do imposto até
zero ou majorá-las até trinta unidades percentuais (Decreto Lei no 1.199, de 1971, art.
4o).
Devemos salientar que a permissão é para alterar as alíquotas. Não pode o poder
executivo alterar, por exemplo, a base de cálculo
Resposta: Certo
Resolução:
Produtos NT não são tributados. Logo não se aplica nenhuma regra para definição da base
de cálculo, que quanto aos outros produtos, em geral é o valor da operação.
Resposta: Errado
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Resolução:
Significa que o produto é não tributado - NT. Logo, fora do campo de incidência.
Exemplo:
No campo dos produtos NT, temos aqueles produtos para os quais não há autorização
para se cobrar o IPI. Não há que se falar em imunidade, mas ausência de autorização
constitucional. São produtos do reino animal, vegetal e mineral, que não sofreram
industrialização como os animais vivos acima citados na TIPI.
Entretanto, os produtos imunes precisam ser sinalizados na TIPI. Por exemplo: os livros
são imunes, e, para indicar que não há tributação, também foi marcado com a notação NT.
Embora os livros recebam a notação NT, não se confunde a imunidade com a marcação NT.
Resposta: Errado
Resolução:
Errado. Significa que o produto é não tributado. Logo, fora do campo de incidência.
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Resposta: Errado
23.ESAF - TRF/2002.2
A notação NT (não-tributado) aposta diante do código TIPI, constante da Tabela de
Incidência do IPI, implica considerar-se que o produto está sujeito a pauta de valores.
Resolução:
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Resposta: Errado
25. Leone/2019
No que se refere ao IPI, a venda de produtos para serem consumidos ou industrializados
em Manaus/AM, sem desvios dessa finalidade, serão processadas ao abrigo da isenção
condicionada à destinação do produto.
Resolução:
26. CESPE-SUFRAMA/2014
Resolução: As “exportações” da ZFM para o resto do Brasil são isentas, exceto quanto a
armas, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e perfumaria ( quanto a esses
últimos há exceção quando há processo produtivo básico aprovado pela SUFRAMA e matéria
prima regional)
Resposta: Certo
27.CESPE-SUFRAMA/2014
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Considere que determinado produto de perfumaria tenha sido importado para a ZFM a
fim de ser exportado a uma zona de fronteira do estado do Acre. Nessa situação, esse produto
estará isento do IPI.
Resposta: errado
28. CESPE-SUFRAMA/2014
Resolução:
DL 1435/76
Resposta: errado
29. CESPE-SUFRAMA/2014
Resolução:
Art 17. Será considerado contrabando a saída de mercadorias da Zona Franca sem a
autorização legal expedida pelas autoridades competentes.
Resposta: certo
30. CESPE-SUFRAMA/2014
Considere que uma máquina usada na construção de rodovias tenha sido importada e
esteja na Zona Franca de Manaus aguardando para ser enviada a determinada zona de fronteira,
no estado do Acre, onde finalmente será utilizada. Nessa situação, esse produto estará isento
dos impostos de importação e sobre produtos industrializados.
Resolução:
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Alimentos
Medicamentos
Resposta: Certo
Resolução:
Resposta errado.
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Lista de questões
1. ESAF - AFRF/2003
Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas;
em seguida, marque a opção correta.
( ) Os encargos cambiais pagos pelo importador ou dele exigíveis não se incluem na base
de cálculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importação de produto de
procedência estrangeira.
a) V, V, F
b) V, F, V
c) V, V, V
d) F, V, F
e) F, F, F
2. Leone/2019
Frete ........................................1.000
Abatimento concedido..................1.000
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4. Leone/19
5. ESAF AFRF/2003
Os encargos cambiais pagos pelo importador ou dele exigíveis não se incluem na base de
cálculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importação de produto de
procedência estrangeira.
8. FCC - Contador-SP/2010
Sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), é correto afirmar que a base de
cálculo do imposto na importação de produtos estrangeiros é o valor CIF da importação.
11.OAB/2006 – adaptada
Consoante a Constituição Federal a majoração das alíquotas do IPI deverá ser realizada
somente por lei ordinária.
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17.FGV – OAB/2015
A Presidência da República, por meio do Decreto 123, de 1º de janeiro de 2015, aprovou
novas alíquotas para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), dentro das balizas fiadas
na lei tributária, a saber:
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25.Leone/2019
No que se refere ao IPI, a venda de produtos para serem consumidos ou industrializados
em Manaus/AM, sem desvios dessa finalidade, serão processadas ao abrigo da isenção
condicionada à destinação do produto.
26. CESPE-SUFRAMA/2014
27. CESPE-SUFRAMA/2014
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Considere que determinado produto de perfumaria tenha sido importado para a ZFM a
fim de ser exportado a uma zona de fronteira do estado do Acre. Nessa situação, esse produto
estará isento do IPI.
28. CESPE-SUFRAMA/2014
29. CESPE-SUFRAMA/2014
30. CESPE-SUFRAMA/2014
Considere que uma máquina usada na construção de rodovias tenha sido importada e
esteja na Zona Franca de Manaus aguardando para ser enviada a determinada zona de fronteira,
no estado do Acre, onde finalmente será utilizada. Nessa situação, esse produto estará isento
dos impostos de importação e sobre produtos industrializados.
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Gabarito
1. E 16. E
2. B 17. E
3. E 18. E
4. E 19. C
5. E 20. E
6. E 21. E
7. C 22. E
8. E 23. E
9. E 24. E
10. C 25. C
11. E 26. C
12. E 27. E
13. E 28. E
14. C 29. C
15. C 30. C
31. E
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RESUMO
Preço do produto
(+) frete
Operação sem preço definido: preço corrente do produto ou seu similar no mercado
atacadista da praça do remetente.
Industrialização por encomenda:
Art. 191. Nos casos de produtos industrializados por encomenda, será acrescido, pelo
industrializador, ao valor da operação definido no art. 190, salvo se se tratar de insumos
usados, o valor das matérias-primas, dos produtos intermediários e dos materiais de
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embalagem, fornecidos pelo encomendante, desde que este não destine os produtos
industrializados:
I - a comércio;
II - a emprego, como matéria-prima ou produto intermediário, em nova industrialização;
ou
III - a emprego no acondicionamento de produtos tributados
IPI na importação:
Superada a jurisprudência do STF indicando que importar veículo para uso próprio não é
FG do IPI.
Produto NT
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O poder executivo pode majorar até 30 pontos percentuais ou reduzir a zero as alíquotas.
Confere redução de 50% do IPI incidente sobre máquinas, equipamentos e seus acessórios
adquiridos por empresas industriais e agropecuárias nacionais habilitadas no programa.
A união poderá reduzir a zero o IPI referente a máquinas, equipamentos e seus acessórios
adquiridos por microempresas ou empresas de pequeno porte.
4
Programa de desenvolvimento tecnológico industrial
5
Programa de desenvolvimento tecnológico agropecuário
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Consumo interno
Produtos
Industrializados ISENTOS(**)
na ZFM Venda ao
“Brasil”(*)
** há exceções
Isenção na ZFM
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Amazônia ocidental
Até a próxima! Acompanhe a nossa aula sobre créditos do IPI e suspensão que será
gravada ao vivo e transmitida pelo youtube do Direção Concursos no dia 9/2, a partir das 8:30 h
(Brasília). São assuntos do nosso PDF anterior. É um dos temas principais do IPI. Até mais.
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