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NOVAS REGRAS

2022 / 2024
A Comissão de Arbitragem da IJF organizou uma reunião/seminário
no dia 02 de janeiro de 2022, através da plataforma digital ZOOM,
para tratar das novas regras.

A reunião foi restrita para os membros da


Comissão de Arbitragem (incluindo os
diretores continentais e os coordenadores da
IBSA e Veteranos) e os árbitros que fazem
parte do ciclo olímpico. Desta forma
representaram o Brasil os árbitros ANDRÉ
MARIANO (DF) e LAEDSON GODOY (RN).
DECISÃO 01
AÇÕES SEM INTERRUPÇÃO E COM INTERRUPÇÃO

As ações de ataques que são realizadas SEM PARADAS devem ser


avaliadas, mesmo que elas tenham um desenvolvimento mais
lento.

As ações de ataques que apresentam uma PARADA não devem ser


avaliadas.
DECISÃO 02
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DO WAZA-ARI
QUEDA DO CORPO EM 90°

O critério para avaliar a pontuação de Waza-ari deve ser a posição do


corpo do atleta ao cair (tocar) no tatame. Se o corpo do atleta está a 90°
em relação ao tatame, deve-se avaliar de Waza-ari, mesmo que o cotovelo
esteja para fora. A posição do quadril e dos ombros deve ser considerada.
DECISÃO 03
OMBRO SERÁ CONSIDERADO WAZA-ARI

Quando ocorre o contato da parte posterior do ombro do atleta


no tatame deve ser avaliado como Waza-ari, de acordo com os
seguintes exemplos:
DECISÃO 04
QUEDA SENTADO COM APOIO

Quando o atleta cair sentado e simultaneamente com os dois cotovelos, duas mãos
ou um cotovelo e uma mão, deve-se avaliar com Waza-ari para o Tori e Shido para
Uke.

OBS: Se faz necessário observar a situação do combate para a melhor aplicação


deste Shido (não se deve interromper as situações de Ne-waza, a não ser que seja
Waza-ari-awassete-ippon ou o terceiro shido para o Uke.

OBS: Se o Uke tem vantagem em Ne-waza, deve-se cantar o Mattê.

No caso de ser o terceiro Shido para o Uke, recomendou-se o uso da terminologia


Shido-awassete-hansoku-make.
DECISÃO 05
CRITÉRIO PARA KAESHI-WAZA

Não ocorrerá pontuação nas técnicas de contra-ataque em que o


atleta for “rolado” na direção de suas costas.

OBS: Ambos podem se aproveitar de uma ação de Ne-waza.

OBS: Se houver uma técnica de Judô, deverá ser avaliado o Kaeshi-


waza.
DECISÃO 06
SEOI-NAGE INVERTIDO

Nas situações de Seoi-nage invertido, reverso, não deverá ser avaliado e o


Tori receberá Shido.

OBS: Caso seja o terceiro Shido para o Tori, também recomenda-se a


expressão Shidô-awassete-hansoku-make.

OBS: Estas ações são consideradas ações de Judô negativo.

OBS: O Shido deve ser dado mesmo que o Tori não conclua a projeção.
DECISÃO 07
SEGURAR ABAIXO DA FAIXA

Segurar abaixo da faixa na fase final de uma projeção e quando o Uke já tiver
tocado ao solo, agora é permitido.

Se nesta mesma situação ocorrer uma parada no movimento, devemos


considerar uma ação de Ne-waza e também não será passivo de Shido.
DECISÃO 08
KUMI KATAS – COLARINHO E GOLA

Kumi katas no colarinho e gola são permitidos desde que haja ação de
Judô positivo, como demonstrado neste exemplo:
DECISÃO 09
KUMI-KATAS NÃO-CONVENCIONAIS

Pegadas na faixa, mesmo lado, cruzada, pistola, agarre de gato, não são
kumi-katas tradicionais, porém se forem feitos deve-se permitir um tempo
para a preparação do ataque.

OBS: Se esses Kumi-katas não forem utilizados para fazer um ataque, deve-
se aplicar Shido.

A IJF disponibilizou imagens para demonstrar.


DECISÃO 10
ARRANCAR O KUMI-KATA COM AS DUAS MÃOS

Quebrar/arrancar o Kumi-kata com as duas mãos é permitido, desde


que se faça um novo Kumi-kata imediatamente.

Caso não seja feito um novo Kumi-kata imediatamente esta ação é


passível de Shido.
DECISÃO 11
ARRUMAR O JUDOGI E/OU CABELO

Agora só é permitido que os atletas arrumem o judogi e o cabelo uma vez por
combate.

Caso sejam necessários esses ajustes a partir da segunda vez, será proferido Shido.

OBS: Caso os atletas consigam fazer estes ajustes sem a necessidade de um tempo
extra, NÃO deverá ser proferido o Shido.
DECISÃO 12
DIVING (Mergulho de Cabeça)

Técnicas que utilizam o mergulho de cabeça são perigosas e serão


penalizadas com Hansoku-make.
Coordenador Nacional de Arbitragem
Edison Minakawa – FIJ A

Equipe de Adaptação do Material


Angel Peleteiro – FIJ A
Bruno Ramos – FIJ A
Diomedes Reis – FIJ B
Gustawo Tolentino – FIJ B
Leonardo Stacciarini – FIJ A
Luiz Emilio Villanueva – FIJ B
#JuntosSomosMaisFortes

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