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RA: 2311257
O texto traz algumas pensadoras, dando uma perspectiva muito interessante sobre
esse tema, criticando a hierarquização de saberes como produto de classificação racial
da população. Ou seja, quem possuiu o privilégio social tem o privilégio
epistemológico, trazendo uma explicação epistemológica eurocêntrica conferindo ao
pensamento moderno ocidental a exclusividade do que seria conhecimento válido, e
assim invisibilizando outras experiências do conhecimento. Essa reflexão nos da uma
pista de quem pode falar ou não.
Entramos agora no aprofundamento do que seria lugar de fala, muitas pessoas estão
ligadas as discussões nas redes sociais, já ouviram a seguinte frase “fique quieto, esse
não é o seu lugar de fala”. A origem do termo é indefinida- Talvez: stand point, em
tradução “ponto de vista feminista”. Ademais, trouxe consequentemente muito nos
debates virtuais como forma de ferramenta política e com intuito de se colocar contra
uma autorização discursiva. No texto diz sobre a discussão de poder a partir da
localização de um indivíduo dentro da estrutura social, ou seja é a forma como cada
pessoa se posiciona e debate questões sociais a partir do seu lugar social. Mas é preciso
reformular que todo mundo tem lugar de fala identificando qual é o seu e como que se
responsabilizar- ouvindo, aprendendo e entendo as distintas realidades das outras
pessoas. Ao promover uma multiplicidade de vozes o que se quer, acima de tudo é
quebrar com discurso autorizado e único.
Por fim deixo minha consideração sobre a obra: O que Djamila trouxe foi bem claro
para entender lugares de fala e substituir essa autorização discursiva por todos poderem
falar sobre tudo abrindo espaços para que diversas vozes sejam ouvidas, havendo mais
multiplicidade de conhecimentos.