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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

CAMPUS GOVERNADOR VALADARES


Departamento de Ciências Administrativas

ESTUDO DE APRENDIZAGEM

Disciplina: Administração Pública – CAD014GV Turma: A Ano/Semestre: 2015/3


Professor: Diego Fiel Santos Data: 22/01/2016

Aluno: PAULO CÉSAR MACHADO Nota: __________

Leia a reportagem “Com ou sem jeitinho? ” Do autor Maurício Duarte publicada em outubro
de 2015, na Revista da Cultura, edição 99; com base na leitura e dos conhecimentos abordados
em sala de aula através dos textos trabalhados e dos conceitos de cidadania, democracia,
burocracia, Estado, governo e administração pública leia os seguintes questionamentos:

1 – Como a burocracia pode estar associada ao fomento da corrupção?


2 – Como a administração pública e a sociedade podem combater a corrupção?
3 – O que foi determinante na formação do caráter do povo brasileiro a corrupção ou a
impunidade?

Responda aos questionamentos acima em um texto dissertativo, onde argumente suas respostas
e expresse sua opinião de modo a demonstrar seu domínio sobre os conteúdos abordados em
sala de aula e retratados na reportagem:

Estudo de caso

- Com relação ao quesito da burocracia, podemos considerar que ela contribui em grande monta
para o surgimento e o fomento da corrupção, não só no Brasil, mas em vários países mundo
afora, conforme o próprio texto nos mostra, pelos relatos de conceituados historiadores,
pesquisadores e estudiosos.

A finalidade e o objetivo final da burocracia seria simplesmente ordenar e controlar as diversas


atividades, com vistas à eficiência e melhores resultados. Contudo, a corrupção, ou inclinação
para exercê-la, é inerente e faz parte da natureza humana. De forma latente, ela está
potencialmente contida no sentimento humano da ganância, ou seja, quando o ser vislumbra a
possibilidade de ganhos e lucros de forma lícita ou ilícita age movido pela ambição,
complementada pelo egoísmo e a partir daí por obras e atos muito dinâmicos, surge a corrupção,
que de uma ou outra forma, foi fomentada pela burocracia, que em princípio surgiu para tentar
contê-la.

Consideremos então, que não existe corrupto sem corruptor, uma vez que onde houver interesse
ou o que seja necessário a outrem, poderá haver corrupção. Está implícito e é fato que o ser
humano é corrupto e violento pela sua natureza, no entanto e apesar disso é fato, que ele é
sensível aos reflexos condicionados, que o torna receptivo aos bons e corretos ensinamentos.

Assim, o Estado torna-se o principal responsável pela corrupção e pela violência que
normalmente surge em paralelo às suas atividades e serviços prestados, cabendo-lhe como
autoridade da administração pública coibir ou punir os corruptos, exemplarmente, seja com o
pagamento de multas, ressarcimento dos prejuízos causados, além, é claro da prisão com plena
restrição da liberdade de todos os envolvidos em atos de corrupção.
Tudo isso se faz necessário para não deixar ocorrer nem transparecer nenhum resquício de
impunidade, uma vez que, esta é o maior incentivo para a ocorrência dessa natureza de crime,
principalmente.

Finalmente, o articulista nos leva a concluir claramente, que o fato determinante na formação do
caráter do nosso povo brasileiro, mais do que a corrupção em sí, é a impunidade que predomina
nos casos de crimes de corrupção nos mais diversos níveis. Apesar dessa conclusão, somos
levados a observar também que o autor vê com otimismo a mudança que vem ocorrendo nos
últimos períodos, com a punição de grandes empresários e políticos punidos por prática de atos
de corrupção.

Governador Valadares, 22 de janeiro de 2016.

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