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Histórias da Arte - Módulo II

O culto profano à beleza:


do Renascimento ao Pós-Impressionismo
6º Encontro 
Neoclassicismo
Reflexões

Já ouviu a expressão "arte acadêmica"? De


onde surgiu e ao que se refere?

Proposta de atividade
Pesquisar sobre os artistas Jacques-Louis
David, Jean-Dominique Ingres e Antonio
Canova.
Cronologia 1453
Queda do
Nascimento de Cristo 500 d.c. 1000 d.c. Império bizantino

ANTIGUIDADE 
CLÁSSICA IDADE MÉDIA IDADE MODERNA

Arte Grega Arte Românica Renascimento


Arte Romana Arte Gótica

Arte Paleocristã
Arte Bizantina

ARTISTA-ARTESÃO E SOCIEDADE QUE ELE REPRESENTA ARTISTA E MECENAS


1789: Revolução Francesa 1826: Descoberta da Fotografia (Joseph Niépce)
Séc. XVI Séc. XVIII 1800 1850 1900

IDADE MODERNA SÉCULOS


(Antigo Regime) IDADE CONTEMPORÂNEA
XX E XXI

Maneirismo Neoclassicismo
Barroco Romantismo
Rococó Realismo/naturalismo

Impressionismo (entre 1860-1890)


Simbolismo (surge na déc. 1880)
Arte Nova/Art Nouveau)
Final séc. XIX e início do séc. XX

ARTISTA E MECENAS ARTISTA GÊNIO ARTISTA AUTÔNOMO/GRUPOS E COLETIVOS


NICOLAS POUSSIN, Et in Arcadia Ego, 1637-1638, Musée du Louvre
Academia
O termo Academia tem sua origem na Grécia, em torno do
século III AC, quando Platão passou a reunir pensadores que
discutiam questões filosóficas em um local chamado Jardins de
Akademus (herói Ateniense). O grupo passou a ser conhecido
por Akademia. Com o tempo, a reunião de pessoas
especializadas em uma determinada área também passou a
receber a mesma denominação. Mais tarde o termo passou a
ser usado também para designar estabelecimentos de ensino
superior e posteriormente escolas onde se ministram práticas
desportivas, artísticas e outras. Sociedades de caráter científico,
artístico ou literário também passaram a ser denominadas de
academia. Atualmente, quando nos referimos genericamente à
ACADEMIA, estamos nos referindo ao sistema educacional e
ao meio intelectual como um todo.
O termo também está associado a Arcádia.
Academia de Platão - Mosaico de Pompeia - villa de T. Saminius
Stephanus, Museo Archeologico Nazionale di Napoli
Foto: Paulo Martins
Fonte: https://iac.fflch.usp.br/node/926
Et in Arcadia Ego, de Nicolas Possin

O nome da obra está escrito em latim, mas em


tradução livre significa algo como “Até na Arcadia
eu estou”. Arcadia era uma região cercada pelo mar
na qual se levava uma vida simples e, para a
tradição grega, pura.

Erwin Panofsky analisou "Arcadia Ego" em seu livro


"Estudos em Iconologia". Ele interpreta a pintura
como uma alegoria sobre a mortalidade e a
transitoriedade da vida humana.

A união do túmulo, que você pode ver ao centro, à


frase que nomeia a pintura mostra que o autor
quis dizer que após a morte se encontra a paz na
Arcadia, um lugar puro e onde os sentimentos são
valorizados.
Arcádia

Arcadismo vem da palavra Arcádia – região do


Peloponeso na Grécia – considerada região de
morada dos deuses. Lá habitavam pastores que,
além do pastoreio, se dedicavam à poesia.
As arcádias portuguesas foram grupos de poetas
que queriam redescobrir o equilíbrio e a sabedoria
da antiguidade greco-latina, também chamada de
clássica. Daí, então, o nome NEOCLASSICISMO.
Academia
A própria palavra "academia" sugere essa nova abordagem. Deriva do nome
da residência onde o filósofo grego Platão ensinava seus discípulos e foi
gradualmente aplicada a reuniões de homens eruditos em busca da
sabedoria. Os artistas italianos do século XVI chamaram primeiramente
aos seus locais de reunião "academias" para sublinhar aquela igualdade
com os humanistas que eles tinham em tão alto apreço; mas só no
século XVIII essas academias assumiram gradualmente a função de
ensinar arte a estudantes. Assim, os antigos métodos, pelos quais os
grandes mestres do passado tinham aprendido seu ofício, triturando cores e
ajudando os mais velhos, entraram em declínio.

E. H. Gombrich, A História da Arte


Salões de Arte
... a própria ênfase sobre a grandeza dos mestres do passado, que eram favorecidos pelas academias, faziam
com que a clientela preferisse comprar velhos mestres em vez de encomendar pinturas aos vivos. Para
remediar tal situação, as academias, primeiro em Paris, depois em Londres, começaram a organizar
exposições anuais das obras de seus membros. [...] Essas exposições anuais converteram-se em eventos
sociais que serviam de tema de conversão na sociedade polida, e faziam ou desfaziam reputações. Em
lugar de trabalharem para mecenas individuais cujos desejos entendiam, ou para o grande público, cujo gosto
podiam aferir, os artistas tinham que trabalhar agora para o êxito numa exposição onde havia sempre o
perigo do espetacular e pretensioso superar o simples e sincero. De fato, a tentação era grande, por parte dos
artistas, de atraírem as atenções mediante a seleção de temas melodramáticos para seus quadros e o recurso
a dimensões e cores gritantes que impressionassem o público. Assim, não causa surpresa que alguns artistas
desprezassem a arte "oficial" das academias e o choque de opiniões, entre aqueles cujos dotes lhes permitiam
atrair o gosto do público e aqueles que se viam excluídos, ameaçasse destruir o terreno comum em que toda
a arte se desenvolvera até então.

E. H. Gombrich, A História da Arte


Temas

A Revolução Francesa deu um


enorme impulso a esse tipo de
interesse na história e à pintura de
temas heróicos.

E. H. Gombrich, A História da Arte

JEAN DOMINIQUE INGRES


A Apoteose de Homero, 1827
Museu do Louvre
Neoclassicismo
O novo estilo que predominou na pintura, na escultura e na
arquitetura europeias nas últimas décadas do século XVIII, mas
também outras expressões como literatura (Arcadismo) e música.
Surgiu como reação ao Barroco e Rococó e se caracterizou pelo
desejo de recriar as formas artísticas da Antiguidade greco-
romana.
Recebe influência das descobertas arqueológicas (iniciadas em
1738) das cidades de Pompeia e Herculano, soterradas pela lava
do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C.
Reelaboraram racionalidade, nitidez, com base nos princípios de
proporção, medida, simetria e (filosofia que pregava a razão, o
senso moral e o equilíbrio em oposição à emoção)
JACQUES-LOUIS DAVID
O Juramento dos Horácios 1784
Artistas são influenciados pelas ideias iluministas
Museu do Louvre Os neoclassicistas queriam expressar as virtudes cívicas, o dever,
a honestidade e a austeridade, temas que se opunham diretamente
à frivolidade da aristocracia retratada no Barroco e Rococó.
Revoluções

Industrial (meados séc. XVIII)

Políticas:
- Independência dos EUA (1776)
- Revolução Francesa (1789)
Cronologia imprecisa:
Alguns historiadores dizem que o Neoclassicismo se inicia no final do século XVII com a
tendência barroco-classicista
Outros concordam que se inicia em meados do século XVIII com a união de diversos
interesses conjuntos e por uma ruptura voluntária com o barroco e o rococó (símbolos
da aristocracia e burquesia).
Convivência simultânea com o Romantismo
O historiador de arte Julio Carlo Argan (1909-1992) diz que
Neoclassicismo histórico é apenas uma fase no processo
de formação da concepção romântica.

Concepção romântica
Acredita que a arte não nasce da natureza, mas da própria
arte, e não somente implica um pensamento da arte, mas é
um pensar por imagens, não menos legítimo que o
pensamento por puros conceitos
Pintura
Características:
formalismo e racionalismo
exatidão nos contornos
harmonia do colorido
retorno ao estilo greco-romano
academicismo e técnicas apuradas
culto a teoria de Aristóteles
ideal da época : democracia
pinceladas que não mascavam a superfície

JEAN AUGUSTE INGRES,


A Fonte (1820-56), Musée d'Orsay, Paris
JACQUES LOUIS DAVID, Autoretrato (1794), DOMINIQUE INGRES, Autoretrato (1804),
Museu do Louvre, Paris Museé Condé, Chantilly, Oise
JACQUES LOUIS DAVID (francês, 1748-
1825): foi o mais característico
representante do Neoclassicismo.
Durante alguns anos controlou a
atividade artística francesa, sendo o pintor
oficial da corte imperial, pintando fatos
históricos ligados à vida do imperador
Napoleão. Pintou também temas solenes,
personagens e motivos inspirados na
antiguidade clássica, através de cores
sóbrias. Sua luminosidade lembra
Caravaggio, mas é em Rafael Sânzio DOMINIQUE INGRES,
(mestre inegável do equilíbrio da Autoretrato (1804),
composição e da harmonia das cores) Museé Condé, Chantilly, Oise
que reside sua maior influência. Figuras
sólidas e imóveis.
Excelente retratista. Obras mais
importantes: A Morte de Marat (1793); A
Morte de Sócrates (1787); As Sabinas; A
Coroação de Napoleão em Notre
Dame.

JACQUES LOUIS DAVID, Autoretrato (1794),


Museu do Louvre, Paris
DOMINIQUE INGRES (francês, 1780-
1867): Formado na oficina de David,
permaneceu fiel aos postulados
neoclássicos do seu mestre ao longo de
toda a vida. Passou muitos anos em Roma,
onde assimilou aspectos formais de Rafael
e do maneirismo. Ingres sobreviveu
largamente à época de predomínio do seu
estilo, dado que morreu em 1867. A partir
de 1830 opôs-se com veemência, da sua
posição de acadêmico, ao triunfo do
romantismo pictórico representado por JACQUES LOUIS DAVID,
Delacroix. Ingres preferia os retratos e os Autoretrato (1794),
nus às cenas mitológicas e históricas. Entre Museu do Louvre, Paris
os seus melhores retratos contam-se
Bonaparte Primeiro Cônsul, A Bela Célia,
O Pintor Granet e A Condessa de
Hassonville. Nos nus que pintou (A
Grande Odalisca, Banho Turco e,
sobretudo, A Banhista) é patente o
domínio e a graça com que se serve do
traço. A sua obra mais conhecida é
Apoteose de Homero, de desenho nítido e
equilibrada composição.
JACQUES LOUIS DAVID, As Sabinas 1799, Museu do Louvre
JACQUES LOUIS DAVID, Leônidas nas Termópilas 1800-14, Museu do Louvre
JACQUES LOUIS DAVID, Marte
desarmado por Vênus, Museus
Reais de Belas Artes de Bruxelas
JACQUES LOUIS DAVID, O Juramento dos Horácios 1784, Museu do Louvre
JACQUES LOUIS DAVID, Os liteireiros trazem a Brutus os cadáveres de seus filhos, Museu do Louvre
JACQUES LOUIS DAVID, A Morte de Sócrates 1787, Museu Metropolitano de N. York
JACQUES LOUIS DAVID,
Bonaparte no São
Bernardo 1801, Castelo de
Charlottenburg, Rueil-
Malmaison
JACQUES LOUIS DAVID, Cerimônia do Imperador Napoleão I e Coroação de Josefina na Catedral de Notre-Dame, Paris,
2 de dezembro de 1804 (1805-1807) - óleo sobre tela –
621 × 979 cm – Museu do Louvre, Paris
JACQUES LOUIS DAVID, A Morte de Marat 1793
óleo sobre tela – 165 x 128 cm - Museés Royaux des Beaux-Arts de Belgique, Bruxelas
PEDRO AMÉRICO, Tiradentes esquartejado (1893),
Museu Mariano Procópio, Juiz de Fora, Minas Gerais,
Brasil.
MICHELANGELO BUONARROTI, Pietà
Basílica de São Pedro, Vaticano
JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES, Os embaixadores de Agamenon (1801), Escola de Belas Artes de Paris
Ingres

JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES, JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES, A Banhista de


A Fonte (1820–1856), Museu d’Orsay Valpinçon (1808), Museu do Louvre
Ingres

JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES, MARCEL DUCHAMP, A Fonte (Réplica da original de 1917), Musée
A Fonte (1820–1856), Museu d’Orsay Maillol, Paris, France.
MAN RAY, O violino d’Ingres (1924), cópia em prata coloidal
JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES, A Banhista de
retocada com lápis e nanquim, 29,6 x 22,7 cm.
Valpinçon (1808), Museu do Louvre
Conservada no The J. Paul Gerry Museum, Los Angeles, EUA
JEAN-AUGUSTE
DOMINIQUE INGRES, O
Banho Turco 1862, Museu
do Louvre
JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES,
Madame Moitessier 1856 Galeria
Nacional - Londres
JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES,
Napoleão I no seu trono imperial,1806,
Óleo sobre tela, 259 x 162 cm, Pais,
Musée de l’Armée
JEAN-AUGUSTE
DOMINIQUE
INGRES, Jupiter e
Thetis (1811). òleo
sobre tela, 347.03 ×
257.18 cm.
Musée Granet, Aix-
en-Provence,
France
JEAN AUGUST DOMINIQUE INGRES, A Grande Odalisca 1814, Museu do Louvre
JEAN AUGUST DOMINIQUE INGRES, A Grande Odalisca 1814, Museu do Louvre
JEAN AUGUST DOMINIQUE INGRES, A Grande Odalisca 1814, Museu do Louvre
JEAN AUGUST DOMINIQUE INGRES, A Grande Odalisca 1814, Museu do Louvre
JEAN AUGUST DOMINIQUE INGRES, A Grande Odalisca 1814, Museu do Louvre
JEAN AUGUST DOMINIQUE INGRES, A Grande Odalisca 1814, Museu do Louvre
JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES
Angélica acorrentada,
1859, MASP
JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES JEAN-AUGUSTE DOMINIQUE INGRES
Cristo abençoador, A Virgem do Véu Azul,
1834, MASP 1827, MASP
FRANÇOIS BARON GÉRARD.
Eros e Psique 1789
Museu do Louvre
FRANÇOIS BARON GÉRARD.
Retrato de Napoleão (1805-1815)
Rijkmuseum
MICHEL ANGE HOUASSE. Academia de Desenho 1746
JOHANN ZOFANNY. Escola de Modelos ao Vivo na Real Academia, com retratos de destacados artistas, 1771, Coleção
Real, Castelo de Windsor
Mulheres Artistas
Angelica Kauffmann, eleita em 1765 como membro da
prestigiada Academia de S. Luca, de Roma, foi saudada a
sua chegada a Londres em 1766 como sucessora de Van
Dyck. Ela já era uma pintora famosa associada à corrente
decorativa e romântica do classicismo; foi em grande parte
responsável pela difusão na Inglaterra das ideias estéticas
de Winckelmann, e a ela se deve, juntamente com Gavin
Hamilton e Benjamin West, a popularização do
neoclassicismo nas Ilhas Britânicas. Mary Moser, cuja
reputação rivalizava com a de Kauffmann, era filha de
George Moser, um esmaltador suíço que foi o primeiro
conservador da Real Academia. Mary, elegante pintora de
flores, apadrinhada pela Rainha Charlotte, foi uma dos
únicos pintores desse gênero aceito pela Real Academia.

ANGELICA KAUFFMANN
Whitney Chadwick, "Mulher, Arte e Sociedade"
Autorretrato, 1780-1785
Hermitage Museum
Mulheres Artistas
Até o final do século XIX, as Academias dos grandes
centros como a França e Alemana não aceitavam
mulheres em suas aulas. A França só aceitou a
partir de 1897 e a Alemanha no século XX.

Somente a partir de 1892 as mulheres começaram a


ser aceitas na Escola Nacional de Belas Artes do Rio
de Janeiro, nome que passou a designar a Academia
Imperial de Belas Artes após a proclamação da
República.

O Estúdio (1881)
Marie Bashkirtseff
Fundação Rodolphe Julian
Paris, França

Um artista sem "ismo”


As pinturas do artista espanhol não se encaixam


em categoria alguma.
Sua obra só tinha sido influenciada pelo realismo
de Velázquez, pela visão de Rembrandt e, como ele
dizia, pela “natureza”.

Goya poderia parecer um pintor tão público quanto


qualquer outro, visto ser o principal pintor de
Carlos IV de Espanha. Contudo, a maioria da sua
obra e, certamente, a sua obra mais gigantesca, é
profundamente pessoal no caráter, por isso
mesmo, surpreende o reconhecimento de que seu
talento desfrutou.
.

FRANCISCO DE GOYA Y LUCIENTES


Retrato feito por Vicente López Portaña em 1826.
FRANCISCO DE GOYA Y LUCIENTES, contemporâneo próximo de JACQUES LOUIS
DAVID, iniciou sua carreira num mundo de rococó vacilante e numa corte
decadente.

O Neoclassicismo era a alternativa revolucionária para o Rococó, uma arte pública e


impessoal de reconstrução. Mas GOYA preferiu, em vez de oferecer visões de um
mundo mais nobre, registrar as enfermidades do seu próprio mundo.

O artista foi rebelde toda a vida. Libertário que se opunha firmemente a todo tipo de
tirania, o artista espanhol começou como desenhista semi-rococó de cenas
divertidas para tapeçarias. Então, tornou-se pintor de Carlos IV da Espanha, cuja
corte foi notória pela corrupção e pela repressão. Observar o vício da corte e o
fanatismo da igreja transformou Goya num amargo e satírico misantropo.

Sua obra era subjetiva como a dos românticos do século XIX, no entanto, Goya é
saudado como o primeiro pintor moderno.

Suas visões de pesadelo expondo a maldade da natureza humana e sua técnica


original de cutiladas nas pinceladas, o transformou num pioneiro da angustiada arte
do século XX.
FRANCISCO DE GOYA Y LUCIENTES,
O Guarda Sol 1778, Museu do Prado
FRANCISCO DE GOYA Y LUCIENTES, A Maja desnuda 1796, Museu do Prado
FRANCISCO DE GOYA Y LUCIENTES, A Maja Vestida 1796, Museu do Prado
ÉDOUARD MANET, Olympia, 1863, Museu d'Orsay
FRANCISCO DE GOYA Y LUCIENTES, Três de Maio de 1808. Os fuzilamentos na montanha do príncipe Pio 1814,
Museu do Prado
ÉDOUARD MANET, Édouard Manet: A
execução do imperador Maximiliano
(1868-69) óleo sobre tela, Kunsthalle
Mannheim.

FRANCISCO DE GOYA Y LUCIENTES, Retrato de Carlos IV e sua família 1800, Museu do Prado - Madri
FRANCISCO GOYA Y LUCIENTES FRANCISCO GOYA Y LUCIENTES
Retrato de don Juan Antonio Llorente, Retrato do cardeal don Luis Maria de
1809 - 1813 Borbón y Vallabriga,
1798 - 1800
FRANCISCO GOYA Y LUCIENTES FRANCISCO GOYA Y LUCIENTES
Retrato de Fernando VII, Retrato da condessa de Casa Flores,
1808 1790 - 1797
Escultura

Entre os principais escultores


destaca-se o italiano
ANTONIO CANOVA (1757-
1822)

Na escultura o movimento buscava inspiração no


passado. A estatuária grega foi o modelo favorito pela
harmonia das proporções, regularidade das formas e
serenidade da expressão. Apesar disso, não atingiram
a amplitude nem o espírito da escultura grega.
ANTONIO CANOVA, Eros e Psique 1793, Também foi menos ousada que a pintura e
Museu do Louvre arquitetura de seu tempo.
ANTONIO CANOVA, Pauline Bonaparte como Vénus vencedora.
Galeria Borghese, Roma.
Apolo de Belvedere, 1781 - cópia romana de 130–140 AD a ANTONIO CANOVA
partir de original grego em bronze de 330–320 AC, do Apolo, 1781
escultor grego Leochares
Mármore - J. Paul Getty Museum, Los Angeles, EUA
Museus do Vaticano, Vaticano
ANTONIO CANOVA, Eros e Psique 1793, Museu do Louvre
ANTONIO CANOVA, modelo em gesso patinado do grupo de Psiquê revivida pelo beijo de Eros, Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque.
BERTEL THORVALDSEN,
Escultor Dinamarquês
Ganimedes e a Águia de Zeus, Museu
Thorvaldsen - Copenhague
BERTEL THORVALDSEN
Escultor Dinamarquês
Jasão 1803,
Museu Thorvaldesen
Copenhague
A escultura de Thorvaldsen, retratando Cristo (1833),
em mármore branco de Carrara. Foi originalmente
encomendada por Slotsbygningskommissionen (a
comissão para a construção de castelos) para ficar
na Igreja do Castelo no Palácio de Christiansborg,
mas mais tarde foi decidido colocá-la na apsis, o
extremo sul, da igreja de Nossa Senhora, em
Compenhague, Dinamarca.
A estátua foi copiada em vários moldes e tamanhos
diferentes nos Estados Unidos e na Europa. Em
tamanho menor, também pode ser encontrado em
várias igrejas de aldeias dinamarquesas.
A escultura retrata o Cristo ressuscitado revelando-
se à congregação com marcas nas mãos e nos pés
da crucificação.
Arquitetura
Edifícios com frontões, colunatas e átrios
Solidez e Poder
Todos os edifícios seguem a morfologia de
templos
Linhas horizontais são predominantes na
volumetria
Coesão
Nitidez do contorno
Plantas: quadradas, retangulares ou
centralizadas
Autonomia dos elementos decorativos
Materiais por si mesmo
Ausência de efeitos pictóricos, contrastes
cromáticos SIR CHRISTOPHER WREN.
Catedral de São Paulo 1675-1710 - Londres
WILLIAM WILKINS, National Gallery, 1838, Londres, Inglaterra
Panteão antiga igreja de Sainte-Genevieve Paris
projetada por SOUFFLOT (1755-1780)
LORD BURLINGTON. Chiswick House 1725 - Middlesex, Londres, Inglaterra
ROBERT SMIRKE. Museu Britânico 1847 - Londres
CARL GOTTHARD LANGHANS. Porta de Brandemburgo. 1789-91 - Berlim
LEO VON KLENZE. Gliptoteca de Munique 1815-20 - Munique
BARTHÉLEMY VIGON.
Igreja de Madeleine
1764-1842 - Paris
BARTHÉLEMY VIGON.
Igreja de Madeleine
1764-1842 - Paris
BARTHÉLEMY VIGON.
Igreja de Madeleine
1764-1842 - Paris
BARTHÉLEMY VIGON. Igreja de
Madeleine 1764-1842 - Paris
O Arco do Triunfo, também chamado Arco da
Étoile (estrela, em francês), um monumento ao
império napoleônico, foi mandado construir por
Napoleão Bonaparte, estando situado no ponto
mais elevado da Avenida Champs-Elysées. Foi
projetado por Chalgrin em 1806 e inaugurado
em 1836. É o maior de todos os arcos de triunfo,
repetindo numa escala muito maior o modelo do
arco de Tito em Roma. É considerado a obra-
prima da arquitetura neoclássica, quer pela
fidelidade às formas antigas quer pela
concepção urbanística de grandiosidade que lhe
está subjacente. O nome Etoile advém-lhe do
facto de se situar no cruzamento de várias
avenidas em forma de estrela, dominando pela
sua monumentalidade todo o eixo constituído
pelos Campos Elíseos.
Arco do Triunfo de L’Étoile, iniciado em 1805 e concluído em 1836, Paris,
projetado por Jean François Thérèse Chalgrin e Jean-Arnaud Raymond
Raymond e Chalgrin. Arco do Triunfo 1805-1837 - Paris
Arco de Tito é um arco honorífico do século I, localizado na Via Sacra, a sudeste do
Fórum Romano. Construído por volta de 82 pelo imperador Domiciano logo depois da
morte de seu irmão mais velho, o também imperador Tito, para comemorar as vitórias
militares dele, especialmente a captura de Jerusalém depois da Primeira guerra
romano-judaica no ano 70.
Raymond e Chalgrin. Arco do Triunfo 1805-1837 - Paris
THOMAS JEFFERSON. Villa de Monticello 1796-1809, Charlottesville, Virgínia - EUA
THOMAS JEFFERSON. Villa de Monticello 1796-1809, Charlottesville, Virgínia - EUA
W. THORNTON e CH. BULFINCH.
Capitólio de Washington 1827 - EUA
W. THORNTON e CH. BULFINCH.
Capitólio de Washington 1827 - EUA
Monumento Nacional em
homenagem a
Vittorio Emanuele II
Roma, Itália.
O monumento, inaugurado em
1911, para homenagear o primeiro
rei da Itália depois da unificação.
TOMMASO GAUDENZIO BEZZI. Museu Paulista,1895, São Paulo, Brasil
Reflexões para o próximo encontro

Quais os diferentes sentidos para a palavra


"romantismo"?

Proposta de atividade
Pesquisar sobre a pintura “Liberdade
conduzindo o povo”, de Eugène Delacroix.
Programa Módulo I
As origens das tradições estéticas: da arte rupestre
MARÇO ao Renascimento
23/3 - 1º Encontro – Introdução ao Módulo II
30/3 - 2º Encontro – Renascimento
Módulo II
Na semana da Páscoa não haverá aula (6 de abril)
O culto profano à beleza: do Renascimento ao
Impressionismo
ABRIL
13/4 - 3º Encontro – Renascimento do Norte
20/4 - 4º Encontro – Barroco
Módulo III
MAIO A tradição da ruptura: da origem da fotografia à
4/5 - 5º Encontro – Barroco e Rococó arte conceitual
11/5 - 6º Encontro – Neoclassicismo
18/5 - 7º Encontro – Romantismo
25/5 - 8º Encontro – Realismo Módulo IV
Viagem pela arte brasileira
JUNHO
1º/6 - 9º Encontro – Simbolismo
15/6 - 10º Encontro – Art Nouveau
22/6 - 11º Encontro – Impressionismo
29/6 - 12º Encontro – Pós-Impressionismo e
encerramento do módulo II
Wladimir Wagner Rodrigues
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