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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENGENHARIA DE PETRÓPOLIS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DISCIPLINA: ERGONOMIA

DOCENTE: CARMEN LUCIA CAMPOS GUIZZE

RELATÓRIO DE APRECIAÇÃO ERGONÔMICA

Uma revisão de literatura sobre Ergonomia na profissão de enfermagem

PETRÓPOLIS – RJ

2021
BRENER DA COSTA KWASINSKI, GABRIEL FONES LEONARDO, JULIA
GONÇALVES DE FREITAS, LUCAS ANTUNES CAMPOS, TAUANY MARTINS
GOMES

RELATÓRIO DE APRECIAÇÃO ERGONÔMICA:

Uma revisão de literatura sobre Ergonomia na profissão de enfermagem

Relatório de Pesquisa Científico


submetido à Universidade Federal
Fluminense – Escola de Engenharia de
Petrópolis.

Orientador: Carmen Guizze

PETRÓPOLIS

2021

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Sumário

1. Introdução…………………………………………………………………………...............4
1.1. Tema ………………………………………………………………………………….….5
1.2. Objetivos………………………………………………………………………………....5
1.3. Justificativas…………………………………………………………………………..….5
1.4. Questões……………………………………………………………………………..…...6
1.4.1. Questão Central…………………………………………………………………….....6
1.4.2. Questões Específicas………………………………………………………………….6
2. Metodologia………………………………………………………………………………....7
2.1. Busca………………………………………………………………………………....…..7
2.2. Organização……………………………………………………………………….…..…8
2.3. Seleção………………………………………………………………………………...…8
2.4. Leitura, Anotação e Análise Crítica…………………………………………………...…8
2.5. Redação…………………………………………………………………………………..8
3. Referencial Teórico……………………………………………………………………….....8
3.1. Ergonomia………………………………………………………………………………..9
3.2. NR-17………………………………………………………………………………..….10
3.3. NR-32………………………………………………………………………………...…12
3.4. NR-15 e NR-16…………………………………………………………………………12
3.5. Enfermagem…………………………………………………………………………….13
3.5.1. Funções de um enfermeiro………………………………………………………….13
3.5.2. Consequências da falta da ergonomia na enfermagem………………………..……14
4. Inadequações ergonômicas apresentadas na enfermagem…………………………………15
5. Soluções Propostas…………………………………………………………………………17
6. Conclusão…………………………………………………………………………………..18
7. Referências Bibliográficas……………………………………………………………....…20

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1. Introdução
MAURO (1976) comenta que a enfermagem é uma das profissões que contribuem para
preservar a vida e a saúde do homem, mas ainda não conseguiu resolver os problemas
relativos à sua própria proteção, estando sujeita à excessiva carga de trabalho e fadiga mais ou
menos crônica.
Os profissionais de enfermagem formam um grupo de risco para problemas dorsais e
estabelece a ergonomia como estratégia fundamental para evitar essas complicações. Esses
profissionais exercem suas atividades laborais em locais onde a insalubridade é evidente,
estando expostos a riscos ocupacionais causados por fatores biológicos, químicos, físicos,
mecânicos, psicossociais e ergonômicos, os quais podem ser prejudiciais à saúde levando-os a
predisposição de acidentes no trabalho e a desenvolverem doenças ocupacionais, como
lombalgias, devido à postura corporal incorreta (COUTO, 2002).
MARZIALE (1990), estudou através da abordagem ergonômica a fadiga mental entre
enfermeiras que atuavam em hospital em esquema de turnos alternantes, constatando que o
referido esquema de horários era responsável pela inadaptação das enfermeiras às condições
de trabalho.
A partir disso, observa-se que o ambiente hospitalar é um local que apresenta uma série de
riscos decorrentes que podem ser prejudiciais à saúde dos trabalhadores. Nesse sentido,
percebe-se a importância da ergonomia no trabalho, no qual, busca entender a relação do
homem com o trabalho, obtendo maneiras para minimizar ou, se possível, erradicar os riscos
que existem dentro da profissão de cada ser humano. Contudo, como a área de indústria
hospitalar é muito abrangente, o relatório possui como objetivo focar na ergonomia na
profissão de enfermagem, onde diversos riscos ergonômicos existem e devem ser
solucionados ou evitados ao máximo.

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1.1. Tema
Ergonomia na profissão de enfermagem e os problemas decorrentes dos riscos
ergonômicos nessa área.

1.2. Objetivos
Em primeiro lugar, o relatório possui como objetivo obter conhecimento sobre
ergonomia, a fim de buscar minimizar prejuízos à saúde do trabalhador. Por conseguinte,
buscar conhecimento através da revisão de literatura, visando adquirir embasamento teórico
sobre ergonomia na área de enfermagem. E por fim, mas não menos importante, oferecer
soluções para a redução ou possível eliminação das inadequações e dos riscos decorrentes da
ausência da ergonomia nesta área.

Objetivo Principal:
Este estudo tem como objetivo fazer uma revisão de literatura sobre análise ergonômica
na área de enfermagem a fim de esclarecer os riscos ergonômicos existentes na profissão,
além de propor melhorias para eliminar ou reduzir as ameaças à saúde do trabalhador.

Objetivos Específicos:
1. Fornecer informações acerca da ergonomia e seus princípios;
2. Entender a dinâmica de trabalho da enfermagem e como a ergonomia se aplica no
dia-a-dia do profissional;
3. Mapear as irregularidades ergonômicas presentes em hospitais, que vão contra as
normas do regulamento da NR-17;
4. Fazer uma análise dos benefícios da aplicação da ergonomia no cotidiano dos
profissionais de enfermagem.

1.3. Justificativas
Grande parte dos seres humanos passam a maior parte do seu dia trabalhando. Com
isso, o sistema de trabalho sofre constantes modificações de acordo com as inovações de
informações, tanto para a melhoria da qualidade de vida dos empregados quanto para a
produtividade do sistema.

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As primeiras grandes adaptações implementadas no Brasil foram a criação da
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em 1943, seguida da concepção de normas
regulamentadoras, como a NR-17. Esta norma, criada em 1978, tem como objetivo
regulamentar a ergonomia no ambiente de trabalho, para a melhoria da produtividade e o
bem-estar dos prestadores de serviço.
Contudo, existem casos em que as empresas não seguem este método
adequadamente, pois as mesmas imaginam que a implementação da ergonomia pode
acarretar em despesas desnecessárias, por conta disso, ainda existem muitos acidentes de
trabalho que poderiam ser evitados, com o estudo ou prática correta.
Deste modo, é crucial identificar, catalogar e apresentar casos recorrentes que afetem
a saúde do servidor e que assim sejam contrários à ergonomia. Com o propósito de
prevenir doenças ocupacionais, realizar uma boa interação entre o ambiente de trabalho e
o trabalhador, levar conforto ao prestador de serviços e criar uma eficiência no sistema,
para trabalhadores de todas as áreas, como enfermagem, assunto tratado neste relatório.

1.4. Questões
É preciso realizar um estudo sobre ergonomia, antes da questão central do relatório
ser aprofundada. Para isso, será necessário fazer uma análise sobre a evolução da
ergonomia no cenário hospitalar, além das consequências que ocorrem sem a aplicação
dela no trabalho cotidiano. Além disso, é fundamental saber, também, quais são e como
são aplicados os sistemas de produção em um sistema de ergonomia hospitalar.

1.4.1. Questão Central


● Quais são os riscos dos profissionais de enfermagem com a ausência da Ergonomia
nos hospitais?

1.4.2. Questões Específicas


● O que é ergonomia?
● Quais são os tipos de ergonomia?
● O que é a NR-17?
● O que é a NR-32 e qual é a sua importância na enfermagem?

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● O que é a NR-15 e a NR-16 ?
● Existem riscos de adoecimento e acidentes em hospitais envolvendo profissionais de
enfermagem? Quais são os riscos mais comuns?
● Os hospitais se preocupam com a saúde de seus enfermeiros?
● Como funciona o trabalho de um enfermeiro?
● Quais medidas devem ser tomadas para evitar os riscos ergonômicos na enfermagem?

2. Metodologia
A estrutura metodológica utilizada neste projeto de pesquisa é baseada no modelo de
revisão de literatura sistemática, no qual, possui como finalidade reunir informações bem
definidas para identificar, selecionar, avaliar e sintetizar as referências disponíveis, ou seja,
este método tem como objetivo investigar e responder de forma concisa as questões
levantadas.
Segundo Ravindran et Shankar (2015), revisões sistemáticas são caracterizadas por uma
questão explícita, definida claramente, uma pesquisa abrangente e sistemática de estudos. Ela
possui como estratégia extrair dados válidos, para assim avaliá-los e incluí-los nas pesquisas
realizadas.
Sendo assim, esta metodologia contém abordagens exploratórias, com o objetivo de
levantar informações de revisões literárias que abrangem o assunto explorado, são elas:
● Busca;
● Organização;
● Seleção;
● Leitura;
● Anotação;
● Análise Crítica e redação.

2.1. Busca
As buscas desta pesquisa foram realizadas através de ferramentas como Scielo, Google
Acadêmico e Portal Periódico Capes. Para realização de uma pesquisa mais aprofundada,
foram utilizadas fontes seguras encontradas nas ferramentas de pesquisa citadas
anteriormente, sendo estes, livros, trabalhos de conclusão de curso, pesquisas e revistas
científicas.

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As palavras-chaves utilizadas foram: Ergonomia. Ergonomia na Enfermagem, Riscos
Ergonômicos na Enfermagem.

2.2. Organização
Nesta etapa de organização, todas as informações e artigos encontrados foram
selecionados e transferidos para a plataforma acadêmica Mendeley, sendo devidamente
organizados de acordo com o nome, ano, tipo e palavras-chave.

2.3. Seleção
Na etapa de seleção de bibliografias, o grupo priorizou os artigos e documentos literários
mais significativos, pois estes possuem assuntos relevantes com as situações atuais de
trabalho. Vale ressaltar que não foram priorizados muitos estudos de caso como parâmetros
para a pesquisa nesta seleção, pois os mesmos poderiam mostrar dados específicos, o que não
responderiam a pesquisa, já que é necessário uma visão geral do estudo.

2.4. Leitura, Anotação e Análise Crítica


Primeiramente, o grupo realizou a leitura de todos os artigos relacionados à área de
ergonomia e dos riscos ergonômicos no campo da enfermagem, através da busca das
referências bibliográficas A partir disso, foram feitas anotações das partes mais importantes
sobre ambos os assuntos e as citações que se relacionam com o tema. Por fim, com a leitura e
as anotações dos conteúdos mais relevantes, o grupo foi capaz de realizar uma análise crítica
acerca da temática, definindo os melhores trechos para compor a revisão literária.

2.5. Redação
Após as etapas de busca, organização, seleção, leitura, anotação e análise crítica, há a
parte da redação da revisão de literatura, da qual foi realizada seguindo as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), abordando uma linguagem clara e
objetiva. Além disso, a revisão foi feita através das considerações dos autores, introdução,
metodologia, resultado, conclusões e referências bibliográficas.

3. Referencial Teórico

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3.1. Ergonomia
A palavra ergonomia é derivada da expressão “ergo”, que significa trabalho e “nomos”,
que seriam as regras, e em suma, pode ser entendida como a relação entre o homem e o seu
ambiente de trabalho. A ergonomia no trabalho teve início na Segunda Guerra Mundial, no
qual tinha como objetivo conseguir melhorias nas questões fisiológicas e mecânicas do
ambiente de trabalho.
Segundo a Associação Brasileira de Ergonomia - ABERGO, a Ergonomia é uma
disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e
outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos,
a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.
De acordo com Wisner (1987), a ergonomia se baseia, essencialmente, em conhecimentos
no campo das ciências do ser humano, entre elas, antropometria, fisiologia, psicologia e uma
pequena parte da sociologia.
Já para COUTO (1995), através da aplicação dos princípios da Ergonomia pode ser
propiciada uma interação adequada e confortável do ser humano com os objetos que maneja e
com o ambiente onde trabalha e ainda melhorar a produtividade, reduzir os custos laborais
que se manifestam através de absenteísmo, rotatividade, conflitos e pela falta de interesse para
o trabalho.
A partir da definição da ABERGO e das definições dos autores, nota-se que o estudo
sobre ergonomia, expandiu com os anos e passou a buscar não somente o aperfeiçoamento das
questões no ambiente de trabalho, mas sim o planejamento das atividades a serem realizadas.
Isso ocorre a partir do monitoramento e avaliação das condições de trabalho, além do estudo
das consequências do trabalho já realizado, para que seja possível identificar qualquer erro
que possa prejudicar a saúde dos empregados.
Por conseguinte, com o crescimento da área de ergonomia foi empregado uma
classificação sugerida pela International Ergonomics Association (IEA), entre elas, ergonomia
física, cognitiva e organizacional. Com isso, a ergonomia física diz respeito à relação entre as
atividades físicas executadas e as características da anatomia do ser humano, que incluem a
fisiologia, antropometria e biomecânica, analisando a postura no trabalho, a forma que os
materiais são manuseados, a presença de movimentos repetitivos e os possíveis distúrbios
musculoesqueléticos.

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Por conseguinte, a ergonomia cognitiva avalia e intervém nas questões que podem
influenciar no nível mental dos trabalhadores, ou seja, nos processos mentais utilizados pelo
indivíduo na realização de um serviço e em como ela pode afetar outros elementos, como os
processos de tomada de decisão e o estresse. Já a ergonomia organizacional refere-se a
estrutura e tudo que ela engloba em uma organização referente a melhoria das condições de
trabalho do funcionário e foca na comunicação entre as pessoas, as políticas da empresa,
trabalho realizado em equipe e a cultura organizacional, por exemplo.
Portanto, a ergonomia possui como objetivo principal reduzir qualquer sofrimento físico
ou mental derivado da relação homem-trabalho, já que as condições de vida e trabalho geram
circunstâncias favoráveis para o desgaste da saúde do trabalhador, como doenças
ocupacionais, lesões, dores no corpo.

3.2. NR-17
As organizações seguem uma série de normas regulamentadoras que possuem grande
relevância para proporcionar um ambiente de trabalho propício e adequado para os servidores.
Desta maneira, percebeu-se que as empresas devem implantar a norma NR-17 em seus
sistemas trabalhistas, pois ela está diretamente relacionada com a ergonomia no trabalho.
A norma regulamentadora NR-17 foi criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), com uma colaboração com as entidades trabalhistas, sendo assim, a ergonomia é
reconhecida e exigida por lei como fator determinante para a saúde, segurança e qualidade de
vida no trabalho.
Os seres humanos sempre buscam métodos que condicionem uma melhoria para a
condição de vida no trabalho, com este intuito em 1857 o polonês Wojciech Jarstembowsky
abordou pela primeira vez o estudo da ciência do trabalho, que de acordo com sua pesquisa é
”uma ciência do trabalho que requer que entendemos a atividade humana em termos de
esforço, pensamento, relacionamento e dedicação”. A ergonomia tomou força no Brasil a
partir do ano de 1983, com a criação da ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia), que
é uma “associação sem fins lucrativos cujo objetivo é o estudo, a prática e a divulgação das
interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, considerando as suas
necessidades, habilidades e limitações”.

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Por conseguinte, a norma NR-17 aborda diversos itens que garantem a melhoria e a
adaptação das condições de trabalho às necessidades psicofisiológicas dos trabalhadores,
sendo eles, relacionados a diferentes funcionalidades, como aspectos referentes ao
levantamento, transporte e descarga individuais de trabalho, a importância de uma mobília
adequada para determinadas atividades e a adequação do ambiente de trabalho em relação
adaptação às características psicofisiológicas dos trabalhadores e a natureza do serviço a ser
cumprida.
O primeiro item aponta que cabe ao empregador adaptar as condições de trabalho de
acordo com as condições psicofisiológicas de seus funcionários, além de realizarem uma
análise ergonômica do trabalho para abordar assim as condições de trabalho estabelecidas
pela norma. Já o segundo item, aborda o levantamento , transporte e descarga individual de
materiais, além de apontar que o servidor deve receber um treinamento adequado sobre as
maneiras corretas de exercer o seu ofício. De acordo com o terceiro item, caso uma atividade
possa ser realizada na posição sentada, a área de trabalho deverá ser ajustada ou planejada
para esta posição, para que assim o funcionário possa realizar a sua função de um modo
confortável.
No quarto tópico, segue o mesmo intuito do tópico antecessor, estabelecendo o conforto
ergonômico do trabalhador, onde neste momento todos os equipamentos presentes no posto de
trabalho devem ser adaptados às características psicofisiológicas dos funcionários. O quinto
item remete às condições ambientais de trabalho, referindo-se aos níveis de ruídos, os índices
aceitáveis de temperatura e a iluminação.
Por último, tem-se o item seis, que apresenta a organização do trabalho. Nele é
estabelecido regras sobre as necessidades de adequação à natureza da função que deve ser
exercida, levando em consideração o modo operatório, a exigência de tempo, a determinação
do conteúdo de tempo, o ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas.
Posto isso, para a implementação adequada da ergonomia em uma organização, é preciso
que os empregadores façam uma pesquisa aprofundada sobre a norma regulamentadora
NR-17, sendo necessário fazer um levantamento sobre os seus serviços prestados, para que
assim, seja possível adaptá-la de acordo com as suas necessidades de trabalho.

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3.3. NR-32
NR-32 é uma norma regulamentadora criada para normalizar e disponibilizar informações
sobre procedimentos obrigatórios relacionados à ergonomia no ambiente de trabalho de
serviços de saúde. Este regulamento aborda assuntos relacionados às estações de trabalho,
máquinas e equipamentos utilizados pelos trabalhadores, condições das funções que estes
exercem e prevenções sobre possíveis problemas de saúde com prescrições ergonômicas, ou
seja, a NR-32 tem como função manter e prezar a saúde e segurança dos servidores que atuam
na área da saúde, sendo de extrema importância para a área de enfermagem.
Segundo o Coren SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), “esta norma não
desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria,
sejam incluídas em códigos ou regulamentos sanitários dos Estados, Municípios e do Distrito
Federal, e outras oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho, ou constantes nas
demais NR’s e legislação federal pertinente à matéria”.
De acordo com Robazzi e Marziale (2004), em muitos momentos os profissionais de
enfermagem passam por situações de alto risco durante o expediente de trabalho, contudo ao
normalizar estes momentos, não é dada a importância necessária para estas ocasiões e com
isso, não são tomadas medidas de prevenção, por conta disso a NR-32 possui suma relevância
para a saúde e segurança no trabalho. Esta norma é de grande valor para na área de saúde
brasileira, pois até então, não existia uma legislação federal específica no país, que abordasse
questões de segurança e saúde no trabalho no setor de saúde.

3.4. NR-15 e NR-16


Além das normas NR-17 e NR-32, vale mencionar também as normas NR-15 e NR-16,
ambas voltadas para insalubridade e periculosidade, respectivamente.
A NR-15 considera atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos
limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, para ruídos de impacto, para
exposição ao calor, para radiações ionizantes, entre outras. Para eliminação ou neutralização
da insalubridade ocorre a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de
trabalho dentro dos limites de tolerância e com a utilização de EPI's. Essa norma é relacionada
aos ambientes hospitalares por exemplo com a presença de agentes biológicos que é bastante

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comum, exigindo medidas de controle eficazes para combater os organismos causadores de
doenças.
A norma regulamentadora NR-16, está relacionada a atividades e operações perigosas
(periculosidade). A prática de trabalho nestas condições assegura ao prestador um adicional
de serviços 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário. Ademais, o empregado pode
escolher o adicional de Insalubridade que lhe seja conveniente.
No terceiro item desta norma aborda que é responsabilidade do empregador a
caracterização ou descaracterização da periculosidade, por intermédio de um laudo técnico
desenvolvido por um Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, de
acordo com os termos do artigo 195 da CLT.
De acordo com esta norma, são consideradas atividades ou operações perigosas as
executadas com explosivos sujeitos a degradação química ou autocatalítica e ações de agentes
externos, como calor, umidade, fogo, entre outros. Nesse caso, a NR-16 abrange trabalhadores
como os da segurança patrimonial, onde não são raros os atos de violência envolvendo
pacientes sob custódia policial.

3.5. Enfermagem
3.5.1. Funções de um Enfermeiro
Segundo a lei n° 7.498, de 25 de junho de 1986, são várias as funções que um profissional
de enfermagem deve exercer, sendo elas, a educação sobre a saúde e o planejamento
adequado que deve planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços da assistência
de enfermagem. Além de cuidar de pacientes, mesmo em casos que sejam necessários
conhecimentos científicos avançados, estes profissionais possuem capacidades de tomar
decisões imediatas, e participam de projetos de construção ou reforma de unidades de
internação.
De acordo com o Art. 8°, o profissional de enfermagem deve participar na elaboração de
medidas de prevenção e controle sistemático de danos, que possam ser causados aos pacientes
durante a assistência de Enfermagem. A partir disso, eles participam de programas e
atividades de assistência integral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente
daqueles prioritários e de alto risco, além de participarem de programas de treinamento e
aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação continuada.

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Ademais, auxiliam nos programas de higiene, segurança do trabalho e de prevenção de
acidentes, doenças profissionais e do trabalho, e contribuem na elaboração e na
operacionalização do sistema de referência e contra-referência do paciente nos diferentes
níveis de atenção à saúde.
Ademais no Art. 11°, cabe ao enfermeiro preparar o paciente para consultas, exames e
tratamentos, execução de tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras
atividades de Enfermagem, tais como:
● Ministrar medicamentos por via oral e parenteral;
● Realizar controle hídrico;
● Fazer curativos;
● Colher material para exames laboratoriais;
● Prestar cuidados de Enfermagem pré e pós-operatórios;
● Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente, zelando assim por sua segurança.
● Auxiliar ou alimentar o paciente;
● Zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependência de
unidades de saúde.

3.5.2. Consequências da falta da Ergonomia na enfermagem


Desde a década de 30, a Organização Mundial do Trabalho (OIT), em conjunto com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), estudam a profissão dos enfermeiros, buscando
identificar a situação precária enfrentada por esses trabalhadores, devido aos riscos que o
ambiente hospitalar oferece.
Nos diferentes espaços onde os enfermeiros desenvolvem suas atividades, existem riscos
ergonômicos (MALDONADO, 2018).
Ao trabalhar em um ambiente em condições inadequadas há sofrimento e desvalorização
do trabalho, esses fatores colaboram para provocar desgaste físico e emocional no profissional
(FREIRE, COSTA, 2616). Decorrente disso, é comum trabalhadores de enfermagem serem
afastados do trabalho por licenças médicas relacionadas à condições anti ergonômicas do
trabalho (KARINO, et al, 2015).
Além disso, podem ocorrer sobrecarga da musculatura estática por períodos prolongados
e excesso de força sobre os músculos paravertebrais, exigidos em tarefas laborais. Estes

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distúrbios de saúde podem ocorrer durante a movimentação de pacientes no leito, pois em
algumas ocasiões os mobiliários e os recursos instrumentais são inadequados à condição
psicofisiológica do profissional. Por conta disto, alguns autores apontam que um hospital
pode ser um local de trabalho precário, apresentando assim, possíveis riscos a exposições
químicas, biológicas, físicas, entre outros, favorecendo assim, o surgimento de enfermidades e
acidentes de trabalho.
Vale ressaltar que os principais aspectos penosos das atividades da enfermagem, segundo
o OIT e a OMS, são:
● falta de estrutura adequada;
● inexistência, insuficiência ou inadaptação de materiais;
● ausência de equipe capacitada;
● falta organização do ambiente e planejamento de tarefas;
● longas distâncias percorridas durante a jornada de trabalho;
● dimensão inadequada de mobiliários;
● desrespeito aos ritmos biológicos e aos horários de alimentação, entre outros.

4. Inadequações Ergonômicas apresentadas na enfermagem


Atualmente, a ergonomia possui um grande papel na vida dos trabalhadores, pois ela gera
consequências positivas na saúde do prestador de serviço. Por meio disso, com a constante
evolução no mercado de trabalho, é preciso que as organizações procurem se atualizar
conforme as novas exigências surgem.
A enfermagem consiste na prestação de cuidados que incluem ações de prevenção na
prestação de cuidados que incluem ações de prevenção, proteção e recuperação da saúde,
tendo como foco a atenção ao usuário dos serviços de saúde. Porém, com o advento da
tecnologia aumentou a carga de trabalho e, consequentemente, a suscetibilidade dos agravos,
o que significa dizer que conjunturas advindas deste trabalho podem causar sofrimento e
adoecimento, exigindo dos pesquisadores, gestores e trabalhadores reflexões acerca da saúde
do trabalhador (ESPÍNDOLA; FONTANA, 2012).
Segundo Farias et al (2007); Ribeiro e Shimizu (2007), muitos hospitais apresentam
estruturas físicas inadequadas, levando aos profissionais a se ajustarem para atender da
melhor maneira o paciente, sem levar em consideração suas próprias necessidades físicas.

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De acordo com Silva, Santos e Nascimento (2007), os hospitais se modernizam
constantemente. Por conta disso cobram e exigem mais dos profissionais de enfermagem em
relação à qualidade da assistência prestada, contudo na maior parte dos casos eles não
fornecem condições adequadas para o exercício das atividades dos seus funcionários, fazendo
com que os mesmos acabem tendo sua saúde afetada.
Robazzi (2005) diz que existem diversos riscos ergonômicos a que os profissionais de
enfermagem estão expostos no ambiente hospitalar, entre eles estão os riscos oriundos da
postura inadequada em situações de movimentação dos pacientes e flexões frequentes da
coluna.
Dito isso, em muitos casos os enfermeiros enfrentam conflitos por conta da falta de
assistência em seus ambientes de trabalho, o que resulta em desgastes psicofisiológicos. A
ergonomia apresenta soluções para estes possíveis problemas, abordando tópicos que
contribuem para a qualidade do ambiente de trabalho, adequações da estrutura física e
confiabilidade de serviço, para que assim seja ofertado uma excelência de trabalho.
Segundo Souza (2003), os agentes ergonômicos são esforço físico intenso, posturas
inadequadas, situações de estresse físico e psicológico, ritmo excessivo de trabalho e jornadas
de trabalho ininterruptas, que podem provocar distúrbios psicológicos e fisiológicos ao
trabalhador prejudicando, assim, sua vida produtiva.
Para Couto (2002) os profissionais de enfermagem formam um grupo de risco para
problemas dorsais, sendo assim, a ergonomia é a crucial para que essas complicações sejam
evitadas. Muitas vezes um enfermeiro exerce suas atividades laborais em locais onde a
insalubridade é evidente, desta maneira, eles ficam expostos a riscos ocupacionais causados
por fatores biológicos, químicos, físicos, mecânicos, psicossociais e ergonômicos, os quais
podem ser prejudiciais à saúde, levando-os a predisposição de acidentes no trabalho e a
desenvolverem doenças ocupacionais, como lombalgias, devido à postura corporal incorreta.
Pereira (2005) aponta que não apenas o trabalhador de enfermagem está sujeito a esses
riscos ergonômicos, mas todos aqueles que desenvolveram suas atividades laborais. Posto
isso, é preciso melhorar o ambiente de trabalho, disponibilizando ao profissional mobiliário
ergonomicamente adaptado, tecnologias que diminuam o esforço físico, menor carga de
trabalho.

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Segundo Dourado e Lima (2011) a ergonomia se preocupa com as condições físicas do
trabalho, juntamente com a sua organização. Este método busca examinar o conteúdo das
tarefas, os ritmos impostos aos trabalhadores, a divisão do trabalho, as relações de poder, as
relações interpessoais, fatores estes que convergem para a desmotivação e insatisfação dos
trabalhadores, no exercício de suas atividades.

5. Soluções Propostas
Após o estudo sobre o tema, pode-se notar os problemas ergonômicos mais comuns
encontrados na área de enfermagem. Para isso, é necessário a adoção de algumas medidas que
podem mudar completamente o modo de vida dos enfermeiros, tanto na área pessoal, quanto
profissional.
Exemplos:
1. Pausas entre as atividades;
2. Ajuste das posições nas tarefas;
3. Dimensionamento adequado dos profissionais de enfermagem;
4. Alocação de equipamentos de acordo com as normas regulamentadoras;
5. Adaptação do ambiente de trabalho;
6. Ajuda psicológica;
7. Estudo das normas regulamentadoras;
8. Treinamento com ensinamentos sobre o modo de minimizar os impactos;
Primeiramente, vale mencionar o fato de que os profissionais de enfermagem são
submetidos a muitas horas de trabalho, com um ritmo acelerado, o que torna necessário a
inclusão de pausas e repousos entre as atividades para amenizar o impacto ao corpo em postos
que exigem ritmo intenso e repetitivo.
Por conseguinte, como foi mencionado em diversos estudos sobre a ergonomia, os riscos
ergonômicos relativos à saúde do trabalhador, estão ligados a psicofisiologia, que diz respeito
a parte fisiológica e psíquica do ser humano. Para isso, é fundamental a análise das posições e
posturas adotadas pelos enfermeiros nos postos de trabalho, sendo imprescindível a
disponibilização de equipamentos e cadeiras adaptadas de acordo com as normas
ergonômicas. Consequentemente, devido a isso é essencial a realização de um
dimensionamento adequado dos profissionais, já que são submetidos a carga física através de

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grande volume de atividades, então um número maior de profissionais na efetivação do
deslocamento de pacientes, por exemplo, pode evitar danos causados à coluna .
Além disso, os equipamentos utilizados com a maior frequência devem estar localizados ao
alcance dos profissionais de enfermagem, de acordo com as normas regulamentadoras, o que
também está diretamente ligado à adaptação do ambiente de trabalho, evitando posturas
inadequadas e problemas a longo prazo.
Com isso, há diversas medidas que podem solucionar os problemas físicos do enfermeiro,
mas é de extrema importância cuidar também da saúde mental dos mesmos, visto que o
funcionário é submetido a situações de estresse, pressão psicológica e cansaço, sendo
essencial o acompanhamento de um profissional de psicologia.
Ademais, os membros do hospital devem sempre buscar o estudo das normas
regulamentadoras, como a NR-15, NR-16, NR-17 e NR-32, acompanhando as atualizações e
consequentemente as melhores formas para evitar um risco ergonômico. Além disso, o
hospital também pode disponibilizar treinamentos que são essenciais para toda área hospitalar,
inclusive a enfermagem, no qual possibilita o aprendizado de técnicas para minimizar ou
erradicar os riscos ergonômicos no dia a dia, assim como a implementação de métodos
modernos de ergonomia.
Dessa forma, com a aplicação dessas medidas, é possível minimizar consideravelmente os
riscos ergonômicos na área da enfermagem, gerando satisfação e um estilo de vida muito mais
saudável aos trabalhadores, o que consequentemente proporciona maior efetividade e
eficiência na realização da tarefa.

6. Conclusão
Após as pesquisas sobre o tema, foi possível compreender a complexidade da avaliação
ergonômica do trabalhador de enfermagem e de todas as etapas que a compõem, bem como a
ajuda da ergonomia para delimitar problemas e achar soluções que auxiliam no processo
homem-trabalho.
Considera-se o estudo ergonômico como elemento fundamental e de extrema importância
como intervenção no ambiente de trabalho, a fim de propor inovação e melhoria no processo,
o que determina a relevância deste estudo. Foi possível considerar vários fatores que
interferem no processo homem tarefa que por via possa contribuir na adoção de posturas

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inadequadas, comprometendo o bem estar físico e psicológico do funcionário. Dentre as
variáveis podemos citar como exemplo: o transporte manual de peso sem a utilização
adequada da biomecânica e as repetições constantes de grupos musculares paravertebrais,
onde em alguns momentos se faz necessário a adoção dessa repetição para executar suas
tarefas devido à complexidade das mesmas.
Por conseguinte, através do estudo realizado percebeu-se que a utilização dos métodos
ergonômicos nas organizações acarreta em benefícios que auxiliam no processo de
transformação e satisfação do trabalhador de enfermagem. Sendo assim, o seu serviço será
exercido de forma correta, com qualidade, segurança e satisfação.

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7. Referências Bibliográficas

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