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ENIELSON FRANCO

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
(ATIVIDADE PORTFÓIO CICLO 2)

Atividade de Portfólio Ciclo 2 da


Disciplina de Fundamentos da
Educação, professora Maria Cecilia
de Oliveira Adão.

João Pessoa
2023
Havia uma rivalidade entre os deuses e os heróis humanos, o que, por sua
vez, forçava o homem a superar-se, a tornar-se um deus e a concorrer com eles.
Era uma religião que necessitava do “homem-herói”. À base desse paradigma
heroico da existência humana, em que o herói preferia a morte – após uma luta
sangrenta coroada pela glória – do que a existência feliz, a educação
toma inspiração.
A educação homérica foi o primeiro modelo de formação em excelência; a
primeira versão da Paideia grega. Temos de notar que esse modelo propiciava
a formação do lado subjetivo do homem, todavia, essa formação de excelência
traria também para o Estado enorme benefício, pois é o herói quem, nos
combates, glorificava e dava relevância ao seu Estado (CORRÊA, 2013, p.42).

1° O NOME DO MITO ESCOLHIDO


HÉROI ODISSEU

2° UM BREVE RESUMO DESTE MITO


Dentre os heróis gregos existia um chamado Odisseu, ele era um guerreiro
que se destacava pela sua inteligência, quando a guerra terminou, Odisseu teve que
volta para sua terra Natal que era a ilha de Ítaca. Odisseu voltou com seu
companheiro de arma numa longa e arriscada jornada para sua terra.
Na jornada de Odisseu ele encontrou vários desafios, em uma delas ele
encontrou o Zeus o Deus do Céus, Raios e Trovões. Zeus envio tempestade bem
forte ao oceano provocando medo ao tribulardes do navio de Odisseu, foram dias e
noites de sofrimentos, quando terminou a tempestade que Zeus mandou o navio de
Odisseu foi para na terra de Lotófagos, é um povo que só alimenta de uma flor do
lótus.
Odisseu mandou os seus homens descer dos navios para fazer um
reconhecimento na ilha de Lotófagos. Os Lotófagos receberam Odisseu e seus
homens bem na ilha, os Lotófagos deram a flor do lótus para os homens comer,
porém eles não sabiam, quem comesse a flor não sentia, mas vontade de volta para
suas casas e acabava ficando na ilha.

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Assim, os tripulantes de Odisseu não queriam mas voltar para os navios. Foi
preciso que Odisseu mandasse levar a força os seus tripulantes e saísse correndo
daquela ilha (Lotófagos), para que ninguém mais, comesse a tal flor do Lótus, e que
se esquecesse do sonho de retornar para suas casas.
Após sair correndo da ilha de Lotófagos, as tripulações de Odisseu foram
para próxima região a ilha dos Ciclope. Nessa ilha moravam gigantes com um só
olho no meio da testa. Eles (ciclopes) viviam na ilha sem leis e era pastores. Não
tinham casas, eles moravam nas cavernas que ficava nos altos das montanhas.
Odisseu chegar na ilha a noite, no dia seguinte pela manhã a tripulação sai
para caçar alimentos na ilha para a viagem, na ilha a havia muitas cobras selvagem.
Após caçarem os alimentos eles voltaram para os navios. Na manhã seguinte
Odisseu chamou alguns homens para procurar os habitantes daquela terra, porem
ele ainda não conhecia.
Odisseu viu uma caverna no alto das montanhas, quando chegou lá (no alto
das montanhas) havia ovelhas e cabras e um ser gigantesco, que dormia, era o
Ciclope. Então Odisseu escolheu doze companheiros e mandou os restantes volta
para o navio.
Quando chegou na caverna do ciclope Odisseu notou que o ciclope saíra para
vigiar o seu rebanho de ovelhas e cabras. Na caverna os homens de Odisseu viram
queijo, ovelha e cabras, então apoderasse de tudo e ir embora para o navio. Mas o
herói Odisseu queria esperar pela volta do monstro ciclope, para poder conhecer de
perto.
Os homens de Odisseu estavam com muito medo do ciclope aparecer.
Quando o monstro chegou na caverna trouxe com ele lenha seca para prepara a
janta. Ao jogar as lenhas no chão provocou um estrondo que fez os homens de
Odisseu correr para o fundo da caverna. Porém eles estavam presos na caverna,
pois o ciclope fechou a entrada com uma pedra enorme que nem eles mesmo
poderiam remover. O ciclope depois extrair o leite dos animais e alimentá-los, ele
percebeu que tinha intruso na sua caverna.
O monstro grita quem está aí? Quem são vocês? São comerciante ou
piratas?

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Odisseu responde somos gregos, estamos voltando para nossas casas, vindo de
Tróia. Mais Zeus lançou uma tempestade e ventos muito fortes que terminou
desviando nossa rota. Odisseu pede ao ciclope para tratar como hóspedes, porém
Odisseu mente para o monstro fala que Zeus protege sua hospitalidade.
O ciclope fala vocês são muito tolos, a gente ciclopes não nos preocupamos
com os deuses, o ciclope ainda pergunta aonde está os navios de vocês. Então o
ciclope pegou dois dos homens de Odisseu e jogou contra a parede, esquartejou os
membros e os comeu, era sua janta da noite. Depois que comeu os homens de
Odisseu ele adormeceu.
Foi no meio desse acontecimento que Odisseu teve uma ideia de sair da
caverna com vida, pós todas as vezes que o monstro entrava na caverna ele
fechava com uma pedra gigantesca.
Pegou um tronco grande, fez uma estaca com uma ponta afiada e escondeu,
veio em mente de Odisseu para si salva e salva os seus companheiros. A noite
Odisseu chama o ciclope para tomar um vinho, o ciclope gosta tanto do vinho que
pede mais. O ciclope pergunta a Odisseu o seu nome e Odisseu inventa um nome
“me chamo ninguém”.
Depois de tomar bastante vinho o ciclope pega no sono profundo, nesse
momento Odisseu e mais quatro homens pegar a estaca e aquece sua ponta no
fogo. Então os homens e Odisseu fura o único olho do ciclope, o monstro levanta
gritando com muita dor. Nesse momento o ciclope tira a estaca do olho, o ciclope
chama os outros ciclopes que morava nas cavernas vizinhas.
Os ciclopes perguntam o que está acontecendo? Tem gente tentando de
mata você? Então ele responde “ninguém” está tentando me matar usando astúcia e
não a força.
Os ciclopes acharam que o seu companheiro estava doente, e foram embora,
o ciclope gemendo de dor e também cego, saí tocando nas paredes até chegar na
entrada e tira a pedra gigantesca que tampava a caverna.
Porém o ciclope ia apalpando as ovelhas e carneiros que saíam, para não
deixar os homens e nem Odisseu sair da caverna. Então Odisseu teve mais uma
ideia: pegou os carneiros com lã crescida, em três em três carneiros ele colocava
um dos seus homens amarrado embaixo de cada carneiro. Quando chegou a sua

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vez de sair ele pegou o maior carneiro e colocou-se embaixo do animal e saiu da
caverna.
Odisseu chega ao seu navio, no navio Odisseu grita para o ciclope criticando
a violência que sofreram e fala seu nome verdadeiro para ciclope. Então o ciclope
com ódio, suplicou aos deuses possuidor o Deus do mares e rios, que era o seu pai.
Pediu para seu pai que Odisseu não voltasse para sua casa, ou então voltasse
depois de muito tempo, após perde os seus companheiros. Na saída da ilha o
ciclope jogou contra o navio uma grande pedra, que não acertou, mas provocou uma
onda gigante.
Depois de ter partido da ilha dos ciclopes, Odisseu e suas atribulação, foram
para ilha da feiticeira Circe.
Após alguns dias na ilha Odisseu avistou a casa da feiticeira Ceice. Então ele
dividiu seus homens em dois grupos, um dos grupos era comandado por Euríloco. O
grupo saiu pela ilha, chegando na casa de Circe, porém os homens viram algo muito
estranho viu leões e lobos muito manso, invés de atacar os gregos, abanavam o
rabo.
Os gregos então chamaram, e Circe abre a porta e pede para os homens
entra, mas só Euríloco ficando lado de fora com medo de uma cilada. A feiticeira
colocou vinhos e comidas para os homens de Odisseu, mas a filha do sol colocou
uma porção mágica na comida, em seguida a feiticeira toca com uma varinha, e
todos os homens viram porcos.
Euríloco, que tudo viu saí correndo para os navios e avisa Odisseu o que
aconteceu com os homens, Odisseu pega uma espada e sai rumo a casa da
feiticeira no caminho Odisseu encontra o Deus Hermes que veio ao seu encontro.
Hermes avisa a Odisseu se ele for assim na Casa de Ceice, vai ficar lá igual aos
companheiros como porcos.
Então o deus Hemes ensinou como escapar de Circe, deu uma planta de raiz
negra e flor branca, Odisseu foi a casa de Circe onde estão os seus companheiros,
Odisseu chama Circe e ela oferece bebida e comida, depois que comeu a feiticeira
toca com sua varinha. Porém nada aconteceu com Odisseu.
Ceice pergunta quem é você que não ficou enfeitiçado? Você só pode ser
Odisseu que Mércurio falou que vinha de Tróia. A feiticeira então chama novamente

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para Odisseu beber e comer com ela, ele aceita se você não querer atenda sobre
minha vida, ao senta na mesa ela percebe que Odisseu está inquieto. Que não
tocava na comida que lhe serviram.
Circe pergunta porque você está assim? E Odisseu responde não posso
comer e beber tranquilamente vendo os meus homens assim. Então ela retirou os
encantamentos, os porcos se transformou em homens novamente.
Odisseu e seus homens ficaram na ilha até o final do ano, Odisseu pediu a
Circe para ir embora de sua casa, para ir para sua casa. Circe responde a Odisseu,
você não ficará na minha casa contra sua vontade. Ela ainda fala que tinha, mas
uma viagem à sua espera. Você teve ir ao reino dos mortos para interrogar Adivinho
Tirésias.
Seguindo as orientações de Circe, Odisseu chegou no reino dos mortos,
desembarcou com seus companheiros. Então se aproximaram as almas dos mortos,
que era de mulheres, jovens, velhos e guerreiros mortos em batalhas.
Das almas que se aproximava, ele viu alma de Anticléia, a sua mãe, que não
sabia da sua morte ainda, já que a deixaram viva quando saiu de ítaca. Por fim
chegou o Adivinho Tirésias.
Depois que Adivinho Tirésias falou com Odisseu se afastou, a mãe de
Odisseu se aproximou da fossa e bebeu do sangue dos animais, foi onde ela
conseguiu ver o seu filho Odisseu. Ela perguntou o que você está fazendo aqui, vem
de Tróia ou Ítaca.
Vim falar com Tirésias, falar Odisseu, mas como você morreu? E meu pai,
meu filho e minha esposa como eles estão? A mãe de Odisseu Anticléia, falou que
sua esposa não cedia os pretendentes, seu filho administrava a fazenda e seu pai se
isolou no campo devido o que aconteceu. E quando a me, eu morri de tristeza e
saudade do meu filho.
Depois de ter visto os seus amigos mortos, ele volta correndo para o navio e
zarpou. Na volta para sua casa a embarcação de Odisseu ia passar por muitos
perigos, uma delas era canção das sereias.
Odisseu pegou cera e tapou os ouvidos dos seus companheiros para não
poder ouvir a canção das sereias, se ouvisse eles queriam ficar ali até a morte. E

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quanto a Odisseu queria escuta a canção, então pediu aos seus companheiros que
lhe amarrasse ao mastro e não soltasse.
Depois de passar pelas sereias, Odisseu e seus companheiros tinha de
passar pelos mais um perigo, agora era os monstros Cila e Caríbdis, conseguiram
passar por mais uma prova mortal.
Odisseu chegou a ilha onde estavam os rebanhos do sol, Odisseu e seu
companheiros estavam esgotados e falaram para descansar. Odisseu falou não
mexam nas vacas e ovelhas do sol. Passou alguns dias e comida acabou, mataram
algumas vacas, mas gordas para comer.
Sete dias depois Odisseu e seus companheiros retorna ao mar, mas algo
estava a acontecer, o céu se escureceu e o mar se encrespou. Zeus enviou uma
tempestade contra os navios, os raios atingiram os navios e todos os companheiros
de Odisseu não voltaria mas para suas terras. O único a se salvar foi Odisseu, que
foi para na ilha de Ogígia.
Na ilha morava a Ninfa Calipso. Calipso se apaixonou por Odisseu e não
queria deixar, mas ele volta passou sete anos e Odisseu ficava sentado olhando o
mar e chorando com vontade de volta para sua terra. Ele ficava pensando na sua
esposa Penélope, então Zeus enviou Herme com uma mensagem para Calipso para
deixar Odisseu ir embora porque era o seu destino. Foi que Calipso deixou Odisseu
ir embora para sua terra.
Imaginando que estava tudo bem, possêidon provocou uma tempestade para
mata Odisseu por causa que ele cegou o ciclope. Quando a morte parecia próxima,
Atena salva Odisseu e ele nada até a terra dos Feácios onde estaria salvo. Depois
de uma estada na terra dos Feácios, onde o rei Alcinoo, sua esposa Arete e sua filha
Nausícaa o receberam muito bem.
Vinte anos longe da sua terra natal e de todos os seus familiares e amigos,
Odisseu volta para sua terra ítaca. Pós quando chegou não reconheceu, porque
Atena colocou uma névoa sobre ítaca. Então Palas Atena fala que filha de Zeus.
Atena desfez a névoa, Odisseu ficou muito feliz que até beijo a terra. Atena teve
uma ideia, que era transformar Odisseu em um mendigo.
Odisseu teve um reencontro com seu filho Telêmaco, mas o filho não
reconheceu o seu pai devido a transformação de mendigo, eles conversaram por

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muito tempo. Mais tarde Atena apareceu com sua varinha de ouro e devolveu sua
identidade, Telêmaco reconheceu o seu pai, e os dois se abraçou chorando.
Novamente ele se transformou em mendigo e vai a sua casa, e ver seu cão
Argo que reconheceu. A sua esposa Penélope propôs uma prova aos pretendentes,
se casaria quem conseguisse fazer passar uma flecha por doze machado posto em
filas. Ninguém conseguiu, menos o mendigo que conseguiu realizar a prova.
Então Penélope pediu uma prova que o mendigo era Odisseu o seu esposo,
então ele falou o leito conjugal que só os dois sabiam. Penélope abraço e beijo
Odisseu.

3° explicação sobre a relação que pode ser estabelecida entre o mito


escolhido e os pressupostos básico da educação homérica.
A educação no mundo antigo deve ser avaliada sobre a égide da religião
desses povos, pois isso determina a forma de interpretar o mundo.
A religião dos gregos era composta por deuses antropomórficos e bastante
emocionais, atributos também presentes nos humanos, sendo a única diferença,
serem imortais. Porém, se o homem se superasse poderia concorrer com os deuses
para atingir a imortalidade. Portanto esse era o ideal grego de ação e
comportamento heroico, de superação e da realização do herói, que iria viver com
os deuses no Olimpo. Preferiam uma morte heroica a uma existência pacífica. A
Educação era inspirada nesses mitos, e implicava na formação subjetiva dos
indivíduos, na disputa e na concorrência, que acreditavam ser um caminho melhor
para o desenvolvimento, dando benefícios ao Estado. A disputa olímpica, filosófica,
lógica, sofisticada, tem esse aspecto da competição, da superação, da construção
do herói que vai caracterizar o Pensamento gregos arcaico.

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REFERÊNCIA:

VASCONCELLO, Paulo Sérgio De. Mitos Gregos. São Paulo: Objetivo, 1998.

CORRÊA, Rubens Arantes; KRASTANOV, Stefan Vasilev. FUNDAMENTOS


HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO. Batatais: Claretiano, 2013.

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