Você está na página 1de 26

DESAFIOS

DA PARENTALIDADE

DOS BRASILEIRINHOS
APRESENTACAO

A Nestlé está completando 100 anos avaliar e compreender a saúde das


de Brasil, alimentando um futuro melhor crianças, em uma perspectiva mais
a cada dia. Para marcar essa data, integrada e ampliada e, assim, chegamos
reafirmamos nosso compromisso de ao Índice de Bem-Estar do Brasileirinho
ajudar 50 milhões de crianças e suas – IBB. O IBB, que avalia o bem-estar
famílias a terem uma vida mais saudável, considerando aspectos nutricionais,
por meio do programa global Nestlé por comportamentais e sociais, é um
Crianças Mais Saudáveis. instrumento para ajudar mães, pais e
profissionais de saúde a compreenderem
Neste e-book, apresentamos três o desenvolvimento das crianças e o que
estudos inéditos, que se relacionam e pode ser ajustado na rotina em busca de
se complementam, como parte do nosso uma vida mais saudável.
propósito de contribuir para melhorar os
hábitos e a nutrição de crianças e adultos Esse trabalho de pesquisa dos hábitos de
no país. pais e filhos reforça nossa crença de que
a rotina das famílias afeta diretamente a
Com base em uma pesquisa inédita, nutrição e a saúde dos pequenos. Para
que ouviu 8 mil pais e mães de 16 demonstrar esse impacto, apresentamos
países em várias regiões do planeta, os resultados do estudo FITS (Feeding
incluindo o Brasil, foi definido o Índice Infants and Toddlers Study) & KNHS
de Parentalidade, que mostra como (Kids Nutrition and Health Study), que
mães e pais estão se sentindo perante nos trazem insights sobre pontos que
os desafios de criar os filhos em um precisam ser trabalhados no cotidiano
contexto hiperconectado. O Índice é das crianças brasileiras em relação
parte do Nestlé Parenting Initiative, à alimentação.
uma iniciativa global da empresa, com
o objetivo de facilitar a vida dos pais e Esse percurso reforça nosso
mães em todo o mundo. compromisso de ajudar a construir
um Brasil mais saudável.
Sabendo que a vida dos pais não é fácil
e que isso impacta na saúde dos filhos, Boa leitura!
desenvolvemos uma ferramenta para
SUMARIO

04 08
Entendendo as O Índice de Bem-Estar
incertezas e os desafios do Brasileirinho
de mães e pais

14 21
Como estão os Referências
hábitos e a dieta
dos brasileirinhos:
o estudo KNHS
Índice de Parentalidade

CAPITULO 1 - ENTENDENDO AS
INCERTEZAS E OS DESAFIOS DE
MAES E PAIS
O RANKING GLOBAL Quão fácil é criar um filho hoje, em diferentes países pelo
DE PARENTALIDADE mundo, na percepção de pais e mães? Como comparar
essas realidades e como podemos ajudar essas famílias,
1º - Suécia
amenizando as tensões e os desafios do dia a dia?
75
2º - Chile

58 Para responder essas questões, foi criado o Índice


3º - Alemanha de Parentalidade 2021, com base em uma pesquisa
56 encomendada pela Nestlé e realizada entre janeiro e
4º - México fevereiro de 2020 pela Kantar, que ouviu 8.045 pais e
54 mães de crianças de 0 a 12 meses, em 16 países.
5º - Estados Unidos

52 A pesquisa, revisada pela professora Ming Cui, que


6º - Reino Unido
leciona Ciências da Família e da Criança na Florida State
51
University (EUA), teve etapas quantitativa e qualitativa
7º - Índia
e leva em conta fatores sociais e econômicos, rede de
8º - Polônia apoio, políticas públicas e também questões das próprias
50 famílias, como a divisão de tarefas em casa e
9º - Romênia a percepção das mães e pais sobre os filhos e sobre o
49 seu próprio papel.
10º - Espanha

48 Com base nas respostas, foi definido um ranking


11º - Arábia Saudita
global de parentalidade. É possível perceber que, em
46
potências econômicas, como Estados Unidos, Alemanha
12º - Nigéria
e Reino Unido, a tarefa tende a ser considerada menos
44
13º - Israel estressante, e que fatores como estabilidade financeira e
44 melhor acesso a serviços de educação e saúde têm um
14º - Filipinas peso importante na percepção das dificuldades.
43
15º - Brasil

40
16º - China

39 04
COMO E CRIAR OS FILHOS
NO BRASIL, SEGUNDO MAES E PAIS
A parentalidade no Brasil é um desafio, a julgar pelas
opiniões das mães e pais: nosso país ocupa a 15ª
posição entre os 16 do ranking, uma marca que temos
o compromisso de ajudar a melhorar.

As principais dificuldades enfrentadas por quem cria


filhos aqui dizem respeito à elevada pressão sobre os
pais, à situação financeira das famílias e à insatisfação
com o apoio à vida profissional.

71%
A PARENTALIDADE BRASILEIRA
EM NUMEROS:
estão sob pressão
COMO MÃES E PAIS social constante
SE SENTEM

62% 59% 50%


dizem que criar filhos acham a parentalidade
sentem-se amparados tem forte impacto nas mais difícil do que
para tomar decisões finanças imaginavam

45% 37% 23%

estão tranquilos com a sentem-se solitários, das mães de 1ª viagem


divisão de responsabilidades mesmo em um mundo sofrem de depressão
com o(a) parceiro(a) hiperconectado pós-parto

05
PRESSAO DESIGUAL
SOBRE MAES E PAIS

TEMPO MÉDIO GASTO


EM TAREFAS DOMÉSTICAS

18,5h 10,3h
No Brasil, mulheres ganham
em média 20,5% menos que
seus colegas homens Mulheres Homens

Um dos pontos mais importantes verificados no Brasil é o peso sobre os ombros das
mães. A legislação prevê licença-maternidade de pelo menos quatro meses (a Nestlé
foi uma das primeiras empresas do Brasil a definir um período de seis meses para
suas colaboradoras), mas cerca de 40% da população economicamente ativa atua na
informalidade, sem direito ao afastamento remunerado, o que aumenta a pressão pela
volta ao trabalho após o parto.

Além disso, é comum que mães percam o emprego após regressarem da licença,
agravando a situação financeira das famílias, o que é outra fonte de preocupação
na parentalidade.

Pais e mães brasileiros não apontam facilidade elevada em nenhum dos aspectos
da parentalidade, o que acende uma luz de alerta: as famílias precisam de amparo e
acolhimento. E a Nestlé reafirma o propósito de ser parceira no fortalecimento de uma
rede de apoio aos pais e mães.

06
COMO PROFISSIONAIS DE SAUDE
PODEM AJUDAR AS FAMILIAS NA
CRIACAO DOS FILHOS

Em um mundo hiperconectado e com abundância de


PRINCIPAIS FONTES informações ao alcance de um clique, torna-se difícil
DE CONSELHOS, SEGUNDO
O INDICE para mães e pais se orientarem em meio a um fluxo tão
intenso de dados.

66% Aqui, torna-se essencial o papel atuante dos profissionais


de saúde, que podem aconselhar pais e mães sobre as
profissionais de saúde decisões da parentalidade. A pesquisa aponta que são
os profissionais de saúde a principal fonte consultada
sobre a criação dos filhos.
62%
No contexto da parentalidade brasileira, em que o
mãe, sogra ou outros familiares
acesso a serviços de saúde é um dos fatores que mais
preocupam os pais, é especialmente importante que
44% os profissionais estejam preparados para acolher e
aconselhar, contribuindo para uma melhor qualidade de
parceiro(a) vida das crianças e suas famílias.

23% Com base nas tensões e demandas das famílias


brasileiras mapeadas pelo estudo, a Nestlé lançou
blogs, fóruns e outras fontes um portal de conteúdo para apoiar mães e pais com
digitais informação e conselhos. Clique e conheça o site
Baby&Me.

Os brasileiros também estão entre


aqueles que passam menos tempo Além disso, realizamos nas redes sociais a campanha
com profissionais de saúde, com #CuidarDoMeuJeito, com uma série de dicas para ajudar
menos de três consultas por ano. os pais nessa jornada.

07
CAPITULO 2 - O INDICE DE
BEM-ESTAR DO BRASILEIRINHO

O Índice de Bem-Estar do Brasileirinho (IBB) é uma


A ideia de criar o IBB surgiu entrega do Programa Nestlé por Crianças Mais
durante um encontro de Saudáveis em parceria com NINHO, que reafirma nosso
especialistas promovido pela
compromisso de ajudar 50 milhões de crianças a terem
Nestlé em 2018, quando se
vidas mais saudáveis até 2030.
discutiu a necessidade de uma
ferramenta para apoiar a ação
das famílias e dos profissionais Nosso objetivo é tratar do bem-estar por uma
da saúde e dar um olhar perspectiva holística, indo além das tradicionais
preventivo e global sobre o
aferições de peso e altura e abordando o
desenvolvimento das crianças.
desenvolvimento infantil com base nos três pilares
definidos pela Organização Mundial da Saúde: físico,
emocional e social.

08
O que o IBB nos diz sobre os Brasileirinhos

Com embasamento em referências científicas e


POR QUE DIZEMOS ferramentas já validadas na literatura, chegamos ao
“ESTADO” NA ESCALA
Índice de Bem-Estar do Brasileirinho, que ganhou
O IBB trabalha com a noção forma pela aplicação da Escala IBB, uma ferramenta
de “estado”, porque o que se
que pode ser utilizada para avaliar a situação das
descreve é um retrato da situação
crianças por meio de entrevista com os cuidadores.
atual da criança, e não algo
intrínseco e essencial. O Índice
não rotula a pessoa, apenas leva O que é o IBB?
em conta sua condição presente, Um questionário de 30 perguntas, que se referem às
que pode mudar no futuro.
3 dimensões e que são respondidas com base no relato
do cuidador. Nos dá como resultado uma visualização
CLIQUE AQUI do estado da criança e algumas sugestões de como
PARA VER O VIDEO trabalhar esses aspectos no dia a dia.

Apoio Com base nas respostas da pessoa cuidadora a


perguntas relativas à faixa etária da criança (2-3 anos,
4-6 anos, 7-9 anos, 10-12 anos), é calculado um escore
que leva em conta três parâmetros:

FISICO:
diz respeito à relação da criança com a comida.
Quanto mais próximo de 5 for o resultado neste
quesito, melhor.

MENTAL:
considera características de comportamento da criança.
Aqui, o escore mais próximo a zero é o melhor.

SOCIAL:
considera a rede de relações da criança.
Neste pilar, a melhor pontuação é a que mais se
aproxima de 5.

09
Como chegamos a esse Índice?

A pesquisa que embasa o IBB, realizada com uma


UMA AMOSTRA
REPRESENTATIVA amostra representativa da população brasileira, teve uma
fase quantitativa e outra qualitativa e foi conduzida pelo
Fase quantitativa: estatístico e psicólogo Altay Souza e pela antropóloga
questionário com 182 questões,
especializada em alimentação Paula Pinto, com apoio
aplicado a 1.200 mães e pais de
institucional da ABRAN (Associação Brasileira de
crianças de 1 a 12 anos, em todas
as regiões do Brasil. Nutrologia). Foram abordados pontos que permitem
identificar, nas situações cotidianas, os hábitos que
Fase qualitativa: necessitam de ajustes.
pesquisa de campo com 20
famílias, em 5 cidades brasileiras,
Aprendizados
entrevistas com profundidade e
análise antropológica. No percurso do estudo que realizamos, tivemos alguns
aprendizados importantes sobre a percepção das famílias
brasileiras a respeito da nutrição e do corpo.

Foi realizada uma análise de percepção de silhueta dos pais


em relação aos filhos e foi constatado que uma avaliação
da imagem corporal de outra pessoa apresenta maior IMC
do que a própria pessoa que está avaliando.
O mesmo foi verificado ao analisar o(a) filho(a) em relação
aos filhos de outras pessoas, um efeito que é ainda mais
10
pronunciado quando se avalia filhas meninas, independentemente do gênero do cuidador.
Também são de grande valia as descobertas sobre a percepção que mães e pais têm dos
atributos e grupos alimentares. Por exemplo, verificou-se que a percepção do atributo
“energia” nos alimentos por vezes inclui a percepção de “proteínas”, o que ajuda
a compreender as decisões nutricionais das famílias e como isso impacta na dieta.

Isso é demonstrado no seguinte gráfico:

Atribua um valor (0-10) para os níveis de ENERGIA dos seguintes alimentos

Goma de mascar, pirulitos

Macarrão instantâneo (lámen)

Refrigerante (Coca, Fanta, Guaraná)

Sucos de caixinha industrializados

Pipoca salgada caseira

Biscoito doce recheado

Sorvete

Bife de carne vermelha

Sucos de frutas naturais (feito em casa)

Banana

Vitamina de frutas naturais caseira

Feijão marrom, preto

4 5 6 7 8 9 10

ENERGIA (95% IC)


11
O contato com mães e pais também nos permitiu aprender lições nos âmbitos cultural
e social, que nos mostram uma teia de relações envolvendo a relação das famílias com
a nutrição e a saúde no dia a dia:

Nossas crianças
estão mais
sedentárias
39,1%
praticam pelo menos
44,9%
jogam videogame por
30 minutos de 30 minutos diários
atividade física por dia ou mais

O contexto socioeconômico tem peso: Um peso maior sobre as mulheres:


a qualidade da alimentação das crianças as cuidadoras são, quase sempre, mães,
tem relação direta com a estrutura avós, tias, irmãs. Sobre elas recai a
familiar e a faixa de renda. maior parte da responsabilidade com
a nutrição das crianças e faz muita falta
uma rede de apoio.

A pressa é inimiga da refeição: Planejamento faz toda a diferença:


longas jornadas de trabalho e acúmulo falta aos cuidadores tempo e disposição
de tarefas domésticas reduzem o tempo para fazer planejamento alimentar e esse
para o preparo das refeições e isso é um ponto em que profissionais da saúde
prejudica a qualidade do que se come. podem prestar valioso auxílio às famílias.

A importância da comensalidade: o ato de comer com outras pessoas envolve regras,


comprometimento e reciprocidade. Partilhar a mesa cria um laço social. Dedicar tempo
a refeições conjuntas ensina às crianças o valor da nutrição saudável e também as
prepara para a vida em sociedade.
12
12
MIDIAS A MESA 64% das crianças 35,5% 10,3%
veem TV durante as usam celular utilizam tablet
refeições

Como podemos ser parte da mudança

A alimentação também é aprendizado, também é relação, também é comportamento


– e, para melhorarmos a nutrição e os hábitos à mesa, precisamos conversar sobre o
assunto, adotar novas rotinas, negociar e envolver as crianças ativamente no processo.

Ao ouvir os relatos de cuidadores de todo o país, aprendemos muita coisa sobre o estado
nutricional e de saúde das nossas crianças, e o conhecimento dessa realidade nos diz
muito sobre o que precisa ser mudado e sobre o que as pessoas sentem no dia a dia.

Mães e pais, profissionais da saúde e professores podem e devem se somar a


essa causa. Cuidar da alimentação é cuidar do bem-estar e do futuro das crianças
– e, para os adultos, o primeiro passo é dar o exemplo. Como diz o nosso lema,
#mudaqueelasmudam!

13
CAPITULO 3 - COMO ESTAO
OS HABITOS E A DIETA DOS
BRASILEIRINHOS:
O ESTUDO KNHS

Os dados da pesquisa KNHS 2020 (Kids Nutrition and Health Study), colhidos pelo
Nestlé Nutrition Institute em 2019, apresentam um retrato da situação das crianças
brasileiras quanto à nutrição e a alguns hábitos que interferem na saúde.

Esse estudo inédito trabalhou com uma amostra de 983 crianças, que compõem um
recorte representativo da sociedade brasileira.

983
CRIANCAS 34% 34% 32%
Nordeste Sudeste Sul

52% 48%
de 4 anos de 9 anos
a 8 anos e 11 meses a 13 anos e 11 meses

30%
Classes D+E
51%
Classe C
19%
Classes A+B

14
A pesquisa considera, além da nutrição, questões como atividade física e padrões de
sono, demonstrando o quanto o estado de saúde reflete não apenas o que a criança
come, mas também o conjunto dos seus hábitos diários.

Os resultados da KNHS nos permitem


• compreender melhor a relação entre a dieta das crianças e sua rotina de atividade física;
• entender a correlação entre a nutrição e o padrão de sono;
• analisar os hábitos alimentares das crianças acima do peso e comparar seu quadro
nutricional com o de outras crianças.

Observemos o que os dados da pesquisa nos mostram sobre as crianças brasileiras:

Estado nutricional inspira preocupação


Cerca de 40% das crianças brasileiras estão com sobrepeso ou obesas, enquanto 5%
estão abaixo do peso.

Prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças brasileiras,


na comparação com dados da OMS sobre países vizinhos

50 42
40 37
40 35
27
30

20

10

Brasil México EUA Peru Argentina


4a-13a11m 5a-19a 5a-19a 5a-19a 5a-19a
15
O QUE ESTA NO PRATO DOS BRASILEIRINHOS

O levantamento sobre os grupos alimentares que compõem a ingestão diária de calorias


revelou que os doces estão entre as três principais fontes de energia das crianças

Fonte de energia por grupo alimentar

4a-8a11m 9a-13a11m
100

90
22,7
29

80
% do total de calorias

70

21,7

60 21,1

50

24,4
40
21,4

30

20

28,5 31,2
10

Grãos e derivados Doces, bebidas adoçadas e sobremesas

Carnes e outras fontes Outras


de proteína
16
CONSUMO INSUFICIENTE DE LEITE/DERIVADOS E DE VEGETAIS

O estudo revela que as crianças brasileiras estão ingerindo leite, laticínios e vegetais
em quantidades abaixo do recomendado - muitas vezes, inferiores a 1 porção diária
(1 xícara). A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda um consumo diário de pelo
menos 3 xícaras no caso do leite.

Ingestão de leite e laticínios


Gramas diários per capita

400

300

200 Xícara de leite - 180 g

100

4a-8a11m 9a-13a11m

17
POUCOS BRASILEIRINHOS COMEM VEGETAIS E FRUTAS…

Menos da metade das crianças abrangidas pelo estudo consomem frutas, verduras e
legumes regularmente.
Percentual de consumo

100

80

60

40

20
42 38,2 48,9 49,2
0

Frutas Legumes e verduras

4a-8a11m 9a-13a11m

18
… E OS QUE COMEM VEGETAIS E FRUTAS CONSOMEM PEQUENAS QUANTIDADES

Menos da metade das crianças abrangidas pelo estudo consomem frutas, verduras e
legumes regularmente.
Gramas diários per capita

1 porção de vegetais
80

60

40

20

0
4a-8a11m 9a-13a11m

ALIMENTACAO INADEQUADA RESULTA


EM CONSUMO INADEQUADO DE NUTRIENTES

A pesquisa revela que boa parte das crianças brasileiras ingere uma quantidade
inadequada de vitaminas e minerais importantes para o desenvolvimento, com impacto
no risco de doenças nutricionais.

4a-8a11m 9a-13a11m
% de ingestão % de ingestão
Nutriente inadequada inadequada

VITAMINA A 20 72

VITAMINA D 100 100

FIBRAS 98 99

POTASSIO 91 94

CALCIO 80 98

19
OUTRAS QUESTOES TRAZIDAS PELO ESTUDO:

Atividade física de menos


A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 60 minutos diários de
atividade física moderada ou vigorosa. Aproximadamente um terço das crianças
brasileiras está se exercitando menos do que o necessário.

Percentual de crianças com atividade física insuficiente

35

30
Percentual

25

20

15

10

Meninas Meninos 4 anos a 8 anos 9 anos a 13 anos


e 11 meses e 11 meses

Problemas no sono
Cerca de 30% das crianças brasileiras não têm um padrão adequado de sono.
O recomendado são 10-13 horas diárias para crianças de 3 a 5 anos, 9-12 horas entre
6 e 12 anos e 8-10 horas dos 13 aos 18 anos.

Padrões de sono das crianças brasileiras


(levantamento por faixa etária)

50

40
Percentual

30

20

10

0
4a-8a11m 9a-13a11m

20
REFERENCIAS

Nestlé/Kantar- The Parenting Index 2021

Nestlé/Cientística Análise de Dados - Índice de Bem-Estar do


Brasileirinho

Nestlé Nutrition Institute - Kids Nutrition and Health Study - Brazil Data

ADAME, D. O brincar na visão de um ícone da brincadeira criativa

ADELSIN. Barangandão Arco-Íris - 36 Brinquedos inventados por


meninos e meninas

BACCEGA, Maria Aparecida. Palavra e discurso: história e literatura

BARBOSA, Lívia. Feijão com arroz e arroz com feijão: O Brasil no prato
dos brasileiros

BARROS, M. Melhores poemas

BATISTA, Mariangela da Silva Alves; MONDINI, Lenise; JAIME, Patrícia


Constante. Ações do Programa Saúde na Escola e da alimentação
escolar na prevenção do excesso de peso infantil: experiência no
município de Itapevi, SP

BUJES, M. I. E. Criança e brinquedo: feitos um para o outro? In: COSTA,


M. V. Estudos culturais e Educação

CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo


Brasil que brinca

21
REFERENCIAS

Camargo APPM, Barros AAF, Antônio MARGM, Giglio JS. A não


percepção da obesidade pode ser um obstáculo no papel das mães de
cuidar de seus filhos. In: Ciência Saúde Colet. 2013

CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil

CONTRERAS HERNÁNDEZ, Jesus; GRÁCIA-ARNAIZ, Mabel.


Alimentación y cultura: Perspectivas antropológicas

DÓRIA, Carlos Alberto. A culinária materialista: Construção racional do


alimento e do prazer gastronômico

FORTUNA, T. R. Sala de aula é lugar de brincar? In: XAVIER, M. L. M. e


DALLA ZEN, M. I. H. (org.) Planejamento em destaque: análises menos
convencionais

FRIEDMANN, A. As camadas mais profundas do brincar

GONÇALVES, José Reginaldo. A fome e o paladar: a antropologia nativa


de Luís da Câmara Cascudo.In: Revista Estudos Históricos, v.1, n.33

GONSALEZ, Priscila Schramm et al. Aleitamento materno exclusivo,


alimentação complementar e associação com excesso de gordura
corporal em escolares de Florianópolis, SC. In: Rev. Bras. Saude Mater.
Infant., Recife, v. 17, n. 1

HORTÉLIO, L. Natureza como espaço do brincar

22
REFERENCIAS

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de


orçamentos familiares 2008- 2009: Aquisição alimentar domiciliar per
capita - Brasil e Grandes Regiões.

_________ . Pesquisa nacional de saúde: 2019: percepção do estado de


saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal: Brasil e grandes
regiões.

_________. IBGE lança o Mapa de Biomas do Brasil e o Mapa


de Vegetação do Brasil, em comemoração ao Dia Mundial da
Biodiversidade.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos, brinquedos e brincadeiras do


Brasil.

MACARINI, Samira M.; VIEIRA, Mauro L. O brincar de crianças escolares


na brinquedoteca. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento
Humano, v. 16, n. 1

MAPA DA OBESIDADE NO BRASIL - http://www.abeso.org.br/atitude-


saudavel/mapa-obesidade

MEIRELLE, R. Território do Brincar

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da


Criança e da Mulher – PNDS 2006: Dimensões do processo reprodutivo
e da saúde da criança

MONTANARI, Massimo. Comida como cultura.

23
REFERENCIAS

Ng M, Fleming T, Robinson M, Thomson B, Graetz N, Margono C, et al.


Global, regional and national prevalence of overweight and obesity in
children and adults 1980-2013: a systematic analysis for the Global
Burden of Disease Study 2013. In: Lancet. 2014 Aug

OLIVEIRA, Paulo Sales. O que é brinquedo

OPAS – ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Obesidade entre


crianças e adolescentes aumentou dez vezes em quatro décadas, revela
novo estudo do Imperial College London e da OMS

PASTORAL DA CRIANÇA. Brinquedos e brincadeiras na comunidade

PELLERANO, Joana A. Embalados e prontos para comer: Relações de


consumo e incorporação de alimentos industrializados. Dissertação
(Mestrado em Ciências Sociais) - PUCSP

_________. “A gente carrega a comida com a gente”: Consumo alimentar


como processo comunicativo na convivência intercultural do trabalho.
Tese (Doutorado em Comunicação e Práticas de Consumo) - ESPM

RAMOS, Maurem; STEIN, Lilian M. Desenvolvimento do comportamento


alimentar infantil. In: Jornal de Pediatria, v. 76, s. 3

RINALDI, Ana Elisa M. et al . Contribuições das práticas alimentares e


inatividade física para o excesso de peso infantil. In: Revista Paulista
de Pediatria, v. 26, n. 3

24
REFERENCIAS

ROSSETTI, Claudia Broetto; SMARSSARO, Taísa Rodrigues; PESSOTTI,


Tatiana Lecco. Inventário das brincadeiras e jogos de crianças
em diferentes municípios do estado do Espírito Santo. In: Revista
Psicopedagogia, v. 26, n. 81

SANTOS, Daniele Ferreira Barbosa dos et al. Implicações da pouca


preocupação e percepção familiar no sobrepeso infantil no município
de Curitiba, PR. In: Ciência, Saúde Coletiva, v. 22, n.

SILVA, Paula Pinto. Farinha, feijão e carne seca. Um tripé culinário no


Brasil colonia

SILVA, Lúcia Isabel da Conceição; PONTES, Fernando Augusto Ramos;


SILVA, Sarah Danielle Baia da; MAGALHÃES, Celina Maria Colino;
BICHARA, Ilka Dias. Diferenças de gêneros nos grupos de brincadeira
na rua: A hipótese de aproximação unilateral. In: Psicologia: Reflexão
& Crítica, v. 19, n. 1

Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de orientação para a


alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e
na escola

25
criancasmaissaudaveis.com.br
@criancasmaissaudaveis

Você também pode gostar