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PROGRAMA DE EXAME DE FAIXA DO 11º KYU AO 1º KYU

FAIXA BRANCA COM PONTEIRA CINZA – 11º KYU


Idade mínima: 04 anos.

UKEMI

USHIRO-UKEMI: Amortecimento de queda para trás.

OBSERVAÇÃO: O candidato deverá


realizar essa técnica na posição deitada.

YOKO-UKEMI: Amortecimento de queda para o lado.

OSERVAÇÃO: O candidato deverá realizar essa


técnica na posição deitada, alternando os
lados MIGUI (direito) e HIDARI (esquerdo).

MAE-UKEMI: Amortecimento de queda para frente.


ZEMPÔ-KAITEN-UKEMI: Amortecimento de queda com giro frontal, ou seja, rolamento
sobre o ombro.

NAGUE-WAZA

O-SOTO-GARI: Grande Aparada Externa.

KATAME-WAZA

KUZURE-KESA-GATAME: Imobilização Deformada com uma Gravata.


RITSU-REI: Saudação em pé. ZA-REI: Saudação ajoelhada.

DOJÔ: Área de treinamento.

NYUJU-NO-REI: Saudação ao entrar no DOJÔ

TAYJU-NO-REI: Saudação ao sair do DOJÔ.


SENSEI: Professor ou Professora.

CONTAGEM EM JAPONÊS

01 – ITI 02 – NI 03 – SAN 04 – SHI 05 – GO

06 – ROKU 07 – SHITI 08 – HATI 09 – KYU 10 – DYU

NAGUE-WAZA: Técnicas de projeções.

KATAME-WAZA: Técnicas de domínio no solo (chão).

SEMPAI: Aluno mais antigo.

SEIZA: Caminho da tranquilidade é uma pratica zen de se manter sentado, na postura


za-rei, enquanto se acalma o espírito e se controla a respiração (POSIÇÃO
AJOELHADA).

AGURA: Caminho da meditação, sentado com as pernas cruzadas, sendo a perna


direita na frente da perna esquerda e as mãos espalmadas em cima dos joelhos.
EXAME DE FAIXA CINZA – 10º KYU
Idade mínima: 05 anos.

O candidato à faixa cinza deverá demonstrar todos os conhecimentos da graduação


anterior.

NAGUE-WAZA
O-UCHI-GARI: Grande Aparada Interna.

UKI-GOSHI: Golpe de Quadril Flutuante.

O-GOSHI: Grande Golpe de Quadris.


KATAME-WAZA
HON-KESA-GATAME: Imobilização Básica com uma Gravata.

MAKURA-KESA-GATAME: Imobilização de Travesseiro com uma Gravata.

YOKO-SHIRO-GATAME: Imobilização Lateral dos Quatros Lados.

TATAME: Peças que compõem o DOJÔ (área de treinamento) e o SHIAIJÔ (área de


competição).

JUDOGUI: Uniforme do JUDOCA (praticante do judô), kimono.

JUDÔ: Caminho Suave.

CONTAGEM EM JAPONÊS

11 – DYU ITI 12 – DYU NI 13 – DYU SAN 14 – DYU SHI

15 – DYU GO 16 – DYU ROKU 17 – DYU SHITI 18 – DYU HATI

19 – DYU KYU 20 – NI DYU 30 – SAN DYU 40 – YON DYU

50 – GO DYU 60 – ROKU DYU 70 – HITI DYU 80 – HATI DYU


90 – KYU DYU 100 – HIAKU

EXAME DE FAIXA CINZA COM PONTEIRA AZUL – 9º KYU


Idade mínima: 06 anos.

O candidato à faixa cinza com ponteira azul deverá possuir todos os conhecimentos de
todas as graduações anteriores.

NAGUE-WAZA
DE-ASHI-BARAI: Rasteira com o Pé Dianteiro.

HIZA-GURUMA: Roda de Joelhos.

SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI: Golpe de Suspensão com Pé de Apoio.


KOSHI-GURUMA: Roda de Quadris.

TAI-OTOSHI: Derrubada de Corpo.

KATAME-WAZA
KAMI-SHIRO-GATAME: Imobilização no Topo (na cabeça) dos Quatro Lados.

KUZURE-YOKO-SHIRO-GATAME: Imobilização Deformada na Posição Lateral dos


Quatro Lados.
USHIRO-KESA-GATAME: Imobilização de costas com uma gravata.

SHINTAI: Maneira Correta de Caminhar Sobre o Tatame.

SURY-ASHI: Passo Arrastado. TSUGI-ASHI: Passo Alternado /


Emendado.

AYUMI-ASHI: Passo Normal.

KUMI-KATA: Formas de Pegada no Judogui.


As pegadas podem ser:

MIGUI-KUMI-KATA
(Formas de Pegada no Judogui pela Direita)

HIDARI-KUMI-KATA
OBSERVAÇÃO: O candidato deverá realizar
essa técnica na posição em pé.

MATÊ: Parar. HAJIME: Começar. SOREMADE: Terminou.

SONO-MAMA: Não se Mova. YUSHI: Volte a se Mover.

KIOTSUKE: Atenção.
EXAME DE FAIXA AZUL – 8º KYU
Idade mínima: 07 anos.

Carência: mínimo de 06 meses como faixa cinza com ponteira azul.

O candidato à faixa azul deverá possuir todos os conhecimentos de todas as


graduações anteriores.

NAGUE-WAZA
TAI-OTOSHI: Derrubada de Corpo.

HARAI-GOSHI: Varrida de Quadris.


RENRAKU-RENKA-WAZA: Técnicas de Ataques Combinados.
DE-ASHI-BARAI para TAI-OTOSHI

DE-ASHI-BARAI para UKI-GOSHI

IPPON-SEOI-NAGUE para O-SOTO-GARI

KAESHI-WAZA: Técnicas de Contra Ataques


DE-ASHI-BARAI para DE-ASHI-BARAI

KATAME-WAZA
HADAKA-JIME: Estrangulamento sem Roupa.

OU
UDE-HISHIGI-JUJI-GATAME: Imobilização com Deslocamento Cruzado do Braço.

KUZUSHI: Desequilíbrio.

WAGUI: Casaco.

SHITA-BAKI OU ZUBON: Calça.

OBI: Faixa.

ZORI: Chinelo.

SHIME-WAZA: Técnicas de Estrangulamento.

KANSETSU-WAZA: Técnica de Chave nas Articulações.


EXAME DE FAIXA AZUL COM PONTEIRA AMARELA – 7º KYU
Idade mínima: 08 anos.

O candidato à faixa azul com ponteira amarela deverá possuir todos os conhecimentos
das graduações anteriores.

NAGUE-WAZA

TSURI-KOMI-GOSHI: Golpe de Quadril Suspenso.

KO-UCHI-GARI: Pequena Pernada Interna.

SEOI-NAGUE: Arremesso por sobre os Ombros.


RENRAKU-RENKA-WAZA: Técnicas de Ataques Combinados.

DE-ASHI-BARAI para O-SOTO-GARI

KO-UCHI0GARI para SEOI-NAGUE

O-SOTO-GARI para O-SOTO-OTOSHI

KAESHI-WAZA: Técnicas de Contra Ataques.

DE-ASHI-BARAI para KO-UCHI-GARI


O-SOTO-GARI para O-SOTO-GARI

SHIZEI: Postura.

SHIZEI-HONTAI ou SHIZENTAI: MIGUI-SHIZENTAI:


Postura Natural. Postura Natural a Direita.

HIDARI-SHIZENTAI: Postura
Natural a Esquerda.

JIGOTAI: MIGUI-JIGOTAI:
Postura Defensiva. Postura Defensiva a
Direita.
HIDARI JIGOTAI:
Postura Defensiva a
Esquerda.

UCHI-KOMI: Entrada de Golpes.

RANDORI: Prática Livre, Simulação de Luta.

SHIAI: Competição.

Saber a ordem das faixas de graduações do judô:

BÁSICO: Branca; Branca com ponteira Cinza; Cinza; Cinza com ponteira Azul; Azul; Azul
com ponteira Amarela; Amarela e Amarela com ponteira Laranja.

INTERMEDIÁRIO: Laranja; Verde; Roxa e Marrom.

YUDANSHA: Faixas Pretas do 1º ao 5º DAN.

KODANSHAS: Faixa Vermelha e Branca (Coral) do 6º ao 8º DAN e Faixas Vermelhas do


9º ao 10º DAN.
EXAME DE FAIXA AMARELA – 6º KYU
Idade mínima: 09 anos.

O candidato à faixa amarela deverá possuir todos os conhecimentos das graduações


anteriores.

NAGUE=WAZA
KO-SOTO-GARI: Pequena Pernada Externa.

UCHI-MATA: Golpe nas Virilhas.

KATAME-WAZA
OKURI-ERI-JIME: Estrangulamento Deslizando pelo Pescoço / Gola.
UDE HISHIGI UDE GATAME: Imobilização com Deslocamento do Braço Usando o
Braço.

O candidato deverá demonstrar três passagens de guarda.


RENRAKU-RENKA-WAZA: Técnicas de Ataques Combinados.
IPPON-SEOI-NAGUE para O-SOTO-GARI

KO-UCHI-GARI para IPPON-SEOI-NAGUE

DE-ASHI-BARAI para SEOI-NAGUE

KAESHI-WAZA: Técnicas de Contra Ataques.


DE-ASHI-BARAI para DE-ASHI-BARAI
O-UCHI-GARI para KO-UCHI-GARI

O-SOTO-GARI para O-SOTO-GARI

SENPAI: Aluno mais Graduado.

KORAI: Aluno menos Graduado.

TORI: Judoca Ativo.

UKE: Judoca Passivo.

CÓDIGO MORAL:
GENTILEZA: É RESPEITAR OS OUTROS
CORAGEM: É FAZER O QUE É JUSTO
SINCERIDADE: É SE EXPRESSAR SEM OCULTAR SEUS SENTIMENTOS
HONRA: É MANTER A PALAVRA
MODÉSTIA: É FALAR DE SÍ SEM VAIDADE
RESPEITO: SEM RESPEITO NÃO HÁ CONFIANÇA
AUTOCONTROLE: É FICAR QUIETO QUANDO A RAIVA AFLORA
AMIZADE: É O MAIS PURO DOS SENTIMENTOS HUMANOS

O JUDÔ É O BUQUÊ DE TODAS ESSAS FLORES


EXAME DE FAIXA AMARELA COM PONTEIRA LARANJA – 5º KYU
Idade mínima:10 anos.

O candidato à faixa amarela com ponteira laranja deverá possuir todos os


conhecimentos das graduações anteriores.

NAGUE-WAZA
HIZA-GURUMA: Roda de Joelhos.

KATAME-WAZA
KATA-GATAME: Imobilização do Ombro.

KUZURE-KAMI-SHIRO-GATAME: Imobilização deformada no topo (na cabeça) dos


quatro lados.
HADAKA-JIME: Estrangulamento sem Roupa.

OU

O candidato deverá demonstrar quatro saídas de imobilizações e três


passagens de guarda.

RENRAKU-RENKA-WAZA: Técnicas de Ataques Combinados.


DE-ASHI-BARAI para HIZA-GURUMA

HIZA-GURUMA para O-GOSHI

SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI para UKI-GOSHI


DE-ASHI-BARAI para O-SOTO-GARI

KAESHI-WAZA: Técnicas de Contra Ataques.

SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI para O-UCHI-GARI

IPPON-SEOI-NAGUE para UKI-GOSHI

KOSHI-GURUMA para TANI-OTOSHI

SEIRYOKU-ZENHÔ: O melhor uso da energia com o mínimo de esforço e o máximo de


eficiência.

JITAKYOEI: Prosperidade e benefícios mútuos.


TAI-SABAKI: Esquiva.

Os dois primeiros campões olímpicos do Brasil: AURÉLIO MIGUEL E ROGÉRIO


SAMPAIO.

Os três primeiros campões mundiais do Brasil: JOÃO DERLY, TIAGO CAMILO e


LUCIANO CORREIA.

EXAME DE FAIXA LARANJA – 4º KYU


Idade mínima:11 anos.

O candidato à faixa amarela com ponteira laranja deverá possuir todos os


conhecimentos das graduações anteriores.

NAGUE-WAZA

OKURI-ASHI-BARAI: Varrida com o Pé Deslizando.

KATAME-WAZA

MUNE-GATAME: Imobilização no Peito.

OU

TATE-SHIRO-GATAME: Imobilização na Posição Vertical dos Quatros Lados.


KUZURE-TATE-SHIRO-GATAME (PRIMEIRA VARIAÇÃO): Imobilização Deformada na
Posição Vertical dos Quatros Lados.

KUZURE-TATE-SHIRO-GATAME (SEGUNDA VARIAÇÃO):Imobilização Deformada na


Posição Vertical dos Quatros Lados.

KATA-GATAME: Imobilização do Ombro.

KUZURE-MAKURA-KESA-GATAME: Imobilização Deformada na Posição de Travesseiro


com uma Gravata.

SODE-GURUMA-JIME: Estrangulamento com Giro da Manga.

OU
SANKAKU-JIME: Estrangulamento Triangular.

UDE GARAMI: Chave de Braço.

HARA-GATAME: Imobilização com Deslocamento do Braço Usando a Barriga.

SANKAKU-GATAME: Chave de Braço partindo da Posição Triangular.


O candidato deverá demonstrar três passagens de guarda, três saídas de imobilizações
e mostrar os fundamentos para aplicação de uma técnica: KUZUSHI: Desequilíbrio,
TSUKURI: Preparação e KAKE: Execução.

RENRAKU-RENKA-WAZA: Técnicas de Ataques Combinados.

SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI para UCHI-MATA

UCHI-MATA para TAI-OTOSHI

SEOI-NAGUE para O-UCHI-GARI

KOSHI-GURUMA para HARAI-GOSHI

TAI-OTOSHI para O-UCHI-GARI


KAESHI-WAZA: Técnicas de Contra Ataques.

UCHI-MATA para TAI-OTOSHI

UCHI-MATA para UKI-GOSHI

IPPON-SEOI-NAGUE para UKI-GOSHI

TAI-OTOSHI para KO-SOTO-GARI


EXAME DE FAIXA VERDE – 3º KYU
Idade mínima: 12 anos.

O candidato à faixa verde deverá possuir todos os conhecimentos das graduações


anteriores.

NAGUE-WAZA
KO-SOTO-GAKE: Pequeno Gancho por Fora.

TSURI-GOSHI: Levantamento de Quadril.

YOKO-OTOSHI: Queda de Lado.


ASHI-GURUMA: Giro na Perna.

HANE-GOSHI: Arremesso de Quadril ou Mola de Quadril.

HARAI-TSURI-KOMI-ASHI: Levantamento com Varrida do Pé.

TOMOE-NAGUE: Arremesso Circular ou Bicicleta.

KATA-GURUMA: Giro no Ombro.


KATAME-WAZA
WAKI-GATAME: Imobilização com Deslocamento do Braço na Axila.

NAMI-JUJI-JIME: Estrangulamento Cruzado Comum.

KATA-JUJI-JIME: Estrangulamento Cruzado Pelo Ombro.

GIAKU-JUJI-JIME: Imobilização Cruzada Invertida.

RENRAKU-RENKA-WAZA: Técnicas de Ataques Combinados.

KOSHI-GURUMA para HARAI-GOSHI


TAI-OTOSHI para SEOI-OTOSHI

IPPON-SEOI-NAGUE para O-UCHI-GARI

UCHI-MATA para SUMI-OTOSHI

HANE-GOSHI para O-UCHI-GARI

HARAI-GOSHI para O-SOTO-GARI

KAESHI-WAZA: Técnicas de Contra Ataques.

HARAI-GOSHI para USHIRO-GOSHI


HANE-GOSHI para O-GOSHI

KOSHI-GURUMA para UKI-GOSHI

TAI-OTOSHI para TANI-OTOSHI

KATA-GURUMA para SUMI-GAESHI

O candidato deverá demonstrar seis saídas de imobilizações, três passagens de guarda,


demonstrar o seu conhecimento sobre as três formas fundamentais para a prática do
judô: RANDORI (Treino Livre), KATA (Formas) e SHIAI (Competição).
EXAME DE FAIXA ROXA – 2º KYU
Idade mínima: 13 anos.

O candidato à faixa Roxa deverá possuir todos os conhecimentos das graduações


anteriores.

NAGUE -WAZA
SUMI-GAESHI: Invertida de Canto.

TANI-OTOSHI: Queda do Vale.

HANE-MAKI-KOMI: Golpe Centrípeto com Arremesso de Enrolamento.


SUKUI-NAGUE: Golpe Catado.

UTSURI-GOSHI: Troca de Quadris.

O-GURUMA: Grande Giro.

SOTO-MAKI-KOMI: Golpe Centrípeto EXTERNO.

UKI-OTOSHI: Golpe Flutuante.

KATEMA-WAZA
RYOTE-JIME: Estrangulamento com as Duas Mãos.
TISURI-KOMI-JIME: Estrangulamento com o Peso.

UDE HISHIGI UDE GATAME: Imobilização com Deslocamento do Braço Usando o


Braço.

HIZA-GATAME: Imobilização com o Joelho.

RENRAKU-RENKA-WAZA: Técnicas de Ataques Combinados.


DE-ASHI-BARAI para TAI-OTOSHI
SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI para O-SOTO-GARI

IPPON-SEOI-NAGUE para KO-SOTO-GAKE

O-UCHI-GARI para TAI-OTOSHI

O-UCHI-GARI para KO-UCHI-GARI

UCHI-MATA para KO-UCHI-GARI


KO-UCHI-GARI para O-UCHI-GARI

KAESHI-WAZA: Técnicas de Contra Ataques.


O-SOTO-GARI para O-SOTO-GARI

HANE-GOSHI para TE-GURUMAI

DE-ASHI-BARAI para DE-ASHI-BARAI

TAI-OTOSHI para HARAI-GOSHI

KATA-GURUMA para TAWARA-GAESHI


SEOI-NAGUE para USHIRO-GOSHI

As técnicas do judô são classificadas em:

1. NAGUE-WAZA: Técnicas de Projeção.


1.1. TACHI-WAZA: Técnicas de Projeção em Pé.
1.1.1. TE-WAZA: Técnicas de Mão ou Braço.
1.1.2. KOSHI-WAZA: Técnicas de Quadril.
1.1.3. ASHI-WAZA: Técnicas de Pé ou Perna.
1.2. SUTEMI-WAZA: Técnicas de Sacrifício.
1.2.1. MA-SUTEMI-WAZA: Técnicas de Sacrifício para Traz.
1.2.2. YOKO-SUTEMI-WAZA: Técnicas de Sacrifício para os Lados.
2. KATAME-WAZA: Técnicas de Controle no Solo.
2.1. OSSAE-KOMI-WAZA: Técnicas de Imobilização.
2.2. SHIME-WAZA: Técnicas de Estrangulamento.
2.3. KANSETSU-WAZA: Técnicas de Chave nas Articulações.
3. ATEMI-WAZA: A arte de atacar os pontos vitais do corpo humano.
3.1. UDE-ATE: Com os Braços e Mãos.
3.2. ASHI-ATE: Com os Pés e Pernas.
EXAME DE FAIXA MARROM – 1º KYU
Idade mínima: 14 anos.

O candidato à faixa Marrom deverá possuir todos os conhecimentos das graduações


anteriores.

NAGUE-WAZA
O-SOTO-GURUMA: Grande Roda Externa.

UKI-WAZA: Arremesso Flutuante.


YOKO-WAKARE: Separação Lateral.

YOKO-GURUMA: Roda Lateral.

USHIRO-GOSHI: Golpe de Quadris Pela Retaguarda.

URA-NAGUE: Arremesso Inverso.

SUMI-GAESHI: Invertida de Canto.


YOKO-GAKE: Enganchada Lateral.

Demonstrar a Primeira, a Segunda e a Terceira Série do Nague-No-Kata.

PRIMEIRA SÉRIE

UKI-OTOSHI
IPPON-SEOI-NAGUE

KATA-GURUMA

SEGUNDA SÉRIE

UKI-GOSHI

HARAI-GOSHI

TSURI-KOMI-GOSHI

TERCEIRA SÉRIE
OKURI-ASHI-BARAI
SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI

UCHI-MATA

RENRAKU-RENKA-WAZA: Técnicas de Ataques Combinados.


DE-ASHI-BARAI para TAI-OTOSHI

SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI para O-SOTO-GARI

IPPON-SEOI-NAGUE para KO-SOTO-GAKE

O-UCHI-GARI para TAI-OTOSHI


O-UCHI-GARI para KO-UCHI-GARI

UCHI-MATA para KO-UCHI-GARI

KO-UCHI-GARI para O-UCHI-GARI

IPPON-SEOI-NAGUE para O-SOTO-GARI

IPPON-SEOI-NAGUE para KATA-GURUMA

KO-UCHI-GARI para UCHI-MATA


TAI-OTOSHI para O-SOTO-GARI

DE-ASHI-BARAI para IPPON-SEOI-NAGUE

KAESHI-WAZA: Técnicas de Contra Ataques.


O-SOTO-GARI para TE-GURUMA

DE-ASHI-BARAI para KO-UCHI-GARI

KATA-GURUMA para TAWARA-GAESHI

TAI-OTOSHI para YOKO-GURUMA


UCHI-MATA para TAI-OTOSHI

IPPON-SEOI-NAGUE para USHIRO-GOSHI

HANE-GOSHI para TANI-OTOSHI

TAI-OTOSHI para TANI-OTOSHI


KATA-GURUMA para SUMI-GAESHI

Demonstrar todas as Técnicas de OSSAE-KOMI-WAZA, SHIME-WAZA E KANSETSU-


WAZA.
O candidato realizará prova escrita sobre a HISTÓRIA DO JUDÔ, com no mínimo 20
questões, que valeram 0,5 pontos cada uma.
O candidato realizará prova escrita de ARBITRAGEM, com no mínimo 10 questões, que
valeram 1,0 pontos cada uma.
O candidato deverá demonstrar noções práticas de arbitragem como: AVALIAÇÕES,
VOZ DE COMANDO E GESTOS.
O mesmo deverá ter conhecimento sobre o ESPÍRITO DO JUDÔ e as suas MÁXIMAS
(SEIRYOKO-ZENYU: O melhor uso da energia com o mínimo de esforço e o máximo de
eficiência e JYTA-KYOEI: Prosperidade e Benefícios Mútuos).
Conhecer os conceitos das palavras: MUDANSHA (são as faixas coloridas do 11º ao 1º
KYU), YUDANSHAS (são os faixas pretas do 1º ao 5º DAN) e KODANSHAS (é o titulo de
alta graduação e que deve ser outorgado àqueles que se empenham ao aprendizado,
na prática do judô, na demonstração da sua eficiência técnica e profunda dedicação ao
ensino, estudo e pesquisa. O KODANSHA é responsável pela difusão dos princípios
filosóficos do judô, preconizados pelo GRANDE MESTRE PROFESSOR JIGORO KANO).
JIGORO KANO

SUA BIOGRAFIA, E A HISTÓRIA DO JUDÔ:

Nascido em 28 de outubro de 1860, em


Mikage, distrito de Hyogo, filho de Jirosaku Maresiba
Kano, Jigoro Kano com apenas onze anos de idade
transferiu-se para Kyoto para estudar o idioma inglês,
então indispensável para o progresso em qualquer
sentido e que, possibilitou mais tarde tornar-se
professor e tradutor dessa língua e ainda, montar sua
própria escola em Tóquio, o Kobunkan.
Galgou um a um os degraus da Escala Imperial
Japonesa, chegando ao segundo grau após sua
morte, ocorrida em 04 de maio de 1938, portanto,
com 77 anos de idade, quando voltava do Cairo onde
participou da Assembleia Geral do Comitê
Internacional dos Jogos Olímpicos.
Era de baixa estatura, medindo 1,50 metros e seu peso, proporcional a
altura, não ia além de 50 quilos. Aos dezessete anos, teve seu primeiro
professor, mestre Fukuda, da escola Coração de Salgueiro, depois mestre Isso,
e ainda Likudo. Buscou conhecimento também em outras escolas, para tanto
estudando com rara persistência, o que lhe permitiu um pouco mais tarde
formar um conjunto de técnicas, regras e princípios que viriam a constituir o
Judô que hoje conhecemos.
Formado pela Universidade Imperial de Tóquio, em Letras e ciências
estéticas e morais, no ano de sua formatura em 1882, funda sua escola, o
Kodokan, na qual pretendeu impulsionar um novo método de luta, mais
esportiva, mais intuitiva, mais segura e sem os segredos que impediam uma
divulgação generalizada, para que todos pudessem usufruir, desde criança até
adultos de idade mais avançada.
Sua vida não ficou conhecida, nem marcada e não atingiu as culminâncias
só através do Jiu-Jítsu e do Judô, mas a sua cultura lhe possibilitou galgar alto
posto no Ensino, no esporte e no governo de seu país. Foi professor, vice-
presidente e reitor do Colégio dos Nobres, Adido do Ministro da Casa
Imperial, Conselheiro do ministro da Educação Nacional, Diretor da
Escola Normal Superior e, ainda, secretário da Educação Nacional.

Fundou sociedades e institutos para jovens e também o primeiro clube de


baseball do Japão. Editou revistas, viajou para Europa e América do Norte em
missão cultural. Foi ainda Diretor da Educação primária, presidente do
Centro de Estudos das Artes Marciais e o primeiro japonês a pertencer ao
Comitê Olímpico Internacional e, ainda, presidente da Federação
Desportiva do Japão.
Notadamente, para quem como Kano introduziu também o desporto e a
Educação Física no plano educacional do Japão, fato esse que já seria
suficiente para perpetuar seu nome como educador e como esportista. Leva
Jigoro Kano o galardão de Pai da Educação Física do Japão.

HISTÓRICO
Os primeiros indícios da utilização pelo homem de algumas formas
primitivas de luta individual e sem armas data de três a quatro mil anos a.C., a
partir daí, os sinais tornam-se mais nítidos e numerosos, possibilitando uma
avaliação mais segura e precisa que nos autorizam afirmar que praticamente
todos os povos da remota Antigüidade já praticavam alguma forma de luta
esportiva ou bélica. Assim foram os hindus, os chineses, os povos da Europa,
das Américas e da Ásia, inclusive do Japão onde, segundo alguns historiadores
algumas formas de lutas já eram conhecidas há cerca de dois mil anos a.C.
Porém, até o século XVI as técnicas eram ainda muito primitivas e pobres,
havendo a partir desse século uma evolução muito grande, principalmente em
função da intensificação do uso por parte dos "samurais" que, além do
aperfeiçoamento das existentes, desenvolveram uma enorme quantidade de
técnicas novas que vieram enriquecer e consolidar o Jiu-Jitsu.
No fim do século XIX, mais precisamente em fins da década de setenta e
início da década de oitenta, quando Jigoro Kano inicia um estudo sistemático
das artes marciais, já com os olhos voltados para a montagem de sua própria
escola. Notava ele então, o empirismo das escolas e dos métodos da época.
Estas estavam muito preocupadas com seus segredos e em ignorar os valores
das outras, que propriamente progredir na busca da perfeição técnica e moral.
A rivalidade nunca foi tão grande entre as escolas como nessa época,
procurando uma destruírem as outras a qualquer custo, servindo os meios mais
ilícitos, importando apenas a própria sobrevivência.
Como vemos, a ética e a moral não existiam e isso preocupou Jigoro Kano
que colocou essa mesma ética e essa mesma retidão moral como meio a
serem alcançados. As técnicas também não lhe satisfaziam pela pobreza e
inexistência de princípios pedagógicos e científicos e ainda mais, os perigos
que essas técnicas representavam, causando acidentes mais ou menos graves
que impossibilitam uma participação maior, ampla e generalizada com que
sonhava. Assim retirou-se com alguns alunos para o templo budista de Eishosi
onde estudou e analisou cientificamente as técnicas mais em evidência na
época, separando o que de bom havia, inventando quando necessário e
surgindo então um novo método pela fusão de técnicas do antigo Ju-Jutsu e
dos princípios pedagógicos, morais e científicos e, ainda, sem um perigo maior
de acidentes.
Esse foi um período de grandes provações para Kano, pois mesmo
lecionando no Colégio Gakushuin e, também mantendo sua escola de Inglês, o
Kobunkan para cobrir as despesas com seus alunos em Eishioi, passava
longas horas à noite fazendo traduções. Nessa época, todas as formas de luta
e suas escolas eram vistas como uma espécie de reduto de marginais,
portanto, não eram bem vistas pela sociedade e Kano tinha que também
sobrepor a essa discriminação.
Ainda aluno do mestre Likudo, Jigoro Kano inicia a montagem de sua
escola, o Kodokan, em fevereiro de 1882 (kodokan que significa instituto do
caminho da fraternidade) para isso convidou alguns alunos do colégio
Kakushuin e da sua escola de inglês, o Kobunkan, vários do quais alojou no
templo de Eishosi e os mantinha às suas expensas. O primeiro aluno foi
Tomita, que estava sempre à mão para Kano testar e aperfeiçoar as técnicas
que desenvolvia.
ATomita seguiram-se Yamashita, Shiro Saigo, Yokoayama, Nagaoka,
Higushi, Nakagima, Arima e Amano Kai, e ainda, segundo o mestre Terayama,
Matsuoka< Ysso Gay Kaso, Tobata Nobutaro e Toko Sambo. O Kodokan
crescia em tamanho, em virtudes e no respeito da sociedade e para que assim
continuasse, foram instituídas algumas normas que os alunos prometiam seguir
e por elas empenharam sua palavra:
- Se for admitido no Kodokan, prometo não ensinar e nem divulgar os
conhecimentos da arte que me será ensinada, salvo com autorização de meus
mestres.
- Não farei demonstrações públicas com o fim de obter lucros.
- Minha conduta nunca será de forma a comprometer e desacreditar o
Kodokan.
- Não abusarei e nem farei uso indevido dos conhecimentos que vier a ter.

Quando o Mestre Jigoro Kano criou o Judô, tinha como objetivo


através do homem melhorar o mundo. Assim, ele idealizou uma forma de
defesa que aproveita a agressividade do adversário usando-a contra o
mesmo. O Judô é, portanto, uma arte marcial meramente defensiva e tem
como princípio filosófico "Ceder para Vencer".
Por encerrar princípios filosóficos em seus ensinamentos, o Judô não é
somente um esporte ou uma forma de defesa, mas sim, é principalmente, um
método educacional eficaz que atua no comportamento e na formação de
caráter de crianças, adolescentes e adultos de ambos os sexos.
Cair, derrubar, rolar, imobilizar, etc. é alguns dos ensinamentos de uma
aula de Judô, cujos efeitos atuam continuamente modificando o
comportamento dos praticantes, principalmente na canalização da
agressividade, autoconfiança que é desenvolvida, o relacionamento com outras
pessoas, relacionamento em grupo, e o autoconhecimento.
O treinamento do UKEMI além de mecanizar os movimentos para cair sem
se machucar, tem como objetivo relaxar o corpo e mostrar que, tal qual no
DOJO, é possível cair sem se machucar e levantar de cabeça erguida para a
luta, tal qual é na vida. O UTIKOMI permite o contato corpo a corpo,
desinibindo e possibilitando uma troca de energia entre os praticantes, além de
treinar repetidamente uma técnica de arremesso e de combate de solo. O
HANDORI prepara o atleta para a competição, treinando em movimento as
técnicas de Judô, desenvolvendo a autoconfiança e o saber ganhar ou perder.
O DOJO é uma extensão da vida onde praticando o Judô se aprende a
viver melhor vencendo todos os obstáculos.
A palavra KIAI pode ser traduzida como "união dos espíritos, ou seja, grito
de energia". Ao KIAI é atribuído o poder de concentrar o espírito do praticante a
ponto de unir-se ao seu adversário e de subjugá-lo.
O KIAI é utilizado no Judô, às vezes, acompanhado de um grito, tendo o
poder de descontrolar o adversário a ponto de parar completamente seu
ataque e lançá-lo ao solo.
A palavra Judô significa JU - Suavidade e DO - Caminho, daí ser o Judô
chamado caminho da suavidade.
SUAS VANTAGENS
- Faculdades Físicas
O Judô é praticado sob forma de esporte em todas as épocas do ano.
Nunca é perigoso ou brutal. Mulheres, homens de idade, jovens, meninos e
meninas, todos podem praticá-lo.
O Judô constitui a cultura física mais completa que se possa desejar, uma
vez que todas as partes do corpo entram em ação de todos os modos, em
todas as direções e se desenvolve harmoniosamente, adquirindo força e
flexibilidade. Aquele que o pratica adquire igualmente inúmeros meios de
autodefesa de que um dia talvez tenha necessidade para salvar a própria vida
ou de outra pessoa.
O judoca adquire rapidamente um corpo livre e ágil, completamente
desenvolvido, prontamente utilizável em todas as circunstâncias.
FACULDADES MORAIS E MENTAIS
Um judicioso e regular treinamento provocam um sadio desenvolvimento
das faculdades intelectuais, um espírito de rápidos reflexos, habituado a agir
com decisão, dotado de um juízo equilibrado e essencialmente prático.
O espírito de tolerância e de justiça, assim como os domínios de si mesmo,
são as características básicas de um bom judoca.
Por sua própria natureza, o Judô proporciona aos que a ele se dedicam
seriamente um sentido bem exato do valor das coisas e de sua relatividade,
uma seriedade e uma penetração de espírito acima da média, que forja o
caráter e afirma a personalidade.

PRINCÍPIO DO JUDÔ
O princípio fundamental do Judô é o equilíbrio. Há no corpo humano uma
vertical onde ele se assenta e uma vez inclinado ao lado tende a perder o
equilíbrio para que todo o peso possa unificar nesta vertical, desabando-se
assim. É baseado na gravidade. Explicando-se melhor, tomamos um copo
comum. O copo permanece de pé uma vez na linha da gravidade, inclinando-
se e soltando-se ele perderá o equilíbrio e cairá.
No homem o centro de gravidade está situado em qualquer parte do corpo.
O Judô ensina como deslocar o centro da gravidade.
Quando um homem caminha, conforme dá o passo o homem perde o
equilíbrio, mas a perna que vai para frente serve de suporte. Experimente
anular o suporte: o homem desaba violentamente porque não conseguiu
recuperar a linha da gravidade sobre si.
O conhecimento do equilíbrio, e como perturbá-lo, é o segredo do Judô.

ELEMENTOS BÁSICOS
Fundamentos são todos elementos indispensáveis à formação do judoca
relativamente à ética do Judô, à disciplina a ser mantida no DOJÔ e fora dele a
moral.

PARA PRATICAR O JUDÔ DEVEMOS OBEDECER ÀS SEGUINTES


REGRAS

O dojo é um local onde purificamos e enriquecemos a mente e o espírito.


Portanto, tal local deve ser preenchido com atitudes de respeito, gratidão, e
ajuda mútua. Ao entrar no dojo você percebe que todas as pessoas esforçam-
se para manter essas atitudes, logo estas devem ser praticadas com
sinceridade.

O texto seguinte contém algumas regras simples de comportamento:


O ato de inclinar-se é uma forma apropriada de demonstrar gratidão e
humildade necessárias ao bom andamento do treino

Quando se inclinar

 Ao entrar e sair do dojo;


 Ao entrar e sair do tatame de treino;
 Antes do treino, incline-se ao instrutor.
 Após o treino, incline-se ao sensei

Guia geral de etiqueta

 O instrutor deve ser sempre tratado com respeito;


 O instrutor deve ser sempre referido por "Sensei";
 Procure não interromper o treino por razões desnecessárias. Se precisar
perguntar algo, aguarde um momento adequado;
 Não chame ou interrompa o Sensei enquanto ele estiver ensinando;
 Não abandone o tatame durante o treino sem antes pedir autorização ao
Sensei;
 Não se deve conversar enquanto o Sensei demonstra alguma técnica.
Ao treinar com seu parceiro, procure conversar apenas o necessário;
 Se você estiver no dojo, mas não no tatame, respeite o treino dos
demais e fique em silêncio. Convidados devem ser informados destas
atitudes;
 Ao receber instruções pessoalmente, permaneça quieto até que o
Sensei complete sua explicação. Depois se incline e agradeça;
 É inapropriado para um aluno (incluindo faixas pretas) oferecer instrução
aos demais a não ser que ele seja autorizado a auxiliar o Sensei. Este é
um ponto essencial para o seu desenvolvimento pessoal e deve ser
seguido cuidadosamente;
 Quando o instrutor estiver ensinando um ponto, não procure ir além, a
não ser que você seja autorizado a fazê-lo;
 Não fique fazendo comparações entre seu Sensei com outros. Cada
instrutor tem características únicas a serem compartilhadas;
 Procure chegar sempre mais cedo para o treino;
 Se você chegar atrasado para o treino, aguarde do lado de fora do
tatame até que o instrutor o autorize a entrar;
 Todos os alunos devem já estar alinhados em posição antes do Sensei
adentrar o tatame;
 A posição formal de sentar-se no tatame é seiza. Se você tem algum
ferimento ou por alguma outra razão não pode sentar-se assim,
explique ao Sensei e ele o autorizará a sentar-se com as pernas
cruzadas. Nunca se sente com as pernas esticadas, deite e descanse
em outra posição dentro do tatame;
 Procure não ficar ocioso durante o treino. Se não estiver treinando,
sente-se formalmente e aguarde sua vez;
 O local de treino de artes marciais deve permanecer limpo. Se você vir
algum resquício de sujeira ou coisa parecida, não espere alguém
limpar, limpe você mesmo. Isso faz parte de seu treinamento;
 Trate suas 'ferramentas de treino' com cuidado. Seu kimono deve estar
sempre limpo e costurado.
 Um par de calçados é parte de seu uniforme. Use de preferência
chinelos ou sandálias e, ao entrar no tatame, deixe-os do lado de fora
voltados para o lado contrário do tatame;
 Seus corpos, principalmente seus pés, devem estar limpos antes de
entrar no tatame;
 Não treine se você tiver ingerido algum tipo de bebida alcoólica ou
drogas, a não ser que sejam medicamentos prescritos por um médico;
 Entre no dojo com pensamento positivo. Não existe local para
pessimismo no dojo;
 Anéis, relógios ou outros acessórios não devem ser usados durante o
treino, pois podem machucar você ou seu companheiro;
 Mascar chiclete ou comer dentro do tatame não é permitido;
 Se estiver doente ou exausto, procure repousar ao invés de treinar, pois
você pode piorar seu estado;
 Não é permitido fumar no dojo;
 Não critique ninguém ou outra arte marcial;
O JUDOÍSTA DEVE SABER

A disciplina é fundamental, pois se relaciona com as normas de qualquer


academia e também em outros setores da vida.

O respeito é indispensável, uma vez que, para treinar e competir depende


dos seus colegas, dos superiores hierárquicos ou até como filosofia de vida.

A educação é fator importante de disciplina pessoal, uma vez que deve


conduzir o atleta à lealdade dentro do JUDÔ.
A dedicação é essencial em qualquer modalidade esportiva. Além de
depender do treinamento extra ou especial, depende também de algumas
regras de alimentação.
Existem outros fatores importantes como a força de vontade,
desenvolvimento físico e técnico, onde podemos resumir dizendo que sem este
ninguém chega à perfeição.

ESPÍRITO DO JUDÔ
Quem teme perder já está vencido.

Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria


e, sobretudo humildade.

Quando verificares com tristeza que não sabes nada, terás feito teu primeiro
progresso no aprendizado da vida

Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que venceste hoje


poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista
sobre a própria ignorância.

O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.

Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar.

O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam
paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para
acreditar naquilo que não compreende.

Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o
caminho dos verdadeiros judocas.

Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como
o corpo obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da
precisão com que se usa a inteligência.

LEMAS DO JUDÔ

∙ “nas águas do rio da vida chega mais longe quem nada como deve, quando
deve e até onde deve”.
∙ “o corpo é uma arma cuja eficácia depende da precisão com que se usa a
inteligência”.
∙ “vive em paz com os teus semelhantes”.
∙ “é somente através da ajuda mútua e das concessões recíprocas que um
organismo agrupando indivíduos em número grande ou pequeno pode
encontrar sua harmonia plena e realizar verdadeiros progressos”.
∙ "A simplicidade é a chave de toda arte superior, da vida e do judô”.
∙ “sutileza na técnica e finura na estética são úteis para a eficácia da arte, mas
escapam a qualquer descrição”.
∙ “a derrota na competição e no treinamento não deve ser uma fonte de
desânimo ou de desespero, é sinal de necessidade de uma prática maior e de
esforços redobrados”.
∙ “o judô ultrapassou o estágio primitivo da utilidade para atingir o de uma
ciência e de uma arte”.
∙ “o judô não deve ser revestido por um rótulo nacional, racial, político, pessoal
ou sectário”.
∙ “o judô pode ser considerado como uma arte, ou uma filosofia de equilíbrio,
bem como um meio para cultivar o sentido e o estado de equilíbrio”.
∙ “o adversário é um parceiro necessário ao progresso; a vida da humanidade
baseia-se neste princípio”.
∙ “não se envergonhe por causa de um erro; você estaria cometendo uma
falta”.
∙ “quando se percebe a potência do judô, compreende-se que não se pode
usá-lo levianamente, pois ele pode ser tão perigoso quanto uma espada
desembainhada”.
∙ A maior glória não está em nunca cairmos, mas em nos levantar todas as
vezes que caímos".
∙ “aprenda a conhecer a si mesmo; dominar-se para depois dominar os
outros”.
∙ “é com constância e humildade que se vai conseguindo a perfeição”.
∙ “a vitória vem da vontade de fazer tudo certo, do início ao fim. de não se
permitir erros, de dar de si o máximo absoluto”.

CÓDIGO MORAL

Gentileza: é respeitar os outros

Coragem: é fazer o que é justo

Sinceridade: é se expressar sem ocultar seus sentimentos

Honra: é manter a palavra

Modéstia: é falar de si sem vaidade

Respeito: sem respeito não há confiança

Autocontrole: é ficar quieto quando a raiva aflora

Amizade: é o mais puro dos sentimentos humanos

O judô é o buquê de todas essas flores


DIVISÃO DAS TÉCNICAS DO JUDÔ

AS técnicas do judô se dividem em 3 partes: Nague-waza, Katame-waza ou


Ne-waza e Atemi-waza.

Nage-waza- técnicas de projeção

Katame-waza ou ne-waza - técnicas de domínio de solo

Atemi-waza- técnica de ataque contundente

NAGE-WAZA - São técnicas de projeções que se dividem em 2 partes: Tachi-


waza e Sutemi-waza.

Tachi-waza: São as técnicas aplicadas em pé que se divide em 3 partes: Te-


waza, koshi-waza e Ashi-waza.

Te-waza: técnicas de mãos ou braço

Koshi-waza: técnicas de quadris

Ashi-waza: técnicas de pé ou perna

SUTEMI-WAZA: São técnicas de sacrifícios e se divide em 2 partes: Ma-


sutemi-waza e Yoko-sutemi-waza.

Ma-sutemi-waza: técnica de sacrifícios traz

Yoko-sutemi-waza: técnicas de sacrifícios para o lado

KATAME-WAZA OU NÊ-WAZA: São técnicas de domínio de solo e se divide


em 3 partes: Ossae-waza, Shime-waza e Kansetsu-waza.

Ossae-waza: técnicas de imobilização

Shime-waza: técnicas de estrangulamento


Kansetsu-waza: técnicas de chaves de braço

ATEMI-WAZA: São técnicas de ataques contundentes e se divide em 2


partes: Ude-waza e Ashi-waza.

Ude-waza: ataques contundentes utilizando os as mãos

Ashi-waza: ataques contundentes utilizando os pés

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