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Regime jurídico dos atos administrativos ( inválidos – em desconformidade com a lei)

ATOS NULOS - Atos nulos são aqueles que nascem com vícios insanáveis, normalmente
resultante da ausência de um de seus elementos constitutivos, ou de defeito substancial em
algum deles (por exemplo, o ato com motivo inexistente, o ato com objeto não previsto em lei
e o ato praticado com desvio de finalidade). O ato nulo é o ato que embora reúna os elementos
necessários à sua existência, foi praticado com violação da lei, da ordem pública, dos bons
costumes ou com inobservância da forma legal, não sendo passível de convalidação, devendo
ser anulado por ato da Administração ou do Poder Judiciário. Os atos praticados com abuso de
poder também são nulos.

ATOS ANULÁVEIS - Os atos anuláveis são aqueles que apresentam defeitos sanáveis, ou seja,
possuem vícios nos requisitos competência quanto à pessoa, desde que esta não seja exclusiva,
ou na forma, a menos que se trate de forma exigida pela lei como condição essencial à validade
do ato. Esses defeitos podem ser convalidados pela própria Administração que o editou,
contanto que não seja lesivo ao interesse público, nem cause prejuízo a terceiros.

ATOS INEXISTENTES - Os atos inexistentes são aqueles que não reúnem os elementos
necessários à sua formação e, assim, não produz qualquer consequência jurídica. Possui apenas
aparência de manifestação de vontade da Administração Pública, mas não é ato administrativo,
mantendo-se, porém, aqueles efeitos já produzidos perante terceiros de boa-fé. É o exemplo do
“ato” praticado por um usurpador de função pública. Nesse tipo de situação falta a manifestação
de vontade da Administração.

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