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Hugo Quinteiro
Bacharel e licenciado em Educação Física na UNIBAN
Especialista em Fisiologia do Exercício pela
UNIFESP/EPM
Mestre em medicina pela UNINOVE
Ex-professor da equipe MAD Powerlifting nos cursos de
powerlifting, pegada e strongman.
Atleta 4 vezes campeão brasileiro de powerlifting,
campeão brasileiro de supino, campeão sul americano
de Supino e fullpower e tetra campeão mundial
Contatos: facebook: Hugo Quinteiro e Hugo Quinteiro
– Powerlifter. Instagram: @quinteirohugo
Nível Conteúdo teórico Conteúdo prático
Público-alvo
Os tipos de força
(também chamadas de “componentes da
aptidão)
Versão 1
Força
Potência
Agilidade
Equilíbrio
Flexibilidade
Endurance muscular local
Endurance cardio-vascular
Força de resistência
Coordenação
(TANCRED, B. (1995) Key Methods of Sports Conditioning. Athletics Coach, 29 (2), p. 19
Versão 2 (aptidão física):
Força
Velocidade
Endurance
Flexibilidade
Composição corporal
DAVIS, B. et al. (2000) Training for physical fitness. In: DAVIS, B. et al. Physical
Education and the study of sport. Spain: Harcourt Publishers, p.121-122
Versão 3 (aptidão motora):
Agilidade
Equilíbrio
Coordenação
Potência
Tempo de reação
DAVIS, B. et al. (2000) Training for physical fitness. In: DAVIS, B. et al. Physical
Education and the study of sport. Spain: Harcourt Publishers, p.121-122
Aptidão Física Habilidades
Tempo de
reação
Outras
Traduzido de PCPFS Research Digests (2000).
Minha versão:
Força
Flexibilidade
Endurance cardio-vascular
Equilíbrio
Agilidade
Coordenação
Para Tan (1999) estas são:
força máxima
força veloz (potência)
força explosiva (maior taxa de desenvolvimento de força)
força inicial (força atingida 30 mili-segundos após o início da
contração)
capacidade reativa de força (habilidade de mudar da
ação excêntrica para concêntrica)
Para Zatsiorsky e Kraemer (2006):
força estática (ou simplesmente “força”, que se manifesta
através de ações isométricas ou concêntricas lentas)
força dinâmica (que se manifesta através de ações
concêntricas rápidas)
força de “cessão" (yielding strength - que se manifesta em
ações excêntricas)
Além disso, a força explosiva (ou taxa de desenvolvimento
de força) e força reversível (força exercida em ações
musculares de estiramento-encurtamento) são consideradas
componentes independentes da função motora.
... E cada uma destas manifestações está
combinada a outros tantos elementos das
capacidades funcionais, como agilidade, equilíbrio,
coordenação, flexibilidade
ascidia Ostra gigante
Alavancas
Sistema nervoso central
O “alfabeto”:
Agachar
Puxar
Empurrar
▪ Atividade física
▪ Exercício
▪ Esporte
▪ Condicionamento
▪ Aptidão
▪ Treinamento
Cérebro e mente
▪ Neural e cognitivo
▪ Aprendizado e técnica/habilidade
▪ Acervo motor
▪ Emoção
Força, cérebro e mente
▪ Força e Sistema Nervoso Central
▪ Força e Mente
▪ Foco: o que é isso?
A força inata
A re-apropriação da força
Forma livre X movimento guiado:
transferabilidade, funcionalidade,
desenvolvimento comparativo de força,
potência, coordenação e equilíbrio
Definição = convenção
Outros esportes como dardo, martelo, entre
outros, são igualmente esportes de força
Ações esportivas completas ou exercícios realizados
com uma barra olímpica carregada com anilhas de
peso
O Arranco e o Arremesso – Levantamento de Peso
Olímpico (Weightlifting)
Agachamento, Supino e Terra – Levantamento de
Peso Básico (Powerlifting)
Arranco e Arremesso: maior componente de
potência
Agachamento, Supino e Terra: maior componente
de força máxima
A partir da invenção das barras com anilhas, os
esportes de força se diversificaram. O
Strongman ficou com as manifestações de
força com objetos pesados em geral e
surgiram os LEVANTAMENTOS DE PESO
feitos com barras e anilhas.
O levantamento terra (“dead lift”) e o que
viria a se tornar o supino, também chamado
de “back press” (pois não era
necessariamente feito num banco, ou
“bench”), estavam entre inúmeros outros
levantamentos. Quando foi fundada a British
Amateur Weightlifting Association em 1911,
foram listados 42 levantamentos oficiais.
O powerlifting é um esporte de institucionalização
recente. Desde 1928, a AAU (Amateur Athletic
Union) separou os Levantamentos Olímpicos
dos “Levantamentos de Potencia” (power lifts),
os quais ficaram por décadas apreciados, porém
não organizados como um esporte constituído.
Foi somente em 1964 que a AAU reconheceu o
powerlifting como um esporte e organizou seu
primeiro evento oficial. A primeira federação
internacional surgiu em 1973.
O esporte é constituído por três
levantamentos: o Agachamento, o Supino e o
Levantamento Terra. Em competições, os
levantamentos podem ser executados
isoladamente (“single lift”) ou como uma
sequência dos três, onde o resultado é a
soma de pontos obtidos em cada
levantamento.
Na competição de powerlifting, o atleta deve
executar um movimento único, de acordo com
regras que variam segundo a federação
organizadora, julgado por três árbitros. O atleta tem
três chances por levantamento (quatro, em algumas
federações, quando se trata de quebra de recorde).
O resultado será o valor do levantamento válido de
maior peso que o atleta conseguir executar.
Agachamento (Squat)
Supino (Bench Press)
Terra (Deadlift)
O agachamento é um levantamento no qual o atleta saca a barra
carregada de um suporte ajustado para a sua altura, na posição ereta.
Uma vez estável, agacha com a barra posicionada nas costas, na região
do trapézio, num ângulo igual ou menor do que 90º do chão para a
articulação do quadril. Ao atingir a profundidade determinada pela regra
(varia segundo a instituição organizadora do evento), o atleta retorna à
posição ereta e guarda a barra no suporte.
O supino é executado num banco de
dimensões regulamentadas e um
suporte atrás da cabeça do levantador.
Com a ajuda de um “passador de barra”
ou “spotter”, o atleta segura a barra
carregada com os braços extendidos,
executa um movimento de descida da
barra até tocar o tronco e depois
empurra a barra de volta à posição
inicial. Diferentes organizações
estipulam regras como comandos para
iniciar o movimento, tempos maiores
ou menores, determinados por um
comando “sobe”, para a parada da barra
em contato com o tronco do atleta,
pontos aceitáveis para o contato da
barra com o tronco, etc.
O levantamento terra consiste de um único movimento de erguer uma
barra carregada que esteja no chão. O atleta deve se posicionar como
quiser (na posição tradicional, com as pernas mais fechadas e a pegada
exterior à posição dos pés, ou na posição “sumo”, com as pernas abertas
e a pegada mais fechada entre os pés), segurar a barra e erguê-la
continuamente até se ajustar numa posição ereta e com os ombros para
trás. Então, após comando correspondente, pode retornar a barra ao
solo.
Características do movimento: fluido
Execução:
▪ Setup (pegada na barra, colocação sob a barra,
sacada da barra, caminhada com o peso)
▪ Fase excêntrica
▪ Profundidade
▪ Fase concêntrica
Questões para pensar (discutiremos depois da primeira parte)
1. Cadeias cinéticas envolvidas
2. Músculos recrutados
3. Efeito lesivo (agachar lesiona? alguma amplitude "perigosa"?)
Setup:
▪ Tipos de pegada, a “sua” pegada
▪ Tipos de pisada, a “sua” pisada
▪ Ponto de colocação da barra nas costas
▪ Respiração
Fases do movimento:
▪ Sustentação do peso – o que lembrar
▪ Fase excêntrica, controle e desaceleração
▪ Torque nas articulações envolvidas, profundidade e
“quebra da paralela”
▪ Fase concêntrica - Sticking point – finalização
▪ Uso de equipamentos: cinto e faixa de joelho
Características do movimento
Setup: colocação no banco, pegada na barra
Estabilização: adução de escápulas,
contração de glúteos, postura
A excêntrica
Parada no peito
Concêntrica
Questões para pensar (discutiremos depois da primeira parte)
1. Cadeias cinéticas envolvidas
2. Músculos recrutados
3. Efeito lesivo (agachar lesiona? alguma amplitude "perigosa"?)
Ângulo de sacada da barra – ajuste da barra no
suporte
A sacada e a estabilização
Respiração
Controle da excêntrica e ponto de contato com o
peito
Concêntrica: sticking point
Potência na concêntrica
Finalização
Spotting
Uso de equipamento: cinto e faixa de punho
Execução do movimento
Duas formas: sumô e tradicional
Características gerais do movimento
Adução de escápula, lombar travada e
manutenção da estabilidade da coluna ao
longo do movimento
Finalização e glúteos
Uso do cinto
Fases do movimento:
▪ Liftoff
▪ Knee-pass
▪ Lock-out
Potência e velocidade constante: o que
lembrar e relação com LPO
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Zatsiorsky, William J. Kraemer. Colaborador William J. Kraemer.
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Zatsiorsky, V.M. Science and Practice of Strength Training. Champaign IL:
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Prof. Ms. Hugo Quinteiro