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ANÁLISE DA CRÔNICA MINHA ADOLESCÊNCIA

A crônica "Minha adolescência", escrita por Manuel Bandeira, é um relato


autobiográfico que retrata memórias e experiências do autor durante sua juventude. Nela,
Bandeira descreve momentos marcantes de sua adolescência, explorando temas como a
descoberta do amor, a efemeridade da vida e a passagem do tempo.
A crônica começa com Bandeira descrevendo sua sensação de nostalgia ao folhear um
álbum de fotografias antigas. Ele menciona o contraste entre as fotografias em preto e branco
e a vivacidade de suas lembranças. Em seguida, ele mergulha nas memórias de sua
adolescência, destacando sua timidez e introspecção característicos da época.
O autor faz uma reflexão sobre a descoberta do amor na adolescência e a intensidade
dos sentimentos juvenis. Ele relembra suas paixões platônicas e o sofrimento causado por
amores não correspondidos. Bandeira expressa a beleza e a ingenuidade desse período da
vida, em que as emoções são vivenciadas com fervor e intensidade. Ao longo da crônica,
Bandeira também aborda o tema da efemeridade da vida e do tempo que passa rapidamente.
Ele faz referência à morte de amigos de juventude e ressalta a importância de valorizar cada
momento, pois tudo pode desaparecer de forma inesperada.
A linguagem utilizada na crônica é simples e poética, características marcantes da
escrita de Manuel Bandeira. Ele utiliza metáforas e imagens poéticas para transmitir suas
emoções e criar uma atmosfera nostálgica e melancólica.
"Minha adolescência" é uma crônica que resgata lembranças pessoais e compartilha
reflexões universais sobre a passagem do tempo, a efemeridade da vida e as emoções intensas
da juventude. É uma obra que convida o leitor a refletir sobre sua própria adolescência e
desperta a sensibilidade para a fugacidade da existência humana.
O enunciador que fala na crônica "Minha adolescência" de Manuel Bandeira é o
próprio autor, Manuel Bandeira. A crônica é uma forma de expressão literária em que o autor
compartilha suas experiências pessoais, pensamentos e reflexões. Nesse caso específico,
Bandeira narra suas memórias e sentimentos relacionados à sua adolescência, oferecendo ao
leitor um relato autobiográfico.
Como o autor é o narrador da crônica, ele é quem assume o papel de enunciador, ou
seja, é aquele que emite a mensagem do texto. Bandeira utiliza a primeira pessoa do singular
ao longo da crônica, revelando suas emoções, percepções e reflexões sobre o período de sua
juventude.
Dessa forma, o enunciador na crônica "Minha adolescência" é Manuel Bandeira, que
compartilha suas lembranças e pensamentos, construindo um relato pessoal e íntimo sobre sua
própria experiência adolescente.
O enunciador caracterizado na crônica "Minha adolescência" de Manuel Bandeira é
introspectivo, sensível e nostálgico. Ao longo do texto, Bandeira revela sua introspecção ao
explorar suas memórias e sentimentos da juventude. Ele se volta para seu mundo interior,
refletindo sobre suas emoções, paixões e experiências marcantes da adolescência. O
enunciador demonstra uma sensibilidade aguçada ao descrever as intensidades emocionais da
juventude, como o amor não correspondido e a melancolia da passagem do tempo. Bandeira
expressa seus sentimentos de forma poética e delicada, utilizando metáforas e imagens para
transmitir suas emoções e criar uma atmosfera nostálgica.
Além disso, o enunciador revela uma grande dose de nostalgia ao folhear um álbum de
fotografias antigas, destacando a contraposição entre as imagens em preto e branco e a
vivacidade de suas lembranças. Essa nostalgia permeia todo o texto, fazendo com que o
enunciador reflita sobre a fugacidade da vida e a importância de valorizar cada momento.
No geral, o enunciador na crônica "Minha adolescência" é caracterizado como alguém
reflexivo, sensível e imerso em suas próprias emoções e recordações. Bandeira nos conduz
através de suas memórias pessoais, revelando sua perspectiva única sobre a juventude e a
passagem do tempo.

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