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Classes de palavras

Substantivos

Os substantivos são palavras que designam seres, objetos, lugares, ideias e sentimentos. Eles
são fundamentais para a comunicação oral e escrita, e são uma das principais classes de
palavras na língua portuguesa.

Definição de substantivos:

Substantivos são palavras que indicam seres, objetos, lugares, ideias e sentimentos. Eles
podem ser classificados de várias formas, como veremos a seguir.

Classificação dos substantivos:

Substantivo comum: são aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma genérica.
Exemplo: carro, livro, cidade.

Substantivo próprio: são aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma específica e
única. Exemplo: Rio de Janeiro, Maria, Google.

Substantivo concreto: são aqueles que designam seres, objetos ou lugares que existem de
forma física e palpável. Exemplo: mesa, cachorro, casa.

Substantivo abstrato: são aqueles que designam sentimentos, ideias ou conceitos que não
existem de forma física ou palpável. Exemplo: amor, liberdade, justiça.

Substantivo coletivo: são aqueles que designam um conjunto de seres, objetos ou lugares.
Exemplo: cardume, manada, arquipélago.
Gênero dos substantivos:

Os substantivos em português possuem gênero, podendo ser masculino ou feminino. Alguns


substantivos também podem ser epicenos, ou seja, apresentam o mesmo nome para ambos os
gêneros, como "o cônjuge" ou "a criança". Além disso, alguns substantivos podem ser comuns
de dois gêneros, ou seja, apresentam a mesma forma para ambos os gêneros, como "o
dentista" e "a dentista".

Os substantivos masculinos geralmente terminam em -o, enquanto os femininos terminam em


-a. No entanto, há muitas exceções a essa regra e existem muitos substantivos que não
seguem essa padronização. Por exemplo, "o mapa" é masculino e "a mão" é feminino.

Número dos substantivos:

Os substantivos em português também possuem número, podendo ser singular ou plural. Para
formar o plural dos substantivos, geralmente se acrescenta um -s no final da palavra. No
entanto, existem algumas exceções a essa regra, como por exemplo, substantivos que
terminam em -ão (formam o plural em -ões), em -r (formam o plural em -res) e em -l (formam
o plural em -is).

Concordância dos substantivos:

Os substantivos precisam concordar em gênero e número com outros elementos da frase,


como adjetivos, artigos, pronomes e verbos. É importante lembrar que os substantivos que se
referem a seres animados possuem gênero natural, ou seja, o gênero da palavra deve
concordar com o sexo do ser ao qual ela se refere. Por exemplo, "o cão" é masculino e "a
cadela" é feminino.

Exemplos:

Substantivo comum: carro


Substantivo próprio: Brasil

Substantivo concreto: casa

Substantivo abstrato: liberdade

Substantivo coletivo: cardume

Gênero: mesa (feminino), cachorro (masculino)

Número: livro (singular), livros (plural)

Algumas observações importantes:

É possível que um substantivo possua mais de uma classificação. Por exemplo, "Rio de Janeiro"
é um substantivo próprio e concreto, enquanto "amor" é um substantivo abstrato e comum.

A classificação de um substantivo pode influenciar sua flexão de gênero e número. Por


exemplo, os substantivos coletivos geralmente são usados no singular, mas quando usados no
plural, se referem a várias unidades do mesmo conjunto. Por exemplo, "uma manada de
búfalos" (singular) e "as manadas de búfalos" (plural).

A flexão de gênero e número dos substantivos pode variar de acordo com o registro de língua
utilizado (formal ou informal), a região geográfica e até mesmo o contexto em que são
utilizados. É importante estar atento a essas variações para utilizar a língua de forma adequada
em diferentes situações.

Alguns exemplos de concordância entre substantivos e outros elementos da frase:

"A mesa está suja." - Nesse exemplo, o substantivo "mesa" está no singular e no feminino,
concordando com o artigo definido "a", que também está no feminino.

"Os cachorros latem na rua." - Nesse exemplo, o substantivo "cachorros" está no plural e no
masculino, concordando com o artigo definido "os", que também está no masculino.

"A menina bonita sorriu para mim." - Nesse exemplo, o substantivo "menina" está no singular
e no feminino, concordando com o adjetivo "bonita", que também está no feminino.

"Os livros novos estão na estante." - Nesse exemplo, o substantivo "livros" está no plural e
concorda com o adjetivo "novos", que também está no plural.

É importante lembrar que a concordância dos substantivos pode ser influenciada por outros
fatores, como o uso de pronomes e verbos na frase. Por exemplo, o verbo "estar" concorda em
número e pessoa com o substantivo que funciona como sujeito da frase. Assim, na frase "A
casa está vazia", o verbo "estar" concorda com o substantivo "casa", que está no singular.

O que são substantivos?

a) Palavras que indicam ação.

b) Palavras que indicam sentimentos.

c) Palavras que designam seres, objetos, lugares, ideias e sentimentos.

d) Palavras que indicam quantidade.

O que são substantivos comuns?

a) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma específica e única.

b) São aqueles que designam um conjunto de seres, objetos ou lugares.

c) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma genérica.

d) São aqueles que designam sentimentos, ideias ou conceitos.

Qual a diferença entre substantivo próprio e substantivo comum?

a) O substantivo próprio é genérico, enquanto o substantivo comum é específico.

b) O substantivo próprio é específico, enquanto o substantivo comum é genérico.

c) O substantivo próprio designa um conjunto de seres, enquanto o substantivo comum


designa um único ser.

d) Não há diferença entre substantivo próprio e substantivo comum.

O que são substantivos concretos?

a) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares que existem de forma física e palpável.

b) São aqueles que designam sentimentos, ideias ou conceitos.

c) São aqueles que designam um conjunto de seres, objetos ou lugares.

d) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma genérica.


O que são substantivos abstratos?

a) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma genérica.

b) São aqueles que designam um conjunto de seres, objetos ou lugares.

c) São aqueles que designam sentimentos, ideias ou conceitos.

d) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares que existem de forma física e palpável.

O que são substantivos coletivos?

a) São aqueles que designam sentimentos, ideias ou conceitos.

b) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma específica e única.

c) São aqueles que designam um conjunto de seres, objetos ou lugares.

d) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma genérica.

O que é gênero dos substantivos?

a) São as características físicas do ser, objeto ou lugar designado pelo substantivo.

b) São as variações de número dos substantivos.

c) São as variações de gênero dos substantivos, podendo ser masculino, feminino ou epiceno.

d) São as variações de classe dos substantivos.

Quais as terminações mais comuns para substantivos masculinos e femininos em português?

a) Masculinos terminam em -a e femininos em -o.

b) Masculinos terminam em -e e femininos em -i.

c) Masculinos terminam em -o e femininos em -a.

d) Não há uma regra para as terminações de substantivos em português.

O que é número dos substantivos?

a) São as variações de gênero dos substantivos.


b) São as variações de classe dos substantivos.

c) São as variações de número dos substantivos, podendo ser singular ou plural.

d) São as características físicas do ser, objeto ou lugar designado pelo substantivo.

Qual é a regra geral para formar o plural dos substantivos em português?

a) Adicionar -s no final da palavra.

b) Adicionar -es no final da palavra.

c) Trocar a vogal final da palavra por outra vogal.

d) Não há uma regra fixa para formar o plural dos substantivos em português.

Como formar o plural dos substantivos terminados em -ão?

a) Substituir o -ão por -ãos.

b) Substituir o -ão por -ães.

c) Adicionar -s no final da palavra.

d) Não há uma regra fixa para formar o plural dos substantivos terminados em -ão.

Respostas:

c) Palavras que designam seres, objetos, lugares, ideias e sentimentos.

c) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares de forma genérica.

b) O substantivo próprio é específico, enquanto o substantivo comum é genérico.

a) São aqueles que designam seres, objetos ou lugares que existem de forma física e palpável.

c) São aqueles que designam sentimentos, ideias ou conceitos.

c) São as variações de gênero dos substantivos, podendo ser masculino, feminino ou epiceno.

c) Masculinos terminam em -o e femininos em -a.


c) São as variações de número dos substantivos, podendo ser singular ou plural.

b) Adicionar -es no final da palavra.

b) Substituir o -ão por -ães.

ADJETIVOS

Introdução:

Os adjetivos são palavras que modificam e qualificam os substantivos, atribuindo-lhes


características como cor, tamanho, forma, estado, entre outros. Os adjetivos podem ser
classificados em três categorias principais: qualificativos, numerais e demonstrativos. Além
disso, eles podem apresentar diferentes graus de intensidade, conhecidos como grau
comparativo e superlativo. Neste material, vamos explorar todas essas características e
apresentar exemplos para cada uma delas.

Definição:

Os adjetivos são palavras que se juntam aos substantivos para descrevê-los, acrescentando
informações sobre suas características e atributos. Eles podem ser encontrados antes ou
depois do substantivo e geralmente concordam com o gênero e o número do substantivo que
estão modificando.

Classificação:

Os adjetivos podem ser classificados em três categorias principais: qualificativos, numerais e


demonstrativos.

Adjetivos qualificativos:

Os adjetivos qualificativos são aqueles que atribuem características aos substantivos, como
cor, tamanho, forma, estado, entre outros. Eles podem ser usados para modificar tanto
substantivos concretos quanto abstratos.
Exemplos:

O vestido vermelho é bonito.

Ele é um homem alto.

A casa nova ficou pronta hoje.

A história triste me emocionou.

Adjetivos numerais:

Os adjetivos numerais são aqueles que indicam quantidade ou ordem. Eles podem ser
cardinais, quando expressam quantidade exata, ou ordinais, quando indicam a posição ou a
ordem de algo.

Exemplos:

Eu tenho três gatos.

Ele é o segundo filho mais velho da família.

A festa será realizada no quarto andar do prédio.

Adjetivos demonstrativos:

Os adjetivos demonstrativos são aqueles que indicam proximidade ou distância em relação ao


falante. Eles podem ser usados para apontar para algo específico ou para enfatizar algo.

Exemplos:

Este livro é muito interessante.

Aquela casa ali é a minha.

Esses sapatos são novos.

Grau dos adjetivos:

Os adjetivos também podem apresentar diferentes graus de intensidade, conhecidos como


grau comparativo e superlativo.

Grau comparativo:
O grau comparativo é usado para comparar dois ou mais substantivos em relação a uma
determinada característica. Existem dois tipos de grau comparativo: o comparativo de
superioridade e o comparativo de inferioridade.

Comparativo de superioridade:

O comparativo de superioridade é usado quando queremos comparar dois substantivos e dizer


que um deles tem uma característica mais intensa do que o outro. Ele é formado pelo
acréscimo dos sufixos "-er" ou "more" ao adjetivo, dependendo do tamanho da palavra.

Exemplos:

Este livro é mais interessante do que aquele.

O vestido azul é mais bonito do que o verde.

Ela é mais alta do que ele.

Comparativo de inferioridade:

O comparativo de inferioridade é usado quando queremos comparar dois substantivos e dizer


que um deles tem uma característica menos intensa do que o outro. Ele é formado pelo
acréscimo do sufixo "-er" ou "less" ao adjetivo, dependendo do tamanho da palavra.

Exemplos:

Este livro é menos interessante do que aquele.

O vestido verde é menos bonito do que o azul.

Ele é menos alto do que ela.

Grau superlativo:

O grau superlativo é usado para expressar o mais alto grau de uma característica em relação a
um grupo de substantivos. Existem dois tipos de grau superlativo: o superlativo relativo e o
superlativo absoluto.
Superlativo relativo:

O superlativo relativo é usado para comparar um substantivo com outros do mesmo grupo,
indicando que ele possui a característica em maior grau. Ele é formado pelo acréscimo do
sufixo "-est" ou da palavra "most" ao adjetivo, dependendo do tamanho da palavra.

Exemplos:

Este é o livro mais interessante da biblioteca.

O vestido verde é o menos bonito dos três.

Ele é o mais alto da turma.

Superlativo absoluto:

O superlativo absoluto é usado para expressar o mais alto grau de uma característica, sem
comparação com outros substantivos. Ele é formado pelo acréscimo do sufixo "-íssimo" ou da
palavra "muito" antes do adjetivo, dependendo do tamanho da palavra.

Exemplos:

Este bolo é deliciosíssimo!

A viagem foi muito divertida.

Aquela paisagem é lindíssima.

Concordância dos adjetivos:

Os adjetivos geralmente concordam com o gênero e o número do substantivo que estão


modificando. Isso significa que eles devem ter a mesma forma que o substantivo a que se
referem. No entanto, há algumas exceções em que o adjetivo não concorda com o substantivo,
como em casos de substantivos coletivos ou de substantivos que indicam quantidade.
Exemplos:

As crianças felizes brincavam no parque.

Os sapatos vermelhos são novos.

A multidão estava agitada.

Conclusão:

Os adjetivos são palavras importantes na língua portuguesa, pois permitem uma descrição
mais precisa dos substantivos. Eles podem ser classificados em qualificativos, numerais e
demonstrativos, e apresentar diferentes graus de intensidade, como o grau comparativo e o
grau superlativo. Além disso, eles geralmente concordam com o gênero e o número do
substantivo que estão modificando, embora haja exceções. É importante estar atento ao uso
correto dos adjetivos para garantir uma comunicação clara e eficaz.

QUESTÕES

O que são os adjetivos?

a) Palavras que modificam e qualificam os verbos.

b) Palavras que modificam e qualificam os substantivos.

c) Palavras que modificam e qualificam os pronomes.

d) Palavras que modificam e qualificam as preposições.


Qual é a função dos adjetivos?

a) Acrescentar informações sobre as conjunções.

b) Acrescentar informações sobre os substantivos.

c) Acrescentar informações sobre os verbos.

d) Acrescentar informações sobre os advérbios.

Qual é a classificação dos adjetivos?

a) Qualificativos, numerais e demonstrativos.

b) Qualificativos, numerais e verbais.

c) Qualificativos, substantivos e verbais.

d) Qualificativos, substantivos e demonstrativos.

Qual é a função dos adjetivos qualificativos?

a) Indicar quantidade ou ordem.

b) Modificar e atribuir características aos substantivos.

c) Indicar proximidade ou distância em relação ao falante.

d) Expressar ação ou estado.

O que são adjetivos numerais?

a) Adjetivos que indicam a quantidade de verbos em uma oração.

b) Adjetivos que indicam a quantidade de substantivos em uma oração.

c) Adjetivos que indicam a quantidade ou ordem.

d) Adjetivos que indicam proximidade ou distância em relação ao falante.

Qual é a função dos adjetivos demonstrativos?

a) Modificar e atribuir características aos substantivos.

b) Indicar quantidade ou ordem.


c) Indicar proximidade ou distância em relação ao falante.

d) Expressar ação ou estado.

O que é o grau comparativo?

a) É usado para expressar o mais alto grau de uma característica em relação a um grupo de
substantivos.

b) É usado para comparar um substantivo com outros do mesmo grupo, indicando que ele
possui a característica em maior grau.

c) É usado para comparar dois ou mais substantivos em relação a uma determinada


característica.

d) É usado para expressar o mais alto grau de uma característica, sem comparação com outros
substantivos.

Como é formado o comparativo de superioridade?

a) Acréscimo dos sufixos "-er" ou "more" ao adjetivo.

b) Acréscimo do sufixo "-er" ou "less" ao adjetivo.

c) Acréscimo do sufixo "-est" ou da palavra "most" ao adjetivo.

d) Acréscimo do sufixo "-íssimo" ou da palavra "muito" antes do adjetivo.

Como é formado o superlativo absoluto?

a) Acréscimo dos sufixos "-er" ou "more" ao adjetivo.

b) Acréscimo do sufixo "-er" ou "less" ao adjetivo.

c) Acréscimo do sufixo "-est" ou da palavra "most" ao adjetivo.

d) Acréscimo do sufixo "-íssimo" ou da palavra "muito" antes do adjetivo.

Qual é a regra de concordância dos adjetivos?

a) Os adjetivos concordam com o gênero e o número do substantivo que eles modificam.

b) Os adjetivos concordam com o gênero e o número do verbo da oração.

c) Os adjetivos concordam com o gênero e o número do pronome que eles modificam.


d) Os adjetivos não precisam concordar com nada em especial.

Qual é a diferença entre adjetivo e advérbio?

a) O adjetivo modifica o substantivo e o advérbio modifica o verbo.

b) O adjetivo modifica o verbo e o advérbio modifica o substantivo.

c) O adjetivo modifica o substantivo e o advérbio modifica o adjetivo.

d) O adjetivo e o advérbio têm a mesma função e são intercambiáveis.

Qual é a função dos adjetivos verbais?

a) Atribuir características aos substantivos.

b) Indicar quantidade ou ordem.

c) Descrever a ação expressa pelo verbo.

d) Expressar proximidade ou distância em relação ao falante.

O que são adjetivos indefinidos?

a) Adjetivos que se referem a algo específico e definido.

b) Adjetivos que se referem a algo genérico e indeterminado.

c) Adjetivos que se referem a algo próximo ao falante.

d) Adjetivos que se referem a algo distante do falante.

RESPOSTAS

b) Palavras que modificam e qualificam os substantivos.


b) Acrescentar informações sobre os substantivos.

a) Qualificativos, numerais e demonstrativos.

b) Modificar e atribuir características aos substantivos.

c) Adjetivos que indicam a quantidade ou ordem.

c) Indicar proximidade ou distância em relação ao falante.

c) É usado para comparar dois ou mais substantivos em relação a uma determinada


característica.

a) Acréscimo dos sufixos "-er" ou "more" ao adjetivo.

c) Acréscimo do sufixo "-est" ou da palavra "most" ao adjetivo.

a) Os adjetivos concordam com o gênero e o número do substantivo que eles modificam.

a) O adjetivo modifica o substantivo e o advérbio modifica o verbo.

c) Descrever a ação expressa pelo verbo.

b) Adjetivos que se referem a algo genérico e indeterminado.

VERBOS

Introdução:

Os verbos são palavras que indicam ação, estado ou fenômeno da natureza. Eles são essenciais
para a construção das frases e para a comunicação em geral. Nesta apostila, abordaremos a
definição de verbos, suas classificações (transitivos, intransitivos, regulares, irregulares,
auxiliares e modais), os tempos verbais (presente, passado e futuro), modos (indicativo,
subjuntivo e imperativo) e vozes (ativa, passiva e reflexiva).

Definição de verbos:

Os verbos são palavras que expressam ações, estados ou fenômenos da natureza. Eles são
responsáveis por indicar o que o sujeito está fazendo, o que está acontecendo com ele ou o
que está ocorrendo no ambiente.
Classificação dos verbos:

Existem diversas classificações para os verbos. As principais são:

Verbos transitivos: são aqueles que precisam de um objeto direto para complementar o
sentido da frase. Exemplo: "Ele comprou uma bicicleta".

Verbos intransitivos: são aqueles que não necessitam de um objeto direto para complementar
o sentido da frase. Exemplo: "Ele correu".

Verbos regulares: seguem as regras de conjugação padrão. Exemplo: "Amar" (eu amo, tu amas,
ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam).

Verbos irregulares: possuem conjugações específicas. Exemplo: "Ter" (eu tenho, tu tens, ele
tem, nós temos, vós tendes, eles têm).

Verbos auxiliares: ajudam na formação dos tempos compostos e na construção das vozes
passiva e reflexiva. Exemplo: "Ser" e "estar".

Verbos modais: expressam uma ação que é desejada, possível, duvidosa ou hipotética.
Exemplo: "Poder", "dever", "querer".

Tempos verbais:

Os tempos verbais indicam o momento em que a ação ocorre. Os principais são:

Presente: indica uma ação que ocorre no momento em que se fala. Exemplo: "Eu estudo todos
os dias".

Passado: indica uma ação que ocorreu em um momento anterior ao presente. Exemplo:
"Ontem, eu estudei muito".

Futuro: indica uma ação que ainda vai ocorrer. Exemplo: "Amanhã, eu estudarei para a prova".
Modos verbais:

Os modos verbais indicam a atitude do falante em relação ao que está sendo dito. Os
principais são:

Indicativo: expressa uma ação que está sendo afirmada como real. Exemplo: "Eu estudo todos
os dias".

Subjuntivo: expressa uma ação que é desejada, possível, duvidosa ou hipotética. Exemplo: "Se
eu estudasse mais, passaria na prova".

Imperativo: expressa uma ordem, pedido ou conselho. Exemplo: "Estude mais para a prova".

Vozes verbais:

As vozes verbais indicam quem está realizando ou sofrendo a ação expressa pelo verbo. As
principais são:

Voz ativa: indica que o sujeito realiza a ação expressa pelo verbo. Exemplo: "O menino
quebrou o vidro".

Voz passiva: indica que o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo. Exemplo: "O vidro foi
quebrado pelo menino".

Voz reflexiva: indica que o sujeito realiza e sofre a ação expressa pelo verbo simultaneamente.
Exemplo: "Eu me arrependo das minhas escolhas".

QUESTÕES

Qual a definição de verbos?


a) Palavras que indicam ação, estado ou fenômeno da natureza.

b) Palavras que indicam apenas ação.

c) Palavras que indicam apenas estado.

d) Palavras que indicam apenas fenômeno da natureza.

O que são verbos transitivos?

a) São verbos que não necessitam de um objeto direto para complementar o sentido da frase.

b) São verbos que sempre possuem um objeto direto na frase.

c) São verbos que não possuem objeto indireto.

d) São verbos que não possuem complemento verbal.

Qual a principal diferença entre verbos regulares e irregulares?

a) Os verbos regulares possuem conjugações específicas, enquanto os verbos irregulares


seguem as regras de conjugação padrão.

b) Os verbos regulares seguem as regras de conjugação padrão, enquanto os verbos


irregulares possuem conjugações específicas.

c) Os verbos regulares e irregulares possuem a mesma conjugação.

d) Os verbos regulares são sempre transitivos, enquanto os irregulares são intransitivos.

O que são verbos auxiliares?

a) São verbos que expressam possibilidade, obrigação ou desejo.

b) São verbos que ajudam na formação dos tempos compostos e na construção das vozes
passiva e reflexiva.

c) São verbos que não possuem função específica na frase.

d) São verbos que sempre são transitivos.

Qual o tempo dos verbos que indica uma ação que ocorre habitualmente?

a) Presente.

b) Passado.
c) Futuro.

d) Nenhum dos anteriores.

O modo dos verbos que expressa uma ordem, pedido ou conselho é:

a) Indicativo.

b) Subjuntivo.

c) Imperativo.

d) Nenhum dos anteriores.

Qual a voz dos verbos que indica que o sujeito realiza a ação expressa pelo verbo?

a) Ativa.

b) Passiva.

c) Reflexiva.

d) Nenhuma das anteriores.

Na frase "Eu estudei muito para essa prova", qual é o tempo do verbo?

a) Presente.

b) Passado.

c) Futuro.

d) Nenhum dos anteriores.

Qual a voz dos verbos que indica que o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo?

a) Ativa.

b) Passiva.

c) Reflexiva.

d) Nenhuma das anteriores.


Qual a função dos verbos modais?

a) Ajudar na formação dos tempos compostos e na construção das vozes passiva e reflexiva.

b) Indicar uma ação que está sendo afirmada como real.

c) Expressar possibilidade, obrigação, desejo, entre outros.

d) Expressar uma ação que é desejada, possível, duvidosa ou hipotética.

RESPOSTAS

a) Palavras que indicam ação, estado ou fenômeno da natureza.

b) São verbos que sempre possuem um objeto direto na frase.

b) Os verbos regulares seguem as regras de conjugação padrão, enquanto os verbos


irregulares possuem conjugações específicas.

b) São verbos que ajudam na formação dos tempos compostos e na construção das vozes
passiva e reflexiva.

a) Presente.

c) Imperativo.

a) Ativa.

b) Passado.

b) Passiva.

c) Expressar possibilidade, obrigação, desejo, entre outros.


Advérbios

INTRODUÇÃO

Os advérbios são palavras invariáveis que modificam o sentido de um verbo, adjetivo, outro
advérbio ou mesmo de uma oração inteira. Eles podem expressar várias circunstâncias, como
tempo, lugar, modo, intensidade, afirmação e negação, e são essenciais para enriquecer a
linguagem e tornar a comunicação mais clara e precisa.

CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS

Os advérbios podem ser classificados em diferentes tipos, de acordo com a circunstância que
expressam. A seguir, apresentamos as principais categorias de advérbios:

Advérbios de tempo: indicam quando ocorre uma ação ou evento, como "hoje", "ontem",
"sempre", "nunca", "cedo", "tarde", "agora", entre outros.

Exemplo: Eu sempre acordo cedo.

Advérbios de lugar: indicam onde ocorre uma ação ou evento, como "aqui", "ali", "em cima",
"embaixo", "longe", "perto", "dentro", "fora", entre outros.

Exemplo: Ela deixou as chaves dentro do carro.

Advérbios de modo: indicam a maneira como ocorre uma ação ou evento, como "bem", "mal",
"rapidamente", "devagar", "facilmente", "claramente", entre outros.

Exemplo: Ele dirigiu perigosamente naquela estrada.

Advérbios de intensidade: indicam o grau de intensidade de uma ação ou evento, como


"muito", "pouco", "demais", "bastante", "extremamente", entre outros.
Exemplo: A música estava muito alta.

Advérbios de afirmação/negação: indicam se uma afirmação é verdadeira ou falsa, como


"sim", "certamente", "realmente", "não", "jamais", "tampouco", entre outros.

Exemplo: Eu certamente vou participar da reunião.

FUNÇÃO DOS ADVÉRBIOS

Os advérbios podem exercer diferentes funções na frase, de acordo com o contexto em que
são utilizados. Algumas das principais funções dos advérbios são:

Modificadores de verbos: quando os advérbios são usados para modificar verbos, podem
indicar circunstâncias de tempo, lugar, modo, intensidade, afirmação ou negação. Exemplo: Ela
cantou lindamente a música.

Modificadores de adjetivos: quando os advérbios são usados para modificar adjetivos, indicam
o grau de intensidade do adjetivo. Exemplo: Ele é muito inteligente.

Modificadores de outros advérbios: quando os advérbios são usados para modificar outros
advérbios, indicam o grau de intensidade ou a circunstância em que ocorre a ação ou evento.
Exemplo: Ele correu muito rapidamente.

RELACIONAMENTO COM OUTRAS CLASSES DE PALAVRAS

Os advérbios podem estabelecer diferentes relações com outras classes de palavras, de acordo
com o contexto em que são utilizados. Algumas das principais relações entre os advérbios e
outras classes de palavras são:
Advérbios e verbos: os advérbios podem modificar verbos, indicando circunstâncias de tempo,
lugar, modo, intensidade, afirmação ou negação. Exemplo: Ela dança alegremente.

Advérbios e adjetivos: os advérbios podem modificar adjetivos, indicando o grau de


intensidade do adjetivo. Exemplo: O vestido é muito bonito.

Advérbios e outros advérbios: os advérbios também podem modificar outros advérbios,


indicando o grau de intensidade ou a circunstância em que ocorre a ação ou evento. Exemplo:
Ele correu extremamente rápido.

Advérbios e preposições: alguns advérbios são formados a partir de preposições, como "em
cima" e "debaixo". Esses advérbios indicam uma circunstância de lugar em relação a outra
palavra na frase. Exemplo: O livro está em cima da mesa.

Advérbios e conjunções: alguns advérbios também podem ser usados como conjunções,
indicando uma relação de tempo, causa, consequência, entre outras. Exemplo: Quando eu
cheguei, ela já tinha ido embora.

CONCLUSÃO

Os advérbios são palavras essenciais para enriquecer a linguagem e tornar a comunicação mais
clara e precisa. Eles podem expressar várias circunstâncias, como tempo, lugar, modo,
intensidade, afirmação e negação, e exercer diferentes funções na frase, como modificar
verbos, adjetivos e outros advérbios. É importante conhecê-los e utilizá-los corretamente para
uma comunicação eficaz e fluente.

QUESTÕES

O que são advérbios?


a) Palavras que modificam substantivos.

b) Palavras que modificam verbos, adjetivos, outros advérbios ou orações inteiras.

c) Palavras que expressam apenas circunstâncias de tempo.

d) Palavras que não exercem função na frase.

Qual é a função dos advérbios na frase quando usados para modificar verbos?

a) Indicar circunstâncias de tempo.

b) Indicar circunstâncias de lugar.

c) Indicar circunstâncias de modo.

d) Todas as alternativas estão corretas.

Qual é a função dos advérbios na frase quando usados para modificar adjetivos?

a) Indicar circunstâncias de tempo.

b) Indicar circunstâncias de lugar.

c) Indicar o grau de intensidade do adjetivo.

d) Nenhuma das alternativas está correta.

Qual é a relação entre advérbios e preposições?

a) Advérbios podem ser formados a partir de preposições e indicar circunstâncias de lugar.

b) Advérbios são sinônimos de preposições.

c) Advérbios nunca se relacionam com preposições.

d) Advérbios modificam preposições.

Qual é a função dos advérbios quando usados para modificar outros advérbios?

a) Indicar circunstâncias de tempo.

b) Indicar circunstâncias de lugar.

c) Indicar o grau de intensidade ou a circunstância em que ocorre a ação ou evento.


d) Nenhuma das alternativas está correta.

Em que categoria de advérbios se encontram as palavras "hoje", "ontem" e "sempre"?

a) Advérbios de tempo.

b) Advérbios de lugar.

c) Advérbios de modo.

d) Advérbios de intensidade.

Em que categoria de advérbios se encontram as palavras "aqui", "ali" e "dentro"?

a) Advérbios de tempo.

b) Advérbios de lugar.

c) Advérbios de modo.

d) Advérbios de intensidade.

Em que categoria de advérbios se encontram as palavras "bem", "mal" e "rapidamente"?

a) Advérbios de tempo.

b) Advérbios de lugar.

c) Advérbios de modo.

d) Advérbios de intensidade.

Em que categoria de advérbios se encontram as palavras "muito", "pouco" e "bastante"?

a) Advérbios de tempo.

b) Advérbios de lugar.

c) Advérbios de modo.

d) Advérbios de intensidade.

Qual é a importância dos advérbios na comunicação?


a) Tornar a comunicação mais confusa.

b) Enfraquecer o sentido da frase.

c) Enriquecer a linguagem e tornar a comunicação mais clara e precisa.

d) Nenhuma das alternativas está correta.

RESPOSTAS

b) Palavras que modificam verbos, adjetivos, outros advérbios ou orações inteiras.

c) Indicar circunstâncias de modo.

c) Indicar o grau de intensidade do adjetivo.

a) Advérbios podem ser formados a partir de preposições e indicar circunstâncias de lugar.

a) Advérbios de tempo.

b) Advérbios de lugar.

c) Advérbios de modo.

d) Advérbios de intensidade.

c) Enriquecer a linguagem e tornar a comunicação mais clara e precisa.


Preposições

Introdução

As preposições são palavras que estabelecem uma relação de sentido entre dois termos da
oração, servindo para ligar palavras e estabelecer relações de sentido entre elas. Elas podem
ser classificadas em essenciais e acidentais, e seu uso correto é fundamental para a produção
de uma escrita clara e coerente.

Definição

As preposições são palavras invariáveis que servem para ligar palavras e estabelecer relações
de sentido entre elas. Elas indicam a posição, a direção, a origem, a causa, o tempo, o meio, a
finalidade, a condição, a oposição, entre outras relações de sentido.

Função

As preposições têm como função ligar palavras e estabelecer relações de sentido entre elas.
Elas podem ser classificadas em essenciais e acidentais.

As preposições essenciais são aquelas que não têm variação, sendo sempre as mesmas. São
elas: a, de, em, com, por, para, sobre, sem.

As preposições acidentais são aquelas que podem ser substituídas por outras preposições,
dependendo do sentido que se quer dar à frase. São elas: ante, após, até, com, contra, desde,
durante, entre, exceto, mediante, para, perante, segundo, sem, sob, sobre, trás.

Classificação

As preposições podem ser classificadas em essenciais e acidentais.


Preposições Essenciais:

Exemplo: Vou à praia.

De

Exemplo: Gosto de chocolate.

Em

Exemplo: Estou em casa.

Com

Exemplo: Vou com meu irmão.

Por

Exemplo: Fui ao supermercado por leite.

Para

Exemplo: Estou estudando para o vestibular.

Sobre

Exemplo: O livro está sobre a mesa.

Sem

Exemplo: Fui à festa sem meu celular.

Preposições Acidentais:

Ante

Exemplo: Ante a dificuldade, desistiu.

Após

Exemplo: Fui ao supermercado após o trabalho.

Até

Exemplo: Fiquei na festa até tarde.

Com
Exemplo: Conversou com o vizinho.

Contra

Exemplo: Jogamos contra o time da cidade.

Desde

Exemplo: Estou estudando desde cedo.

Durante

Exemplo: Durante o filme, comi pipoca.

Entre

Exemplo: O livro está entre a mesa e a cadeira.

Exceto

Exemplo: Todos foram ao cinema, exceto ela.

Mediante

Exemplo: Consegui o emprego mediante esforço.

Para

Exemplo: Está pronto para viajar.

Perante

Exemplo: Fiquei envergonhado perante os convidados.

Segundo

Exemplo: Segundo minha mãe, estou crescendo rápido.

Sem

Exemplo: A casa ficou sem água.

Sob

Exemplo: O cão ficou sob a mesa.

Sobre

Exemplo: Falamos sobre o problema.

Trás

Exemplo: O gato está trás do sofá.


Uso da crase

A crase é um fenômeno linguístico que ocorre quando a preposição "a" se funde com o artigo
definido feminino "a", formando um sinal gráfico (à). Esse uso é indicado em diversas
situações, como:

Antes de substantivos femininos que exigem a preposição "a":

Exemplo: Vou à escola.

Antes de pronomes possessivos femininos que exigem a preposição "a":

Exemplo: Dei o livro à minha irmã.

Antes de expressões que indicam horas ou momentos determinados do dia:

Exemplo: Acordo sempre às 6h da manhã.

Antes de locais geográficos femininos:

Exemplo: Vou à França no próximo mês.

Antes de expressões que indicam distância:

Exemplo: Estou a cinco minutos da praia.

Relação com outras classes de palavras

As preposições podem estabelecer relações de sentido com outras classes de palavras, como
verbos, substantivos, adjetivos e advérbios. Algumas dessas relações são:

Com verbos: as preposições podem indicar a finalidade, a causa, a condição, entre outras
relações de sentido.

Exemplo: Estudo para passar no vestibular.


Com substantivos: as preposições podem indicar a origem, a posse, o tempo, entre outras
relações de sentido.

Exemplo: Gosto de chocolate.

Com adjetivos: as preposições podem indicar a relação de sentido entre o adjetivo e o


substantivo.

Exemplo: O livro é sobre um tema interessante.

Com advérbios: as preposições podem indicar a relação de sentido entre o advérbio e o verbo
ou o adjetivo.

Exemplo: Ela caminhou devagar pela rua.

QUESTÕES

O que são as preposições?

a) Palavras que indicam ação

b) Palavras que ligam outras palavras e estabelecem relações de sentido

c) Palavras que expressam sentimentos

d) Palavras que indicam direção

Quantos tipos de preposições existem?

a) 1

b) 2
c) 3

d) 4

Quais são as preposições essenciais?

a) A, de, em, com, por, para, sobre, sem

b) Ante, após, até, com, contra, desde, durante, entre, exceto, mediante, para, perante,
segundo, sem, sob, sobre, trás

c) A, de, em, com, por, para, sobre, exceto

d) Ante, após, até, com, contra, desde, durante, entre, exceto, mediante, para, perante,
segundo, sem, sob, sobre, trás

Quais são as preposições acidentais?

a) A, de, em, com, por, para, sobre, sem

b) Ante, após, até, com, contra, desde, durante, entre, exceto, mediante, para, perante,
segundo, sem, sob, sobre, trás

c) A, de, em, com, por, para, sobre, exceto

d) Ante, após, até, com, contra, desde, durante, entre, exceto, mediante, para, perante,
segundo, sem, sob, sobre, trás

O que é a crase?

a) Fusão da preposição "a" com o artigo definido masculino "o"

b) Fusão da preposição "a" com o artigo definido feminino "a"

c) Fusão da preposição "a" com o artigo indefinido masculino "um"

d) Fusão da preposição "a" com o artigo indefinido feminino "uma"

Em quais situações é indicado o uso da crase?

a) Antes de substantivos masculinos

b) Antes de pronomes possessivos masculinos

c) Antes de expressões que indicam horas ou momentos determinados do dia


d) Antes de locais geográficos masculinos

Com quais classes de palavras as preposições podem estabelecer relações de sentido?

a) Apenas com verbos

b) Apenas com substantivos

c) Apenas com adjetivos

d) Com verbos, substantivos, adjetivos e advérbios

Em relação aos verbos, quais relações de sentido as preposições podem indicar?

a) A finalidade, a causa e a condição

b) A posse, a origem e o tempo

c) A relação entre o adjetivo e o substantivo

d) A relação entre o advérbio e o verbo ou o adjetivo

Em relação aos substantivos, quais relações de sentido as preposições podem indicar?

a) A finalidade, a causa e a condição

b) A posse, a origem e o tempo

c) A relação entre o adjetivo e o substantivo

d) A relação entre o advérbio e o verbo ou o adjetivo

Em relação aos adjetivos, quais relações de sentido as preposições podem indicar?

a) A finalidade, a causa e a condição

b) A posse, a origem e o tempo

c) A relação entre o adjetivo e o substantivo

d) A relação entre o advérbio e o verbo ou o adjetivo

As preposições podem ser substituídas por outras palavras que estabelecem a mesma relação
de sentido. Que termos são esses?
a) Adjetivos

b) Verbos

c) Advérbios

d) Sinônimos de preposições, como locuções prepositivas ou advérbios de lugar

RESPOSTAS

b) Palavras que ligam outras palavras e estabelecem relações de sentido

d) 4

b) Ante, após, até, com, contra, desde, durante, entre, exceto, mediante, para, perante,
segundo, sem, sob, sobre, trás

b) Fusão da preposição "a" com o artigo definido feminino "a"

c) Antes de expressões que indicam horas ou momentos determinados do dia

d) Com verbos, substantivos, adjetivos e advérbios

b) A posse, a origem e o tempo

b) A posse, a origem e o tempo

c) A relação entre o adjetivo e o substantivo

d) Sinônimos de preposições, como locuções prepositivas ou advérbios de lugar

Pronomes

INTRODUÇÃO
Os pronomes são palavras que substituem ou acompanham outras palavras, se referindo a
pessoas, animais, coisas, lugares, entre outros elementos da comunicação. Eles são
classificados em cinco tipos: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos e relativos.

PRONOMES PESSOAIS

Os pronomes pessoais se referem às pessoas que falam, ouvem e àquelas que estão sendo
mencionadas. Eles podem ser divididos em dois grupos: pessoais do caso reto (sujeito da
oração) e pessoais do caso oblíquo (objeto direto ou indireto).

Pessoais do caso reto:

Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas

Exemplo: Eu fui ao cinema.

Pessoais do caso oblíquo:

Me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes

Exemplo: Ele me convidou para a festa.

PRONOMES POSSESSIVOS

Os pronomes possessivos indicam a posse de algo, indicando o proprietário ou o possuidor de


algo. Eles concordam em gênero e número com o substantivo que substituem.

Meu, minha, meus, minhas

Teu, tua, teus, tuas

Seu, sua, seus, suas

Nosso, nossa, nossos, nossas

Vosso, vossa, vossos, vossas

Seu, sua, seus, suas (quando usado na terceira pessoa)


Exemplo: Meus livros estão na estante.

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Os pronomes demonstrativos indicam a localização ou a posição dos elementos em relação às


pessoas que falam ou ouvem. Eles podem ser utilizados como determinantes ou como
pronomes.

Este, esta, isto (próximo ao falante)

Esse, essa, isso (próximo à pessoa com quem se fala)

Aquele, aquela, aquilo (distante de ambos)

Exemplo: Esta é a minha casa.

PRONOMES INDEFINIDOS

Os pronomes indefinidos se referem a coisas ou pessoas de maneira imprecisa ou


indeterminada, ou ainda, a uma quantidade não definida de algo ou alguém. Eles podem ser
utilizados como determinantes ou como pronomes.

Algum, alguma, alguns, algumas

Nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas

Todo, toda, todos, todas

Muito, muita, muitos, muitas

Pouco, pouca, poucos, poucas

Outro, outra, outros, outras

Exemplo: Algum dos alunos faltou à aula.

PRONOMES RELATIVOS

Os pronomes relativos introduzem uma oração subordinada que tem a função de explicar,
especificar ou completar o significado do termo antecedente. Eles são muito utilizados em
textos mais formais, e devem concordar em gênero e número com o antecedente.
Que, quem, cujo, cuja, cujos, cujas, onde

Exemplo: A casa onde moro é grande.

CONCORDÂNCIA COM OUTRAS CLASSES DE PALAVRAS

A concordância dos pronomes com outras classes de palavras deve seguir as regras gramaticais
estabelecidas para cada caso.

Com o verbo:

Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas) são utilizados como
sujeito da oração, e devem concordar com o verbo em pessoa e número. Exemplo: Eu canto,
nós cantamos.

Os pronomes pessoais do caso oblíquo (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) são utilizados
como objeto direto ou indireto, e devem concordar com o verbo em número e pessoa.
Exemplo: Ele me ajudou, eles nos convidaram.

Com o substantivo:

Os pronomes possessivos (meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas,
nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas) concordam em gênero e número
com o substantivo que substituem. Exemplo: Meu carro é novo, minhas amigas chegaram.

Com os adjetivos:

Os pronomes indefinidos (algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns,


nenhumas, todo, toda, todos, todas, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos,
poucas, outro, outra, outros, outras) concordam em gênero e número com o substantivo que
substituem. Exemplo: Algumas pessoas são mais altas que outras.

Com os pronomes relativos:

Os pronomes relativos (que, quem, cujo, cuja, cujos, cujas, onde) concordam em gênero e
número com o antecedente a que se referem. Exemplo: O livro que eu li era muito
interessante.
CONCLUSÃO

Os pronomes são essenciais na comunicação, permitindo que sejam feitas referências a


pessoas, animais, coisas, lugares, entre outros elementos de forma mais prática e concisa. É
importante saber utilizar cada tipo de pronome adequadamente, bem como respeitar as
regras de concordância com outras classes de palavras para evitar erros gramaticais. Com
essas informações, é possível aprimorar a escrita e a comunicação de forma geral.

QUESTÕES

Qual é o objetivo dos pronomes possessivos?

a) Substituir verbos.

b) Indicar a posse de algo.

c) Localizar elementos em relação às pessoas.

d) Referir-se de maneira imprecisa a algo ou alguém.

Qual é a função dos pronomes relativos?

a) Indicar a posse de algo.

b) Substituir verbos.

c) Explicar, especificar ou completar o significado do termo antecedente.

d) Localizar elementos em relação às pessoas.

Qual é a diferença entre os pronomes demonstrativos "este" e "esse"?

a) "Este" indica algo próximo ao ouvinte, enquanto "esse" indica algo próximo ao falante.

b) "Este" indica algo distante, enquanto "esse" indica algo próximo.

c) "Este" indica algo próximo ao falante, enquanto "esse" indica algo próximo ao ouvinte.
d) Não há diferença entre os dois.

Qual é a função dos pronomes indefinidos?

a) Localizar elementos em relação às pessoas.

b) Substituir verbos.

c) Indicar a posse de algo.

d) Referir-se de maneira imprecisa a algo ou alguém.

Qual é a classificação dos pronomes de acordo com o caso?

a) Pessoais, demonstrativos, relativos e possessivos.

b) Pessoais do caso reto e oblíquo, possessivos, demonstrativos e relativos.

c) Pessoais do caso reto e oblíquo, possessivos, indefinidos e relativos.

d) Pessoais do caso reto, possessivos, demonstrativos, indefinidos e relativos.

Qual é a regra de concordância dos pronomes pessoais do caso reto com o verbo?

a) Devem concordar em gênero e número com o substantivo.

b) Devem concordar em gênero e número com o verbo.

c) Devem concordar em gênero com o substantivo e em número com o verbo.

d) Não há regra de concordância para esses pronomes.

Qual é a regra de concordância dos pronomes indefinidos com os adjetivos?

a) Devem concordar em gênero e número com o substantivo.

b) Devem concordar em gênero e número com o verbo.

c) Devem concordar em gênero com o substantivo e em número com o verbo.

d) Não há regra de concordância para esses pronomes.

Qual é a regra de concordância dos pronomes pessoais do caso oblíquo com o verbo?
a) Devem concordar em gênero e número com o substantivo.

b) Devem concordar em gênero e número com o verbo.

c) Devem concordar em gênero com o substantivo e em número com o verbo.

d) Não há regra de concordância para esses pronomes.

Qual é o pronome relativo que pode ser utilizado para indicar posse?

a) Que

b) Quem

c) Cujo

d) Onde

Qual é o pronome relativo que pode ser utilizado para indicar lugar?

a) Que

b) Quem

c) Cujo

d) Onde

Respostas:

b) Indicar a posse de algo.

c) Explicar, especificar ou completar o significado do termo antecedente.

c) "Este" indica algo próximo ao falante, enquanto "esse" indica algo próximo ao ouvinte.

d) Referir-se de maneira imprecisa a algo ou alguém.


b) Pessoais do caso reto e oblíquo, possessivos, demonstrativos e relativos.

b) Devem concordar em gênero e número com o verbo.

a) Devem concordar em gênero e número com o substantivo.

b) Devem concordar em gênero e número com o verbo.

c) Cujo

d) Onde

Concordância nominal e verbal


Introdução

A concordância verbal e nominal é um dos principais pontos da gramática da língua


portuguesa. É importante conhecer e entender as regras para que a comunicação seja clara e
eficaz, evitando erros gramaticais e possíveis mal-entendidos.

Nesta apostila, abordaremos as regras de concordância verbal e nominal, seus principais


tópicos e casos especiais, para que você possa se preparar para provas e utilizar corretamente
a língua portuguesa em seu dia a dia.

Regras de concordância verbal

A concordância verbal se dá quando o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito da


frase. As principais regras são:

Sujeito simples: o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito da frase.
Exemplos:

A menina estuda todos os dias. (verbo no singular, concordando com o sujeito "menina" no
singular)

As meninas estudam todos os dias. (verbo no plural, concordando com o sujeito "meninas" no
plural)
Sujeito composto: o verbo pode concordar no plural com o sujeito composto, ou no singular,
se os núcleos forem unidos pela conjunção "e" e exprimirem uma só ideia. Exemplos:

O menino e a menina estudam todos os dias. (verbo no plural, concordando com o sujeito
composto "menino e menina")

O sol e a lua brilha no céu. (verbo no singular, concordando com o sujeito composto "sol e lua"
que exprimem uma só ideia)

Verbo impessoal: o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular, sem variação de número.
Exemplos:

Chove muito nesta época do ano.

Há muitas crianças brincando no parque.

Verbo transitivo direto e indireto: quando o verbo possui um objeto direto e um objeto
indireto, deve concordar com o objeto direto. Exemplos:

Eles deram um presente para ela. (verbo no singular, concordando com o objeto direto
"presente")

Eles deram presentes para ela. (verbo no plural, concordando com o objeto direto "presentes")

Verbos ser, estar e haver: esses verbos são impessoais quando indicam tempo, clima,
fenômenos naturais e existência. Exemplos:

Hoje é quinta-feira.

Está frio lá fora.

Há muitas pessoas na praia.

Verbos que indicam tempo, modo e lugar: esses verbos devem concordar com o sujeito em
número e pessoa. Exemplos:

Nós chegamos cedo na festa. (verbo no plural, concordando com o sujeito "nós" no plural)

Ela chegou cedo na festa. (verbo no singular, concordando com o sujeito "ela" no singular)

Verbos que indicam necessidade, obrigação e desejo: esses verbos concordam com o sujeito
em número e pessoa. Exemplos:

Nós precisamos estudar mais para a prova. (verbo no plural, concordando com o sujeito "nós"
no plural)

Ele deve chegar em breve. (verbo no singular, concordando com o sujeito "ele" no singular)

Concordância verbal com o objeto direto e indireto


Quando o objeto direto ou indireto é um pronome pessoal, o verbo deve concordar com ele
em pessoa e número. As principais regras são:

Objeto direto: o verbo deve concordar em pessoa e número com o objeto direto. Exemplos:

Eu vi ela no shopping. (verbo no singular, concordando com o objeto direto "ela" no singular)

Eu vi elas no shopping. (verbo no plural, concordando com o objeto direto "elas" no plural)

Objeto indireto: o verbo deve concordar em pessoa e número com o objeto indireto.
Exemplos:

Ela me deu um presente. (verbo no singular, concordando com o objeto indireto "me")

Ela nos deu um presente. (verbo no plural, concordando com o objeto indireto "nos")

Regras de concordância nominal

A concordância nominal se dá quando os termos da frase concordam em gênero e número


com o substantivo ou pronome a que se referem. As principais regras são:

Substantivo simples e composto: os termos da frase devem concordar em gênero e número


com o substantivo a que se referem. Exemplos:

O livro é interessante. (substantivo no singular, concordando com o artigo "o" no singular)

Os livros são interessantes. (substantivo no plural, concordando com o artigo "os" no plural)

Adjetivo: o adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Exemplos:

A menina é bonita. (adjetivo no feminino singular, concordando com o substantivo "menina"


no feminino singular)

Os meninos são bonitos. (adjetivo no masculino plural, concordando com o substantivo


"meninos" no masculino plural)

Pronome: o pronome deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Exemplos:

Eu vi ela na rua. (pronome no feminino singular, concordando com o substantivo "ela" no


feminino singular)
Eu vi eles na rua. (pronome no masculino plural, concordando com o substantivo "eles" no
masculino plural)

Numeral: o numeral deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Exemplos:

Eu comprei duas blusas pretas. (numeral "duas" no feminino plural, concordando com o
substantivo "blusas" no feminino plural)

Artigo: o artigo deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Exemplos:

O carro é novo. (artigo no masculino singular, concordando com o substantivo "carro" no


masculino singular)

A casa é nova. (artigo no feminino singular, concordando com o substantivo "casa" no


feminino singular)

Casos especiais de concordância

Existem alguns casos especiais de concordância em que as regras acima não se aplicam
diretamente. São eles:

Sujeito posposto: quando o sujeito da frase vem depois do verbo, o verbo concorda em
número e pessoa com o sujeito. Exemplos:

Chegaram os amigos. (verbo no plural, concordando com o sujeito "os amigos" no plural)

Fui eu quem te ligou. (verbo no singular, concordando com o sujeito "eu" no singular)

Expressões partitivas: quando a expressão partitiva indica parte de um todo, o verbo concorda
em número com o todo. Exemplos:

A maioria dos alunos está presente. (verbo no singular, concordando com o todo "alunos" no
plural)

Metade dos funcionários foram demitidos. (verbo no plural, concordando com o todo
"funcionários" no plural)

Verbos impessoais: verbos que não têm sujeito e indicam fenômenos naturais ou expressam
opinião. Nesses casos, o verbo fica sempre na terceira pessoa do singular. Exemplos:
Choveu bastante ontem à noite.

Convém estudar para a prova.

Verbos transitivos diretos ou indiretos com sujeito composto: o verbo concorda em número e
pessoa com o núcleo mais próximo. Exemplos:

Eu e você vamos viajar. (verbo no plural, concordando com o núcleo mais próximo "você" no
singular)

Você e ela vão viajar. (verbo no plural, concordando com o núcleo mais próximo "ela" no
singular)

Essas são as principais regras de concordância em português. É importante lembrar que a


concordância é uma das bases da gramática e deve ser respeitada para que a comunicação
seja clara e eficiente.

QUESTÕES

Qual é a definição de concordância verbal?

a) É a concordância entre os termos da frase em gênero e número.

b) É a concordância entre o verbo e o sujeito da frase em número e pessoa.

c) É a concordância entre o verbo e o objeto da frase em número e pessoa.

d) É a concordância entre os pronomes da frase em número e pessoa.

Quando o verbo é impessoal, em que pessoa e número ele fica?

a) Na 1ª pessoa do singular.

b) Na 2ª pessoa do singular.

c) Na 3ª pessoa do singular.
d) Na 1ª pessoa do plural.

Quando o sujeito é composto e unido pela conjunção "e", em que caso o verbo concorda no
singular?

a) Quando os núcleos são antônimos.

b) Quando os núcleos estão separados por vírgulas.

c) Quando os núcleos exprimem uma só ideia.

d) Quando os núcleos estão no feminino.

Qual é a regra de concordância verbal com verbos que indicam tempo, modo e lugar?

a) Devem concordar em gênero e número com o sujeito.

b) Devem concordar em número e pessoa com o sujeito.

c) Devem concordar em gênero e número com o objeto direto.

d) Devem concordar em número e pessoa com o objeto indireto.

Quando o objeto direto é um pronome pessoal, em que pessoa e número o verbo deve
concordar?

a) Na 1ª pessoa do singular.

b) Na 2ª pessoa do singular.

c) Na 3ª pessoa do singular.

d) Na 3ª pessoa do plural.

Qual é a definição de concordância nominal?

a) É a concordância entre os termos da frase em gênero e número.

b) É a concordância entre o verbo e o sujeito da frase em número e pessoa.

c) É a concordância entre o verbo e o objeto da frase em número e pessoa.

d) É a concordância entre os pronomes da frase em número e pessoa.


O que deve concordar em gênero e número com o substantivo ou pronome a que se referem
na concordância nominal?

a) O verbo.

b) O objeto direto.

c) O adjetivo.

d) O sujeito.

Quando o substantivo é composto, em que caso os termos da frase devem concordar no


plural?

a) Quando os núcleos são antônimos.

b) Quando os núcleos estão separados por vírgulas.

c) Quando os núcleos exprimem uma só ideia.

d) Quando os núcleos estão no feminino.

Qual é a definição de verbos impessoais?

a) São verbos que não possuem objeto direto ou indireto.

b) São verbos que concordam com o objeto direto e indireto.

c) São verbos que ficam sempre na 3ª pessoa do singular.

d) São verbos que indicam necessidade, obrigação e desejo.

Quando o verbo possui um objeto direto e um objeto indireto, com qual objeto ele deve
concordar?

a) Com o objeto direto.

b) Com o objeto indireto.

c) Com ambos os objetos, concordando em gênero e número.

d) Com o sujeito da frase.


Respostas:

b) É a concordância entre o verbo e o sujeito da frase em número e pessoa.

c) Na 3ª pessoa do singular.

c) Quando os núcleos exprimem uma só ideia.

b) Devem concordar em número e pessoa com o sujeito.

c) Na 3ª pessoa do singular.

a) É a concordância entre os termos da frase em gênero e número.

c) O adjetivo.

c) Quando os núcleos exprimem uma só ideia.

c) São verbos que ficam sempre na 3ª pessoa do singular.

a) Com o objeto direto.

REGÊNCIA VERBAL

Introdução

A regência verbal é o conjunto de regras que determinam a relação que os verbos estabelecem
com os demais termos da frase. Essas relações podem ser de dependência direta, quando o
verbo exige um objeto para completar o sentido da frase, ou indireta, quando o verbo exige
uma preposição para completar o sentido da frase.

Nesta apostila, iremos estudar os diferentes tipos de regência verbal, com ênfase nos verbos
transitivos diretos e indiretos, transitivos diretos e indiretos com preposições, intransitivos, de
ligação e bitransitivos.

Verbos transitivos diretos


Os verbos transitivos diretos exigem um objeto direto para completar o sentido da frase.
Exemplos de verbos transitivos diretos: comer, ler, beber, escrever, etc.

Exemplos de frases com verbos transitivos diretos:

Eu comi um sanduíche.

Ele leu o livro todo.

Eu bebi um copo de água.

Ela escreveu uma carta.

Verbos transitivos indiretos

Os verbos transitivos indiretos exigem um objeto indireto para completar o sentido da frase.
Esse objeto é introduzido por uma preposição. Exemplos de verbos transitivos indiretos: gostar
de, depender de, lembrar de, confiar em, etc.

Exemplos de frases com verbos transitivos indiretos:

Eu gosto de chocolate.

Ela depende da ajuda dos pais.

Lembro-me do seu rosto.

Ele confia em sua equipe.

Verbos transitivos diretos e indiretos

Os verbos transitivos diretos e indiretos exigem dois objetos, um direto e outro indireto.
Exemplos de verbos transitivos diretos e indiretos: dar, mostrar, enviar, oferecer, etc.
Exemplos de frases com verbos transitivos diretos e indiretos:

Eu dei um presente à minha amiga.

Ele mostrou as fotos aos amigos.

A empresa ofereceu uma promoção aos funcionários.

Ela enviou um email ao chefe.

Verbos transitivos diretos e indiretos com preposições

Alguns verbos transitivos diretos e indiretos exigem uma preposição para introduzir o objeto
indireto. Exemplos de verbos transitivos diretos e indiretos com preposições: lembrar de,
esquecer de, precisar de, etc.

Exemplos de frases com verbos transitivos diretos e indiretos com preposições:

Eu me lembro da sua voz.

Ela esqueceu do compromisso.

Precisamos de ajuda para terminar o projeto.

Verbos intransitivos

Os verbos intransitivos não exigem objeto direto nem objeto indireto. Exemplos de verbos
intransitivos: dormir, rir, nascer, morrer, etc.

Exemplos de frases com verbos intransitivos:

Eu dormi tarde ontem.

Eles riram da piada.

O sol nasceu no horizonte.


A avó morreu na semana passada.

Verbos de ligação

Os verbos de ligação, também chamados de verbos copulativos, são aqueles que não possuem
um complemento verbal, mas sim um predicativo do sujeito. Exemplos de verbos de ligação:
ser, estar, parecer, tornar-se, etc.

Exemplos de frases com verbos de ligação:

Ele é inteligente.

Ela está feliz.

O dia parece ser bonito.

Eu me tornei um profissional de sucesso.

Verbos bitransitivos

Os verbos bitransitivos são aqueles que exigem um objeto direto e um objeto indireto, mas
sem a necessidade de uma preposição. Exemplos de verbos bitransitivos: ensinar, mostrar,
entregar, etc.

Exemplos de frases com verbos bitransitivos:

Eu ensinei a matéria aos alunos.

Ele mostrou o caminho para o hospital.

A empresa entregou os documentos aos clientes.

Conclusão
A regência verbal é um aspecto importante da gramática da língua portuguesa. Conhecer as
regras de regência é essencial para produzir textos claros e bem estruturados. Nesta apostila,
estudamos os diferentes tipos de regência verbal, com exemplos práticos de cada um deles. É
importante lembrar que a prática é fundamental para fixar o conteúdo e aprimorar a
habilidade de usar corretamente a regência verbal.

QUESTÕES

APOSTILA - REGÊNCIA VERBAL

O que é a regência verbal?

a) Conjunto de regras que determinam a relação que os verbos estabelecem com os demais
termos da frase.

b) Conjunto de regras que determinam a ordem dos termos da frase.

c) Conjunto de regras que determinam o uso de pronomes pessoais na frase.

d) Conjunto de regras que determinam a conjugação verbal.

Qual a diferença entre a regência verbal direta e indireta?

a) A regência verbal direta exige um objeto indireto, enquanto a regência verbal indireta exige
um objeto direto.

b) A regência verbal direta não exige objeto, enquanto a regência verbal indireta exige um
objeto direto ou indireto.

c) A regência verbal direta exige um objeto direto, enquanto a regência verbal indireta exige
um objeto indireto introduzido por uma preposição.

d) A regência verbal direta exige um objeto direto e indireto, enquanto a regência verbal
indireta exige apenas um objeto indireto.

Qual dos verbos abaixo é transitivo direto?

a) Gostar de.
b) Depender de.

c) Ler.

d) Lembrei-me de.

Qual dos verbos abaixo é transitivo indireto?

a) Comer.

b) Beber.

c) Confiar em.

d) Ensinar.

Qual dos verbos abaixo é transitivo direto e indireto?

a) Dormir.

b) Dar.

c) Nascer.

d) Ser.

Qual dos verbos abaixo é transitivo direto e indireto com preposição?

a) Esquecer de.

b) Oferecer.

c) Precisar de.

d) Ensinar.

Qual dos verbos abaixo é intransitivo?

a) Ensinar.

b) Chorar.

c) Oferecer.

d) Depender de.
Qual dos verbos abaixo é um verbo de ligação?

a) Comer.

b) Ler.

c) Ser.

d) Falar.

Qual dos verbos abaixo é bitransitivo?

a) Entregar.

b) Morrer.

c) Rir.

d) Lembrar de.

Por que é importante conhecer as regras de regência verbal?

a) Para produzir textos claros e bem estruturados.

b) Para dominar a língua portuguesa.

c) Para aprender novas palavras.

d) Para compreender a literatura brasileira.

Respostas:

a) Conjunto de regras que determinam a relação que os verbos estabelecem com os demais
termos da frase.

c) A regência verbal direta exige um objeto direto, enquanto a regência verbal indireta exige
um objeto indireto introduzido por uma preposição.
c) Ler.

c) Confiar em.

b) Dar.

a) Esquecer de.

b) Chorar.

c) Ser.

a) Entregar.

a) Para produzir textos claros e bem estruturados.

REGÊNCIA NOMINAL

Regência nominal é o conjunto de regras que determinam a relação entre um substantivo (ou
pronome) e os termos que o acompanham na oração, como um adjetivo, preposição ou
pronome. É importante dominar a regência nominal para evitar erros gramaticais e produzir
textos claros e bem estruturados. Nesta apostila, vamos abordar os principais tópicos
relacionados à regência nominal, como os substantivos e adjetivos que exigem preposição,
além dos casos específicos de regência.

Substantivos que exigem preposição:


Alguns substantivos exigem a presença de uma preposição para estabelecer a relação com o
restante da oração. Essa preposição pode variar de acordo com o sentido do substantivo. Veja
alguns exemplos:

Apego a, carinho por, admiração por, afinidade com, amor por, respeito por, saudade de,
simpatia por.

Exemplo: Tenho muito carinho por meus avós.

Concordância com, acordo com, atenção a, obediência a, respeito a, submissão a,


subordinação a.

Exemplo: Devemos ter atenção às orientações do professor.

Fim de, medo de, orgulho de, receio de, vergonha de.

Exemplo: Tenho medo de altura.

Adjetivos que exigem preposição:

Da mesma forma que alguns substantivos exigem preposição, alguns adjetivos também
requerem sua presença. A preposição pode variar de acordo com o sentido do adjetivo. Veja
alguns exemplos:

Apto para, capaz de, hábil em, interessado em, preparado para, propenso a.

Exemplo: Estou interessado em aprender novos idiomas.

Contentes com, felizes com, insatisfeitos com, satisfeitos com.

Exemplo: Estou satisfeito com meu trabalho atual.

Alheio a, apegado a, atento a, ciente de, contrário a, dedicado a, favorável a, ligado a, próximo
a, receptivo a, sujeito a.

Exemplo: Estou ciente das consequências dos meus atos.


Substantivos e adjetivos com regência específica:

Alguns substantivos e adjetivos possuem regência específica, ou seja, exigem uma preposição
ou termo específico para estabelecer a relação com os demais termos da oração. Veja alguns
exemplos:

Aversão a / de: Tenho aversão a / de pessoas mal-educadas.

Consciência de: Estou consciente dos meus erros.

Dependência de: Tenho dependência de café.

Diferença entre: Há diferença entre as duas versões do texto.

Gosto de: Tenho gosto por livros de ficção científica.

Necessidade de: Tenho necessidade de estudar para as provas.

Preferência por: Tenho preferência por músicas clássicas.

Satisfação com: Estou satisfeito com o resultado do trabalho.

Tendência a: Tenho tendência a procrastinar.

Conclusão:

Dominar a regência nominal é fundamental para produzir textos claros e bem estruturados.
Além dos exemplos citados nesta apostila, existem muitos outros casos de regência nominal
que exigem atenção e estudo. Por isso, é importante buscar materiais de referência e praticar
a escrita com regularidade, a fim de aprimorar o domínio da gramática e ampliar o
vocabulário.
Algumas dicas para evitar erros de regência nominal incluem:

Consultar um dicionário sempre que tiver dúvidas em relação à regência de um substantivo ou


adjetivo;

Ler textos de diferentes gêneros e autores, a fim de se familiarizar com as diferentes


construções gramaticais;

Praticar a escrita com frequência, prestando atenção à regência dos termos em cada oração;

Revisar o texto com cuidado, a fim de identificar e corrigir possíveis erros de regência nominal.

Com essas dicas e o estudo constante da gramática, é possível desenvolver habilidades de


escrita cada vez mais precisas e eficientes.

QUESTÕES

O que é regência nominal?

a) Conjunto de regras que determinam a relação entre um verbo e os termos que o


acompanham na oração.

b) Conjunto de regras que determinam a relação entre um substantivo e os termos que o


acompanham na oração.

c) Conjunto de regras que determinam a relação entre um pronome e os termos que o


acompanham na oração.

d) Conjunto de regras que determinam a relação entre um adjetivo e os termos que o


acompanham na oração.

Qual a importância de dominar a regência nominal?

a) Evitar erros gramaticais.

b) Produzir textos claros e bem estruturados.

c) Ambas as opções anteriores estão corretas.

d) Nenhuma das opções anteriores está correta.


Qual o termo que pode acompanhar um substantivo para estabelecer a relação com o restante
da oração?

a) Adjetivo.

b) Preposição.

c) Advérbio.

d) Verbo.

Quais os substantivos que exigem preposição?

a) Substantivos que indicam emoções.

b) Substantivos que indicam ações.

c) Substantivos que indicam posses.

d) Alguns substantivos exigem a presença de uma preposição para estabelecer a relação com o
restante da oração.

Qual a preposição que o substantivo "medo" exige?

a) De.

b) Em.

c) Para.

d) Por.

Quais os adjetivos que exigem preposição?

a) Todos os adjetivos.

b) Alguns adjetivos que requerem sua presença.

c) Apenas os adjetivos que indicam qualidades.

d) Nenhuma das opções anteriores está correta.

Qual o adjetivo que exige a preposição "para"?

a) Apto.
b) Capaz.

c) Hábil.

d) Todos os adjetivos anteriores exigem a preposição "para".

Quais os substantivos que possuem regência específica?

a) Todos os substantivos.

b) Alguns substantivos que possuem regência específica.

c) Apenas os substantivos que indicam emoções.

d) Nenhuma das opções anteriores está correta.

Qual o substantivo que exige a preposição "por"?

a) Gosto.

b) Necessidade.

c) Dependência.

d) Consciência.

Quais as dicas para evitar erros de regência nominal?

a) Consultar um dicionário sempre que tiver dúvidas, ler textos de diferentes gêneros e
autores, praticar a escrita com frequência e revisar o texto com cuidado.

b) Apenas praticar a escrita com frequência e revisar o texto com cuidado.

c) Apenas consultar um dicionário sempre que tiver dúvidas.

d) Nenhuma das opções anteriores está correta.

Respostas:
d) Conjunto de regras que determinam a relação entre um adjetivo e os termos que o
acompanham na oração.

c) Ambas as opções anteriores estão corretas.

b) Preposição.

d) Alguns substantivos exigem a presença de uma preposição para estabelecer a relação com o
restante da oração.

b) Alguns adjetivos que requerem sua presença.

d) Todos os adjetivos anteriores exigem a preposição "para".

b) Alguns substantivos que possuem regência específica.

d) Consciência.

a) Consultar um dicionário sempre que tiver dúvidas, ler textos de diferentes gêneros e
autores, praticar a escrita com frequência e revisar o texto com cuidado.

Sintaxe de colocação

Introdução

A sintaxe é o estudo da estrutura e das relações entre as palavras na frase. Uma frase é
composta por elementos básicos: sujeito, verbo e complementos. Além disso, existem
diferentes tipos de frases, que podem ser afirmativas, negativas, interrogativas ou
exclamativas. Os pronomes têm um papel importante na sintaxe de colocação, uma vez que
podem ser posicionados de diferentes maneiras na frase. A colocação pronominal pode ser
feita por ênclise, próclise e mesóclise. A concordância verbal é a relação entre o verbo e o
sujeito, enquanto a regência verbal é a relação do verbo com seus complementos (objetos
diretos e indiretos, preposições). A concordância nominal é a relação entre o adjetivo e o
substantivo, enquanto a regência nominal é a relação entre o nome (substantivo, adjetivo) e
suas complementações (preposições). As vozes verbais podem ser ativa, passiva ou reflexiva.
Por fim, os conectivos são importantes na organização da frase, uma vez que podem ser
usados como conjunções coordenativas ou subordinativas.

Estrutura básica de uma frase: sujeito, verbo e complementos

A estrutura básica de uma frase é composta por três elementos: sujeito, verbo e
complementos. O sujeito é quem pratica a ação expressa pelo verbo, enquanto o verbo é a
ação em si. Os complementos podem ser objetos diretos, objetos indiretos ou complementos
nominais, dependendo do tipo de verbo utilizado. Exemplos:

João (sujeito) comprou (verbo) um carro (objeto direto).

Maria (sujeito) deu (verbo) um presente (objeto direto) para João (objeto indireto).

O filme (sujeito) é (verbo) interessante (complemento nominal).

Tipos de frases: afirmativa, negativa, interrogativa e exclamativa

As frases podem ser classificadas em quatro tipos: afirmativas, negativas, interrogativas e


exclamativas. As afirmativas afirmam algo, as negativas negam algo, as interrogativas fazem
uma pergunta e as exclamativas expressam uma emoção ou sentimento. Exemplos:

Afirmativa: Eu gosto de sorvete.

Negativa: Eu não gosto de sorvete.

Interrogativa: Você gosta de sorvete?

Exclamativa: Que sorvete delicioso!

O papel dos pronomes na sintaxe de colocação: posição do pronome pessoal, oblíquo e átono

Os pronomes têm um papel importante na sintaxe de colocação, uma vez que podem ser
posicionados de diferentes maneiras na frase. Os pronomes pessoais podem ser utilizados
como sujeito ou objeto. Quando são objeto, podem ser classificados como oblíquos ou átonos.
Os pronomes pessoais átonos são aqueles que não são tônicos, ou seja, não recebem acento
na pronúncia. Exemplos:

Eu (pronome pessoal) comprei (verbo) um livro (objeto direto).

Ela (pronome pessoal) deu (verbo) o livro (objeto direto) para mim (pronome pessoal oblíquo).

Colocação pronominal: ênclise, próclise e mesóclise

A colocação pronominal refere-se à posição dos pronomes na frase. Existem três tipos de
colocação pronominal: ênclise, próclise e mesóclise. A ênclise ocorre quando o pronome vem
após o verbo, a próclise ocorre quando o pronome vem antes do verbo e a mesóclise ocorre
quando o pronome é colocado entre o verbo e o seu radical. A escolha da colocação
pronominal depende de diversos fatores, como a ênfase que se deseja dar à frase e a presença
de outros elementos na mesma. Exemplos:
Ênclise: Eu comprei o livro para mim.

Próclise: Me dê o livro.

Mesóclise: Dar-lhe-ei o livro amanhã.

Concordância verbal: concordância do verbo com o sujeito

A concordância verbal é a relação entre o verbo e o sujeito da frase. O verbo deve concordar
em número e pessoa com o sujeito. Exemplos:

Eu (sujeito) comprei (verbo) o livro.

Nós (sujeito) compramos (verbo) o livro.

Regência verbal: relação do verbo com seus complementos (objetos diretos e indiretos,
preposições)

A regência verbal é a relação entre o verbo e seus complementos, como objetos diretos,
objetos indiretos e preposições. Alguns verbos exigem a presença de um objeto direto,
enquanto outros exigem um objeto indireto ou uma preposição. Exemplos:

Ela (sujeito) deu (verbo) o livro (objeto direto) para mim (objeto indireto).

Eu (sujeito) confio (verbo) em você (preposição).

Concordância nominal: concordância do adjetivo com o substantivo

A concordância nominal é a relação entre o adjetivo e o substantivo. O adjetivo deve


concordar em gênero e número com o substantivo. Exemplos:

O carro (substantivo) é (verbo) bonito (adjetivo).

As flores (substantivo) são (verbo) bonitas (adjetivo).

Regência nominal: relação do nome (substantivo, adjetivo) com suas complementações


(preposições)

A regência nominal é a relação entre o nome (substantivo, adjetivo) e suas complementações,


como preposições. Alguns nomes exigem a presença de uma preposição para completar o
sentido da frase. Exemplos:

Ele (sujeito) tem (verbo) medo (substantivo) de aranhas (preposição).

A casa (substantivo) fica (verbo) perto (adjetivo) do parque (preposição).


Vozes verbais: voz ativa, voz passiva e voz reflexiva

As vozes verbais referem-se à forma como o sujeito é relacionado ao verbo na frase. Na voz
ativa, o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo. Na voz passiva, o sujeito sofre a ação
expressa pelo verbo. Na voz reflexiva, o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo ao
mesmo tempo. Exemplos:

Voz ativa: O cachorro comeu o osso.

Voz passiva: O osso foi comido pelo cachorro.

Voz reflexiva: O menino se machucou ao brincar.

Crase: uso do acento grave indicativo da contração da preposição “a” com o artigo definido
feminino “a”

A crase é a contração da preposição "a" com o artigo definido feminino "a". Ela é indicada pelo
acento grave (`) e ocorre quando há a fusão de duas vogais iguais. A crase deve ser utilizada
em situações específicas, como antes de substantivos femininos que iniciam com vogal ou "h"
mudo e antes de pronomes possessivos femininos. Exemplos:

Ela foi à praia.

Vou à escola.

Entreguei o presente à minha amiga.

Pontuação: vírgula, ponto, ponto e vírgula, dois pontos, reticências e ponto de exclamação

A pontuação é um conjunto de sinais gráficos que ajudam a organizar e dar sentido à escrita. A
vírgula é utilizada para separar elementos de uma frase, o ponto indica o final de uma ideia, o
ponto e vírgula separa ideias com relação de complementaridade ou contraste, os dois pontos
indicam que uma ideia será explicada ou exemplificada a seguir, as reticências indicam uma
pausa ou suspensão do pensamento e o ponto de exclamação indica ênfase ou exclamação.
Exemplos:

Eu gosto de pizza, mas prefiro lasanha.

Ela estudou muito: conseguiu a vaga na universidade.

Não sei... talvez eu vá.


A gramática normativa é o conjunto de regras que estabelecem as normas de uso da língua
escrita padrão. Essas regras são baseadas em convenções estabelecidas pela tradição, pela
literatura e pelo uso culto da língua. A gramática normativa é importante porque fornece as
bases para a compreensão e produção da língua escrita em situações formais, como em textos
acadêmicos e profissionais. No entanto, é importante lembrar que a gramática normativa não
deve ser vista como um conjunto rígido de regras, mas sim como um guia para a comunicação
efetiva por meio da língua escrita. É importante considerar também que há variações
linguísticas regionais e sociais que podem ser diferentes das normas estabelecidas pela
gramática normativa.

QUESTÕES

O que é sintaxe?

a) O estudo da morfologia das palavras.

b) O estudo da estrutura e das relações entre as palavras na frase.

c) O estudo da semântica dos enunciados.

d) O estudo da história das línguas.

Qual a estrutura básica de uma frase?

a) Sujeito e verbo.

b) Verbo e complementos.

c) Sujeito e complementos.

d) Sujeito, verbo e complementos.

Quantos tipos de frases existem e quais são?

a) Três: afirmativas, interrogativas e negativas.

b) Quatro: afirmativas, interrogativas, negativas e exclamativas.

c) Quatro: afirmativas, interrogativas, negativas e imperativas.

d) Cinco: afirmativas, interrogativas, negativas, imperativas e condicionais.


Qual a função dos pronomes na sintaxe de colocação?

a) Indicar a ação da frase.

b) Indicar o objeto da frase.

c) Indicar o sujeito da frase.

d) Indicar a posição na frase.

O que é ênclise?

a) Colocação do pronome antes do verbo.

b) Colocação do pronome depois do verbo.

c) Colocação do pronome entre o verbo e o seu radical.

d) Colocação do pronome antes da preposição.

O que é concordância verbal?

a) A relação entre o sujeito e o objeto direto.

b) A relação entre o verbo e o objeto indireto.

c) A relação entre o verbo e o sujeito.

d) A relação entre o adjetivo e o substantivo.

O que é regência verbal?

a) A relação entre o verbo e o objeto indireto.

b) A relação entre o verbo e o objeto direto.

c) A relação entre o verbo e o sujeito.

d) A relação entre o adjetivo e o substantivo.

O que é concordância nominal?

a) A relação entre o verbo e o sujeito.


b) A relação entre o adjetivo e o substantivo.

c) A relação entre o verbo e o objeto direto.

d) A relação entre o verbo e o objeto indireto.

Qual é a função dos conectivos na organização da frase?

a) Estabelecer a relação entre as palavras.

b) Indicar o objeto da frase.

c) Indicar o sujeito da frase.

d) Indicar a ação da frase.

Quantas vozes verbais existem e quais são?

a) Duas: ativa e passiva.

b) Três: ativa, passiva e reflexiva.

c) Quatro: ativa, passiva, reflexiva e transitiva.

d) Cinco: ativa, passiva, reflexiva, pronominal e transitiva.

Respostas:

b) O estudo da estrutura e das relações entre as palavras na frase.

d) Sujeito, verbo e complementos.

c) Quatro: afirmativas, interrogativas, negativas e imperativas.

d) Indicar a posição na frase.

b) Colocação do pronome depois do verbo.

c) A relação entre o verbo e o sujeito.


a) A relação entre o verbo e o objeto indireto.

b) A relação entre o adjetivo e o substantivo.

a) Estabelecer a relação entre as palavras.

a) Duas: ativa e passiva.

Produção Textual

Introdução

A produção textual é uma habilidade essencial para a comunicação eficaz, seja ela escrita ou
oral. A capacidade de produzir textos bem elaborados e coerentes é valorizada em todas as
esferas da vida, desde a acadêmica até a profissional.

Para produzir textos de qualidade, é preciso conhecer as características de cada gênero


textual, dominar as técnicas de escrita e ter um bom repertório linguístico. Nesta apostila,
vamos explorar esses aspectos e fornecer dicas para ajudá-lo a produzir textos de sucesso.

Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são as diferentes formas que um texto pode assumir, de acordo com a sua
finalidade comunicativa e características específicas. Cada gênero tem suas próprias regras e
estruturas, que devem ser seguidas para que o texto cumpra sua função comunicativa de
forma adequada.

Entre os principais gêneros textuais estão:

Narração: apresenta uma sequência de eventos, geralmente com um começo, meio e fim.
Exemplos: contos, crônicas, relatos autobiográficos, entre outros.
Descrição: apresenta características de pessoas, objetos, lugares ou situações. Exemplos:
descrição de paisagens, objetos, pessoas, entre outros.

Dissertação: apresenta um ponto de vista sobre um tema, argumentando a favor ou contra.


Exemplos: artigos, ensaios, dissertações acadêmicas, entre outros.

Textos instrucionais: apresentam informações sobre como realizar uma determinada tarefa ou
como utilizar um produto. Exemplos: manuais de instruções, receitas, tutoriais, entre outros.

Textos jornalísticos: apresentam informações sobre eventos ou notícias. Exemplos:


reportagens, artigos de opinião, editoriais, entre outros.

Textos publicitários: têm como objetivo persuadir o leitor a comprar um produto ou serviço.
Exemplos: anúncios, comerciais, publicidades em geral.

Técnicas de Escrita

Independentemente do gênero textual, há algumas técnicas de escrita que podem ser


aplicadas para melhorar a qualidade do texto. Algumas delas são:

Planejamento: antes de começar a escrever, é importante definir o objetivo do texto e


elaborar um esboço do que será abordado. Isso ajuda a organizar as ideias e a manter a
coerência do texto.

Coesão: é a conexão lógica entre as partes do texto, que pode ser feita por meio de palavras e
expressões de transição, referências anafóricas e catafóricas, entre outras técnicas.

Clareza: o texto deve ser claro e objetivo, evitando ambiguidades e redundâncias. É


importante que as ideias sejam apresentadas de forma coerente e que o leitor não tenha
dificuldade para compreendê-las.
Adequação: é preciso adequar a linguagem ao público-alvo e ao propósito do texto. Isso
significa escolher o vocabulário e a estrutura adequados ao leitor e ao contexto.

Revisão: após escrever o texto, é importante revisá-lo para corrigir erros gramaticais,
ortográficos e de pontuação. Também é uma boa oportunidade para verificar a clareza e a
coesão do texto, além de avaliar se o objetivo foi alcançado.

Repertório Linguístico

Ter um bom repertório linguístico é essencial para produzir textos de qualidade. Isso envolve
conhecer as regras gramaticais da língua, bem como ampliar o vocabulário e dominar as
expressões idiomáticas.

Para ampliar o vocabulário, é importante ler bastante e consultar dicionários para entender o
significado de palavras desconhecidas. Também é útil estudar sinônimos e antônimos, para ter
uma variedade maior de palavras para usar nos textos.

Além disso, é importante conhecer as expressões idiomáticas da língua, que são frases que não
podem ser traduzidas ao pé da letra e têm significado figurado. Isso pode incluir provérbios,
ditados populares, gírias, entre outros.

Conclusão

Produzir textos de qualidade é uma habilidade importante em diversas áreas da vida. Para isso,
é fundamental conhecer os diferentes gêneros textuais, dominar as técnicas de escrita e ter
um bom repertório linguístico. Com essas dicas, você estará pronto para produzir textos
eficazes e bem elaborados.

QUESTÕES

O que são gêneros textuais?


a) As diferentes formas que um texto pode assumir, de acordo com a sua finalidade
comunicativa e características específicas.

b) As palavras que compõem um texto.

c) As regras gramaticais da língua.

Qual é a finalidade do texto instrucional?

a) Apresentar informações sobre eventos ou notícias.

b) Apresentar características de pessoas, objetos, lugares ou situações.

c) Apresentar informações sobre como realizar uma determinada tarefa ou como utilizar um
produto.

Qual é a técnica de escrita que estabelece a conexão lógica entre as partes do texto?

a) Coerência.

b) Coesão.

c) Adequação.

O que é necessário fazer antes de começar a escrever um texto?

a) Revisá-lo.

b) Definir o objetivo do texto e elaborar um esboço do que será abordado.

c) Escolher o vocabulário adequado.

O que significa adequar a linguagem ao público-alvo e ao propósito do texto?

a) Usar palavras difíceis para impressionar o leitor.

b) Escolher o vocabulário e a estrutura adequados ao leitor e ao contexto.

c) Usar a mesma linguagem em todos os textos.

O que é necessário fazer após escrever o texto?

a) Revisá-lo para corrigir erros gramaticais, ortográficos e de pontuação.


b) Publicá-lo imediatamente.

c) Apagá-lo e começar do zero.

Como ampliar o vocabulário?

a) Lendo bastante e consultando dicionários para entender o significado de palavras


desconhecidas.

b) Escrevendo sempre as mesmas palavras.

c) Decorando as palavras do dicionário.

O que são expressões idiomáticas?

a) Palavras difíceis.

b) Frases que não podem ser traduzidas ao pé da letra e têm significado figurado.

c) Erros gramaticais.

Qual é a técnica de escrita que ajuda a evitar ambiguidades e redundâncias?

a) Adequação.

b) Clareza.

c) Coerência.

Por que é importante ter um bom repertório linguístico?

a) Porque permite escrever textos sem cometer erros gramaticais.

b) Porque permite ampliar o vocabulário e dominar as expressões idiomáticas.

c) Porque permite escolher o público-alvo.

Respostas:
a) As diferentes formas que um texto pode assumir, de acordo com a sua finalidade
comunicativa e características específicas.

c) Apresentar informações sobre como realizar uma determinada tarefa ou como utilizar um
produto.

b) Coesão.

b) Definir o objetivo do texto e elaborar um esboço do que será abordado.

b) Escolher o vocabulário e a estrutura adequados ao leitor e ao contexto.

a) Lendo bastante e consultando dicionários para entender o significado de palavras


desconhecidas.

b) Frases que não podem ser traduzidas ao pé da letra e têm significado figurado.

b) Clareza.

b) Porque permite ampliar o vocabulário e dominar as expressões idiomáticas.


Formação de palavras

Introdução

A formação de palavras é uma das áreas mais importantes da língua portuguesa, pois é a partir
dela que podemos criar novas palavras e enriquecer nosso vocabulário. Nesta apostila, vamos
aprender sobre os processos de formação de palavras na língua portuguesa.

Derivação

A derivação é um processo de formação de palavras a partir de outras já existentes. Existem


diferentes tipos de derivação, como a derivação prefixal, sufixal, parassintética, regressiva,
entre outras.

Derivação prefixal

Na derivação prefixal, adicionamos um prefixo à palavra base para criar uma nova palavra. Os
prefixos mais comuns são: a-, anti-, co-, des-, in-, entre outros. Por exemplo:

A palavra "feliz" pode ser transformada em "infeliz" com a adição do prefixo "in-".

A palavra "tensão" pode ser transformada em "distensão" com a adição do prefixo "dis-".

Derivação sufixal

Na derivação sufixal, adicionamos um sufixo à palavra base para criar uma nova palavra. Os
sufixos mais comuns são: -al, -ão, -eiro, -ista, -oso, entre outros. Por exemplo:

A palavra "pedra" pode ser transformada em "pedreira" com a adição do sufixo "-eira".

A palavra "bom" pode ser transformada em "bondade" com a adição do sufixo "-dade".

Derivação parassintética
Na derivação parassintética, adicionamos tanto um prefixo quanto um sufixo à palavra base
para criar uma nova palavra. Por exemplo:

A palavra "acordo" pode ser transformada em "desacordado" com a adição do prefixo "des-" e
do sufixo "-ado".

A palavra "fome" pode ser transformada em "faminto" com a adição do prefixo "in-" e do
sufixo "-to".

Derivação regressiva

Na derivação regressiva, transformamos um verbo em um substantivo retirando a desinência


verbal. Por exemplo:

O verbo "correr" pode ser transformado em "corrida" retirando a desinência verbal "-er".

Composição

A composição é um processo de formação de palavras a partir da junção de duas ou mais


palavras já existentes. Existem diferentes tipos de composição, como a justaposição, a
aglutinação, a hibridação, entre outras.

Justaposição

Na justaposição, as palavras são juntadas sem nenhuma alteração. Por exemplo:

A palavra "guarda-chuva" é formada pela junção das palavras "guarda" e "chuva".

A palavra "couve-flor" é formada pela junção das palavras "couve" e "flor".

Aglutinação

Na aglutinação, as palavras são juntadas com a perda de uma ou mais letras. Por exemplo:
A palavra "aguardente" é formada pela junção das palavras "água" e "ardente" com a perda da
letra "a" em "água".

A palavra "planalto" é formada pela junção das palavras "plano" e "alto" com a perda da letra
"o" em "plano".

Hibridação

Na hibridação, as palavras são juntadas com a alteração de algumas letras. Por exemplo:

A palavra "automóvel" é formada pela junção das palavras "auto" e "móvel" com a troca da
letra "u" por "o".

A palavra "porta-retrato" é formada pela junção das palavras "porta" e "retrato" com a troca
da letra "o" por "a".

Outros processos de formação de palavras

Além da derivação e da composição, existem outros processos de formação de palavras na


língua portuguesa, como a onomatopeia, a sigla, o acrônimo, a abreviação, entre outros.

Onomatopeia

A onomatopeia é um processo de formação de palavras que reproduz sons da natureza, de


objetos ou de animais. Por exemplo:

A palavra "miau" reproduz o som que os gatos fazem.

A palavra "tic-tac" reproduz o som do relógio.

Sigla
A sigla é um processo de formação de palavras em que se usa as letras iniciais de várias
palavras para formar uma nova palavra. Por exemplo:

A palavra "Unesco" é formada pelas iniciais de "United Nations Educational, Scientific and
Cultural Organization".

Acrônimo

O acrônimo é um processo de formação de palavras semelhante à sigla, mas que se pronuncia


como uma palavra normal. Por exemplo:

A palavra "NASA" é um acrônimo formado pelas iniciais de "National Aeronautics and Space
Administration".

Abreviação

A abreviação é um processo de formação de palavras em que se reduz uma palavra a uma ou


algumas letras. Por exemplo:

A palavra "etcetera" pode ser abreviada como "etc.".

A palavra "quilograma" pode ser abreviada como "kg".

Conclusão

A formação de palavras é uma área muito importante da língua portuguesa, pois permite que
possamos criar novas palavras e enriquecer nosso vocabulário. É importante conhecer os
diferentes processos de formação de palavras para compreender melhor o significado de
muitas palavras e para utilizá-las de maneira correta em diferentes contextos.
QUESTÕES

Qual é o processo de formação de palavras que adiciona um prefixo à palavra base?

a) Derivação sufixal

b) Derivação parassintética

c) Derivação regressiva

d) Derivação prefixal

Qual é o processo de formação de palavras que adiciona um sufixo à palavra base?

a) Derivação prefixal

b) Derivação sufixal

c) Derivação parassintética

d) Derivação regressiva

Na derivação parassintética, o que é adicionado à palavra base?

a) Só um prefixo

b) Só um sufixo

c) Um prefixo e um sufixo

d) Nenhum prefixo ou sufixo

O que é a derivação regressiva?

a) Adição de um prefixo à palavra base

b) Adição de um sufixo à palavra base

c) Transformação de um verbo em um substantivo retirando a desinência verbal

d) Junção de duas ou mais palavras já existentes

Qual é o processo de formação de palavras que junta duas ou mais palavras já existentes sem
nenhuma alteração?
a) Composição por aglutinação

b) Composição por justaposição

c) Composição por hibridação

d) Composição por regressão

Na aglutinação, as palavras são juntadas com a perda de uma ou mais letras. Verdadeiro ou
falso?

a) Verdadeiro

b) Falso

Na hibridação, as palavras são juntadas com a alteração de algumas letras. Verdadeiro ou


falso?

a) Verdadeiro

b) Falso

Qual é o processo de formação de palavras que reproduz sons da natureza, de objetos ou de


animais?

a) Sigla

b) Acrônimo

c) Onomatopeia

d) Abreviação

O que é um acrônimo?

a) Um processo de formação de palavras que usa as letras iniciais de várias palavras para
formar uma nova palavra

b) Um processo de formação de palavras semelhante à sigla, mas que se pronuncia como uma
palavra normal

c) Um processo de formação de palavras que adiciona um prefixo à palavra base

d) Um processo de formação de palavras que adiciona um sufixo à palavra base


O que é a abreviação?

a) Um processo de formação de palavras que reproduz sons da natureza, de objetos ou de


animais

b) Um processo de formação de palavras em que se usa as letras iniciais de várias palavras


para formar uma nova palavra

c) Um processo de formação de palavras semelhante à sigla, mas que se pronuncia como uma
palavra normal

d) Um processo de formação de palavras que consiste em representar uma palavra por uma
forma abreviada.

Respostas:

d) Derivação prefixal

b) Derivação sufixal

c) Um prefixo e um sufixo

c) Transformação de um verbo em um substantivo retirando a desinência verbal

b) Composição por justaposição

a) Verdadeiro

a) Verdadeiro

c) Onomatopeia

b) Um processo de formação de palavras semelhante à sigla, mas que se pronuncia como uma
palavra normal

d) Um processo de formação de palavras que consiste em representar uma palavra por uma
forma abreviada.
Palavras primitivas e derivadas.
INTRODUÇÃO:

Palavras primitivas e derivadas são conceitos muito importantes na língua portuguesa.


Compreender a diferença entre elas é essencial para ampliar o seu vocabulário e melhorar a
sua escrita. Nesta apostila, você aprenderá o que são palavras primitivas e derivadas, quais as
suas características e como reconhecê-las. Vamos começar!

PALAVRAS PRIMITIVAS:

As palavras primitivas são aquelas que não derivam de outras palavras. São, portanto, as
palavras mais simples e básicas da língua portuguesa. Exemplos de palavras primitivas são:
casa, sol, gato, árvore, amor, dor, chuva, etc.

CARACTERÍSTICAS DAS PALAVRAS PRIMITIVAS:

São palavras simples e básicas;

Não derivam de outras palavras;

Têm significado próprio e autônomo;

Podem ser classificadas em substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, preposições, etc.

PALAVRAS DERIVADAS:

As palavras derivadas são aquelas que derivam de outras palavras, chamadas de palavras
primitivas. Ou seja, são formadas a partir de uma palavra já existente, a qual é modificada por
meio de prefixos, sufixos, infixos ou por composição. Exemplos de palavras derivadas são:
casinha, solzinho, gatinho, arvorezinha, amoroso, doloroso, chuvisco, etc.

CARACTERÍSTICAS DAS PALAVRAS DERIVADAS:

Derivam de outras palavras, chamadas de primitivas;

Podem ter o seu significado modificado ou ampliado;


Podem ser classificadas em derivadas por prefixação, derivadas por sufixação, derivadas por
prefixação e sufixação, derivadas por composição, etc.

TIPOS DE DERIVAÇÃO:

A derivação pode ocorrer de diferentes formas, que são:

Derivação por prefixação: ocorre quando um prefixo é acrescentado à palavra primitiva.


Exemplo: in-feliz, des-cuidado, pré-história, etc.

Derivação por sufixação: ocorre quando um sufixo é acrescentado à palavra primitiva.


Exemplo: amig-ável, sol-zinho, gat-inho, etc.

Derivação por prefixação e sufixação: ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados
à palavra primitiva. Exemplo: des-colar, re-nascer, mal-dizer, etc.

Derivação por composição: ocorre quando duas ou mais palavras se unem para formar uma
nova palavra. Exemplo: girassol, guarda-chuva, pé-de-meia, etc.

CONCLUSÃO:

Nesta apostila, você aprendeu o que são palavras primitivas e derivadas, quais as suas
características e como reconhecê-las. Além disso, você viu os diferentes tipos de derivação que
existem na língua portuguesa. Agora, é só praticar para ampliar ainda mais o seu vocabulário e
melhorar a sua escrita. Bons estudos!

QUESTÕES

O que são palavras primitivas?

a) Palavras formadas a partir de outras palavras.

b) Palavras simples e básicas que não derivam de outras palavras.

c) Palavras que possuem significados complexos e elaborados.

d) Palavras que só podem ser classificadas como adjetivos.


Como são formadas as palavras derivadas?

a) A partir de outras palavras primitivas.

b) A partir de palavras de origem estrangeira.

c) A partir de palavras antigas e obsoletas.

d) A partir de novas criações linguísticas.

O que pode ocorrer com o significado das palavras derivadas?

a) Pode ser mantido o mesmo significado da palavra primitiva.

b) Pode ter o seu significado modificado ou ampliado.

c) Pode ter o seu significado completamente oposto ao da palavra primitiva.

d) Não pode sofrer nenhuma alteração de significado.

Quais são as formas de derivação das palavras?

a) Por prefixação, sufixação, composição e antonímia.

b) Por prefixação, sufixação, composição e flexão.

c) Por prefixação, sufixação, derivação regressiva e composição.

d) Por prefixação, sufixação, derivação regressiva e antonímia.

Qual é a forma de derivação que ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à
palavra primitiva?

a) Derivação por prefixação.

b) Derivação por sufixação.

c) Derivação por composição.

d) Derivação por prefixação e sufixação.

Qual é o exemplo de palavra derivada por prefixação?

a) Solzinho.

b) Desprezível.
c) Girassol.

d) Chuvisco.

Qual é o exemplo de palavra derivada por sufixação?

a) Casinha.

b) Amoroso.

c) Guarda-chuva.

d) Árvorezinha.

Qual é o exemplo de palavra derivada por composição?

a) Infeliz.

b) Renascer.

c) Pé-de-meia.

d) Doloroso.

Qual é a principal característica das palavras primitivas?

a) São palavras complexas e elaboradas.

b) Derivam de outras palavras.

c) São simples e básicas.

d) Podem ser classificadas apenas como substantivos.

Por que é importante compreender a diferença entre palavras primitivas e derivadas?

a) Para ampliar o vocabulário e melhorar a escrita.

b) Para evitar o uso de palavras antigas e obsoletas.

c) Para utilizar apenas palavras de origem estrangeira.

d) Para evitar o uso de palavras complexas e elaboradas.


Respostas:

b) Palavras simples e básicas que não derivam de outras palavras.

a) A partir de outras palavras primitivas.

b) Pode ter o seu significado modificado ou ampliado.

c) Por prefixação, sufixação, derivação regressiva e composição.

b) Desprezível.

a) Casinha.

c) Pé-de-meia.

b) São simples e básicas.

a) Para ampliar o vocabulário e melhorar a escrita.

Variação linguística
INTRODUÇÃO
A língua portuguesa é uma língua que apresenta uma grande variação linguística, tanto no
Brasil quanto em Portugal e em outros países onde é falada. Essa variação pode ser percebida
em diversos aspectos da língua, como a pronúncia, o vocabulário, a gramática, entre outros.

A variação linguística é resultado das diferentes influências culturais, sociais e históricas que
agem sobre uma língua ao longo do tempo. Nesse sentido, é importante entender que não
existe uma variedade linguística superior ou inferior a outra, todas são igualmente válidas e
expressam as diferentes realidades e culturas em que são utilizadas.

Nesta apostila, vamos abordar os principais aspectos da variação linguística da língua


portuguesa, destacando suas características e peculiaridades.

VARIAÇÃO REGIONAL

A variação regional diz respeito às diferenças linguísticas que ocorrem entre as diferentes
regiões onde a língua portuguesa é falada. No Brasil, por exemplo, é possível identificar uma
grande diversidade de sotaques e dialetos, cada um com suas particularidades.

1.1. Sotaques regionais

No Brasil, existem diversos sotaques regionais que apresentam diferenças na pronúncia das
palavras. Os principais são:

Sotaque carioca: típico do Rio de Janeiro, é caracterizado pelo uso do “r” retroflexo, que é
pronunciado com a ponta da língua voltada para cima, e pela ausência do “s” final de algumas
palavras, como “mesmo” e “nós”.

Sotaque paulista: típico de São Paulo, é caracterizado pelo uso do “r” vibrante, que é
pronunciado com a ponta da língua vibrando contra o céu da boca, e pela pronúncia do “s”
final de todas as palavras.

Sotaque nordestino: típico do Nordeste do Brasil, é caracterizado pelo uso do “r” gutural, que
é pronunciado com a garganta, e pelo uso de expressões regionais, como “oxente” e
“arretado”.

Sotaque gaúcho: típico do Rio Grande do Sul, é caracterizado pela pronúncia do “r” como “x”,
além do uso de expressões próprias da região, como “bah” e “tchê”.

1.2. Dialectos regionais


Além dos sotaques, existem também dialetos regionais que apresentam diferenças na
gramática e no vocabulário. No Brasil, por exemplo, podemos destacar:

Dialeto caipira: falado no interior de São Paulo e em outras regiões do país, é caracterizado
pelo uso de expressões próprias da região, como “cumpadi” e “inté”, além de apresentar
algumas diferenças gramaticais, como o uso do pronome “nóis” em vez de “nós”.

Dialeto nordestino: falado no Nordeste do Brasil, é caracterizado pela utilização de expressões


próprias da região, como “mingau de milho” e “baião de dois”, além de apresentar algumas
diferenças gramaticais, como o uso do verbo “ir” no sentido de “estar”, como em “tô indo” em
vez de “estou indo”.

Dialeto gaúcho: falado no Rio Grande do Sul, é caracterizado pelo uso de expressões próprias
da região, como “chimarrão” e “churrasco”, além de apresentar algumas diferenças
gramaticais, como o uso do pronome “tu” em vez de “você” e o uso de verbos no imperativo
afirmativo, como em “vem cá” em vez de “venha aqui”.

VARIAÇÃO SOCIAL

A variação social diz respeito às diferenças linguísticas que ocorrem entre diferentes grupos
sociais. Essa variação pode ser observada em diversos aspectos da língua, como o vocabulário,
a gramática e a pronúncia.

2.1. Variação de vocabulário

A variação de vocabulário pode ser observada nas diferentes palavras utilizadas por grupos
sociais distintos para se referir a um mesmo objeto ou ideia. Por exemplo, enquanto um grupo
social pode utilizar a palavra “praia” para se referir a uma área de areia próxima ao mar, outro
grupo pode utilizar a palavra “litoral” ou “orla” para a mesma ideia.

2.2. Variação gramatical

A variação gramatical pode ser observada na utilização de diferentes formas gramaticais para
expressar uma mesma ideia. Por exemplo, enquanto um grupo social pode utilizar a
construção “eu vou estar fazendo” para indicar uma ação futura, outro grupo pode utilizar a
construção “eu vou fazer”.
2.3. Variação de pronúncia

A variação de pronúncia pode ser observada na utilização de diferentes formas de pronunciar


uma mesma palavra. Por exemplo, enquanto um grupo social pode pronunciar a palavra
“garrafa” com o som do “r” forte, outro grupo pode pronunciar com o som do “r” fraco.

A variação social está diretamente relacionada às condições socioeconômicas e culturais dos


falantes, e pode ser utilizada como um indicador de sua posição na sociedade. É importante
ressaltar, no entanto, que não existe uma forma de falar melhor ou pior, todas as variações
linguísticas são igualmente válidas e expressam as diferentes realidades e culturas em que são
utilizadas.

CONCLUSÃO

A variação linguística é uma característica intrínseca das línguas naturais, e a língua portuguesa
não é uma exceção. É importante compreender as diferentes formas de variação linguística
existentes, e reconhecer que todas são igualmente válidas e expressam as diferentes
realidades e culturas em que são utilizadas. O respeito pela diversidade linguística é
fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

QUESTÕES

O que é variação linguística?

a) É a mudança na língua que ocorre ao longo do tempo.

b) É a diferença entre línguas diferentes.

c) É a diferença linguística que ocorre em diferentes regiões.

d) É a diferença na língua que ocorre em diferentes grupos sociais.


O que é sotaque?

a) Diferença na gramática da língua.

b) Diferença no vocabulário da língua.

c) Diferença na pronúncia da língua.

d) Diferença no uso da língua.

Qual é o sotaque típico do Rio de Janeiro?

a) Sotaque paulista.

b) Sotaque carioca.

c) Sotaque nordestino.

d) Sotaque gaúcho.

O que é dialecto?

a) É uma forma de pronúncia da língua.

b) É a diferença na gramática da língua.

c) É a diferença no vocabulário da língua.

d) É a diferença linguística que ocorre em diferentes regiões.

Qual é o dialecto falado no interior de São Paulo e em outras regiões do Brasil?

a) Dialeto gaúcho.

b) Dialeto caipira.

c) Dialeto nordestino.

d) Dialeto paulista.

O que é variação social?

a) É a diferença na língua que ocorre em diferentes grupos sociais.

b) É a diferença na gramática da língua.


c) É a diferença no vocabulário da língua.

d) É a diferença linguística que ocorre em diferentes regiões.

O que é variação de vocabulário?

a) É a diferença na língua que ocorre em diferentes grupos sociais.

b) É a diferença na gramática da língua.

c) É a diferença no vocabulário da língua que ocorre entre diferentes regiões.

d) É a diferença na pronúncia da língua.

O que é variação gramatical?

a) É a diferença na língua que ocorre em diferentes grupos sociais.

b) É a diferença no vocabulário da língua.

c) É a diferença na gramática da língua que ocorre entre diferentes regiões.

d) É a diferença na pronúncia da língua.

O que é variação de pronúncia?

a) É a diferença na gramática da língua.

b) É a diferença no vocabulário da língua.

c) É a diferença na língua que ocorre em diferentes grupos sociais.

d) É a diferença na pronúncia da língua que ocorre entre diferentes regiões.

Por que a variação linguística é importante?

a) Porque todas as variações linguísticas são igualmente válidas e expressam as diferentes


realidades e culturas em que são utilizadas.

b) Porque as variações linguísticas mostram que há línguas superiores e inferiores.

c) Porque a variação linguística torna a língua difícil de ser aprendida.

d) Porque a variação linguística é uma característica negativa da língua, que deve ser
eliminada.
Respostas:

d) É a diferença na língua que ocorre em diferentes grupos sociais.

c) Diferença na pronúncia da língua.

b) Sotaque carioca.

d) É a diferença linguística que ocorre em diferentes regiões.

a) Dialeto caipira.

c) É a diferença no vocabulário da língua que ocorre entre diferentes regiões.

c) É a diferença na gramática da língua que ocorre entre diferentes regiões.

d) É a diferença na pronúncia da língua que ocorre entre diferentes regiões.

a) Porque todas as variações linguísticas são igualmente válidas e expressam as diferentes


realidades e culturas em que são utilizadas.

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