Experimenta tu mesmo!

Há dois reflexos que podes investigar em segurança: reflexo rotular e a dilatação da pupila.

Reflexo Rotular

1. Pede a um colega para se sentar com as pernas cruzadas de modo que a perna de cima fique
a balançar livremente e o pé não toque no chão.
2. Com a mão, procura a extremidade inferior da patela, mesmo por baixo do joelho.
3. Usa o martelinho do médico neurologista ou o lado da mão mais afastado do polegar para
dar uma pancada por baixo do joelho, mas não com muita força.
4. Se bateres no sítio certo, a perna vai esticar-se de imediato. Cuidado para não levares um
pequeno pontapé.
Dilatação e contração da pupila
1. Numa divisão bem iluminada, pede a um colega para fechar bem os olhos e tapá-los com as
mãos durante 30 segundos de forma a ficar bem escuro.
2. Pede ao teu colega para abrir os olhos, olha com atenção e vais ver as pupilas que estavam
dilatadas, a contrair. É muito rápido, tens de estar atento!

Nota: Também podes experimentar sozinho em casa, em frente a um espelho.

Podes experimentar com um olho de cada vez.
Tempo de reação
O tempo de reação é o tempo decorrido entre ver ou ouvir algo e responder a isso.
Para a maioria das pessoas, o tempo de reação é de cerca de 0.25 segundos, mas para os atletas,
principalmente corredores de velocidade, é mais rápido, entre 0.12 a 0.18 segundos.
Isto pode fazer toda a diferença entre ganhar ou perder a corrida.

Há um limite para a rapidez da reação: é preciso um tempo mínimo para veres ou ouvires o sinal de
partida, para o teu cérebro processar essa informação e enviar uma mensagem para os músculos se
começarem a mexer. O tempo de reação mais curto é de 0.11 segundos.
Se o atleta se mover em menos de 0.11 segundos depois do sinal de partida, o cérebro deve ter
enviado a mensagem para os músculos antes desse sinal. Mesmo que só se mexa depois do sinal,
continua a ser uma falsa partida.

Experimenta tu mesmo
Podes testar o teu tempo de reação com uma régua de 30 centímetros, mas precisas da ajuda de um
colega.

1. Pede a um colega que segure na régua com a marca dos 0 centímetros para baixo.
2. Põe o polegar e o indicador de cada lado da marca dos 0 centímetros.
3. Pede ao teu colega que largue a régua e vê a rapidez com que a apanhas. Aponta quantos
centímetros a deixaste cair.
4. Repete 10x. Soma os resultados e divide por 10 para obteres uma média de tempo.
5. Preenche a tabela que te ajuda a converter o resultado em tempo de reação.
 Experimenta tu mesmo e comprova se a teoria sobre o
homúnculo sensorial é correta
Determinar a acuidade tátil de um indivíduo
1. Pede a um colega para vendar os olhos.
2. Toca com o compasso de duas pontas na ponta do polegar (ou um clipe em U), fazendo
variar a abertura do mesmo.
3. O aluno que está a ser testado, deve referir se sente os 2 bicos ou apenas 1.
4. Mede a distância mínima em que é possível distinguir as sensações dos 2 bicos.
5. Repete os pontos anteriores para outras regiões do corpo (dedo indicador, costas da mão,
braço, …)
6. Conclui qual a zona que possui maior número de recetores.

Abertura do dedo dedo polegar palma da antebraço braço costas

compasso indicador médio mão
3 mm
5 mm
10 mm
50 mm
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Cada recetor sensorial possui um campo de receção do estímulo que corresponde à sua
área de inervação (elipse azul para cada neurónio). O tamanho do campo de receção
varia conforme a região do nosso corpo: nas mãos e na face, são pequenos e numerosos
em relação a outras partes do corpo que são grandes.
 Determinar a sensibilidade da pele às diferenças de
temperatura
1. Utiliza as 3 tinas com a mesma quantidade de água, a temperaturas diferentes identificadas
por A, B e C.
2. Aquece a água da tina 1 a 45 ⁰C.
3. Arrefece com cubos de gelo, a água da tina C, até 4 ⁰C.
4. A água da tina C deverá estar à temperatura ambiente.
5. Introduz, ao mesmo tempo, uma mão na tina A e outra na tina C. Aguarda um minuto.
6. Coloca de seguida as 2 mãos na tina B.
7. Descreve as sensações experimentadas.