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ANÁLISE ERGONÔMICA
AET DO TRABALHO

RENAFORTE,
Julho/ 2021
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Análise Ergonômica do Trabalho

SUMÁRIO

1. ELABORAÇÃO E CONTROLE DE REVISÕES ...................................................................................... 3


2. DADOS DA EMPRESA ............................................................................................................................ 3
3. OBJETIVOS DA AET ............................................................................................................................... 3
4. CAMPOS DE APLICAÇÃO ...................................................................................................................... 4
5. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ......................................................................................................... 4
6. METODOLOGIA ...................................................................................................................................... 4
6.1. Coleta e Análise de Dados ..................................................................................................................... 4
7. RESULTADOS ......................................................................................................................................... 6

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1. ELABORAÇÃO E CONTROLE DE REVISÕES

REVISÃO DATA PÁGINA DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL


00 17/02/2020 Todas Edição inicial Alana Batista - EST
01 19/07/2021 Todas Revisão Anual Alana Batista - EST

2. DADOS DA EMPRESA

UNIDADE SALVADOR
RAZÃO SOCIAL: CNPJ
RENAFORTE - SERVIÇOS DE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA. 00.957.525/0001-10

ENDEREÇO SALVADOR MUNICÍPIO/ UF


Estrada da Iasa, n° 2, Pirajá Salvador/ BA

CÓDIGO CNAE - Atividade Econômica Principal Nº Funcionários (média)


80.12-9-00– Atividades de Transporte de Valores 123

GRAU DE RISCO GRUPO NR-05 TELEFONE


03 conforme Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 C-30 (71) 3415-4209

UNIDADE FEIRA DE SANTANA


RAZÃO SOCIAL: CNPJ

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RENAFORTE - SERVIÇOS DE SEGURANÇA E TANSPORTE DE VALORES LTDA. 00.957.525/0002-09

ENDEREÇO MUNICÍPIO/ UF
Rua Honorato Bonfim, 917, Centro Feira de Santana/ BA

CÓDIGO CNAE - Atividade Econômica Principal Nº Funcionários (média)


80.12-9-00– Atividades de Transporte de Valores 115

GRAU DE RISCO GRUPO NR-05 TELEFONE


03 conforme Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 C-30 (71) 3415-4209

3. OBJETIVOS DA AET

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) tem por objetivo a avaliação dos agentes de riscos ergonômicos
presentes no ambiente de trabalho, que podem desencadear acidentes, doenças profissionais e/ou do
trabalho.

A elaboração da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) visa atender as disposições da Norma


Regulamentadora Nº 17, da Portaria nº 3214/78 do MTE que diz, em seu item 17.1.2. que: “para avaliar a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a Análise Ergonômica do trabalho [...]”. Assim, não há, para esse tipo de ação, a
faculdade ou arbítrio do empregador, mas sua efetiva realização, vinculada a uma exigência normativa.

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A implementação das ações previstas nesta AET tem por objetivo não só resguardar a saúde e a integridade
física dos trabalhadores, mas também a precisão de conservar sob a fiscalização todos os agentes de riscos
ambientais.

Vale ressaltar que a AET faz parte de um conjunto de medidas mais amplas contidas nas demais Normas e
Legislações aplicáveis.

4. CAMPOS DE APLICAÇÃO

Esta AET do aplica-se a todas as unidades da RENAFORTE e seus respectivos funcionários.

5. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

AET: Análise Ergonômica do Trabalho

Agentes Ambientais: São todos os Agentes Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e Mecânicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição é capaz de causar danos à saúde do trabalhador.

Agentes Ergonômicos: Consideram-se como Agentes Ergonômicos esforços físicos intensos, levantamento
de peso, exigências de posturas inadequadas, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos intensos,
trabalho em turnos e noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade e outras situações
causadoras de stress e / ou psíquico.

ART: Anotação de Responsabilidade Técnica

CAT: Comunicação de Acidente de Trabalho

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6. METODOLOGIA

A metodologia adotada para elaboração desta Análise Ergonômica do Trabalho (AET) foi, inicialmente, a
definição das unidades e postos de trabalho a serem analisados. A partir desta definição foi realizado a coleta
e Análise de dados referentes às atividades executadas nos postos de trabalho, levando em consideração a
quantidade de funcionários e variáveis no local e, a partir deste dados e de posse dos Resultados da AET, a
verificação da necessidade de uma mudança ergonômica em prol dos trabalhadores.

Tratamento
Entrevistas
estatístico
Posto Coleta e Resultados
Análise de
Trabalho Dados AET
Análise Embasamento
Técnica Teórico

6.1. Coleta e Análise de Dados


Para a obtenção dos dados qualitativos foram realizadas entrevistas e análises técnicas, com a utilização de
checklist/ questionários na realização das atividades e tarefas.

Considera-se “atividades” o que o trabalhador precisa para cumprir as tarefas que lhe cabem. Desta forma,
para elaboração desta Análise Ergonômica do Trabalho (AET) foram observadas as atividades executadas
pelos trabalhadores de forma sistemática, em tempo real, assim como o registro dos dados associados às
verbalizações e as confrontações para categorização de possíveis riscos.

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As atividades executadas foram avaliadas considerando:

• Aspectos Psicossociais:
CLASSE RISCOS ERGONÔMICOS TIPO DE ANÁLISE
PSICOSSOCIAL Culturas Choque entre culturas nacionais e regionais

Suporte social Ausência de suporte social na equipe; Análise qualitativa


Ausência de suporte social na empresa.
Conflitos Presença de conflitos no trabalho

• Exigências da Organização do Trabalho:


CLASSE RISCOS ERGONÔMICOS TIPO DE ANÁLISE
ARRANJO Mobiliário/ Disposição do mobiliário e/ ou equipamentos
FÍSICO Equipamentos
Ferramentas/ Dificuldade de acesso a equipamentos e materiais com ou Análise qualitativa
Materiais sem o uso de ferramentas
Circulação Circulação com difícil movimentação de pessoas e
materiais. Trabalho em espaço confinado/ altura
RITMO DE Aceleração Aceleração auto imposta ou por dispositivos, máquina ou
TRABALHO mecanismo de controle. Pressão temporal

Pausas Ausência de pausas


JORNADA DE Turnos Trabalho em turnos e noturno
TRABALHO Análise qualitativa
Deslocamento ao Tempo prolongado de deslocamento entre residência e
trabalho trabalho
Prolongamento de Prolongamento de jornada. Excesso de horas extras
jornada
COGNITIVA Ambiguidade Ambiguidade (imprecisão) das tarefas ou papéis

Informações Dificuldade no acesso a informações/ excesso de

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informações
Responsabilidades Incremento de responsabilidades

Restrições Restrições à autonomia do trabalho


Análise qualitativa
Situações Situações emergenciais que exigem decisões imediatas
emergenciais
Conteúdo monótono Trabalho monótono ou estressante

Distribuição do Inadequada distribuição do trabalho


Trabalho

• Exigências das Condições do Trabalho:


CLASSE RISCOS ERGONÔMICOS TIPO ANÁLISE
AMBIENTAL Desconforto Térmico Desconforto por calor ou frio de fonte natural ou artificial, Análise quantitativa:
conforme NR-17 (salas de solicitação intelectual e atenção Termo-higrômetro/ IBUTG
constantes)

Desconforto climático Trabalho exposto a céu aberto Análise quantitativa:


Termo-higrômetro/ IBUTG
Desconforto Desconforto qualitativo referente a umidade relativa do ar, Análise quantitativa:
relacionado à conforme NR-17 (salas de solicitação intelectual e atenção Termo-higrômetro/ IBUTG
umidade do ar constantes)
Desconforto Desconforto qualitativo referente a velocidade do ar, Análise quantitativa:
relacionado à conforme NR-17 (salas de solicitação intelectual e atenção Termo-higrômetro/ IBUTG
velocidade do ar constantes)
Desconforto visual Desconforto qualitativo referente à iluminação e reflexos, Análise quantitativa:
conforme NR-17 (salas de solicitação intelectual e atenção Luxímetro Digital
constantes)
Desconforto acústico Desconforto qualitativo referente a ruído conforme NR-17 Análise quantitativa:
(salas de solicitação intelectual e atenção constantes) Decibelímetro
Vibração Vibração de Corpo Inteiro Análise quantitativa:
Vibração localizada Medidor de Vibração (se aplicável)
BIOMECÂNICA Força Emprego da força física na movimentação manual de
cargas, materiais e ferramentas Análise qualitativa

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Repetição Repetição de gestos e movimentos de membros Nota: Para análise dos dados
superiores antropométricos foi utilizada fita
métrica.
Postura Condições de postura estática ou dinâmica com
dificuldade de regular a postura
Impacto Realização de movimento de impacto

Compressão Compressão mecânica musculoesquelética de membros


mecânica superiores ou inferiores

Ao analisar os dados levou-se em conta o disposto nas normas regulamentadoras, relacionando-as ao que
foi abordado no referencial teórico e aos dados coletados.

Para definição do plano de ação com melhorias ergonômicas, foi realizada a priorização com base no nível
de risco de cada local, conforme metodologia detalhada a seguir:

ÍNDICE PROBABILIDADE (P) GRAVIDADE (G) CONTROLE (C)


HISTÓRICO EXPOSIÇÃO HUMANAS ORGANIZAÇÃO
1- BAIXO Nenhuma ocorrência O evento ocorre Geram situações de Pouca ou nenhuma Existem bons planos de
relacionada ao agente esporadicamente desconforto interferência no processo controle para lidar com o
risco
2- MÉDIO Existem reclamações e O evento ocorre de Geram situações de O agente isolado pode Existe um plano para lidar
ocorrências em termos forma intermitente fadiga interferir em paradas com o risco, mas não há
de verbalizações momentâneas e pequenas procedimentos formais e há
perdas na produtividade dúvidas sobre sua eficácia
3- ALTO As queixas são O evento ocorre de Podem prejudicar a Implicando em atrasos Não existe um plano e
frequentes e forma rotineira, saúde, levando a significativos de produção e conscientização para lidar
específicas ao agente continuamente lesões e afastamentos redução do trabalho com o risco.
com indicadores e planejado. As práticas operacionais
registros Itens que não atendem a indicam aparente
demonstrativos legislação vigente descontrole de exposição.

Para encontrar o Nível do Risco Ergonômico (NRE) é realizado o cálculo da relação de Probabilidade (P),
Gravidade (G) e Controle (C), conforme fórmula a seguir:

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NRE = P x G x C

A partir do resultado deste cálculo, que possui pontuação máxima de 27 pontos, a pontuação foi ranqueada
e foram definidos os níveis de risco e as ações recomendadas.

NRE CARACTERIZAÇÃO ERGONÔMICA EQUIVALÊNCIA (ISO 45.001/2018)


1 Trivial Ação técnica normal Nenhuma ação é requerida

2a3 Tolerável Improvável risco, relacionam-se mais a dificuldades ou Deve-se assegurar que os meios de controles sejam
desconfortos existentes. mantidos e monitorados
É uma ação técnica dentro da normalidade.
4a9 Moderado Situações consideradas causadoras de fadiga muscular ou Devem ser implantados meios de controle/
perdas de processo se desenvolvida por longo período e/ ou preventivos
sem meios de controle.
12 a 18 Substancial Situações consideradas como causadoras de lesões ou Deve ser sugerido um plano de melhoria aprovado
acidentes pela alta direção para eliminar ou minimizar o risco
em um prazo determinado.
27 Intolerável Situações potencialmente causadoras de lesões, doenças e Além do estudo sistemático da atividade, deve haver
acidentes. um plano de melhoria de prazo imediato aprovado
Podem gerar afastamentos ou incapacidades funcionais. pela alta direção para eliminar ou minimizar o risco.
Não é dada atenção pela empresa considerando a A execução do plano deve ser monitorada e
negligência. avaliada.

7. RESULTADOS
A subjetividade do método aplicado é considerada como uma limitação do trabalho, este pretende entender
a atividade do trabalhador em seu ambiente de trabalho e, muitas vezes sofre interferência do trabalhador.
Embora a subjetividade do método interfira na análise, buscou-se descrever a realidade da forma mais
fidedigna possível.

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A partir disto, a empresa terá disponível um plano de ação que auxiliará os gestores na elaboração de
melhorias ergonômicas, visando a integridade e bem-estar dos trabalhadores
O Anexo I deste laudo apresenta os Checklists da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) de todos os postos
avaliados. Não foi possível registrar fotos devido ao ramo de atividade da empresa e seu sigilo.

Em relação aos fatores cognitivos, os vigilantes que atuam na base ou nos carros-fortes são submetidos a
avaliação psicológica periodicamente, sendo a avaliação mais criteriosa em caso de ocorrência de eventos
que possam submeter os trabalhadores a forte impactos. Recomenda-se para este item que sejam criados
mecanismos de comunicação que favoreçam o feedback anônimo e seguro de informações relativas ao
trabalho. Deve ser dada atenção especial ao manuseio de armamento pesado sem acessórios para reduzir o
tempo de carregamento e a sobrecarga dos membros superiores.
Para avaliação dos aspectos cognitivos e psicossociais foi usado o método NASA – TLX11, pois é uma
avaliação menos invasiva e de alta sensibilidade. Com essa avaliação foi quantificada, de forma global, a
exigência mental, física e temporal, para realizar as tarefas que são exigidas na disponibilidade de tempo,
performance e nível de frustração, em que se avalia o grau de satisfação e estresse e o esforço para saber o
que é necessário para atingir o nível de rendimento.

No setor da tesouraria, os aspectos antropométricos devem ser cuidadosamente avaliados, evitando


sobrecargas, principalmente em mulheres no transporte de malotes contendo numerários, principalmente
quando contiverem moedas, que habitualmente são mais pesados, mediante a observação, foi realizada a
aquisição de 2 carrinhos para transporte dos malotes, que ficam lotado na tesouraria e caixa forte, a fim de
evitar a sobrecarga da coluna.

No setor administrativo, observa-se o atendimento dos requisitos de ergonomia em boa parte das categorias,
como pode ser observado nos checklists. Recomenda-se atenção especial aos apoios de pé quando o
trabalhador na sua posição de trabalho não alcançar o chão com os pés.

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Perissato e Busquini (2014) acrescentam que o apoio para os pés para os indivíduos que conseguem alcançar
o chão é um recurso ergonômico auxiliar por ser importante para evitar edema nas pernas, possibilitar
mudança de postura e assim proporcionar maior conforto ao trabalhador. O posto de trabalho deve atender
às características antropométricas de 90% dos trabalhadores, dando posições confortáveis dos membros
superiores e inferiores, garantindo um espaço adequado para livre movimentação

Algumas recomendações adicionais podem ser sugeridas:

• As mesas de trabalho devem apresentar bordas arredondadas, amplo espaço na superfície e


profundidade suficiente para acomodar os materiais utilizados e manter os antebraços apoiados, evitando
a compressão dos tecidos frágeis no punho, além da profundidade que deve permitir adequação de todos
os objetos, ficando mais próximo dos trabalhadores os de uso frequente.
De acordo com Barbosa (2009), a superfície de trabalho deve ser rugosa para que as peças não deslizem,
cor fosca para evitar reflexos e não causar fadiga visual, altura regulável sendo acessível a todos os
funcionários, e ou cadeira regulável;
• Segundo Dul e Weerdmeester (2012), a posição sentada oferece vantagens sobre a em pé, pois o corpo
permanece mais bem apoiado sobre superfícies e é uma postura menos cansativa. Porém, deve-se evitar
longo período sentado, devendo ser realizadas alternância para postura em pé parado ou andando. De
acordo com a NR-17.3.3, as cadeiras devem ser dotados de apoio em 5 pés com rodízio, estofadas e
revestidas de material, que permita a perspiração, altura da superfície superior ajustável, em relação ao
piso, com profundidade e bordas frontal arredondada, encosto ajustável em altura e adaptável ao corpo,
apoio de braços regulável, sendo que seu comprimento não deve interferir a aproximação à mesa;
• Deve se avaliar altura, apoio para o antebraço, assento e encosto, tendo base giratória para mesas com
formato de “L” ou “C” (GUÉRIN et al., 2012);

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• O encosto não deve ser alto, para não prejudicar alguns movimentos, sendo necessário ter inclinação em
aproximadamente 100 graus para não prejudicar a coluna nem os músculos do dorso, as costas precisam
estar bem apoiadas;

• Este é importante para não haver compressão na lombar, sobrecarga em cervical, devendo ser o apoio
almofadado lateralmente também (PARISSATO; BUSQUINI, 2014). A NR-17.3.3 prescreve que o encosto
deve ter forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar, em atendimento a norma,
foi realizada a substituição das cadeiras dos setores de tesouraria e caixa forte, porém as das bancadas
da Tesouraria foram adquiridas sem os braços, devido a atividade.
• A NR-17.4.2 diz que atividades que necessitem de leitura de documentos para digitação devem ter
suporte adequado para documentos e este suporte possa ser ajustado, proporcionando boa postura,
visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual. Os profissionais
que fazem digitação de documentos, constantemente, mas não se encontra suporte para facilitar a leitura
durante a digitação;
• A NR-17.4.3 regulamenta que deve ter ajuste de altura do monitor, para proteger quanto a reflexos da
iluminação, proporcionar corretos ângulos de visibilidade à tela, ao teclado e o suporte para documentos
e estes devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento
sejam aproximadamente iguais, e terem alturas ajustáveis;
• Devem ser realizadas palestras de prevenção e orientações posturais devem ser ministradas
periodicamente, conscientizando os trabalhadores quanto aos seus riscos e formas de minimização;
• Análises admissionais mais criteriosas, com exames específicos de coluna vertebral, ombros e
obesidade, quando estes estiverem em situações de função de risco que envolva movimentação de
cargas, manutenção, etc.
• Atividades de alongamento antes do início da jornada de trabalho devem ocorrer com o intuito de
minimizar as lesões osteomusculares;
• Avaliar a definição de padrão de mobiliário que atenda aos padrões ergonômicos;

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• Reportar ao SESMT questões de ordem ergonômica para que sejam analisadas e tratadas;

Espera-se que este documento seja útil para a finalidade a que se destina, que as dúvidas sejam
encaminhadas à responsável pela elaboração, para os devidos esclarecimentos, e que possíveis sugestões
sejam apresentadas para o aperfeiçoamento.

Lembramos que este trabalho deverá ser reavaliado sempre em que se modificarem as condições de trabalho
dos funcionários.

O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais no local de trabalho que coloquem em
situação de risco grave e iminente, os trabalhadores possam interromper de imediato suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico imediato para as devidas providências.

Ao final, o que se espera é satisfação dos funcionários e colaboradores, atendendo em sua plenitude ao
propósito a que se destina, preservar a vida.

Salvador/ BA, 19 de Julho de 2021.

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DESTE LAUDO

_____________________________
ALANA DA SILVA BATISTA

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Engenheira de Segurança do Trabalho


CREA/BA: 59.212

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