Normalização e Gestão no Sector Automóvel

Inspeções automóveis

NGSAU 2021 Domingos Bastos DAB

 Inspecções de veículos

Legislação associada:

 Lei 11/2011 de 26 de abril;

 DL 144/2012 de 11 de julho

 Portaria 221/2012 de 20 de julho;

 Portaria 378 E /2013 de 31 de dezembro;

 DL 144/2017 de 29 de novembro.

 Deliberação 723/2020 de 3 de julho com a declaração de

retificação 575/2020 de 26 de agosto.
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 Inspecções de veículos

Tipos de centros:

Categoria A – realizam inspeções periódicas e facultativas

para veículos das categorias M,N,O e L

Categoria B – Inspeções extraordinárias e de atribuição de

matrícula em veículos das categorias M,N,O.

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 Inspecções de veículos

Tipos de inspecção:

 Periódica

 Facultativa

 Extraordinária

 Atribuição de matrícula

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 Inspecções de veículos

As inspecções periódicas têm como objectivo:

Assegurar, com regularidade, que apesar do desgaste sofrido pela utilização do

veículo, se encontra assegurada a manutenção das boas condições de
funcionamento e de segurança de todo o equipamento.

Assim como, o mesmo se encontra de acordo com as suas características originais

homologadas ou as que resultam de transformação autorizada.

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 Inspecções de veículos

Inspecção Técnica Facultativa

Estas inspecções são realizadas nos CITV com aprovação definitiva do IMT e não têm
interferência com a periodicidade das ITV. Na realização de inspecções facultativas
procede-se da seguinte forma:
No acto da inscrição selecciona-se o motivo de inspecção como “facultativa”;
A taxa a cobrar é igual à inspecção periódica para o tipo de veículo a inspeccionar;
Os procedimentos e deficiências a aplicar são os mesmos que se aplicam nas ITV;
O resultado desta inspecção é efectuado no impresso interno da empresa e apresenta
conteúdo igual ao dos certificados de inspecção;

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 Inspecções de veículos

Inspecções extraordinárias

Destinam-se a identificar ou confirmar ocasionalmente as condições de segurança dos

veículos, em consequência da alteração das suas características por acidente ou outras
causas, cujos elementos do quadro e ou da direção, da suspensão ou da travagem
tenham sido gravemente afetados.

A inspeção extraordinária pode ser por motivo de:

Confirm.
Transp.de Instal. Transf. N1 Classif.
Acidente Identificação GPL Cond.
crianças películas em M1 Portagens
Segur.
Atribuição
Veículos de
de valor
instrução
de CO2
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 Inspecções de veículos

Inspecção Técnica para atribuição de nova matrícula

Os automóveis e seus reboques, anteriormente matriculados, são sujeitos a

inspeção para atribuição de nova matrícula, tendo em vista identificar os
veículos e as respetivas características e confirmar ainda as suas condições de
funcionamento e Segurança.

Inspeção para efeitos de alteração para veículo de instrução.

- Travagem nos comandos do lado do instrutor;

- Avaliação do campo de visão no posto de condução ao lado do condutor.

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Inspecção periódica

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 Itens a inspecionar

 Identificação;

 Sinalização e iluminação;

 Avaliação do estado do motor e componentes alojados no compartimento do motor do

veículo;

 Avaliação do estado da direção;

 Avaliação do estado dos componentes da suspensão;

 Avaliação do comportamento do veículo em travagem;

 Avaliação inferior do estado do veículo.

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 Inspecções de veículos

Identificação: nº de quadro a frio, chapa de características, chapas de matricula, identificação

do veículo, características e dimensões dos pneus, lotação e restantes descrições constantes
no documento de identificação do veículo.

Sinalização e iluminação: Avaliação dos códigos e homologação dos componentes, localização e

tonalidades de cor de acordo com o CE e avaliação do estado e intensidade das luzes.

Avaliação do estado do motor do veículo: efectuada pela análise de gases motores SI avalia-se
CO e sonda lambda em motores de combustão gradual a emissão de partículas.

Avaliação do estado da direção e componentes: recurso do ripómetro e análise visual inferior

Avaliação do estado dos componentes da suspensão (ligeiros)e do comportamento da mesma

quando solicitada a vibrações.

Avaliação do comportamento do veículo em travagem efectuada em rolos, este ensaio permite

inferir sobre o aspecto da eficiência da travagem bem como do eventual desequilíbrio de
travagem nas rodas.

Avaliação inferior do estado do veículo, efectuada na fossa.

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 Identificação pelo certificado de matrícula

nº de quadro a frio;

 chapa do fabricante com as características do veículo;

 matrícula e chapas de matricula;

 identificação do veículo;

 d.e.e.;

 características e dimensões dos pneus;

 lotação;

Tara;

Peso bruto;

outras descrições constantes no documento de identificação do veículo ( PB reb. P. elevação)

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 Identificação certificado de matrícula / veículo

Cálculo da capacidade de carga dos pneumáticos:

Para o cálculo da capacidade de carga dos pneumáticos procede-se da seguinte
forma:
a) O certificado de matrícula apresenta os valores dos pesos máximos admissíveis
por eixo - observar o índice de carga do pneumático montado no veículo,
multiplicar esse valor pelo número de rodas existentes no eixo e comparar o
valor obtido com o indicado no livrete.

Nota: No caso de veículos com mais de um eixo à frente ou à retaguarda o valor

máximo indicado no certificado de matrícula à frente e à retaguarda é
desmultiplicado pelo número de rodas de cada um dos eixos.

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 Identificação certificado de matrícula / veículo

b) O certificado de matrícula não apresenta os valores dos pesos máximos

admissíveis por eixo - Na ausência da indicação no livrete dos pesos máximos
admissíveis por eixo procede-se de uma das seguintes formas:

 Verificar se a chapa de características possui os pesos máximos admissíveis

por eixo;

 Admitir que o peso bruto do veículo corresponde ao peso máximo autorizado

e que o conjunto de pneumáticos do veículo deve suportar, no mínimo, um
peso correspondente ao peso bruto do veículo.

 Em caso de omissão do peso bruto do veículo, respeitar o descrito no

Decreto-lei n.º 99/2005, relativo a massas e dimensões (consultar peso bruto
por eixo) e Decreto-lei n.º 203/2007 e DL 133/2010.

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 Inspecções de veículos

Pesos brutos máximos por eixo

1 - Pesos brutos máximos de um eixo simples:
a) Frente (automóveis) - 7,5 t;
b) Não motor - 10 t;
c) Motor - 12 t.

2 - No eixo duplo motor e não motor, os pesos brutos máximos relacionam-se

com a correspondente distância entre eixos (d) da seguinte forma:
a) Se d for inferior a 1 m - 12 t;
b) Se d for de 1 m a 1,29 m - 17 t;
c) Se d for de 1,3 m a 1,79 m - 19 t;
d) Se d for igual ou superior a 1,8 m - 20 t.

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3 - No eixo triplo motor e não motor, os pesos brutos máximos relacionam-se

com a correspondente distância entre os dois eixos extremos (D) da seguinte
forma:
a) Se D for inferior a 2,6 m - 21 t;
b) Se D for igual ou superior a 2,6 m - 24 t.

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 Sinalização e iluminação

Avaliação dos códigos e homologação dos componentes, localização e

tonalidades de cor de acordo com o CE e avaliação do estado e
intensidade das luzes.

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 Sinalização e iluminação

– EQUIPAMENTO DE ILUMINAÇÃO, LUZES, REFLECTORES E EQUIPAMENTO

ELECTRICO

Antes de se iniciar a verificação do alinhamento das luzes com o regloscópio deve

ter-se em atenção o seguinte:

O equipamento encontra-se alinhado com o veículo;

A caixa do regloscópio está centrada na frente do farol;
 O ângulo de inclinação indicado no regloscópio coincide com o indicado no
farol do veículo;
 O sistema de regulação interior, caso exista, está na posição “0” (sem
carga).
Nota: No caso de ausência de indicação do ângulo de inclinação selecciona-se 1,2% para
veículos ligeiros e 1,5% para veículos pesados.

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 Sinalização e iluminação

Algumas especificações relativamente à montagem de luzes:

• A altura máxima acima do solo é medida a partir do ponto mais alto da

superfície iluminante, e a altura mínima a partir do ponto mais baixo.

• Salvo prescrições especiais, nenhuma luz deve ser intermitente, com a

excepção das luzes indicadoras de mudança de direcção e do sinal de
perigo.

• Nenhuma luz vermelha deve ser visível para a frente e nenhuma luz branca
deve ser visível para a retaguarda, com excepção da luz de marcha - atrás.

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 Sinalização e iluminação medição com o regloscópio

Especificações para verificação do alinhamento das luzes de cruzamento:

Na verificação do alinhamento das luzes é aplicada a tolerância abaixo descrita,
em função da altura a que as mesmas estão montadas e da regulação inicial,
aplicando-se apenas deficiências nos casos em que após ajuste no equipamento
as mesmas continuem altas ou baixas.
Inclinação vertical do recorte do feixe de cruzamento

Altura (m) Regulação inicial entre (%): Regulação entre (%):

h<0,8 -1,0 -1,5 -0,2 -2,8

0,80≤h≤1,0 ou (*) -1,0 -1,5 -0,2 -2,8

Critério fabricante -1,5 -2,0 -0,7 -3,3

1,0<h≤1,2 -1,5 -2,0 -0,7 -3,3

h>1,2 (só para N3) -2,0 -2,5 -1,2 -3,8

É aplicado o intervalo -0,2 a -2,8. Caso o construtor do veículo, no processo de homologação,

(*)

pretenda optar pelo outro critério, deve existir uma chapa ou autocolante com essa indicação,
passando então o limite a considerar a ser de -0,7 a -3,3. Caso não exista qualquer indicação,
deve-se optar pela primeira situação.
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Sinalização e iluminação medição com o regloscópio

Luzes de estrada (máximos)

Aplicam-se apenas deficiências nos casos em que após ajuste no equipamento as
mesmas continuem altas ou baixas.
» Orientação vertical do feixe das luzes com regulação abaixo de -3,5% -
Deficiência do tipo 1;
» Orientação vertical do feixe das luzes com regulação acima de 3,5% -
Deficiência do tipo 2.

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Sinalização e iluminação medição com o regloscópio

Luzes de nevoeiro (frente)

Na verificação do alinhamento das luzes de nevoeiro da frente são aplicadas as tolerâncias a

seguir indicadas, aplicando-se apenas deficiências nos casos em que o valor obtido na
medição se encontre fora das mesmas.

Classe B
Veículos homologados a partir de 2011.02.07: > -1,5% - deficiência tipo 2;

Veículos homologados antes de 2011.02.07: > 0,0% - deficiência tipo 2.

Classe F3
Com fluxo luminoso objetivo total da fonte luminosa não exceda 2 000 lúmenes: > – 1,0 % -
deficiência tipo 2

Com fluxo luminoso objetivo total da fonte luminosa superior a 2000 lúmenes:

Farol a altura ≤ 0,8 m: > -0,7% - deficiência tipo 2;

Farol a altura > 0,8 m: > -1,2% - deficiência tipo 2.

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 Sinalização e iluminação

Veículos equipados com faróis de descarga:

Os veículos equipados com este tipo de luz distinguem-se dos demais pelo
método de acendimento lento e progressivo provocado pela respectiva descarga
do gás, sendo a sua luz projectada no solo de uma tonalidade bastante acentuada
de cor branca.

Por sua vez os veículos equipados com este tipo de luz foram homologados com
sistema lava - faróis e regulador automático de nivelamento da óptica.

No caso de veículos que transformem o sistema de iluminação para lâmpadas de

descarga, devem ter os requisitos acima mencionados (lava-faróis, regulação de
óptica automática e descrição na óptica das siglas de identificação) e deve ainda
encontra-se averbado no documento de identificação do veículo, em anotações
especiais, a respectiva alteração.

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 Sinalização e iluminação

Veículos equipados com fontes de luz ou módulos LED:

As luzes de cruzamento com fontes de luz ou módulos LED que produzam o feixe
de cruzamento principal e que possuam um fluxo luminoso objetivo total que
exceda 2 000 lúmenes só devem ser instaladas em conjunto com a instalação de
dispositivo(s) de limpeza dos faróis.

A exigência referida anteriormente, no que respeita à utilização de sistemas de

limpeza mecânicos quando estiverem instalados faróis com lentes plásticas,
marcadas «PL», pode não se aplicar.

No caso de veículos que transformem o sistema de iluminação para lâmpadas de

descarga ou LED, devem ter os requisitos acima mencionados (lava-faróis,
regulação de ótica automática e descrição na ótica das siglas de identificação) e
deve ainda encontrar-se averbado no documento de identificação do veículo, em
anotações especiais, a respetiva alteração.

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Inspecções de veículos

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Inspecções de veículos

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 Sinalização e iluminação códigos de farolins

CÓDIGO FUNÇÃO

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 Sinalização e iluminação códigos de farolins

CÓDIGO FUNÇÃO

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 Sinalização e iluminação códigos de farolins

CÓDIGO FUNÇÃO

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 Avaliação do estado da direção

Na realização dos ensaios com o ripómetro deve seguir-se a seguinte metodologia:

 O veículo deve apresentar-se com a pressão correta de ar nos pneumáticos;

 O veículo deve estar devidamente orientado no sentido longitudinal com a placa do
ripómetro e o volante deve estar solto (sem nada a obstrui-lo) durante o ensaio;
 O veículo deve rolar lentamente sobre o prato do ripómetro, só uma das rodas
diretrizes passa sobre a placa, rolando a outra normalmente sobre o pavimento;
 O desalinhamento das rodas diretrizes provoca um movimento lateral na placa,
sendo esse movimento quantificado pelo número de milímetros de deslocação
lateral;
 Com a simples passagem sobre a placa é possível saber quantos milímetros por
metro, (ou metros por quilometro) a direção se encontra convergente ou
divergente, consoante a deslocação da placa seja, respetivamente, para a esquerda
ou para a direita;
 Durante o ensaio não deverá ser efetuada qualquer correção ao volante.

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 Avaliação do estado da direção

Este ensaio é complementado com uma inspeção visual através da observação de

todos os componentes que compõem o órgão de direção, que não devem apresentar
fendas, torcimentos, sinais de aquecimento locais, soldaduras de reparação, ou
outras....

As rótulas e articulações dos elementos que compõem o sistema de direção devem

estar adequadamente seguros e sem folgas que possam originar falhas nos
mecanismos.

Avaliação de resultados:

Desvio superior a 12 m/km - Def. 2

Desvio superior a 6 m/km e inferior ou igual a 12 m/km - Def. 1

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 Inspecções de veículos – Banco de suspensão

Eficiência da suspensão

A suspensão tem por fim garantir a comodidade, segurança e proteção dos

passageiros e do próprio veículo, contra os impactos derivados das irregularidades do
pavimento.
A inspeção do sistema de suspensão tem como objetivo a deteção de deficiências que
afetem a segurança, estabilidade e aderência, em particular aquelas que pela sua
gravidade ponham em risco a segurança de pessoas e bens na via pública.

Um modelo de veículo de gama comercial baixa, pode ter-se como orientação que
uma eficiência da suspensão  50% é perfeitamente aceitável, mas num modelo de
gama média alta, o valor da eficiência não é, em geral, inferior a 70%.

O valor relativo da eficiência do sistema de suspensão é determinado, a partir da

seguinte expressão:
A = (Fd / Fe) x 100

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 Inspecções de veículos – Banco de suspensão

A = (Fd / Fe) x 100

A = eficiência (aderência com o veículo em movimento)
Fd = força variável em cada roda resultante da vibração induzida durante o ensaio
Fe = força que corresponde ao peso do veículo, por roda

Na realização dos ensaios de eficiência da suspensão deve ter-se em atenção os

seguintes aspetos:

 A pressão incorreta dos pneumáticos pode dar lugar a leituras erradas, por isso é
necessária garantir uma adequada pressão dos mesmos, que só deve ser verificada
em caso manifesto de suspeita do inspetor;

 O veículo esteja alinhado com o equipamento;

 As rodas sejam colocadas no prato vibratório

Diferença de eficiência entre duas rodas do mesmo eixo superior a 30% - Def.2
Suspensão anormal ruidosa – Def.1
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 Inspecções de veículos - Frenómetro

Avaliação do comportamento do veículo em travagem efectuada em

banco de rolos, este ensaio permite inferir sobre o aspecto da eficiência
da travagem bem como do eventual desequilíbrio de travagem nas
rodas.

Nota: A pesagem dos veículos com mais de 2800kg de tara ou PB deve

ser efetuada no frenómetro.

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 Inspecções de veículos – Travagem

Eficiência
Entende-se por eficiência o valor de E calculado pela fórmula:

onde:
E = Valor da eficiência (em percentagem)
F = Soma das forças tangenciais de travagem de todas as rodas (em kN)
P = Peso indicado pelo sistema de pesagem (em toneladas)

O valor da eficiência, apresentado em percentagem, é um valor

indicativo do estado e atuação global do sistema de travagem do
veículo.

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 Inspecções de veículos – Travagem

Desequilíbrio
Entende-se por desequilíbrio de travagem a diferença das forças de
travagem entre as rodas do mesmo eixo. A medição do desequilíbrio
efetua-se, por conseguinte, por cada eixo e calcula-se como a
percentagem da força de travagem da roda menos travada
relativamente à força máxima da outra roda.
Entende-se por desequilíbrio de travagem o valor D calculado pela
fórmula:
D (%) = ((Fmax - Fmin) / Fmax) x 100
onde:
D = Valor do desequilíbrio (em percentagem)
Fmax = Força máxima de travagem (em kN)
Fmin = Força mínima de travagem (em kN)
O valor do desequilíbrio é verificado através da indicação do mostrador
do frenómetro e pelo registo emitido pelo equipamento.
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 Inspecções de veículos – Travagem

Ovalização

O cálculo do valor da ovalização ou empeno (d) do tambor ou disco de

travão é efetuado da mesma forma que o do valor do desequilíbrio,
sendo neste caso “Fmax” e “Fmin” as forças de travagem máxima e
mínima registadas numa roda num dado instante, mantendo uma
força mínima constante sobre o pedal de travão, mas que seja
suficiente para observar a dita deformação que, caso se verifique, é
aplicada a deficiência respetiva.
Tanto o desequilíbrio como a ovalização ou empeno produzem no
veículo 1uma flutuação nas forças de travagem ou seja, um conjunto
de forças que tendem à instabilidade do veículo, desviando-o da sua
trajetória. Este valor deve ser inferior a 55%.

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 Inspecções de veículos – Travagem

Ensaios com desacelerógrafo

Os ensaios com o desacelerógrafo são efetuados em área pré definida
de acordo com a seguinte metodologia:
 Coloca-se o equipamento no veículo em local adequado, com a seta
orientada na direção e sentido do movimento do veículo;
 Nivela-se o equipamento com o auxílio do nível de bolha incorporada
no mesmo;
 Acelera-se o veículo até uma velocidade estável (mínimo 30Km/h);
 Efetua-se uma travagem gradual de forma a obter o máximo efeito de
travagem, evitando o bloqueamento das rodas;
 Em simultâneo com a travagem pisar o pedal da embraiagem, uma
vez que o ensaio deve ser efetuado com o motor desembraiado;
 Durante a travagem estar atento a reações do veículo que
evidenciem desequilíbrio, nomeadamente desvio excessivo relativo a
uma linha reta.
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 Inspecções de veículos – Travagem

O resultado do ensaio é impresso automaticamente no final do mesmo

e é dado em valores de desaceleração (m/s2). Para calcular a eficiência
de travagem basta dividir o valor obtido por 9,81 e multiplicar por 100
para obter o valor final em percentagem, o qual deve ser indicado no
respetivo registo automático.

Ensaios com rolos loucos

Os ensaios de travagem com recurso ao dispositivo de rolos loucos são
efetuados da seguinte forma:
 O veículo é posicionado na entrada do frenómetro,
perpendicularmente a este;
 A distância a que o primeiro eixo fica dos rolos deve ser a mesma a
que é colocada para aplicação no solo dos rolos loucos, relativamente
ao segundo eixo do veículo;
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 Inspecções de veículos – Travagem

 Avançar o veículo de modo a que as rodas do primeiro eixo fiquem

sobre os rolos do frenómetro e as do segundo eixo sobre os rolos
loucos;
 Após terminar o ensaio de travagem do primeiro eixo avançar de
modo a que as rodas fiquem fora dos rolos loucos;
 Realizar para o segundo eixo a mesma operação de modo a que as
rodas do segundo eixo fiquem sobre os rolos do frenómetro e as do
primeiro eixo sobre os rolos loucos;
 Efetuar os ensaios de travagem e retirar o veículo;
 Recolher o dispositivo de rolos loucos em lugar adequado.

Nota – Na realização dos ensaios pode utilizar-se apenas um dispositivo

sem que sejam causados danos ao veículo nem comprometer o
resultado da medição.
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 Inspecções de veículos – Travagem

Valores da eficiência do sistema de travagem em função da categoria

de veículo.

Ver: Deliberação 723/2020 de 3 de julho com a declaração de

retificação 575/2020 de 26 de agosto.

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 Inspecções de veículos – Emissões poluentes

Avaliação do estado do motor do veículo, efetuada pelo analisador

de gases para os veículos a gasolina, mede-se o valor de CO e a
relação estequiométrica que é lida na sonda lambda.

Nos veículos a diesel avalia-se o enegrecimento dos fumos e das

partículas emitidas com o opacímetro.

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 Inspecções de veículos – Detetor de folgas

Avaliação inferior do estado do veículo, efectuada na fossa, com o

auxílio do detetor de folgas.

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 Equipamentos de inspeção – Fixos Cat. A
Equipamentos, obrigatórios, para CITV da categoria A:
— Equipamentos fixos:
a) Frenómetro de rolos;
b) Banco de suspensão;
c) Ripómetro;
d) Detetor de folgas;
e) Dispositivo de elevação de veículos (macaco) apenas nas linhas de pesados;
f) Equipamento ótico de reconhecimento do número de matrícula.

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 Equipamentos de inspeção – Móveis Cat. A
Equipamentos móveis:
a) Opacímetro;
b) Analisador de gases de escape;
c) Sonómetro;
d) Desacelerógrafo;
e) Regloscópio;
f) Equipamento para fornecimento de ar sob pressão equipado com manómetro para
verificação da pressão de ar nos pneus;
g) Equipamento móvel de rolos loucos (sendo também permitida a sua montagem
fixa);
h) Simulador de carga;
i) Captores de pressão;
j) Detetor de fuga de gases combustíveis: gases de petróleo liquefeito (GPL) ou gás
natural (GN);
k) Medidor fotométrico de transmissão luminosa;
l) Medidor de partículas.
m) Opcionais: Fita métrica, paquímetro.
n) Dispositivo auxiliar para veículos equipados com sistema de travagem de inércia
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 Centros da categoria B Cat. B
A área complementar de inspeção deve dispor dos equipamentos seguintes:

a) Equipamento para verificação tridimensional de cotas;

b) Equipamento para verificação da geometria do alinhamento e variação angular das
rodas e de alinhamento de direção;
c) Dinamómetro;
d) Elevador.

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 Centros com categoria L – Motociclos Cat. L
Equipamentos de inspeção para veículos da categoria L:

Os CITV que efetuem inspeção periódica a motociclos, triciclos e quadriciclos devem

estar equipados, pelo menos, com os seguintes equipamentos:

a) Opacímetro;
b) Analisador de gases de escape;
c) Sonómetro;
d) Regloscópio;
e) Medidor fotométrico de transmissão luminosa;
f) Elevador ;
g) Frenómetro;
h) Velocímetro.

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 Classificação dos veículos da categoria L

L- Veículo de motor de duas ou três rodas, iguais ou não, e

Quadriciclos, destinados a circular pela estrada, assim como os seus
componentes ou unidades técnicas.

(Directiva 2002/24/CE: data de aplicação para novos tipos de

09.11.2003 e para nova matrícula de 09.11.2004.)

L1e - Ciclomotores: veículos de duas rodas com uma velocidade

máxima por construção não superior a 45 km/h, de cilindrada inferior a
50 cm3 (combustão interna) ou potência continua nominal máxima
inferior ou igual a 4 kW (motores elétricos);

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 Classificação dos veículos da categoria L

L2e - Veículos de três rodas com uma velocidade máxima por

construção não superior a 45 km/h, de cilindrada inferior ou igual a
50 cm3 (motores de ignição por faísca positiva) ou potência máxima
inferior ou igual a 4 kW (outros motores de combustão interna ou
motores elétricos);

L3e - Motocicletas: Veículos de duas rodas sem “sidecar” com um

motor de cilindrada superior a 50 cm3 e/ou com uma velocidade
máxima por construção superior a 45 km/h;

L4e - Veículos de duas rodas com “sidecar” com um motor de

cilindrada superior a 50 cm3 e/ou com uma velocidade máxima por
construção superior a 45 km/h;

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 Classificação dos veículos da categoria L

L5e - Veículos de três rodas simetricamente dispostas, equipados com

motor de cilindrada superior a 50 cm3, para os motores de combustão
interna, e/ou que tenham uma velocidade máxima de projecto superior
a 45 Km/h;

L6e - Quadriciclo ligeiro cuja massa sem carga seja inferior ou igual a
350 Kg, excluída a massa das baterias no caso dos veículos eléctricos, e
cuja velocidade máxima de projecto seja inferior ou igual a 45 Km/h, e

i) cujo motor tenha cilindrada inferior ou igual a 50 cm3, no caso

dos motores de ignição comandada, ou

ii) cuja potência útil máxima seja inferior ou igual a 4 kW, no caso
de outros tipos de motores de combustão interna, ou

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 Classificação dos veículos da categoria L

iii) cuja potência nominal máxima contínua seja igual ou

inferior a 4kW, no caso dos motores elétricos.
Estes veículos devem satisfazer os requisitos técnicos aplicáveis aos
ciclomotores de três rodas da categoria L2, salvo especificação em
contrário de algumas diretivas especificas;

L7e - Quadriciclos não referidos na categoria L6, com massa sem carga
não superior a 400 Kg (550 Kg para os veículos destinados ao transporte
de mercadorias), excluindo a massa das baterias no caso dos veículos
elétricos, e cujos motores tenham uma potência útil máxima não
superior a 15 Kw.
Estes veículos serão considerados triciclos a motor e devem satisfazer os
requisitos técnicos aplicáveis aos triciclos a motor da categoria L5, salvo
especificações em contrário em alguma das diretivas especificas.

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Classificação dos veículos da categoria L

Tipo Nº rodas Vel. máx. Cilindrada Potência

L1e 2 ≤ 45km/h < 50 cm3 ≤ 4 kW

L2e 3 ≤ 45km/h ≤ 50 cm3 ≤ 4 kW

L3e 2 > 45km/h >50 cm3

s/ side car
L4e C/ side car > 45km/h >50 cm3

L5e 3
Simetrica/ > 45km/h >50 cm3
dispostas
L6e Quadriciclo ≤ 45km/h ≤ 50 cm3 ≤ 4 kW
lig.tara ≤350kg
L7e Quadriciclo
tara ≤400kg ou > 45km/h >50 cm3 ≤ 15 kW
550kg caso de
mercadorias
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Classificação dos veículos da categoria L

Fim do módulo

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