Orientação profissional

Aula 2
 Orientação Profissional

Nascimento Diretamente ligado ao

aumento da eficiência
industrial

Objetivo: detectar
trabalhadores
inaptos para a
Origem: Europa do início do
realização de
século XX, com a criação do
determinadas
Centro de Orientação
tarefas e evitar
Profissional de Munique, no ano
acidentes de
de 1902.
trabalho.
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O marco oficial de início
da Orientação Profissional
Parsons considerava que o
desempenho de uma ocupação
em harmonia com as aptidões,
habilidades e interesses,
tornaria o trabalho mais
agradável, produtivo e eficiente;
“eficiência e sucesso são
extremamente dependentes da
adaptação”
1907 e 1909
Criação do primeiro
Centro de Orientação
Profissional norte-
americano, o
Vocational Bureau of
Boston, e a publicação
do livro Choosing a
Vocation, ambos sob
responsabilidade de
Frank Parsons.
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Frank Parsons:
Utilizou ideias da Psicologia e da Pedagogia

Parsons definia três passos a serem seguidos durante o processo de

Orientação Profissional: a análise das características do indivíduo, a análise
das características das ocupações e o cruzamento destas informações.

Promoção do autoconhecimento e no fornecimento de

informação profissional.
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Nas décadas de 1920 e 1930, a Psicologia Diferencial e a Psicometria
passaram a influenciar fortemente a prática da Orientação Profissional.

A Orientação Profissional passou a ser um processo diretivo, em que o

orientador tinha como objetivos fazer diagnósticos e prognósticos do
orientando e indicar ao mesmo profissões ou ocupações apropriadas.

Ainda não havia uma teoria que embasasse a prática da Orientação

Profissional -> modelo identificado como Teoria do Traço e Fator.
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Mudanças
importantes na
década de 1940, Terapia Centrada no
com Carl Rogers Cliente:
Valorizava a participação
do cliente no processo de
intervenção, que passa a
ser não-diretivo.

Importante marco de
transformação das práticas
de Orientação Profissional.
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A partir da década de 1950, começaram a surgir

diversas teorias sobre a escolha profissional

Teoria do Desenvolvimento
Vocacional, 1951, 1953

Definiu a escolha profissional como um processo que ocorre ao

longo da vida, da infância a velhice, através de diferentes
estágios do desenvolvimento vocacional e da realização de
diversas tarefas evolutivas.
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Teoria Tipológica de John Holland, 1959

Definição de diferentes
Os interesses tipos de personalidade,
profissionais cujas características
são o reflexo definem diferentes
da grupos laborais e
personalidade correspondem a
do indivíduo. diferentes ambientes de
trabalho.
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Décadas de 1950 e 1960:

Teorias Psicodinâmicas da escolha profissional,

baseadas na Teoria Psicanalítica e na Teoria de
Satisfação das Necessidades, e Teorias de Tomada
de Decisão.

Mais preocupadas com o momento da escolha do

que com processo em si.

Menos citadas na literatura.

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No Brasil, a Orientação Profissional tem como marco
de origem a criação, em 1924, do Serviço de Seleção
e Orientação Profissional para os alunos do Liceu de
Artes e Ofícios de São Paulo, sob responsabilidade do
engenheiro suíço Roberto Mange.

Ligada à Psicologia Aplicada, que vinha

desenvolvendo-se no país, na década de 1920, junto à
Medicina, à Educação e à Organização do Trabalho.

Em 1934, foi introduzida no Serviço de Educação do

Estado de São Paulo, por iniciativa de Lourenço Filho.
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1944 -> foi criada a Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro,
que estudava a Organização Racional do Trabalho e a influência
da Psicologia sobre a mesma.

1945,1946-> com o auxílio do governo brasileiro, ofereceu o

curso de Seleção, Orientação e Readaptação Profissional,
ministrado pelo psicólogo e psiquiatra espanhol Emílio Mira y
López

1947 -> foi fundado o Instituto de Seleção e Orientação

Profissional (ISOP), no RJ, dirigido pelo Mira y López
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Características

Desde o seu nascimento, na década de 1920, a

Orientação Profissional brasileira pautou-se pelo
modelo da Teoria do Traço e Fator.

Processo de Orientação Profissional diretivo.

Papel do orientador profissional é o de fazer

diagnósticos, prognósticos e indicações das
ocupações certas para cada indivíduo.
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1962->
regulamentação da
profissão

A Orientação Estratégia Clínica de

Profissional Orientação
brasileira realizada Vocacional do psicólogo
argentino Rodolfo
por psicólogos foi Bohoslavsky
influenciada Introduzida no Brasil por
diretamente pela Maria Margarida de
Psicanálise Carvalho, anos 1970.
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Maria Margarida de
Carvalho

Primeira professora da Idealizadora do

disciplina de Seleção e
Orientação Profissional
do curso de Psicologia
da Universidade de
São Paulo (USP)
processo grupal em
Orientação Profissional
-> elevada demanda no
Serviço de Orientação
Profissional da USP.
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A Estratégia Clínica de Bohoslavsky e o processo de

intervenção grupal de Carvalho deram origem a um
modelo brasileiro de Orientação Profissional.

A entrevista clínica como o principal instrumento

durante o processo de orientação e a primeira
entrevista tem por objetivo definir estratégias de
trabalho. Bohoslavsky aceita a utilização de testes
para a realização do diagnóstico, contanto que
sejam utilizados apenas em seu caráter
instrumental.
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Apesar da prevalência da Abordagem Clínica

de Orientação Profissional proposta por
Bohoslavsky, outros modelos teóricos
também vêm trazendo grandes
contribuições para a Orientação Profissional
brasileira.
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Maria Célia Lassance (UFRGS):

Abordagem Integrada em Orientação Profissional,
baseada na Teoria do Desenvolvimento Vocacional e no
Modelo de Ativação do Desenvolvimento

Maria da Glória Hissa e Marita Pinheiro desenvolveram

a Metodologia de Ativação de Aprendizagem.

Ambas possuem um caráter psicopedagógico e têm por

objetivo central a aprendizagem da escolha.
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Jorge Sarriera, (PUC/RS), desenvolveu o Paradigma
Ecológico em Orientação Profissional

Nele ambiente é tão importante quanto o indivíduo no

processo de escolha profissional, já que esta ocorre na
relação do indivíduo com o meio sociocultural em que
está inserido.
O objetivo é o de prover o orientando de habilidades
pessoais que o permitam enfrentar as demandas
ambientais no momento de transição entre a escolha e o
mundo do trabalho; é a promoção de comportamentos
adaptativos.
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Mais recentemente, Silvio Bock (2002), propôs

uma nova abordagem de Orientação Profissional
que definiu como além da crítica e chamou de
Abordagem Sócio-histórica. Sua base teórica são
as ideias de Vygotsky de que o indivíduo
desenvolve-se através de uma relação dialética
com o ambiente sócio-cultural em que vive.
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No Brasil, a Orientação Profissional pode ser realizada

por psicólogos e pedagogos, mas a formação de
orientadores profissionais brasileiros ainda não possui
regulamentação ou lei que determine conteúdos
mínimos a serem ministrados.

Inclusão da Orientação Profissional no rol de

especialidades para psicólogos